Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Bento XVI: o homem saiba respeitar a criação


Um uso respeitoso dos bens da Criação está de acordo com o desígnio de Deus e leva o homem a descobrir a dimensão espiritual e religiosa mais profunda dos bens confiados à humanidade. Foi o que sublinhou Bento XVI, na audiência aos promotores do Pavilhão da Santa Sé na Expo de Saragoza no ano passado.

O Pavilhão foi dedicado à importância e ao valor da água na vida da humanidade. No breve discurso, o papa reafirmou que a humanidade deve redescobrir o profundo valor da natureza e abster-se de uma exploração indiscriminada dos recursos. O ambiente é parte do projeto do Criador que ama a humanidade e a guia rumo a plenitude do encontro final com Cristo.

(Fonte: H2O News)

Organização sindical

O contexto global em que se realiza o trabalho requer igualmente que as organizações sindicais nacionais, fechadas prevalecentemente na defesa dos interesses dos próprios inscritos, volvam o olhar também para os não-inscritos, particularmente para os trabalhadores dos países em vias de desenvolvimento, onde frequentemente os direitos sociais são violados. A defesa destes trabalhadores, promovida com oportunas iniciativas também nos países de origem, permitirá às organizações sindicais porem em evidência as autênticas razões éticas e culturais que lhes consentiram, em contextos sociais e laborais diferentes, ser um factor decisivo para o desenvolvimento. Continua sempre válido o ensinamento da Igreja que propõe a distinção de papéis e funções entre sindicato e política. Esta distinção possibilitará às organizações sindicais individualizarem na sociedade civil o âmbito mais ajustado para a sua acção necessária de defesa e promoção do mundo do trabalho, sobretudo a favor dos trabalhadores explorados e não representados, cuja amarga condição resulta frequentemente ignorada pelo olhar distraído da sociedade.

Caritas in veritate [64] – Bento XVI

Missa na cabana de S. Rafael

Desde que S. Josemaria tinha celebrado missa durante a travessia dos Pirinéus, em fins de Novembro de 1937, mais ninguém tinha celebrado neste lugar, perto de Pallerols (Lérida). Neste sentido, a Eucaristia concelebrada por cinco sacerdotes no passado dia 19 de Agosto constitui um marco histórico digno de menção.

Assistiram seis grupos procedentes de diversos lugares do mundo; Itália, Austrália, Hungria, Irlanda, Andaluzia, Aragão, Navarra, País Basco e de diferentes lugares da Catalunha. Muitos deles visitaram também a Igreja e a residência paroquial de Pallerols, bem como a Casa de Corb.

Cabana de S. Rafael foi o nome dado por S. Josemaria Escrivá, e as sete pessoas que o acompanhavam, ao lugar em que viveram de 22 a 27 de Novembro de 1937, durante a expedição que saiu de Barcelona e terminou em Andorra a 2 de Dezembro de 1937, em tempos da guerra civil espanhola. Era uma pequena choupana, feita de troncos e o solo ligeiramente escavado na terra. A cobertura era de ramos de pinheiro. A cabana estava abaixo de uma lomba, ficando escondida à vista desde o vale. De cima, pelo contrário, dominava-se um extenso panorama até ao monte Aubens, para Norte.

Um dos acompanhantes de S. Josemaria, Tomás Alvira, recordava: “A Missa era dialogada. Nunca esquecerei aqueles Santos Sacrifícios: pelo templo, o bosque; via-se que o celebrante, com o máximo recolhimento, muito devagar; punha toda a sua alma e todo o seu amor naquilo que fazia e, sobretudo, no momento da Consagração. Centenas de pássaros, a despertar com os primeiros raios de sol, cantavam sem cessar e ajudavam a dar encanto às Missas do Padre no bosque de Rialp (em catalão escreve-se Rialb). Sempre deixava uma hóstia consagrada, que era guardada com grande veneração por um membro do grupo”.

A notícia que deu conta da reconstrução da Cabana de S. Rafael animou muita gente a visitá-la.


Fontes:
Associació d’Amics del Camí de Pallerols de Rialb a Andorra: www.pallerols-andorra.org
Site S. Josemaría Escrivá : http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/missa-na-cabana-de-s-rafael

Centro católico é ponte de diálogo entre georgianos e russos

Um centro católico na Geórgia está a contribuir para superar as tensões com os russos, que ainda persistem após os combates ocorridos em Agosto do ano passado.

“O Cáucaso meridional precisa de paz; na guerra, do princípio ao fim, todos acabámos por perder”, explicou o reitor do Instituto Orbeliani de Teologia, Filosofia, Cultura e História, Vaja Vardidze.

“Mesmo na própria Geórgia, deveríamos superar os nossos conflitos internos. A Igreja Católica no meu país vê-se a si mesma como uma ponte entre a tradição cristã do Oriente e a do Ocidente, entre cristãos católicos e ortodoxos”, referiu aquele leigo de 38 anos.

Com cerca de 4,6 milhões de habitantes, a Geórgia tem perto de 84 por cento de cristãos ortodoxos e 10 por cento de muçulmanos. O país conta com aproximadamente 0,8 por cento de católicos.
O Instituto Orbeliani quer oferecer a sua contribuição para o entendimento, afirmou o reitor aquando da sua visita à sede central da Ajuda à Igreja que Sofre, situada na Alemanha. “Queremos que o nosso trabalho seja de alto nível científico e académico”, precisou.

O centro, sediado em Tiblissi, capital do país, tem o nome do príncipe Suljan Saba Orbeliani (séc. XVII), considerado um dos escritores mais importantes da Geórgia. Além de diplomata e tutor, promoveu a unidade das Igrejas.

Vaja Vardidze estudou Teologia em Lublin (Polónia) e doutorou-se em Münster (Alemanha). Dirige o instituto desde há um ano. É casado e tem um filho de quatro anos.


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Meditação de 11-IX-2009

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (norte de África) e Doutor da Igreja
Explicação do Sermão da Montanha , 19, 63 (a partir da trad. DDB 1978, p.133)

A palha e o argueiro

Nesta passagem, o Senhor previne-nos contra os juízos temerários e injustos, pois pretende que ajamos com um coração simples, olhando sempre só para Deus. Dado que ignoramos o motivo de muitas acções, seria temerário da nossa parte julgá-las. Os mais dispostos a fazer juízos temerários e a condenar os outros são aqueles que preferem condená-los a corrigi-los e trazê-los ao bem, uma atitude que denota orgulho e mesquinhez. [...] Por exemplo, um homem peca por cólera, e tu repreende-lo com ódio. Entre a cólera e o ódio vai a mesma distância que separa a palha do argueiro. O ódio é uma cólera inveterada que, com o tempo, assumiu proporções tais, que bem merece o nome de argueiro. Pode acontecer que te encolerizes quando pretendias corrigir, mas não deves nunca deixar-te levar pelo ódio. [...] Afasta primeiro o ódio para longe de ti, e poderás depois corrigir aquele que amas.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de Setembro de 2009

São Lucas 6,39-42

Jesus disse-lhes ainda esta parábola: «Um cego pode guiar outro cego? Não cairão os dois nalguma cova?
Não está o discípulo acima do mestre, mas o discípulo bem formado será como o mestre.
Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão, e não reparas na trave que está na tua própria vista?
Como podes dizer ao teu irmão: 'Irmão, deixa-me tirar o argueiro da tua vista', tu que não vês a trave que está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e, então, verás para tirar o argueiro da vista do teu irmão.»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)