O Opus Dei propõe-se promover, entre pessoas de todas as classes da sociedade, o desejo da plenitude de vida cristã no meio do mundo. Isto é, o Opus Dei pretende ajudar as pessoas que vivem no mundo – o homem vulgar, o homem da rua – a levar uma vida plenamente cristã, sem modificar o seu modo normal de vida, o seu trabalho habitual, nem os seus ideais e preocupações.
Por isto se pode dizer, como escrevi há muitos anos, que o Opus Dei é velho como o Evangelho e, como o Evangelho, novo. Trata-se de recordar aos cristãos as palavras maravilhosas que se lêem no Génesis: que Deus criou o homem para trabalhar. Pusemos os olhos no exemplo de Cristo, que passou quase toda a sua vida terrena trabalhando como artesão numa terra pequena. O trabalho não é apenas um dos mais altos valores humanos e um meio pelo qual os homens hão-de contribuir para o progresso da sociedade; é também um caminho de santificação. (...)
O Opus Dei é uma organização internacional de leigos, a que pertencem também sacerdotes diocesanos (minoria bem exígua em comparação com o total de membros). Os seus membros são pessoas que vivem no mundo e nele exercem uma profissão ou ofício. Não entram no Opus Dei para abandonar esse trabalho, mas, pelo contrário, para encontrar uma ajuda espiritual que os leve a santificar o seu trabalho quotidiano, convertendo-o também em meio de santificação, sua e dos outros. Não mudam de estado: continuam a ser solteiros, casados, viúvos, ou sacerdotes; procuram, sim, servir Deus e os outros homens, dentro do seu próprio estado. Ao Opus Dei, não interessam votos nem promessas; o que pede aos seus sócios é que, no meio das deficiências e erros, próprios de toda a vida humana, se esforcem por praticar as virtudes humanas e cristãs, sabendo-se filhos de Deus.
(Temas Actuais do Cristianismo, 24 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Oitenta anos do Opus Dei
Há 80 anos, no dia 2 de Outubro de 1928, o Opus Dei era fundado por São Josemaría Escrivá de Balaguer canonizado por João Paulo II no dia 6 de Outubro de 2002. O Prelado do Opus Dei e segundo sucessor de São Josemaría, Dom Javier Echevarría Rodríguez, recorda seus anos com o fundador: passados 80 anos de sua fundação, esta prelatura pessoal da Igreja Católica encontra-se presente nos 5 continentes e conta mais de 85 mil fiéis leigos e com quase 2.000 sacerdotes. “O que é importante para mim é recordar sempre que constantemente nos convidava a que santificássemos a vida de cada momento, a vida ordinária sabendo que na grande misericórdia de Deus todos somos chamados à santidade”.
“Pois não há mais que um clamor de acção de graças sabendo que essa acção de graças está composta de oração, de trabalho e também de oferecimento de contradições, porém que sempre são oração, trabalho e alegria”.
(Fonte: H2O News com adaptação JPR)
A Casa Central dos Padres - Madrid
A Casa Central dos Padres. Paulistas, onde São Josemaria recebeu a inspiração divina do Opus Dei, era um edifício grande, de ladrilho, com janelas dispostas em fila. Os quartos, simples e austeros, davam para uns longos corredores, à volta de um pátio central. Esta Casa Central está situada no nº 45 da rua Garcia de Paredes, junto à actual igreja da Milagrosa, que então se chamava de São Vicente de Paulo. Posteriormente a 1928 a Casa Central foi reformulada interiormente. A igreja anexa foi profanada durante a guerra civil espanhola e só ficaram as paredes em pé, salvando-se apenas os vitrais. Destruíram todas as imagens e objectos litúrgicos. O templo foi restaurado após a guerra pelo P. António Serra, reitor da Basílica desde 1926.
(Fonte: site Opus Dei Portugal)
Opus Dei - 80º aniversário da sua fundação
No dia 2 de Outubro de 1928, Josemaría Escrivá encontrava-se na casa central dos Padres de S.Vicente de Paulo em Madrid, a fazer um retiro espiritual juntamente com outros sacerdotes da diocese. Ao princípio da manhã, celebrou a Santa Missa. A seguir, regressou ao quarto e começou a reler as notas em que tinha ido recompilando, durante os últimos anos, moções de Deus: inspirações, propósitos da sua oração... E foi então que viu, com total clareza, a missão de que Deus o incumbia, aquilo pelo qual vinha rezando desde a sua juventude. Usava sempre o verbo ver para se se referir àquela inspiração divina do dia 2 de Outubro, essa visão intelectual da vontade divina tal como Deus a queria e como deveria ser ao longo dos séculos.
