Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Amar a Cristo ...

Querido Jesus, tantas vezes relegamos-Te para segundo plano ocupando-nos com coisas que por muito importante que sejam, não podem nem devem interferir no nosso amor e devoção a Ti.

Sabemos que na Tua infinita bondade relevas estas nossas faltas, o que Te agradecemos, ainda assim não deixamos de nos sentir em falta e pedimos-Te que nos ajudes a não ser reincidentes.

Senhor Jesus, Tu tudo de bom mereces, pois és o sustentáculo da nossa condição de filhos de Deus, ajuda-nos a viver tendo-Te sempre como nossa Luz.

JPR

29 Nov 20h Conversas sobre a mesa: "Auto de Fé" Zita Seabra e Pe.Gonçalo Portocarrero - Igreja de S.Nicolau em Lisboa


Imitação de Cristo, 3, 31, 1-2 - Do desprezo de toda criatura, para que se possa achar o Criador

Muitos há que desejam a vida contemplativa, mas não tratam de exercitar-se nas coisas que ela exige. O grande obstáculo é que se detêm nos sinais e coisas sensíveis, cuidando pouco da perfeita mortificação. Não sei o que é, nem que espírito nos move, nem que pretendemos nós que passamos por homens espirituais quando empregamos tanto trabalho e cuidado nas coisas vis e transitórias, ao passo que raras vezes nos recolhemos plenamente a considerar nosso interior.

Acabar bem as tarefas

A santidade compõe-se de heroísmos. Por isso, no trabalho pede-se-nos o heroísmo de rematar bem as tarefas que nos cabem, dia após dia, embora se repitam as mesmas ocupações. Se não, não queremos ser santos! (Sulco, 529)

Perguntaste-me o que podes oferecer ao Senhor. Não necessito de pensar na resposta: as mesmas coisas de sempre, mas mais bem acabadas, com um remate de amor, que te leve a pensar mais n'Ele e menos em ti. (Sulco, 495)

Ao retomar as tuas ocupações normais, escapou-te uma espécie de grito de protesto: sempre a mesma coisa!

E eu disse-te: – Sim, sempre a mesma coisa. Mas essa actividade vulgar, igual à dos teus companheiros de profissão, há-de ser para ti uma oração contínua, com as mesmas palavras íntimas, mas cada dia com música diferente.

É missão muito nossa transformar a prosa desta vida em decassílabos, em poesia heróica. (Sulco, 500)


Coloca na tua mesa de trabalho, no teu quarto, na tua carteira... uma imagem de Nossa Senhora, e dirige-Lhe o olhar ao começar as tuas tarefas, enquanto as realizas, e ao terminá-las. Ela te alcançará – eu to garanto – a força necessária para fazeres da tua ocupação um diálogo amoroso com Deus. (Sulco, 531)

