Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 10 de julho de 2011
“Quando tiveres de corrigir, fá-lo com caridade”
Só serás bom, se souberes ver as coisas boas e as virtudes dos outros. Por isso, quando tiveres de corrigir, fá-lo com caridade, no momento oportuno, sem humilhar... e com intenção de aprender e de melhorar tu próprio, naquilo que corriges. (Forja, 455)
Para curar uma ferida, primeiro limpa-se esta muito bem e inclusivamente ao seu redor, desde bastante distância. O médico sabe perfeitamente que isso dói, mas se omitir essa operação, depois doerá ainda mais. A seguir, põe-se logo o desinfectante; arde – pica, como dizemos na minha terra – mortifica, mas não há outra solução para a ferida não infectar.
Se para a saúde corporal é óbvio que se têm de tomar estas medidas, mesmo que se trate de escoriações de pouca importância, nas coisas grandes da saúde da alma – nos pontos nevrálgicos da vida do ser humano – imaginai como será preciso lavar, como será preciso cortar, como será preciso limpar, como será preciso desinfectar, como será preciso sofrer! A prudência exige-nos intervir assim e não fugir ao dever, porque não o cumprir seria uma falta de consideração e inclusivamente um atentado grave, contra a justiça e contra a fortaleza.
Persuadi-vos de que um cristão, se pretende deveras proceder rectamente diante de Deus e dos homens, precisa de todas as virtudes, pelo menos em potência. Mas, perguntar-me-eis: Padre, o que diz das minhas fraquezas? Responder-vos-ei: Porventura um médico que está doente, mesmo que a sua doença seja crónica, não cura os outros? A sua doença impede-o de prescrever a outros doentes o tratamento adequado? É claro que não. Para curar, basta-lhe ter a ciência necessária e aplicá-la com o mesmo interesse com que combate a sua própria enfermidade. (Amigos de Deus, 161)
São Josemaría Escrivá
Jesus é a verdadeira "Parábola" de Deus, que nos atrai a Si, sem constrangimentos: Bento XVI, por altura do Angelus
Foi em Castelgandolgo, onde se encontra desde quinta-feira passada, que o Papa recitou o Angelus, ao meio-dia, com os fiéis congregados no pátio interior do Palácio apostólico. Na costumada alocução, o Santo Padre comentou, como habitualmente, o Evangelho deste domingo, a parábola do semeador.
“É uma página de algum modo autobiográfica, porque reflete a própria experiência de Jesus, da sua pregação: Ele identifica-se com o semeador, que espalha a boa semente da Palavra de Deus e se dá conta dos diversos efeitos que obtém, conforme o tipo de acolhimento reservado ao anúncio.”
“Há quem escuta superficialmente a Palavra, mas não a acolhe; há quem acolhe logo que a escuta, mas não tem constância e perde tudo; há quem se deixa arrastar pelas preocupações e seduções do mundo; e há quem escuta de modo recetivo, como o terreno bom: e então a Palavra dá fruto em abundância.”
Mas este Evangelho insiste também sobre o método da pregação de Jesus, ou seja, precisamente sobre o uso das parábolas. Porque é que lhes falas com parábolas? – perguntam os discípulos. E Jesus responde, estabelecendo uma distinção entre eles e a multidão:
“aos discípulos, isso é, aqueles que se decidiram já a segui-lo, Ele pode falar abertamente do Reino de Deus, ao passo que aos outros deve anunciá-lo em parábolas, para estimular precisamente a decisão, a conversão do coração. De facto, as palavras exigem, por sua natureza, um esforço de interpretação, interpelam a inteligência, mas também a liberdade”.
“No fundo, a verdadeira Parábola de Deus é o próprio Jesus, a sua Pessoa, que, no signo da humanidade, esconde e ao mesmo tempo revela a divindade. Deste modo, Deus não nos constringe a acreditar nele, mas atrai-nos a Si com a verdade e a bondade do seu filho encarnado. De facto, o amor respeita sempre a liberdade”.
