É muito interessante escutar o que diz nos poucos minutos (9) deste vídeo:
[pode escolher-se legendas em português]
À medida que as companhias cibernéticas se esforçam para adaptar os seus serviços (incluindo notícias e resultados de pesquisas) às nossas preferências, cria-se uma perigosa consequência não intencional: Ficamos presos dentro duma "bolha de filtros" de maneira a que não somos expostos à informação que poderia desafiar ou alargar a nossa visão global. Eli Pariser apresenta uma poderosa argumentação de que, no final, esta bolha de filtro não nos é benéfica e até poderá ser perigosa, pois coloca-nos com uma visão filtrada ao que se interpreta como sendo o nosso gosto e corta-nos o acesso ao contraditório.
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 10 de dezembro de 2011
Livros para o Natal
Informações e pedidos
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O Dom que nos é concedido
«Na Igreja, como comunidade do Povo de Deus guiada pelo Espírito Santo, cada um tem o seu próprio dom, como ensina São Paulo. Este dom, apesar de ser uma vocação pessoal e uma forma de participação na tarefa salvífica da Igreja, serve ao mesmo tempo os outros, constrói a Igreja e as comunidades fraternas, nas várias esferas da existência humana sobre a terra»
(Redemptor hominis, nº 21 – João Paulo II)
(Redemptor hominis, nº 21 – João Paulo II)
Que diz o Evangelho de Filipe? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra
Para uma melhor leitura no blogue favor usar a opção de full screen (1º botão a contar da esquerda da barra inferior do Scibd.) caso deseje ler online. Obrigado!
“Seguir de perto os passos de Cristo”
A nossa condição de filhos de Deus levar-nos-á – insisto – a ter espírito contemplativo no meio de todas as actividades humanas – luz, sal e levedura, pela oração, pela mortificação, pela cultura religiosa e profissional –, fazendo realidade este programa: quanto mais dentro do mundo estivermos, tanto mais temos de ser de Deus. (Forja, 740)
Não contemplamos o mundo com um olhar triste. Talvez involuntariamente, prestaram um fraco serviço à catequese os biógrafos de santos que queriam encontrar a todo o custo coisas extraordinárias nos servos de Deus, logo desde os primeiros vagidos. (…)
Agora, com o auxílio de Deus, aprendemos a descobrir ao longo dos dias (aparentemente sempre iguais) spatium verae penitentiae, tempo de verdadeira penitência; e nesses instantes fazemos propósitos de emendatio vitae, de melhorar a nossa vida. Este é o caminho para nos predispormos à graça e às inspirações do Espírito Santo na alma. E com essa graça – repito – vem o gaudium cum pace, a alegria, a paz e a perseverança no caminho. (Cristo que passa, 9)
São Josemaría Escrivá
Com o coração dos pequeninos
Ao dirigir-se a Deus com a oração, "devemos ter o coração dos pequeninos, dos pobres de espírito, para reconhecer que não somos auto-suficientes, que não podemos construir a nossa vida sozinhos", afirmou o Sumo Pontífice durante a audiência geral de quarta-feira, 7 de Dezembro, na sala Paulo VI, dando assim continuidade às suas catequeses dedicadas à oração de Jesus.
Prezados irmãos e irmãs!
Os evangelistas Mateus e Lucas (cf. Mt 11, 25-30; e Lc 10, 21-22) deixaram-nos em herança uma "joia" da oração de Jesus, que muitas vezes é chamado Hino de júbilo, ou Hino de júbilo messiânico. Trata-se de uma oração de reconhecimento e de louvor, como pudemos ouvir. No original grego dos Evangelhos, o verbo com que este hino começa, e que expressa a atitude de Jesus quando se dirige ao Pai, é exomologoumai, traduzido frequentemente com "presto louvor" (Mt 11, 25 e Lc 10, 21). Mas nos escritos do Novo Testamento, este verbo indica principalmente estas duas coisas: a primeira é "reconhecer até ao fundo" - por exemplo, João Baptista pedia que se reconhecesse até ao fundo os próprios pecados, àqueles que iam ter com ele para se fazer baptizar (cf. Mt 3, 6); a segunda coisa consiste em "estar de acordo". Portanto, a expressão com que Jesus dá início à sua oração contém o seu reconhecer até ao fundo, plenamente, o agir de Deus Pai e, ao mesmo tempo, o seu estar em total, consciente e jubiloso acordo com este modo de agir, com o desígnio do Pai. O Hino de júbilo constitui o ápice de um caminho de oração no qual sobressai claramente a profunda e íntima comunhão de Jesus com a vida do Pai no Espírito Santo, e manifesta-se a sua filiação divina.
