Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Amar a Cristo...
Senhor Jesus ajuda-nos a ser humildes e honestos no momento do exame de consciência, para através desta prática rapidamente corrigirmos aonde errámos e pecámos, pedirmos-Te perdão em acto de contrição e assim nos mantermos sempre unidos a Ti.
Como sabes, muitos enganam-se a si próprios não reconhecendo a existência do pecado e consequentemente não se reconhecendo como pecadores, tudo relativizando e para tudo encontrando causas externas, ajuda-nos a jamais cairmos em tamanha soberba.
Senhor Jesus, Filho de Deus, tende piedade de nós que somos pecadores!
JPR
« Espírito Santo é como a água que mata a sede»
O Espírito Santo é o grande dom de Cristo ressuscitado, que abre a nossa mente e o nosso coração para crer em Jesus como o Filho enviado pelo Pai e que nos conduz à amizade e à comunhão com Deus e os irmãos. A propósito da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, confessamos, no Credo: é «Senhor que dá a vida». O Espírito Santo é «Senhor» quer dizer que é verdadeiramente Deus como o Pai e o Filho; e Ele «dá a vida», ou seja, é a fonte inesgotável da vida de Deus em nós. Como ouvistes, na passagem da Carta aos Romanos lida ao início, é o Espírito que «faz de nós filhos adoptivos. É por Ele que clamamos: Abbá, ó Pai!». O Espírito Santo traz aos nossos corações a própria vida de Deus, uma vida de verdadeiros filhos, num relacionamento feito de confidência, liberdade e confiança no amor misericordioso do Pai, que nos dá também um olhar novo sobre os outros, fazendo-nos ver neles irmãos e irmãs que devemos respeitar e amar.
O Papa Francisco dirigiu depois uma saudação particular aos pereginos de lingua portuguesa...
Dirijo uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente aos numerosos trabalhadores católicos do «Clube do Milhão». Agradeço a vossa presença e encorajo-vos a continuar a dar o vosso fiel testemunho cristão na sociedade. Uma saudação fraterna dirijo ainda ao grupo de sacerdotes do Rio de Janeiro, com as minhas felicitações pelo seu aniversário de Ordenação. A vós e a todos, eu digo: Deixai-vos guiar pelo Espírito Santo para crescerdes repletos dos seus frutos. De bom grado abençoo a vós e aos vossos entes queridos.
E no fim das saudações em diversas linguas, antes de cantar o Pai Nosso o Papa recomendou a todos que não se esqueçam de ouvir o Espirito Santo:
“Devemos escutar o Espirito Santo que está dentro de nós. Senti-lo! O que nos diz? Que Deus é bom, que Deus é Pai, que Deus nos ama, que Deus nos perdoa sempre. Escutemos o Espirito Santo”
Rádio Vaticano
Vídeo da ocasião em italiano
A Verdade recebe-se no encontro com Jesus
A evangelização não é fazer proselitismo", disse o Papa Francisco na Missa na Casa Santa Marta, na manhã desta quarta-feira. O Papa destacou que o cristão que quer anunciar o Evangelho, deve dialogar com todos, sabendo que ninguém possui a verdade, porque a verdade é recebida a partir do encontro com Jesus. A Missa foi concelebrada pelo Cardeal Francesco Coccopalmerio e Dom Oscar Rizzato e teve a participação dos funcionários dos Serviços Gerais do Governatorado, da Chancelaria do Tribunal do Estado Vaticano.
“Os cristãos de hoje são como Paulo, que falando aos gregos no Aerópago, construiu pontes para anunciar o Evangelho sem condenar ninguém”, sublinhou o Papa Francisco, acentuando a atitude corajosa de Paulo que “se aproxima do coração” de quem o escuta, “busca o diálogo”. Por isto – observou – o Apóstolo foi verdadeiramente “um pontífice, um construtor e pontes” e não um “construtor de muros”. Isto – acrescentou – nos faz pensar nas atitudes que sempre deve ter um cristão:
“Um cristão deve anunciar Jesus Cristo em uma maneira que Jesus Cristo seja aceite, recebido, não rejeitado. E Paulo sabe que ele deve semear esta mensagem evangélica. Ele sabe que o anúncio de Jesus Cristo não é fácil, mas que não depende dele: ele deve fazer todo o possível, mas o anúncio de Jesus Cristo, o anúncio da verdade, depende do Espírito Santo. Jesus nos diz no Evangelho de hoje: ‘Quando Ele vier, o Espírito da verdade, nos revelará toda a verdade’. Paulo diz aos atenienses: “Esta é a enciclopédia da verdade. Estudem isto e tereis a verdade, a verdade”. Não! A verdade não entra numa enciclopédia. A verdade é um encontro; é um encontro com a Suma Verdade: Jesus, a grande verdade. Ninguém é dono da verdade. A verdade recebe-se no encontro”.