Que viu? Viu, de modo inefável, pessoas de todas as nações e raças, de todas as culturas e mentalidades que procuram e encontram Deus no meio da vida corrente, na família, no trabalho, no círculo de amigos e conhecidos. Pessoas com ânsia de viver em Cristo, de se deixar transformar por Ele, de lutar pela santidade no meio das suas ocupações habituais no campo, na fábrica, ou no gabinete: em todas as profissões honestas da terra.
Viu multidões aspirando à santidade. Milhares de santos no meio do mundo. Pessoas que se esforçariam por santificar o trabalho, por santificar-se no trabalho e por santificar os outros com o trabalho; que lutariam por cristianizar o seu ambiente com o calor da sua proximidade de Cristo; que seriam, entre parentes e amigos, Cristo que passa. Pessoas com grande empenho por levar a fé e a mensagem cristã a todos os sectores da sociedade.
Viu cristãos comuns que viveriam em plenitude a vocação recebida no baptismo. Apóstolos de Cristo, que falariam d’Ele com simplicidade, naturalmente, esforçando-se por levantar Cristo no cume de todas as actividades humanas, vivendo gozosamente a sua participação no sacerdócio de Cristo oferecendo a Deus cada dia o sacrifício santificante da sua própria existência.
Viu um caminho de santidade e de apostolado para servir a Igreja. Tudo aquilo, que ainda nem sequer tinha nome, era Igreja e para a Igreja. A vontade de Deus era muito clara: abrir a pessoas de qualquer idade, estado civil e condição social um novo panorama vocacional no meio da rua, para a sua Igreja, dirigido a pessoas de todas as idades, estados civis e condições sociais. Era um novo horizonte eclesial que prometia frutos abundantes de santidade e de apostolado em toda a terra.
São Josemaría ajoelhou-se, comovido, enquanto repicavam os sinos da igreja próxima de Nossa Senhora dos Anjos, no dia da da sua festa. «Tinha vinte e seis anos, graça de Deus e bom humor. E nada mais. E tinha de fazer o Opus Dei».
Como medida de prudência, informou-se sobre outras realidades da Igreja. Talvez houvesse já alguma com as mesmas características que Deus lhe fizera ver. Procurou; escreveu pedindo informações sobre outras iniciativas eclesiais. Por fim, rendeu-se à evidência da originalidade da mensagem que recebera; sim, Deus queria que fosse ele a abrir esse novo caminho dentro da Igreja.
Começou a reunir pessoas – estudantes, profissionais, sacerdotes – a quem foi transmitindo esse ideal, essa missão de que Deus o incumbira. Assegurava-lhes que se tornaria realidade, falando-lhes com uma fé inquebrantável. Com tal fé, que um dos que o escutaram naquela época, contava anos depois:
«Mas acredita que isso é possível de realizar?, perguntava-lhe eu.
E respondia-me:
«Não é uma invenção minha, é uma voz de Deus.
E, fiel a essa voz, aquele sacerdote, pobre, humilde, simples e desconhecido entregava-se de alma e coração a um empenho gigantesco, só alentado por uma força sobrenatural que o impelia poderosamente».
Pedia orações a todas as pessoas que conhecia, porque se dava conta da desproporção abissal que mediava entre a Vontade de Deus e as suas qualidades pessoais.
Para levar a cabo a sua missão –bem o sabia – tinha de se identificar totalmente com a Vontade divina, não bastava ser um sacerdote bom, devia ser um sacerdote ...santo!
Durante esse período, esteve a atender espiritualmente uma das Damas Apostólicas no seu leito de morte. Chamava-se Mercedes Reyna e faleceu com fama de santidade.
«Sem ter pensado nisso de antemão – escreveu nos seus Apontamentos íntimos –lembrei-me de lhe pedir, como fiz, o seguinte: Mercedes, peça ao Senhor, lá do céu, que, se não hei-de ser um sacerdote, não bom, mas santo!, me leve jovem, quanto antes. Depois, fiz o mesmo pedido a outras duas pessoas – uma rapariga e um rapaz – que todos os dias na Comunhão renovam ante o bom Jesus essa aspiração».