Prezados irmãos e irmãs!
Os evangelistas Mateus e Lucas (cf. Mt 11, 25-30; e Lc 10, 21-22) deixaram-nos em herança uma "joia" da oração de Jesus, que muitas vezes é chamado Hino de júbilo, ou Hino de júbilo messiânico. Trata-se de uma oração de reconhecimento e de louvor, como pudemos ouvir. No original grego dos Evangelhos, o verbo com que este hino começa, e que expressa a atitude de Jesus quando se dirige ao Pai, é exomologoumai, traduzido frequentemente com "presto louvor" (Mt 11, 25 e Lc 10, 21). Mas nos escritos do Novo Testamento, este verbo indica principalmente estas duas coisas: a primeira é "reconhecer até ao fundo" - por exemplo, João Baptista pedia que se reconhecesse até ao fundo os próprios pecados, àqueles que iam ter com ele para se fazer baptizar (cf. Mt 3, 6); a segunda coisa consiste em "estar de acordo". Portanto, a expressão com que Jesus dá início à sua oração contém o seu reconhecer até ao fundo, plenamente, o agir de Deus Pai e, ao mesmo tempo, o seu estar em total, consciente e jubiloso acordo com este modo de agir, com o desígnio do Pai. O Hino de júbilo constitui o ápice de um caminho de oração no qual sobressai claramente a profunda e íntima comunhão de Jesus com a vida do Pai no Espírito Santo, e manifesta-se a sua filiação divina.
Jesus dirige-se a Deus, chamando-lhe "Pai". Este termo expressa a consciência e a certeza de Jesus, de que é "o Filho", e está em comunhão íntima e constante com Ele, e este é o ponto central e a fonte de cada oração de Jesus. Vemo-lo claramente na última parte do Hino, que ilumina todo o texto. Jesus diz: "Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai, a não ser o Filho, e aquele a quem o Filho houver por bem revelar-lho" (Lc 10, 22). Por conseguinte, Jesus afirma que somente "o Filho" conhece verdadeiramente o Pai. Cada conhecimento entre as pessoas - todos nós o experimentamos nos nossos relacionamentos humanos - exige um envolvimento, um certo vínculo interior entre aquele que conhece e aquele é conhecido, a nível mais ou menos profundo: não se pode conhecer, sem uma comunhão do ser. No Hino de júbilo, como em cada uma das suas orações, Jesus demonstra que o verdadeiro conhecimento de Deus pressupõe a comunhão com Ele: só permanecendo em comunhão com o outro, começo a conhecer; e assim também com Deus: só se eu tiver um contacto verdadeiro, se estiver em comunhão, posso também conhecê-lo. Portanto, o verdadeiro conhecimento está reservado ao Filho, o Unigénito que desde sempre se encontra no seio do Pai (cf. Jo 1, 18), em perfeita unidade com Ele. Somente o Filho conhece verdadeiramente Deus, permanecendo em comunhão íntima do ser; só o Filho pode revelar verdadeiramente quem é Deus.
O nome "Pai" é seguido por um segundo título, "Senhor do céu e da terra". Com esta expressão, Jesus recapitula a fé na criação e faz ressoar as primeiras palavras da Sagrada Escritura: "No princípio, Deus criou o céu e a terra" (Gn 1, 1). Rezando, Ele evoca a grandiosa narração bíblica da história de amor de Deus pelo homem, que começa com a obra da criação. Jesus insere-se nesta história de amor, constitui o seu ápice e o seu cumprimento. Na sua experiência de oração, a Sagrada Escritura é iluminada e revive na sua mais completa amplidão: anúncio do mistério de Deus e resposta do homem transformado. Todavia, através da expressão: "Senhor do céu e da terra" podemos reconhecer também o modo como em Jesus, o Revelador do Pai, volta a apresentar-se ao homem a possibilidade de aceder a Deus.