São Josemaría Escrivá

A grande fraude

E se boa parte das nossas certezas acerca da história mundial fosse realmente falsa? Se nos últimos três séculos a classe intelectual estivesse dominada por uma ideologia enganadora que a levou a distorcer os factos para satisfazer preconceitos dogmáticos?
No seu recente livro The Triumph of Christianity (HarperOne, 2011) o reputado sociólogo da religião Rodney Stark faz um resumo de 40 anos de carreira e de uma impressionante lista de trabalhos de outros autores. O tema explícito é o paradoxo a que dedicou grande parte da sua atenção: "como foi possível que uma obscura seita judia se tenha tornado na maior religião do mundo?" (p.1). Só que, apesar de cobrir esparsamente os dois mil anos de história, pode dizer-se que o verdadeiro assunto do volume é bem diferente: derrubar uma enorme quantidade de mitos, erros e manipulações que a historiografia dos últimos séculos acumulou sobre a Igreja.
Muitos dos resultados são bem conhecidos dos especialistas, mas continuam desprezados nas visões populares, onde persistem velhos embustes. A lista é impressionante. O sucesso da expansão cristã no Império Romano não se ficou a dever à decadência do paganismo, revolta de escravos ou favores de Constantino, mas ao facto de os cristãos, graças à sua caridade, "viverem mais tempo que os seus vizinhos pagãos... não 'descartarem' as crianças femininas e as mulheres cristãs não terem a mortalidade substancial por abortos feitos num mundo sem antibióticos" (p.417). Também é falso que o paganismo romano desapareceu devido à perseguição da Igreja triunfante. Antes "desceu lentamente na obscuridade" (p.198).
A Idade Média europeia não foi uma "idade das trevas" de miséria e obscurantismo, mas uma época brilhante da história do mundo, pois a ausência de impérios eliminou a escravatura e monumentos grandiosos, e o génio humano pôde virar-se para descobertas pragmáticas, das esporas aos óculos e moinhos, passando pelo capitalismo (p.242-5). As cruzadas não foram uma bárbara agressão colonial cristã contra muçulmanos inocentes. Não só nasceram de séculos de tentativas islâmicas de colonizar o Ocidente, mas nelas os nobres arruinavam-se em busca da salvação eterna (cap.13). A religião não é inimiga da ciência, mas foi na Igreja que nasceu e grande parte dos maiores cientistas são e sempre foram devotos (cap.16). "A Inquisição Espanhola foi um corpo bastante moderado, responsável por poucas mortes e salvou muitas vidas por se opor à caça às bruxas que varreu o resto da Europa" (p.418). "A afirmação de que a religião vai em breve desaparecer à medida que o mundo se torna mais moderno é apenas ilusão optimista de académicos ateus" (idem). Estas afirmações, e muitas outras, são demonstradas com apelo a números, factos e investigações sérias e comprovadas.
O livro não é uma obra de apologética, e estão bem presentes as misérias da Igreja na história (cap.15, 17, 20, 21). O propósito é antes demolir mistificações acumuladas ao longo de décadas, que se tornaram avassaladoras na opinião pública. Aliás, mais que para a história do cristianismo, o valor do livro está no que revela da nossa história intelectual.
Como foi possível empilhar tantos dislates e burlas, todos no mesmo sentido? É evidente que desde o Iluminismo muitos académicos estão convencidos que a religião é o inimigo da verdade e humanidade, e tomaram a missão de desmascará-la e denunciá-la. Lançam-se na tarefa com o mesmo zelo e fervor dos missionários religiosos, só que ao fazê-lo violam os princípios mais sagrados do seu próprio credo científico, enganando, distorcendo, manipulando.
A Igreja sempre prosperou na perseguição, pelo que o ataque lhe foi benéfico. Mas é assustador pensar no enorme poder que alguns pseudocientistas têm, se usarem a sua posição de prestígio e influência para veicular dogmas pessoais. Voltaire e Gibbon, como hoje Richard Dawkins ou Peter Berger, são um perigo para a liberdade maior que Napoleão, Hitler ou Mugabe. Manipular a mente é pior que controlar leis e polícias.
João César das Neves in DN online

Como assistir a uma Audiência Geral do Papa numa quarta feira? (vídeos em espanhol e inglês)

Com sorte conseguirá uma entrada no próprio dia, mas de todo não aconselhável deixar tão importante ao acaso pelo que um pedido antecipado é recomendado

Caminho para Deus

«Há uma só escada verdadeira fora do paraíso; fora da cruz, não há outra escada por onde se suba ao céu»

(Santa Rosa de Lima)

Pela sua obediência amorosa ao Pai, «até de morte de cruz» (Fl 2, 8), Jesus cumpriu a missão expiatória do Servo sofredor, que justifica as multidões, tomando sobre Si o peso das suas faltas (Is 53, 11)

(Catecismo da Igreja Católica § 623)

Pense antes de publicar online...

Para as pessoas que não pensam nas consequências de postar algo na internet nomeadamente no Facebook, postando sem pensar

Arrogância e vaidade ...

«A arrogância de querer fazer de Deus um objecto e de Lhe aplicar as nossas condições laboratoriais, não é capaz de O encontrar. Por si mesmo, isso pressupõe que nós negamos Deus enquanto Deus, na medida em que nos colocamos acima d’Ele. Também porque, assim, perdemos a dimensão total do amor e da escuta interior, ao ponto de não reconhecermos como verdadeiro nada que não seja experimentável e que possamos manipular».

(A Caminho de Jesus Cristo – Joseph Ratzinger)

O vaidoso é egocêntrico, o arrogante também o é, mas sobretudo é opressor, pois pela sua atitude visa condicionar terceiros. O Senhor nos livre de o ser e nos faça sempre humildes e mansos de coração.

JPR

Era normal que tantas mulheres rodeassem Jesus? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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Reconciliação

«Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta»

(S. Mateus 5,23-24)

«A verdadeira reconciliação entre homens que são adversários e inimigos entre si, só é possível, se se deixarem, simultaneamente, reconciliar com Deus».