Mas porque agiu Paulo assim? Antes de tudo – afirmou o Papa -, porque “este é o jeito” de Jesus que “falou com todos”. Com os pecadores, com os publicanos, com os doutores da lei. Paulo, então, “segue as atitudes de Jesus”":
“O cristão que quer levar o Evangelho deve seguir este caminho: escutar a todos! Mas agora é um tempo favorável na vida da Igreja: estes últimos 50 anos, 60 anos, são um tempo favorável, porque lembro-me quando era criança que se escutava nas famílias católicas, na minha família: “Não, na casa deles não podemos ir, porque não são casados na Igreja, eh!”. Era como uma exclusão. Agora – graças a Deus – não, não se diz mais isto, não é mesmo? Não se diz mais aquilo, não é mesmo? Não se diz! Isto existia como uma defesa da fé, mas com muros. O Senhor, por sua vez, fez pontes. Primeiro: Paulo tem esta atitude, porque foi a atitude de Jesus. Segundo: Paulo tem a consciência que ele deve evangelizar, não fazer proselitismo”.
A Igreja - foi a sua reflexão citando Bento XVI -, “não cresce com proselitismo”, mas “cresce pela atração, pelo seu testemunho, pela sua pregação”. E Paulo tinha exatamente esta atitude: anuncia, não faz proselitismo. E consegue agir assim porque “ninguém duvidava do seu Senhor”. “Os cristãos que tem medo de fazer pontes e preferem construir muros – advertiu – são cristãos não seguros da própria fé, não seguros de Jesus Cristo”. Os cristãos, ao invés disto, fazem como Paulo e começam a construir pontes e seguir em frente”:
“Paulo ensina-nos este caminho de evangelizar, porque assim o fez Jesus, porque é bem consciente que a evangelização não é fazer proselitismo: é porque tem segurança em Jesus Cristo e não tem necessidade de justificar-se e de buscar razões para se justificar. Quando a Igreja perde esta coragem apostólica torna-se uma Igreja parada, uma Igreja organizada, bonita, muito bonita, mas sem fecundidade, porque perdeu a coragem de ir às periferias, onde tantas pessoas são vítimas da mundanidade, da idolatria, de pensamentos débeis...tantas coisas. Peçamos hoje a São Paulo que nos dê esta coragem apostólica, este fervor espiritual, de sermos seguros. ‘Mas, Padre, nós podemos nos enganar’…..”Avante, se erras, te levante e siga em frente: este é o caminho”. Aqueles que não caminham para não errar, cometem um erro mais grave. Assim seja”.
Rádio Vaticano
Vídeo da ocasião em italiano
Imitação de Cristo, 4 , 18, 4 - Que o homem não seja curioso escrutador do Sacramento, mas humildeimitador de Cristo, sujeitando sua razão à santa fé - Voz do Amado
Persevera, pois, na fé, firme e simples, e chega-te ao Sacramento com profunda reverência. E quanto ao que não podes compreender, encomenda-o tranquilamente a Deus omnipotente. Deus não te engana; mas se engana quem demasiadamente confia em si mesmo. Deus anda com os simples, revela-se aos humildes, dá inteligência aos pequenos, abre o sentido às almas puras e esconde sua graça aos curiosos e soberbos. A razão humana é fraca e pode enganar-se, mas a fé verdadeira não se pode enganar.
«Ele é o Espírito de vida, ou a fonte de água que jorra para a vida eterna»
Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium», §§ 4 e 12
Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium», §§ 4 e 12
Ele é o Espírito de vida, ou a fonte de água que jorra para a vida eterna (cf Jo 4,14; 7,38-39), por Quem o Pai vivifica os homens mortos pelo pecado, até que ressuscite em Cristo os seus corpos mortais (cf Rom 8,10-11). O Espírito habita na Igreja e nos corações dos fiéis como num templo (cf 1Cor 3,16; 6,19), e dentro deles ora e dá testemunho da adopção de filhos (cf Gal 4,6; Rom 8,15-16.26). A Igreja, que Ele conduz à verdade total (cf Jo 16,13) e unifica na comunhão e no ministério, enriquece-a Ele e guia-a com diversos dons hierárquicos e carismáticos e adorna-a com os Seus frutos (cf Ef 4,11-12; 1Cor 12,4; Gal 5,22). Pela força do Evangelho, rejuvenesce a Igreja e renova-a continuamente e leva-a à união perfeita com o seu Esposo. Porque o Espírito e a Esposa dizem ao Senhor Jesus: «Vem» (cf Ap 22,17)! [...]