As instituições católicas da época costumavam ser femininas ou masculinas, e o jovem fundador pensava realizar a difusão daquele ideal só com homens. Mas no dia 14 de Fevereiro de 1930 recebeu uma nova graça interior que o fez aprofundar na luz fundacional do dia 2 de Outubro: percebeu, enquanto celebrava a missa, que devia começar o apostolado das mulheres do Opus Dei. Esse trabalho apostólico seria fecundíssimo e cheio de transcendência, porque, como recordava o fundador, «a mulher é chamada a levar à família, à sociedade civil, à Igreja, alguma coisa de característico, que lhe é próprio e que só ela pode dar: a sua delicada ternura, a sua generosidade incansável, o seu amor ao concreto, a sua agudeza de engenho, a sua capacidade de intuição, a sua piedade profunda e simples, a sua tenacidade...».
Sonhava com imensos horizontes de apostolado e evangelização, convencido de que a vontade de Deus se tornaria realidade e de que muito em breve milhares de cristãos se esforçariam por colocar Jesus Cristo no coração dos empenhos humanos. Deus quis confirmá-lo na sua esperança, com novas e repetidas moções interiores. Uma delas deu-se no dia 7 de Agosto de 1931, ao celebrar a Santa Eucaristia:
«Creio que renovei o propósito de dirigir a minha vida inteira para o cumprimento da Vontade divina: a Obra de Deus. (Propósito que, neste instante, renovo também com toda a minha alma) Chegou a altura da consagração. No momento de elevar a Sagrada Hóstia, sem perder o devido recolhimento, sem me distrair – acabava de fazer in mente a oferenda ao Amor Misericordioso -, veio ao meu pensamento, com força e clareza extraordinárias, aquela passagem da Escritura: “et si exaltatus fuero a terra, omnia traham ad me ipsum”. Habitualmente, perante o sobrenatural, tenho medo. Depois vem o ne timeas!, sou Eu. E compreendi que os homens e as mulheres de Deus colocarão a Cruz com a doutrina de Cristo sobre o pináculo de todas as actividades humanas... E vi triunfar o Senhor, atraindo a Si todas as coisas.
Apesar de me sentir vazio de virtudes e de ciência (a humildade é a verdade... sem falsa modéstia), gostaria de escrever uns livros de fogo, que corressem pelo mundo como chama viva, transmitindo a sua luz e o seu calor aos homens, convertendo os pobres corações em brasas, para os oferecer a Jesus como rubis da sua coroa de Rei».
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/index.php?id_cat=417&id_scat=236 )
Que viu? Viu, de modo inefável, pessoas de todas as nações e raças, de todas as culturas e mentalidades que procuram e encontram Deus no meio da vida corrente, na família, no trabalho, no círculo de amigos e conhecidos. Pessoas com ânsia de viver em Cristo, de se deixar transformar por Ele, de lutar pela santidade no meio das suas ocupações habituais no campo, na fábrica, ou no gabinete: em todas as profissões honestas da terra.
Viu multidões aspirando à santidade. Milhares de santos no meio do mundo. Pessoas que se esforçariam por santificar o trabalho, por santificar-se no trabalho e por santificar os outros com o trabalho; que lutariam por cristianizar o seu ambiente com o calor da sua proximidade de Cristo; que seriam, entre parentes e amigos, Cristo que passa. Pessoas com grande empenho por levar a fé e a mensagem cristã a todos os sectores da sociedade.
Viu cristãos comuns que viveriam em plenitude a vocação recebida no baptismo. Apóstolos de Cristo, que falariam d’Ele com simplicidade, naturalmente, esforçando-se por levantar Cristo no cume de todas as actividades humanas, vivendo gozosamente a sua participação no sacerdócio de Cristo oferecendo a Deus cada dia o sacrifício santificante da sua própria existência.
Viu um caminho de santidade e de apostolado para servir a Igreja. Tudo aquilo, que ainda nem sequer tinha nome, era Igreja e para a Igreja. A vontade de Deus era muito clara: abrir a pessoas de qualquer idade, estado civil e condição social um novo panorama vocacional no meio da rua, para a sua Igreja, dirigido a pessoas de todas as idades, estados civis e condições sociais. Era um novo horizonte eclesial que prometia frutos abundantes de santidade e de apostolado em toda a terra.