(João Paulo II)

«Tende cuidado convosco»

O tempo presente é, segundo o Senhor, o tempo do Espírito e do testemunho mas é também um tempo ainda marcado pela «angústia» (1Cor 7, 26) e pela provação do mal, que não poupa a Igreja e inaugura os combates dos últimos dias. É um tempo de espera e de vigília.

A partir da ascensão, a vinda de Cristo na glória está iminente, mesmo que não nos «pertença saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a Sua autoridade» (Act 1, 7). Este advento escatológico pode realizar-se a qualquer momento. [...] 

Antes da vinda de Cristo, a Igreja deverá passar por uma prova final, que abalará a fé de numerosos crentes. A perseguição que acompanha a sua peregrinação na Terra porá a descoberto o «mistério da iniquidade», sob a forma duma impostura religiosa, que trará aos homens uma solução aparente para os seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A suprema impostura religiosa é a do Anticristo, isto é, dum pseudo-messianismo em que o homem se glorifica a si mesmo, substituindo-se a Deus e ao Messias Encarnado. [...]

A Igreja não entrará na glória do Reino senão através dessa última Páscoa, em que seguirá o Senhor na Sua morte e ressurreição. O Reino não se consumará, pois, por um triunfo histórico da Igreja segundo um progresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o último desencadear do mal, que fará descer do céu o Seu Esposo (Ap 21, 25). O triunfo de Deus sobre a revolta do mal tomará a forma de juízo final, após o último abalo cósmico deste mundo passageiro.

Catecismo da Igreja Católica 
§§ 672 – 677

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1967

“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação”. Quando escutamos com atenção este brado de S. Paulo, sentimo-nos comovidos e bate em nós com mais força o nosso coração. Hoje, mais uma vez o repito a mim mesmo e também o recordo a vós e à Humanidade inteira: esta é a vontade de Deus, que sejamos santos. Para pacificar as almas com uma paz autêntica, para transformar a Terra, para procurar no mundo e através das coisas do mundo a Deus Nosso Senhor, é indispensável a santidade pessoal”. É assim que começa a homilia que prega neste dia.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Agnus Dei de Palestrina

«Ela [...] deitou tudo o que tinha para viver»

Beato Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara
Meditações sobre as passagens dos santos Evangelhos relativas às quinze virtudes, Nazaré 1897-98; nº 263


Como sois divinamente bom, meu Deus! Se tivésseis chamado os ricos em primeiro lugar, os pobres não teriam ousado aproximar-se de Vós; pensariam que estavam obrigados a manter-se à distância por causa da sua pobreza; ter-Vos-iam olhado de longe, deixando que os ricos Vos rodeassem. Mas haveis chamado para junto de Vós toda a gente, toda a gente: os pobres, uma vez que assim lhes mostrais, até ao fim dos séculos, que eles são os primeiros a ser chamados, os favoritos, os privilegiados; os ricos porque, por um lado, não são tímidos e por outro, depende deles tornarem-se tão pobres como os pastores. Num minuto, se o quiserem, se tiverem o desejo de se assemelhar a Vós, se temerem que as riquezas os afastem de Vós, podem tornar-se perfeitamente pobres.

Como sois bom! Como agistes da melhor forma para chamar ao mesmo tempo, para o vosso redor, todos os Vossos filhos, sem nenhuma excepção! E que bálsamo colocastes, até ao fim dos tempos, no coração dos pobres, dos pequenos, dos desdenhados deste mundo, mostrando-lhes, desde o Vosso nascimento, que eles são os Vossos privilegiados, os Vossos favoritos, os primeiros a ser chamados — os sempre chamados para junto de Vós, que quisestes ser um dos seus e estar, desde o Vosso nascimento e toda a vossa vida, rodeado por eles.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 26 de novembro de 2012

Levantando Jesus os olhos, viu vários ricos que lançavam as suas oferendas na caixa das esmolas. Viu também uma viúva pobrezinha, que lançava duas pequenas moedas, e disse: «Na verdade vos digo que esta pobre viúva lançou mais que todos os outros. Porque todos esses fizeram a Deus oferta do que lhes sobrava; ela, porém, deu da sua própria indigência tudo o que tinha para viver».

Lc 21, 1-4