Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 3 de novembro de 2012

Amar a Cristo ...

Bom Jesus, sempre que temos de acompanhar a fase terminal de alguém e em particular daqueles que nos são caros, o nosso coração enche-se de uma ternura especial pelos que estão enfermos e todos os que deles são próximos. Entregamo-nos comovidamente à oração agradecendo-Te a Força que És e nos transmites, pois com e através dela, conhecedores da Tua disponibilidade para nos receberes todos no Reino dos Céus, invade-nos uma paz e uma tranquilidade indescritível.

Damos-Te graças, Filho de Deus Pai, pela Tua infinita bondade e por estares sempre Aí disponível para nos escutares e alentares.

Louvor e glória a Vós Rei da Eterna Glória!

JPR

Países de missão (Editorial)

Era o final de um Verão tremendo de guerra quando, a 12 de Setembro de 1943, em Lião foi publicado um pequeno livro cujo título - La France, pays de mission? - tornar-se-ia famoso porque emblemático da situação na qual a Igreja se encontrava. De resto, estavam perfeitamente conscientes disto os autores, dois capelães da Jeunesse ouvrière catholique à qual o arcebispo de Paris, cardeal Emmanuel Suhard, tinha encarregado de fazer um relatório sobre a situação religiosa dos ambientes trabalhistas parisienses: "Não nos enganemos: amanhã já não é só a nossa pátria, é o mundo inteiro que corre o risco de se tornar "país de missão"; o que estamos a viver hoje, por sua vez será vivido por outros povos", escreveram de facto Henri Godin e Yvan Daniel.

Exactamente àquela análise, lúcida e apaixonada, se referiu Bento XVI, sintetizando com eficácia o sentido da assembleia sinodal acabada de concluir e realçando o caminho ininterrupto da Igreja na contemporaneidade. Com efeito, com base naquela consciência e no convergir de diversas correntes amadurecidas no catolicismo do século XX nasceu a intuição de João XXIII de convocar um concílio sobre o qual reflectiram longamente os seus predecessores. E entre os êxitos mais fecundos do Vaticano II - do qual celebrámos há pouco o cinquentenário - sem dúvida está a instituição, desejada por Paulo VI, do Sínodo dos bispos, expressão real daquela colegialidade que é inata na tradição cristã.

Ao redor do sucessor do apóstolo Pedro - presente com assiduidade nos debates sinodais, onde "ouvi e reuni muitos pontos de reflexão e muitas propostas" disse Bento XVI - toda a comunidade católica mundial foi "representada e, portanto, envolvida". De facto, nunca será demais recordar que o termo sýnodos reenvia para a ideia de um caminho percorrido juntos: um conceito que o Papa explicitou falando sobre a "beleza de ser Igreja, e de o ser precisamente hoje, neste mundo tal como ele é, no meio desta humanidade com as suas dificuldades e esperanças". Com uma linguagem que desejou com evidência referir-se ao clima conciliar o bispo de Roma confirmou deste modo que o caminho dos cristãos não é caracterizado e testemunhado só pela sua comunhão, mas é um caminho realizado, com abertura e amizade, juntamente com as mulheres e os homens do nosso tempo.

Portanto, nenhum fechamento, nenhum pessimismo nas palavras de Bento XVI, mas a consciência de que a humanidade de hoje é como o cego Bartimeu do Evangelho, que Santo Agostinho supõe "decaído de grande prosperidade" e que segundo o Papa "poderia representar quantos vivem nas regiões de antiga evangelização, onde a luz da fé esmoreceu, e se afastaram de Deus", tornando-se assim "mendigos do sentido da existência". A assembleia sinodal reflectiu e debateu sobre a necessidade de um anúncio do Evangelho que precisa de novos métodos e de "novas linguagens, adequadas às diferentes culturas do mundo" e de "criatividade pastoral" sintetizou Bento XVI. Que no final rezou com as palavras de Clemente de Alexandria, dirigidas àquela luz que brilhou de uma vez para sempre, "mais pura que o sol, mais doce que a vida terrena".

g.m.v

(© L'Osservatore Romano - 3 de Novembro de 2012)

A vida eterna não é um desdobramento infindo do tempo presente, mas algo completamente novo

“A vida eterna não é um desdobramento interminável do tempo presente, mas algo de completamente novo” – sublinhou Bento XVI, neste sábado de manhã, na Missa a que presidiu, na basílica de São Pedro, em sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos nos últimos doze meses.