São Josemaría ajoelhou-se, comovido, enquanto repicavam os sinos da igreja próxima de Nossa Senhora dos Anjos, no dia da da sua festa. «Tinha vinte e seis anos, graça de Deus e bom humor. E nada mais. E tinha de fazer o Opus Dei».
Como medida de prudência, informou-se sobre outras realidades da Igreja. Talvez houvesse já alguma com as mesmas características que Deus lhe fizera ver. Procurou; escreveu pedindo informações sobre outras iniciativas eclesiais. Por fim, rendeu-se à evidência da originalidade da mensagem que recebera; sim, Deus queria que fosse ele a abrir esse novo caminho dentro da Igreja.
Começou a reunir pessoas – estudantes, profissionais, sacerdotes – a quem foi transmitindo esse ideal, essa missão de que Deus o incumbira. Assegurava-lhes que se tornaria realidade, falando-lhes com uma fé inquebrantável. Com tal fé, que um dos que o escutaram naquela época, contava anos depois:
«Mas acredita que isso é possível de realizar?, perguntava-lhe eu.
E respondia-me:
«Não é uma invenção minha, é uma voz de Deus.
E, fiel a essa voz, aquele sacerdote, pobre, humilde, simples e desconhecido entregava-se de alma e coração a um empenho gigantesco, só alentado por uma força sobrenatural que o impelia poderosamente».
Pedia orações a todas as pessoas que conhecia, porque se dava conta da desproporção abissal que mediava entre a Vontade de Deus e as suas qualidades pessoais.
Para levar a cabo a sua missão –bem o sabia – tinha de se identificar totalmente com a Vontade divina, não bastava ser um sacerdote bom, devia ser um sacerdote ...santo!
Durante esse período, esteve a atender espiritualmente uma das Damas Apostólicas no seu leito de morte. Chamava-se Mercedes Reyna e faleceu com fama de santidade.
«Sem ter pensado nisso de antemão – escreveu nos seus Apontamentos íntimos –lembrei-me de lhe pedir, como fiz, o seguinte: Mercedes, peça ao Senhor, lá do céu, que, se não hei-de ser um sacerdote, não bom, mas santo!, me leve jovem, quanto antes. Depois, fiz o mesmo pedido a outras duas pessoas – uma rapariga e um rapaz – que todos os dias na Comunhão renovam ante o bom Jesus essa aspiração».
As instituições católicas da época costumavam ser femininas ou masculinas, e o jovem fundador pensava realizar a difusão daquele ideal só com homens. Mas no dia 14 de Fevereiro de 1930 recebeu uma nova graça interior que o fez aprofundar na luz fundacional do dia 2 de Outubro: percebeu, enquanto celebrava a missa, que devia começar o apostolado das mulheres do Opus Dei. Esse trabalho apostólico seria fecundíssimo e cheio de transcendência, porque, como recordava o fundador, «a mulher é chamada a levar à família, à sociedade civil, à Igreja, alguma coisa de característico, que lhe é próprio e que só ela pode dar: a sua delicada ternura, a sua generosidade incansável, o seu amor ao concreto, a sua agudeza de engenho, a sua capacidade de intuição, a sua piedade profunda e simples, a sua tenacidade...».
Sonhava com imensos horizontes de apostolado e evangelização, convencido de que a vontade de Deus se tornaria realidade e de que muito em breve milhares de cristãos se esforçariam por colocar Jesus Cristo no coração dos empenhos humanos. Deus quis confirmá-lo na sua esperança, com novas e repetidas moções interiores. Uma delas deu-se no dia 7 de Agosto de 1931, ao celebrar a Santa Eucaristia:
«Creio que renovei o propósito de dirigir a minha vida inteira para o cumprimento da Vontade divina: a Obra de Deus. (Propósito que, neste instante, renovo também com toda a minha alma) Chegou a altura da consagração. No momento de elevar a Sagrada Hóstia, sem perder o devido recolhimento, sem me distrair – acabava de fazer in mente a oferenda ao Amor Misericordioso -, veio ao meu pensamento, com força e clareza extraordinárias, aquela passagem da Escritura: “et si exaltatus fuero a terra, omnia traham ad me ipsum”. Habitualmente, perante o sobrenatural, tenho medo. Depois vem o ne timeas!, sou Eu. E compreendi que os homens e as mulheres de Deus colocarão a Cruz com a doutrina de Cristo sobre o pináculo de todas as actividades humanas... E vi triunfar o Senhor, atraindo a Si todas as coisas.