A totalidade dos fiéis que receberam a unção do Espírito Santo (cf Jo 2,20.27) não pode enganar-se na fé; e esta sua propriedade peculiar manifesta-se por meio do sentir sobrenatural da fé do povo todo, quando este, «desde os bispos até ao último dos fiéis leigos» (Santo Agostinho), manifesta consenso universal em matéria de fé e costumes. Com este sentido da fé, que se desperta e sustenta pela acção do Espírito de verdade, o Povo de Deus, sob a direcção do sagrado magistério que fielmente acata, já não recebe simples palavra de homens, mas a verdadeira palavra de Deus (cf 1Tess 2,13), adere indefectivelmente à fé uma vez confiada aos santos (cf Jud 3), penetra-a mais profundamente com juízo acertado e aplica-a mais totalmente na vida.
Além disso, este mesmo Espírito Santo não só santifica e conduz o Povo de Deus por meio dos sacramentos e ministérios e o adorna com virtudes mas, «distribuindo a cada um os seus dons como Lhe apraz» (1Cor 12,11), distribui também graças especiais entre os fiéis de todas as classes, as quais os tornam aptos e dispostos a tomar diversas obras e encargos, proveitosos para a renovação e cada vez mais ampla edificação da Igreja, segundo aquelas palavras: «a cada qual se concede a manifestação do Espírito em ordem ao bem comum» (1Cor 12,7).
A totalidade dos fiéis que receberam a unção do Espírito Santo (cf Jo 2,20.27) não pode enganar-se na fé; e esta sua propriedade peculiar manifesta-se por meio do sentir sobrenatural da fé do povo todo, quando este, «desde os bispos até ao último dos fiéis leigos» (Santo Agostinho), manifesta consenso universal em matéria de fé e costumes. Com este sentido da fé, que se desperta e sustenta pela acção do Espírito de verdade, o Povo de Deus, sob a direcção do sagrado magistério que fielmente acata, já não recebe simples palavra de homens, mas a verdadeira palavra de Deus (cf 1Tess 2,13), adere indefectivelmente à fé uma vez confiada aos santos (cf Jud 3), penetra-a mais profundamente com juízo acertado e aplica-a mais totalmente na vida.
Além disso, este mesmo Espírito Santo não só santifica e conduz o Povo de Deus por meio dos sacramentos e ministérios e o adorna com virtudes mas, «distribuindo a cada um os seus dons como Lhe apraz» (1Cor 12,11), distribui também graças especiais entre os fiéis de todas as classes, as quais os tornam aptos e dispostos a tomar diversas obras e encargos, proveitosos para a renovação e cada vez mais ampla edificação da Igreja, segundo aquelas palavras: «a cada qual se concede a manifestação do Espírito em ordem ao bem comum» (1Cor 12,7).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Quando Ele vier, o Espírito da Verdade, há-de guiar-vos para a Verdade completa»
Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego, santo das Igrejas Ortodoxas
Catequeses, 33; SC 113
A «chave do conhecimento» (Lc 11,52) não é senão a graça do Espírito Santo, que é dada pela fé. Pela iluminação, ela produz um conhecimento muito real, e mesmo o conhecimento completo. Ela abre o nosso espírito fechado na obscuridade, muitas vezes com parábolas e símbolos, mas também com declarações mais claras. [...] Prestai pois muita atenção ao sentido espiritual da palavra. Se a chave não for adequada, a porta não se abrirá. Porque, disse o Bom Pastor, «é a ele que o porteiro abre» (Jo 10,3). Mas, se a porta não se abrir, ninguém entra na casa do Pai, porque Cristo disse: «Ninguém vai ao Pai senão por Mim» (Jo 14,6).
Ora, é o Espírito Santo Quem primeiro abre o nosso espírito e nos ensina o que se refere ao Pai e ao Filho. Cristo disse-nos: «O Espírito da Verdade, que procede do Pai, e que Eu vos hei-de enviar da parte do Pai, dará testemunho a Meu favor, e guiar-vos-á a toda a verdade» (Jo 15,26; 16,13). Vede como, pelo Espírito, ou melhor, no Espírito, o Pai e o Filho Se dão a conhecer inseparavelmente. [...]
Se chamamos ao Espírito Santo uma chave, é porque é primeiramente por Ele e n'Ele que o nosso espírito é iluminado. Uma vez purificados, somos iluminados pela luz do conhecimento. Somos baptizados do alto, recebemos um novo nascimento e tornamo-nos filhos de Deus, como disse São Paulo: «O Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis» (Rom 8,26). E ainda: «Deus enviou aos nossos corações o Espírito que clama: 'Abba, Pai'» (Gal 4,6). É por conseguinte Ele que nos mostra a porta, porta que é luz, e a porta ensina-nos que Aquele que habita esta casa é também luz inacessível.
O Evangelho do dia 8 de maio de 2013
Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não as podeis compreender agora. Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, Ele vos guiará no caminho da verdade total, porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e anunciar-vos-á as coisas que estão para vir. Ele Me glorificará, porque receberá do que é Meu e vo-lo anunciará. Tudo quanto o Pai tem é Meu. Por isso Eu vos disse que Ele receberá do que é Meu e vo-lo anunciará.
Jo 16, 12-15
Jo 16, 12-15
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