Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 29 de julho de 2012

Amar a Cristo...

Senhor, o Pai enviou-Te e depois Tu e Ele enviaram-nos o Espírito Santo que procedendo de Vós nos guia, nos consolida na fé e nos consola na dor transmitindo-nos a esperança cheios da Santíssima Trindade, que sois Vós em um só Deus.

Amado Jesus, a Vossa presença na Sagrada Eucaristia é de uma bondade a toda a prova para connosco pecadores que frequentemente nos esquecemos que sem Vós nada seriamos.

Ajuda-nos pois, Mestre, a aumentar a nossa fé, a sermos melhores cristãos e a proclamarmos o Credo, Símbolo de Niceia, com total entrega ao Pai, a Ti, ao Espírito Santo e à Santa Igreja.

JPR

"Combater as desigualdades com as armas do amor"

“Que jamais falte a ninguém o pão necessário para uma vida digna, e sejam abatidas as desigualdades não com as armas da violência, mas com a compartilha e o amor.”

A cena da multiplicação dos pães, extraída do Evangelho de João, serviu de inspiração a Bento XVI para falar da importância da Eucaristia, nosso alimento espiritual, a fiéis, peregrinos e visitantes reunidos no pátio interno da residência de Castel Gandolfo, onde o Papa se encontra neste período de verão europeu. 

Comentando o Evangelho deste domingo, o Pontífice explicou que as ações realizadas por Jesus são paralelas às da Última Ceia: «Tomou os pães e, depois de dar graças, distribui-os aos presentes» (Jo 6,11). A insistência sobre o tema do “pão” que é distribuído e no agradecimento evocam a Eucaristia, o Sacrifício de Cristo para a salvação do mundo.

“A Eucaristia é o permanente grande encontro do homem com Deus, em que o Senhor se faz nosso alimento, dá Si mesmo para transformamo-nos Nele.”

Na cena da multiplicação, é sinalizada também a presença de um jovem, que, diante da dificuldade de saciar a fome de tanta gente, compartilha o pouco que tem. 

“O milagre não se produz a partir do nada, mas de uma primeira modesta compartilha daquilo que um simples rapaz tinha consigo. Jesus não nos pede o que não temos, mas nos faz ver que, se cada um oferece o pouco que tem, o milagre pode novamente se realizar: Deus é capaz de multiplicar todo nosso pequeno gesto de amor e tornar-nos partícipes do seu dom”, explicou o Papa, acrescentando que Jesus não é um rei terreno que exercita o domínio, mas um rei que serve, que se curva sobre o homem para saciar não somente a fome material, mas sobretudo aquela mais profunda, a de Deus. 



“Queridos irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor que nos faça redescobrir a importância de nos nutrir do corpo de Cristo, participando fielmente e com grande consciência da Eucaristia, para estar sempre mais intimamente unidos a Ele. Ao mesmo tempo, rezemos para jamais falte a ninguém o pão necessário para uma vida digna, e sejam abatidas as desigualdades não com as armas da violência, mas com a compartilha e o amor.” 


(BF)

Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil com adaptação mínima de JPR


Video em italiano

Imitação de Cristo, 3, 3, 3 - Como as palavras de Deus devem ser ouvidas com humildade e como muitos não as ponderam

Jesus: Eu, diz o Senhor, desde o princípio ensinei aos profetas e ainda agora não cesso de falar a todos; mas muitos são insensíveis e surdos à minha voz. A muitos agrada mais a voz do mundo que a de Deus; mais facilmente seguem os apetites da carne que o preceito divino. O mundo promete apenas coisas temporais e mesquinhas e é servido com grande ardor; eu prometo bens sublimes e eternos, e só encontro frieza nos corações dos mortais. Quem há que me sirva e obedeça em tudo com tanto empenho como se serve ao mundo e aos seus senhores? Envergonha-te, Sidon, diz o mar (Is 23, 4). E se queres saber por que, ouve o motivo: Por um pequeno salário se empreendem grandes viagens, e pela vida eterna muitos nem dão um passo sequer. Busca-se o lucro vil; por um vintém, às vezes, há torpes brigas; por uma ninharia e promessa mesquinha não se teme a fadiga, nem de dia, nem de noite.

O Reino de Deus chegou aos vossos corações

Porque não experimentas converter em serviço de Deus a tua vida inteira: o trabalho e o descanso, o pranto e o sorriso? Podes... e deves! (Forja, 679)

Não caias nessa doença do carácter que tem por sintomas a falta de firmeza para tudo, a leviandade no agir e no dizer, o atordoamento,...: a frivolidade, numa palavra.