O Papa começou por observar que a tradição de visitar os cemitérios por ocasião dos Fiéis Defuntos permite renovar o elo que nos une às pessoas queridos que nos deixaram.

“Paradoxalmente, a morte conserva aquilo que a vida não pode manter” - observou. Como os nossos defuntos viveram, aquilo que amaram, recearam, esperaram, … nós o descobrimos, de modo singular, a partir dos túmulos, que permanecem como um espelho da sua existência… É como se os túmulos nos interpelassem, convidando-nos a restabelecer com os defuntos um diálogo que a morte pôs em crise… “Os lugares de sepultura constituem como uma espécie de assembleia, na qual os vivos encontram os próprios defuntos, com eles reforçando os vínculos de uma comunhão que a morte não pôde interromper”.

E o Papa prosseguiu aludindo às Catacumbas romanas, onde se adverte, mais do que em qualquer outro lugar, os elos profundos que nos ligam à cristandade antiga. É como se entrássemos em comunicação com aquele que ali conservam o seu passado, feito de alegrias e de dores, de derrotas e de esperanças.

“Isto acontece porque a morte diz respeito ao homem de hoje, exatamente como ao de então. E mesmo se tantas coisas dos tempos passados se nos tornaram alheiras, a morte permanece a mesma”.

Perante esta realidade, o ser humano de cada época procura um raio de luz que o faça esperar, que fale ainda de vida. É este desejo que a visita aos túmulos exprime. “Mas como respondemos nós, cristãos, à questão da morte?” – interrogou-se Bento XVI.
“Respondemos com a fé em Deus, com um olhar de sólida esperança que se fundamenta na Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Então a morte desabrocha na vida, na vida eterna, que não é um desdobramento infindo do tempo presentes, mas algo de completamente novo”.

Sublinhando que é neste clima de fé e de oração que a assembleia litúrgica se encontrava reunida à volta do altar para oferecer o sacrifício eucarístico em sufrágios dos bispos falecidos no último ano, Bento XVI mencionou um a um os dez cardeais mortos desde dezembro passado, incluindo o cardeal Martini, a 31 de agosto…

A mesa eucarística – observou o Papa – antecipa de modo eloquente o que o Senhor prometeu no sermão da montanha: a posse do Reino dos Céus, o tomar parte na Jerusalém celeste. “A nossa oração é alimentada por esta firme esperança, que não engana, porque garantida por Cristo, que quis viver na carne a experiência da morte para triunfar sobre ela com o prodigioso acontecimento da Ressurreição”.

“É o próprio Espírito Santo, por meio do qual o amor de Deus foi derramado nos nossos corações, a fazer com que a nossa esperança não seja vã” – recordou o Papa. É graças ao Mistério pascal de Cristo, o único Justo, que, superando o limiar da morte, os nossos olhos poderão ver a Deus, contemplar o seu rosto.

E Bento XVI concluiu a sua homilia convidados a dirigir o olhar a Maria, com amor confiante. Que ela vele sobre todos os que dormem o sono da paz, aguardando em jubilosa esperança a ressurreição. “E nós elevamos por eles, a Deus, a nossa oração, firmes na esperança de nos encontrarmos todos um dia, unidos para sempre no Paraíso”.

Ontem, dia dos Fiéis Defuntos, o Santo Padre deslocou-se à cripta desta mesma basílica para um momento de oração pessoal junto dos túmulos dos últimos Papas. Ocasião em que o Papa exortou os presentes à oração de sufrágio: "Confiamos à misericórdia do Pai aqueles que têm aqui a sua sepultura, aguardando a ressurreição da carne, em especial os Sumos Pontífices que desempenharam o serviço de pastores da Igreja universal para que participem da eterna liturgia do céu".