Apesar de me sentir vazio de virtudes e de ciência (a humildade é a verdade... sem falsa modéstia), gostaria de escrever uns livros de fogo, que corressem pelo mundo como chama viva, transmitindo a sua luz e o seu calor aos homens, convertendo os pobres corações em brasas, para os oferecer a Jesus como rubis da sua coroa de Rei».
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/index.php?id_cat=417&id_scat=236 )
Tem razão, por uma vez...
Contas feitas, pede-se a cada americano que contribua com qualquer coisa como dois mil e quinhentos euros, dos seus impostos, para salvar a economia da actual crise financeira.
Para uma família média isso representa, grosso modo, um esforço de dez mil dólares!
E pede-se-lhe que o façam para contrariar os erros de uma meia dúzia de banqueiros gananciosos. Os mesmos que não tiveram vergonha de se conceder a si próprios prémios e salários de dezenas de milhões, quando as respectivas empresas caminhavam alegremente para a falência.
Houve mesmo quem fosse obrigado a reformar-se perante os erros de gestão cometidos e, ainda assim, levasse para casa mais de cem milhões de dólares, pagos pela empresa lesada pela sua má gestão.
Mas, percebido esse clima, percebe-se pior a reacção dos seus representantes no Congresso. Perante o Plano de emergência de 700 mil milhões, agiram como a tripulação de um navio a afundar-se, reunida, tranquilamente, num salão para apurar os responsáveis pelo rombo no casco.
Ninguém lhes perdoará que não tentem tapar o buraco e estancar a entrada da água. Não fazer nada é crime!Como ontem dizia Bush, no seu apelo desesperado aos congressistas: “Não é tempo de atribuir culpas, mas de resolver o problema. A opção é entre fazer alguma coisa, para salvar a economia, ou lançar alguns milhões de americanos na pobreza”.
Por uma vez, Bush tem razão.
E pior para nós, se ele não conseguir convencer aquela dúzia de congressistas cujo voto terá de mudar para passar o plano. Não são só as carteiras dos americanos que correm riscos. São as nossas próprias carteiras que vão estar à mercê do bom senso, ou falta dele, desses homens.
Quem disse que a América perdeu poder?
(Graça Franco in site RR)
Para uma família média isso representa, grosso modo, um esforço de dez mil dólares!
E pede-se-lhe que o façam para contrariar os erros de uma meia dúzia de banqueiros gananciosos. Os mesmos que não tiveram vergonha de se conceder a si próprios prémios e salários de dezenas de milhões, quando as respectivas empresas caminhavam alegremente para a falência.
Houve mesmo quem fosse obrigado a reformar-se perante os erros de gestão cometidos e, ainda assim, levasse para casa mais de cem milhões de dólares, pagos pela empresa lesada pela sua má gestão.
Mas, percebido esse clima, percebe-se pior a reacção dos seus representantes no Congresso. Perante o Plano de emergência de 700 mil milhões, agiram como a tripulação de um navio a afundar-se, reunida, tranquilamente, num salão para apurar os responsáveis pelo rombo no casco.
Ninguém lhes perdoará que não tentem tapar o buraco e estancar a entrada da água. Não fazer nada é crime!Como ontem dizia Bush, no seu apelo desesperado aos congressistas: “Não é tempo de atribuir culpas, mas de resolver o problema. A opção é entre fazer alguma coisa, para salvar a economia, ou lançar alguns milhões de americanos na pobreza”.
Por uma vez, Bush tem razão.
E pior para nós, se ele não conseguir convencer aquela dúzia de congressistas cujo voto terá de mudar para passar o plano. Não são só as carteiras dos americanos que correm riscos. São as nossas próprias carteiras que vão estar à mercê do bom senso, ou falta dele, desses homens.
Quem disse que a América perdeu poder?
(Graça Franco in site RR)
A caridade
«Sem o cimento e a argamassa, que une as pedras e firma muros, todo o edifício cairia; sem nervos, músculos e tendões, todo o corpo se desfaria; sem caridade, as virtudes não conseguem manter-se unidas»
(Tratado do amor de Deus, liv. 11. Cap. 9 – São Francisco de Sales)
(Tratado do amor de Deus, liv. 11. Cap. 9 – São Francisco de Sales)
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