Essa frivolidade, que – não o esqueças – torna os teus planos de cada dia tão vazios ("tão cheios de vazio"), se não reages a tempo – não amanhã; agora! – fará da tua vida um boneco morto e inútil. (Caminho, 17) 

Esta é a tua tarefa de cidadão cristão: contribuir para que o amor e a liberdade de Cristo presidam a todas as manifestações da vida moderna: a cultura e a economia, o trabalho e o descanso, a vida de família e a convivência social. (Sulco, 302)

Assim como Cristo passou fazendo o bem , por todos os caminhos da Palestina, assim vós ireis por todos os caminhos humanos – da família, da sociedade civil, das relações profissionais de cada dia – semeando paz. E será esta a melhor prova de que o Reino de Deus chegou aos vossos corações. Nós sabemos que fomos trasladados da morte para a vida, – escreve o apóstolo S. João – porqueamamos os nossos Irmãos. (Cristo que passa, 166)


São Josemaría Escrivá

Os riscos da filantropia (denuncia forte e clara à hipocrisia da Sra. Gates e da Nestlé)

Há alguns dias, durante um encontro organizado em Londres pela Fundação Bill & Melinda Gates, pelas Nações Unidas e pelo Governo britânico, a esposa do fundador de Microsoft anunciou que nos próximos oito anos gastará 450 milhões de euros para pesquisar novas técnicas de controlo demográfico, melhorar a informação sobre a contracepção e disponibilizar serviços e instrumentos nos países mais pobres do planeta, sobretudo na África. Numa entrevista à CNN, Melinda Gates esclareceu que para ela, católica (N. Spe Deus: sê-lo-á realmente?), oferecer às mulheres um acesso melhor à contracepção é um compromisso a tempo inteiro. E ao jornal «The Guardian» revelou a sua dificuldade como crente, consciente de que os 450 milhões de euros representam um desafio à hierarquia eclesiástica.

Na realidade, a filantropa americana não tem ideias bem claras, confusa como se encontra pela má informação e pelos estereótipos que persistem a este propósito. Acreditar ainda numa Igreja católica que, contrária ao preservativo, deixa morrer mulheres e crianças por intransigência misógina é uma leitura infundada e vulgar.

Come escreveu na Humanae vitae Paulo VI (também a vítima mais evidente deste tipo de deturpação), a Igreja é favorável à regulamentação natural da fertilidade, ou seja, àqueles métodos fundados na escuta das indicações e das mensagens oferecidas pelo corpo. Para demonstrar que não se trata de bizantinismos abstractos, mas de medidas concretas e eficazes, recordamos os cônjuges australianos John e Evelyn Billings, descobridores do método de regulamentação natural da fertilidade, chamado Bom (Billings Ovulation Method): as mulheres podem saber assim se são férteis ou não e, a partir desta realidade, podem escolher o seu comportamento sexual. Um exemplo – desconhecido mas clamoroso – do sucesso do Bom foi a sua transferência para a China. Com efeito, o Governo comunista de Pequim  estava muito interessado num método de regulamentação que não custava nada e não prejudicava a saúde da mulher, um método considerado 98% seguro.

Ao lado das infundadas  acusações de fracasso e de resultados escassos, acerca do método Billings ainda hoje subsiste um cepticismo difundido, se não mesmo um sorriso de condescendência por uma descoberta considerada acientífica, pré-científica, primitiva e terrivelmente ingénua. Todas estas acusações são infundadas, e provavelmente difundidas não por acaso.

A questão é que aos olhos de uma certa parte do mundo, o Bom tem uma inconveniente duplo. Antes de tudo, tratando-se de um método simples de compreender e fácil de adoptar, é controlável em autonomia e consciência pelas próprias mulheres, mesmo pelas analfabetas, sem necessidade de qualquer forma de mediação. Mas em segundo lugar – e principalmente – o seu pecado original e imperdoável está no facto de ser um remédio completamente gratuito. Aspecto este que, é evidente, o torna fortemente malquisto pelas indústrias farmacêuticas, que com a contracepção química obtêm, ao contrário, lucros enormes. Como de resto acontecerá graças à filantropia da senhora Gates.