Rádio Vaticano

Vídeo em italiano

Imitação de Cristo, 3, 25, 1-3 - Em que consiste a firme paz do coração e o verdadeiro aproveitamento

Jesus: Filho, eu disse a meus discípulos: Eu vos deixo a paz; dou-vos a minha paz; não vo-la dou como a dá o mundo (Jo 14,27). Todos desejam a paz, mas nem todos buscam as coisas que produzem a verdadeira paz. A minha paz está com os humildes e mansos de coração. Na muita paciência encontrarás a tua paz. Se me ouvires e seguires a minha voz, poderás gozar grande paz.
A alma: Que hei de fazer, pois, Senhor?
Jesus: Em tudo olha bem o que fazes e dizes, e dirige toda a tua intenção só para meu agrado, sem desejar ou buscar coisa alguma fora de mim. Não julgues temerariamente das palavras e obras dos outros, nem te intrometas em coisas que não te dizem respeito; deste modo poderá ser que pouco ou raras vezes te perturbes.

Depois da morte vos receberá o Amor

Agora compreendes quanto fizeste sofrer Jesus, e enches-te de dor: como lhe pedes perdão, deveras e choras pelas tuas traições passadas! Não te cabem no peito as ânsias de reparar! Bem. Mas não esqueças que o espírito de penitência está principalmente em cumprir, custe o que custar, o dever de cada instante. (Via Sacra, 9ª Estação, n. 5)

Como será maravilhoso quando o nosso Pai nos disser: servo bom e fiel, porque foste fiel nas coisas pequenas, eu te confiarei as grandes: entra no gozo do teu Senhor!. Esperançados! Esse é o prodígio da alma contemplativa. Vivemos de Fé, de Esperança e de Amor; e a Esperança torna-nos poderosos. Recordais-vos de S. João? Eu vos escrevo, jovens, porque sois valentes e a palavra de Deus permanece em vós e vencestes o maligno. Deus urge-nos, para a juventude eterna da Igreja e de toda a humanidade. Podeis transformar em divino todo o humano, como o rei Midas convertia em ouro tudo o que tocava!

Nunca esqueçais que depois da morte vos receberá o Amor. E no amor de Deus encontrareis, além do mais, todos os amores limpos que tenhais tido na terra. O Senhor dispôs que passemos esta breve jornada da nossa existência, trabalhando e, como o seu Unigénito, fazendo o bem. Entretanto, temos de estar alerta, à escuta daquelas chamadas que Santo Inácio de Antioquia notava na sua alma, ao aproximar-se a hora do martírio: vem para junto do Pai, vem para o teu Pai que te espera ansioso (Amigos de Deus, 221)

São Josemaría Escrivá

«Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração»

Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787), bispo e doutor da Igreja 
6º Discurso para a novena de Natal

Os grandes da terra ufanam-se de possuir reinos e riquezas. Jesus Cristo tem a Sua felicidade em reinar nos nossos corações; é este o império que Ele almeja e que decidiu conquistar pela Sua morte na cruz: «Ele recebeu o poder sobre os seus ombros» (Is 9,5). Por estas palavras, vários intérpretes [...] entendem a cruz que o nosso divino Redentor carregou aos ombros. «Este Rei do Céu, observa Cornélio a Lapídio, é um senhor bem diferente do demónio: este carrega os ombros dos seus escravos com pesados fardos. Jesus, pelo contrário, toma sobre Si mesmo todo o peso do Seu império; abraça a cruz e quer morrer nela para reinar no nosso coração.» E Tertuliano diz que enquanto os monarcas da terra «trazem o ceptro na mão e a coroa na cabeça como emblemas do seu poder, Jesus Cristo levou a cruz aos ombros. E a cruz foi o trono aonde Ele subiu para fundar o Seu reino de amor». [...]

Apressemo-nos pois a consagrar todo o amor do nosso coração a esse Deus que, para o obter, sacrificou o Seu sangue, a Sua vida, a Si próprio. «Se conhecesses o dom de Deus, diz Jesus à samaritana, e Quem é Aquele que te diz 'Dá-me de beber'» (Jo 4,10). Isto é: se conhecesses a grandeza da graça que recebes de Deus. [...] Oh, se a alma compreendesse que graça extraordinária Deus lhe faz quando lhe pede o seu amor nestes termos: «Amarás o Senhor teu Deus». Não ficaria um súbdito que ouvisse o seu príncipe dizer-lhe: «Ama-me» cativado por este convite? E não conseguirá Deus conquistar o nosso coração quando nos pede com tanta bondade: «Meu filho, dá-me o teu coração»? (Pr 23,26) Mas Deus não quer apenas metade deste coração; quere-o todo, sem reservas; este é o Seu preceito: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração».