A concluir a sua alocução antes da recitação do Angelus, Bento XVI recordou que nesta segunda-feira se celebra a festa de São Bento, Abade e Patrono da Europa, propondo-o, à luz do Evangelho deste domingo, como mestre da escuta da Palavra de Deus, escuta profunda e perseverante:
“Temos sempre que aprender do grande Patriarca do monaquismo ocidental a dar a Deus o lugar que lhe compete, o primeiro lugar, oferecendo-lhe, com a oração da manhã e da tarde, as atividades quotidianas”:
Nas saudações após a recitação do Angelus, o Santo Padre recordou a celebração, neste domingo, do Dia do Apostolado do Mar. Saudando os capelães e voluntários empenhados no cuidado pastoral dos marítimos, pescadores e suas famílias, o Papa mencionou especialmente os que sequestrados:
“Asseguro a minha oração também pelos marítimos que infelizmente se encontram sequestrados por atos de pirataria. Faço votos de que sejam tratados com respeito e humanidade, e rezo pelos seus familiares, para que sejam fortes na fé e não percam a esperança de se reunirem em breve aos seus familiares”.
“É uma página de algum modo autobiográfica, porque reflete a própria experiência de Jesus, da sua pregação: Ele identifica-se com o semeador, que espalha a boa semente da Palavra de Deus e se dá conta dos diversos efeitos que obtém, conforme o tipo de acolhimento reservado ao anúncio.”
“Há quem escuta superficialmente a Palavra, mas não a acolhe; há quem acolhe logo que a escuta, mas não tem constância e perde tudo; há quem se deixa arrastar pelas preocupações e seduções do mundo; e há quem escuta de modo recetivo, como o terreno bom: e então a Palavra dá fruto em abundância.”
Mas este Evangelho insiste também sobre o método da pregação de Jesus, ou seja, precisamente sobre o uso das parábolas. Porque é que lhes falas com parábolas? – perguntam os discípulos. E Jesus responde, estabelecendo uma distinção entre eles e a multidão:
“aos discípulos, isso é, aqueles que se decidiram já a segui-lo, Ele pode falar abertamente do Reino de Deus, ao passo que aos outros deve anunciá-lo em parábolas, para estimular precisamente a decisão, a conversão do coração. De facto, as palavras exigem, por sua natureza, um esforço de interpretação, interpelam a inteligência, mas também a liberdade”.
“No fundo, a verdadeira Parábola de Deus é o próprio Jesus, a sua Pessoa, que, no signo da humanidade, esconde e ao mesmo tempo revela a divindade. Deste modo, Deus não nos constringe a acreditar nele, mas atrai-nos a Si com a verdade e a bondade do seu filho encarnado. De facto, o amor respeita sempre a liberdade”.
A concluir a sua alocução antes da recitação do Angelus, Bento XVI recordou que nesta segunda-feira se celebra a festa de São Bento, Abade e Patrono da Europa, propondo-o, à luz do Evangelho deste domingo, como mestre da escuta da Palavra de Deus, escuta profunda e perseverante:
“Temos sempre que aprender do grande Patriarca do monaquismo ocidental a dar a Deus o lugar que lhe compete, o primeiro lugar, oferecendo-lhe, com a oração da manhã e da tarde, as atividades quotidianas”:
Nas saudações após a recitação do Angelus, o Santo Padre recordou a celebração, neste domingo, do Dia do Apostolado do Mar. Saudando os capelães e voluntários empenhados no cuidado pastoral dos marítimos, pescadores e suas famílias, o Papa mencionou especialmente os que sequestrados:
“Asseguro a minha oração também pelos marítimos que infelizmente se encontram sequestrados por atos de pirataria. Faço votos de que sejam tratados com respeito e humanidade, e rezo pelos seus familiares, para que sejam fortes na fé e não percam a esperança de se reunirem em breve aos seus familiares”.
Rádio Vaticano
Domingo no ‘Spe Deus’
Com início neste Domingo o blogue e a página no Facebook aos domingos apenas serão actualizadas, sempre que possível, com notícias do magistério do Santo Padre que ocorram nessas datas, e.g., o Angelus ou o Regina Coeli, homilias e viagens papais e procurar-se-à publicar à tarde uma reflexão com base em textos de São Josemaría Escrivá.
Votos de um Bom Domingo do Senhor!
Subscrever:
Mensagens (Atom)