Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Bratificação Álvaro del Portillo: Audiência com o Papa Francisco e testemunhos vários

16, 23, 30 Out 19h - Curso de Comunicação e Protocolo - APCD Lisboa


Anjos da guarda existem, ouçamos sua voz!

Todos nós, segundo a tradição da Igreja, temos um anjo connosco, que nos guarda, nos faz ouvir as coisas. Quantas vezes ouvimos ‘Deveria fazer isso, assim não, tenho que ficar atento...’ Muitas vezes! É a voz do nosso companheiro de viagem. Temos que nos assegurar que ele nos levará até o fim de nossa vida com seus conselhos, temos que dar ouvidos à sua voz, não nos rebelar, pois a rebelião, o desejo de ser independente, todos nós temos isso: é a soberba.

Ninguém caminha sozinho e nenhum de nós pode pensar que está só” porque temos sempre “este companheiro” e quando nós não queremos ouvir seus conselhos, dizemos ‘vai embora’! Expulsar o companheiro de caminho é perigoso, porque nenhum homem ou mulher pode aconselhar a si mesmo. O Espírito Santo me aconselha, o anjo me aconselha. O Pai disse “Eu mando um anjo diante de ti para guardar-te, para te acompanhar no caminho, para que não erres.

Papa Francisco - excertos homilia Casa de Santa Marta 02.10.2014

Terceiro mistério luminoso: o anúncio do Reino de Deus

Quando Cristo inicia a sua pregação na Terra, não oferece um programa político, mas diz: fazei penitência, porque está perto o reino dos Céus. Encarrega os seus discípulos de anunciar esta boa nova e ensina a pedir, na oração, a chegada do reino, isto é o reino dos Céus e a sua justiça, uma vida santa, aquilo que temos de procurar em primeiro lugar, a única coisa verdadeiramente necessária.

A salvação pregada por Nosso Senhor Jesus Cristo é um convite dirigido a todos: o reino dos céus é semelhante a um rei, que fez as núpcias de seu filho. E mandou os seus servos chamar convidados para as núpcias. Por isso, o Senhor revela que o reino dos Céus está no meio de vós.

Ninguém se encontra excluído da salvação se adere livremente às exigências amorosas de Cristo: nascer de novo fazer-se como menino, na simplicidade de espírito; afastar o coração de tudo aquilo que aparte de Deus. Jesus quer factos; não só palavras; e um esforço, denodado, porque apenas aqueles que lutam serão merecedores da herança eterna.

A perfeição do reino – o juízo definitivo de salvação ou de condenação – não se dará na Terra. Agora o reino é como uma semente, como o crescimento do grão de mostarda. O seu fim será como a rede que apanhava toda a espécie de peixes, donde – depois de trazida para a areia – serão extraídos, para destinos diferentes, os que praticaram a justiça e os que fizeram a iniquidade. Mas, enquanto aqui vivemos, o reino assemelha-se à levedura que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até que toda a massa ficou fermentada.

Quem compreender o reino que Cristo propõe, reconhece que vale a pena jogar tudo para o conseguir: é a pérola que o mercador adquire à custa de vender tudo o que possui, é o tesoiro encontrado no campo. O reino dos céus é uma conquista difícil e ninguém tem a certeza de o alcançar, embora o clamor humilde do homem arrependido consiga que se abram as suas portas de par em par. Um dos ladrões que foram crucificados com Jesus suplica-Lhe: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E Jesus disse-lhe: Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no paraíso. (Cristo que passa, 180)

O reino dos céus alcança-se com violência, e os violentos arrebatam-no. Essa força não se manifesta na violência contra os outros; é fortaleza para combater as próprias debilidades e misérias, valentia para não mascarar as nossas infidelidades, audácia para confessar a fé, mesmo quando o ambiente é contrário. (Cristo que passa, 82)

No meio das ocupações de cada jornada, no momento de vencer a tendência para o egoísmo, ao sentir a alegria da amizade com os outros homens, em todos esses instantes o cristão deve reencontrar Deus. Por Cristo e no Espírito Santo, o cristão tem acesso à intimidade de Deus Pai, e percorre o seu caminho buscando esse reino, que não é deste mundo, mas que neste mundo se inicia e prepara. (Cristo que passa, 116)

Enquanto esperamos o regresso do Senhor que voltará a tomar posse plena do seu Reino, não podemos estar de braços cruzados. A extensão do Reino de Deus não é só tarefa oficial dos membros da Igreja que representam Cristo, por d'Ele terem recebido os poderes sagrados. Vos autem estis corpus Christi, vós também sois Corpo de Cristo, ensina-nos o Apóstolo, com o mandato concreto de negociar até ao fim. (Cristo que passa, 121)

Desde a nossa primeira decisão consciente de viver integralmente a doutrina de Cristo, é certo que avançámos muito pelo caminho da fidelidade à sua Palavra. Mas não é verdade que restam ainda tantas coisas por fazer? Não é verdade que resta, sobretudo, tanta soberba? É precisa, sem dúvida, uma outra mudança, uma lealdade maior, uma humildade mais profunda, de modo, que, diminuindo o nosso egoísmo, cresça em nós Cristo, pois illum oportet crescere, me autem minui, é preciso que Ele cresça e que eu diminua.