O Evangelho de domingo dia 4 de novembro de 2012

Então aproximou-se um dos escribas, que os tinha ouvido discutir. Vendo que Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?». Jesus respondeu-lhe: «O primeiro de todos os mandamentos é este: “Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças”. O segundo é este: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Não há outro mandamento maior do que estes». Então o esriba disse-Lhe: «Mestre, disseste bem e com verdade que Deus é um só, e que não há outro fora d'Ele; e que amá-l'O com todo o coração, com todo o entendimento, com toda a alma, e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais que todos os holocaustos e sacrifícios». Vendo Jesus que tinha respondido sabiamente, disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». Desde então ninguém mais ousava interrogá-l'O. 
 
Mc 12, 28-34

SALMO DE UM CAMINHANTE

Selecção de foto da responsabilidade deste blogue
Senhor
quero andar e não posso.

Tenho umas correntes
que me prendem ao mundo
e não me deixam voar
nas asas da Fé.

Rastejo,
arrasto-me pelo chão,
e julgo-me de pé!

No Teu infinito amor,
olha para mim,
Senhor,
e dá-me muletas de confiança,
para caminhar na esperança.

Levanta-me deste torpor,
reveste-me de alegria,
faz-me voar,
Senhor,
no Teu amor,
na Tua companhia.

Só Tu és grande,
só Tu és poderoso,
só Tu és o tudo e o todo,
em que me abandono,
ditoso,
de Te viver dia-a-dia.

Joaquim Mexia Alves AQUI
                                 
Monte Real, 31 de Outubro de 2012

«Agradeço ao Senhor que por graça me chamou à sua Igreja»

Alguns olham para Igreja, detendo-se no seu aspecto exterior. Então ela aparece-lhes apenas como uma das muitas organizações presentes numa sociedade democrática; e, segundo as normas e leis desta, se deve depois avaliar e tratar inclusive uma figura tão difícil de compreender como é a «Igreja». Se depois se vem juntar ainda a experiência dolorosa de que, na Igreja, há peixes bons e maus, trigo e joio, e se o olhar se fixa nas realidades negativas, então nunca mais se desvenda o mistério grande e belo da Igreja.

Consequentemente deixa de assomar qualquer alegria pelo facto de se pertencer a uma tal videira que é «Igreja». Crescem insatisfação e descontentamento, se não virem realizadas as próprias ideias superficiais e erróneas de «Igreja» e os próprios «sonhos de Igreja»! Então cessa também aquele jubiloso cântico «Agradeço ao Senhor que por graça me chamou à sua Igreja» que gerações de católicos cantaram com convicção.
(…)
Permanecer em Cristo significa, como já vimos, permanecer na Igreja. A comunidade inteira dos crentes está firmemente unida em Cristo, a videira. Em Cristo, todos nós estamos conjuntamente unidos. Nesta comunidade, Ele sustenta-nos e, ao mesmo tempo, todos os membros se sustentam uns aos outros. Juntos resistimos às tempestades e oferecemos protecção uns aos outros. Não cremos sozinhos, cremos com toda a Igreja, de todo o lugar e de todo o tempo, com a Igreja que está no Céu e na terra.

Como anunciadora da Palavra de Deus e dispensadora dos sacramentos, a Igreja une-nos com Cristo, a videira verdadeira. A Igreja, como «plenitude e completamento do Redentor» – como a chamava Pio XII [Mystici corporis, AAS 35 (1943), p. 230: «plenitudo et complementum Redemptoris»] –, é para nós penhor da vida divina e medianeira dos frutos de que fala a parábola da videira. Deste modo, a Igreja é o dom mais belo de Deus. Por isso, Agostinho podia dizer: «Cada um possui o Espírito Santo na medida em que ama a Igreja» (In Ioan. Ev. tract. 32, 8: PL35, 1646). Com a Igreja e na Igreja, podemos anunciar a todos os homens que Cristo é a fonte da vida, que Ele está presente, que é a realidade grande que procuramos e pela qual anelamos. Ele dá-Se a Si mesmo, e assim dá-nos Deus, a felicidade, o amor. Quem crê em Cristo, tem um futuro. Porque Deus não quer aquilo que é árido, morto, artificial, e que no fim é deitado fora, mas quer o que é fecundo e vivo, a vida em abundância; e é Ele que nos dá a vida em abundância.