Cada um é livre de fazer beneficência a quem quiser. É-o menos, porém, de se obstinar na desinformação, apresentando as realidades por aquilo que não são. Caso contrário, corre-se o risco de decair (às vezes até de forma ingénua) em políticas como a da Nestlé. Como é tristemente notório, esta multinacional ofereceu astuta e incorrectamente às mulheres africanas leite em pó para os seus recém-nascidos, mediante amostras grátis que duram o tempo necessário para esgotar nas mães o leite natural. Nessa altura, elas são obrigadas a comprá-lo: através de campanhas publicitárias que apresentam a amamentação ao seio como bárbaro e o artificial como moderno e civil; graças também a pressões psicológicas de vários tipos, por obra de misteriosos médicos e enfermeiros, criando assim uma necessidade, em nome da beneficência e em vista do lucro. Não é esta a intenção dos 450 milhões de euros mas, prescindindo contudo das declarações de circunstância, um pouco de informação correcta faria verdadeiramente bem a todas.

Giulia Galeotti

(©L'Osservatore Romano 29 julho 2012)

Bom Domingo do Senhor!

Sentemo-nos também nós à mesa do Senhor como fizeram as multidões que o seguiam e de que nos fala o Evangelho de hoje (Jo 6, 1-15) confiantes de que nada nos faltará. Saibamos pois, na abundância e na escassez, ter sempre a confiança de filhos, seguros que a nossa maior riqueza é tê-Lo no nosso coração.

Louvada seja Deus Nosso Senhor Jesus Cristo que nos guia e protege, assim nós o queiramos!

«…avaliação do processo de descolonização»

Entretanto, outras causas que a encíclica tinha apenas pressentido, apareceram depois com maior evidência; é o caso da avaliação do processo de descolonização, então em pleno curso. Paulo VI almejava um percurso de autonomia que havia de realizar-se na liberdade e na paz; quarenta anos depois, temos de reconhecer como foi difícil tal percurso, tanto por causa de novas formas de colonialismo e dependência de antigos e novos países hegemónicos, como por graves irresponsabilidades internas aos próprios países que se tornaram independentes.

Caritas in veritate [II-33] – Bento XVI

Santa Maria e São Lázaro, hospedeiros e amigos do Senhor

Contam os Evangelhos que Jesus era amigo de Lázaro e de suas irmãs Marta e Maria.  Os três viviam em Betânia, cidade próxima a Jerusalém e era costume receber o Mestre em sua casa.  Talvez o episódio mais marcante dessa amizade seja a ressurreição de Lázaro, de onde se extrai um dos momentos mais contundentes da vida de Jesus de Nazaré: sabedor da morte do amigo, Jesus se comove e chora, demonstrando a afeição e a dor que sentia.  Inteiramente homem, sofre pela perda; inteiramente Deus, ressuscita o amigo para manifestar, assim, a glória do Pai (Jo 11, 1-45).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Santa Marta, amiga de Jesus

Marta, personagem bíblica do Novo Testamento, residia em Betânia (nas proximidades de Jerusalém) e era irmã de Maria e de Lázaro (Jo 11-12; Lc 10,38-42). Jesus era seu amigo e de seus irmãos e frequentava a sua casa (Jo 11,3; 12,3). Primogénita e dona de casa, Marta representa a vida activa, ao passo que a irmã Maria simboliza a contemplativa. Em várias lendas cristãs, Marta, juntamente com Maria e Lázaro, aparecem como missionários no sul da França.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os»

Santo Alberto Magno (c. 1200-1280), dominicano 
Livro sobre o sacramento

Senhor, lavados e purificados no mais profundo de nós mesmos, vivificados pelo Teu Espírito Santo, saciados pela Tua Eucaristia, faz com que tenhamos parte na graça que tiveram os santos apóstolos e os discípulos, que receberam o sacramento das Tuas mãos. Desenvolve em nós a solicitude e a diligência para Te seguirmos como membros Teus (1Cor 12,27), para que sejamos dignos de receber de Ti o sentido e a experiência do Teu alimento espiritual. Desenvolve em nós o zelo de Pedro para destruirmos toda a vontade que seja contrária à Tua (Jo 18,10), esse zelo que Pedro concebeu durante a Ceia. [...] Desenvolve em nós a paz interior, a resolução e a alegria que foram saboreadas por São João, quando se inclinou sobre o Teu peito (Jo 13,25); que assim possamos usufruir da Tua sabedoria, que tomemos o gosto da Tua doçura, da Tua bondade. Desenvolve em nós a rectidão da fé, uma esperança firme e uma caridade perfeita.

Pela intercessão de todos os santos apóstolos e de todos os Teus bem-aventurados discípulos, faz com que recebamos da Tua mão o sacramento, faz com que evitemos perseverantemente a traição de Judas, e inspira ao nosso espírito o que o Teu Espírito inspirou aos santos que estão já no céu, realizando em si mesmos a perfeição da beatitude. Concede-nos tudo isto, Tu que vives e reinas com o Pai na unidade do mesmo Espírito, desde antes de todo o começo e muito para além dos séculos. Ámen.