Não é possível deixar-se ficar imóvel. É necessário avançar para a meta que S. Paulo apontava: não sou eu quem vive; é Cristo que vive em mim. A ambição é alta e nobilíssima: a identificação com Cristo, a santidade. Mas não há outro caminho, se se deseja ser coerente com a vida divina que, pelo Baptismo, Deus fez nascer nas nossas almas. O avanço é o progresso na santidade; o retrocesso é negar-se ao desenvolvimento normal da vida cristã. Porque o fogo do amor de Deus precisa de ser alimentado, de aumentar todos os dias arreigando-se na alma; e o fogo mantém-se vivo queimando novas coisas. Por isso, se não aumenta, está a caminho de se extinguir.

Recordai as palavras de Santo Agostinho: Se disseres basta, estás perdido. Procura sempre mais, caminha sempre, progride sempre. Não permaneças no mesmo sítio, não retrocedas, não te desvies.

A Quaresma coloca-nos agora perante estas perguntas fundamentais: Avanço na minha fidelidade a Cristo? Em desejos de santidade? Em generosidade apostólica na minha vida diária, no meu trabalho quotidiano entre os meus companheiros de profissão? (Cristo que passa, 58)

São Josemaría Escrivá

Oitenta e seis anos de missão de serviço à Igreja

Naquele 2 de outubro de 1928, Deus Nosso Senhor, na Sua infinita misericórdia, fez ver ao nosso Padre que era Sua Vontade recordar a todos os homens, que estão chamados à santidade. Ao mesmo tempo, deixou nas suas mãos – na sua alma e no seu coração – o Opus Dei, caminho de santificação no trabalho profissional e nas circunstâncias da vida quotidiana, dotando-o do espírito e dos meios apostólicos adequados para alcançar esse objetivo.

Passaram desde então oitenta e cinco anos (N. 'Spe Deus': 86 em 2014) e, por bondade dos Céus, o Opus Dei está a cumprir a missão de serviço à Igreja e às almas para a qual Deus o quis: fiquemos sempre atentos para seguir este explícito encargo divino. Bem podemos nós dizer, sem jactância, escrevia o nosso Fundador há muitos anos, que, com a Obra de Deus se abriram de forma vocacional os caminhos divinos da Terra [2]. Elevemos o nosso coração em ação de graças à Santíssima Trindade e à nossa Mãe, a Virgem Maria, por quem chegam à Terra todas as graças do Céu. E vejamos, ao mesmo tempo: que mais posso eu fazer para que esta mensagem se enraíze mais profundamente no meu próprio coração e no de toda a gente? Não é verdade que posso rezar mais, oferecer mais sacrifícios, trabalhar com maior dedicação e retidão na tarefa profissional, buscar novas ocasiões de abordar e de servir outras pessoas?

[2]. S. Josemaria, Carta 15-VIII-1953, n. 12.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de outubro de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

São Josemaría fala do 2 de outubro (vídeo não legendado)

«Livrai-vos de desprezar um só destes pequeninos»

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja 
Poesia «Jesus, meu amado, recorda-Te!»; str. 9, 11-12, 16


Recorda-Te das divinas ternuras
Com que cumulavas os mais pequenos.
Também eu quero receber as tuas carícias
Ah! Dá-me os teus beijos arrebatadores.
Para fruir no céu a tua doce presença,
Quero praticar as virtudes da infância.
Pois não disseste tantas vezes:
«O céu é das crianças»?
Recorda-Te. […]

«Vinde a Mim, pobres almas sobrecarregadas,
E os vossos fardos se tornarão ligeiros.
E, ficando para sempre saciadas,
Do vosso seio jorrarão fontes de água» (Mt 11,28; Jo 4,15).
Tenho sede, ó meu Jesus, e desejo essa água
Digna-Te inundar-me a alma com as suas torrentes divinas.
Para fazer a minha morada
No oceano do amor,
Venho a Ti.

Recorda-Te que, filha de luz,
Me esqueço tantas vezes de servir o meu Rei.
Oh! Tem piedade da minha imensa miséria
No teu amor, Jesus, perdoa-me,
Digna-Te tornar-me capaz das coisas do céu,
Mostra-me os segredos ocultos no evangelho.
Ah! Pois esse livro de ouro
É o meu maior tesouro.
Recorda-Te. […]

Recorda-Te da festa dos anjos,
Recorda-Te da harmonia dos céus,
E da alegria das sublimes falanges
Quando um pecador ergue os olhos para Ti (Lc 15,10).
Ah! Quero tornar maior esta grande alegria,
Jesus, quero rezar sem cessar pelos pecadores.
Pois vim para o Carmelo
Para povoar o teu céu.
Recorda-Te.

(Fnonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de outubro de 2014

Naquela mesma ocasião aproximaram-se de Jesus os discípulos, dizendo: «Quem é o maior no Reino dos Céus?». Jesus, chamando uma criança, pô-la no meio deles e disse: «Na verdade vos digo que, se não vos converterdes e vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Aquele, pois, que se fizer pequeno como esta criança, esse será o maior no Reino dos Céus. E quem receber em Meu nome uma criança como esta, é a Mim que recebe. Vede, não desprezeis um só destes pequeninos, pois vos declaro que os seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de Meu Pai que está nos céus.

Mt 18, 1-5.10