(Bento XVI – Homilia proferida em Berlim a 22.09.2011) 

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932

Morre Luis Gordon, um jovem engenheiro que tinha pedido a admissão no Opus Dei. S. Josemaria descreve-o assim: “Bom modelo: obediente, discretíssimo, caritativo até ao esbanjamento, humilde, mortificado e penitente…, homem de Eucaristia e de oração, devotíssimo de Santa Maria e de Teresinha… pai dos operários da sua fábrica, que choraram sentidamente a sua morte”.



(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/5-11-5)

Como combater a preguiça espiritual?

Adoração...

O pão é importante, a liberdade é mais importante, mas o mais importante é a adoração não-extraviada.

(Alfred Delp – Jesuíta)

Onde e como nasceu Jesus? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

Para uma melhor leitura no blogue favor usar a opção de full screen (1º botão a contar da esquerda da barra inferior do Scibd.) caso deseje ler online. Obrigado!

A história divina

Não é, primariamente, o encontro de uma verdade, mas acção do próprio Deus que dá forma à história. O seu sentido não é tornar visível ao homem a realidade divina, mas é fazer daquele que recebe a revelação o portador da história divina. Porque aqui, contrariamente à mística, Deus é o que age e é Ele que faz a salvação do homem.

(Fé-Verdade-Tolerância: O Cristianismo e as Grandes Religiões – Joseph Ratzinger)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932


“Por que não te entregas a Deus de uma vez..., de verdade..., agora?!”, escreve.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/3-11-5)

Pe. José Maurício Nunes Garcia - Credo em Dó Maior CPM 122 - 1. Credo in unum Deum

«Senta-te no último lugar»

São Francisco de Assis (1182-1226), fundador da Ordem dos frades menores
Primeira regra, § 17

Irmãos, evitemos o orgulho e a vã glória. Evitemos a sabedoria deste mundo e a prudência egoísta. Pois aquele que é escravo das suas tendências egoístas investe muito esforço e aplicação na formulação de discursos, mas muito menos na passagem aos actos: em lugar de procurar a religião e a santidade interiores do espírito, quer e deseja uma religião e uma santidade exteriores e visíveis aos olhos dos homens. É sobre eles que o Senhor diz: «Em verdade vos digo, receberam a sua recompensa» (Mt 6,5). Pelo contrário, aquele que é dócil ao Espírito do Senhor quer mortificar e humilhar esta carne egoísta. [...] Dedica-se à humildade e à paciência, à simplicidade pura e à verdadeira paz de espírito; o que deseja sempre e acima de tudo é o temor de Deus, a sabedoria de Deus e o amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

Ofereçamos todos os bens ao Senhor, Deus altíssimo e soberano; reconheçamos que todos os bens Lhe pertencem; demos-Lhe graças por tudo, pois é d'Ele que procedem todos os bens. Que Ele, o Deus altíssimo e soberano, o único Deus verdadeiro, obtenha e receba todas as honras e todo o respeito, todos os louvores e bênçãos, todo o reconhecimento e toda a glória; pois todo o bem está n'Ele e só Ele é bom.

O Evangelho do dia 3 de novembro de 2012

Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. Disse também uma parábola, observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares à mesa: «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não te coloques no primeiro lugar, porque pode ser que outra pessoa de mais consideração do que tu tenha sido convidada pelo dono da casa, e que venha quem te convidou a ti e a ele e te diga: Cede o lugar a este; e tu, envergonhado, vás ocupar o último lugar. Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier quem te convidou, te diga: Amigo, vem mais para cima. Então terás com isto glória na presença de todos os convidados; porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado».

Lc 14, 1. 7-11