Agora, interroguemo-nos: a quem deseja o Filho, revelar os mistérios de Deus? No início do Hino, Jesus manifesta a sua alegria, porque a vontade do Pai consiste em manter estas coisas escondidas aos doutos e aos sábios, e em revelá-las aos pequeninos (cf. Lc 10, 21). Nesta expressão da sua oração, Jesus manifesta a sua comunhão com a decisão do Pai, que revela os seus mistérios a quantos têm um coração simples: a vontade do Filho é uma só com a do Pai. A revelação divina não se realiza em conformidade com a lógica terrena, para a qual são os homens cultos e poderosos que possuem os conhecimentos importantes e que depois os transmitem às pessoas mais simples, aos pequeninos. Deus recorreu a um outro estilo: os destinatários da sua comunicação foram precisamente os "pequeninos". Esta é a vontade do Pai, e o Filho compartilha-a com alegria. O Catecismo da Igreja Católica diz: "O seu estremecimento - "Sim Pai!" - revela o íntimo do seu coração, a sua adesão ao "beneplácito" do Pai, como um eco do "Fiat" da sua Mãe aquando da sua concepção e como prelúdio do que Ele próprio dirá ao Pai na sua agonia. Toda a oração de Jesus está nesta adesão amorosa do seu coração de homem ao "mistério da vontade" do Pai (Ef 1, 9)" (n. 2.603). Daqui deriva a invocação que, no Pai-Nosso dirigimos a Deus: "Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu": com Cristo e em Cristo, também nós pedimos para entrar em sintonia com a vontade do Pai, tornando-nos assim também nós seus filhos. Portanto, neste Hino de júbilo Jesus manifesta a vontade de empenhar no seu conhecimento filial de Deus todos aqueles que o Pai quer tornar participes do mesmo; e aqueles que recebem esta dádiva são os "pequeninos".
Agora, interroguemo-nos: a quem deseja o Filho, revelar os mistérios de Deus? No início do Hino, Jesus manifesta a sua alegria, porque a vontade do Pai consiste em manter estas coisas escondidas aos doutos e aos sábios, e em revelá-las aos pequeninos (cf. Lc 10, 21). Nesta expressão da sua oração, Jesus manifesta a sua comunhão com a decisão do Pai, que revela os seus mistérios a quantos têm um coração simples: a vontade do Filho é uma só com a do Pai. A revelação divina não se realiza em conformidade com a lógica terrena, para a qual são os homens cultos e poderosos que possuem os conhecimentos importantes e que depois os transmitem às pessoas mais simples, aos pequeninos. Deus recorreu a um outro estilo: os destinatários da sua comunicação foram precisamente os "pequeninos". Esta é a vontade do Pai, e o Filho compartilha-a com alegria. O Catecismo da Igreja Católica diz: "O seu estremecimento - "Sim Pai!" - revela o íntimo do seu coração, a sua adesão ao "beneplácito" do Pai, como um eco do "Fiat" da sua Mãe aquando da sua concepção e como prelúdio do que Ele próprio dirá ao Pai na sua agonia. Toda a oração de Jesus está nesta adesão amorosa do seu coração de homem ao "mistério da vontade" do Pai (Ef 1, 9)" (n. 2.603). Daqui deriva a invocação que, no Pai-Nosso dirigimos a Deus: "Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu": com Cristo e em Cristo, também nós pedimos para entrar em sintonia com a vontade do Pai, tornando-nos assim também nós seus filhos. Portanto, neste Hino de júbilo Jesus manifesta a vontade de empenhar no seu conhecimento filial de Deus todos aqueles que o Pai quer tornar participes do mesmo; e aqueles que recebem esta dádiva são os "pequeninos".
Bento XVI encoraja as cooperativas, o micro-crédito e "uma economia animada pela lógica da comunhão e da fraternidade"
“Que a economia e o mercado nunca se desliguem da solidariedade”: pediu Bento XVI, dirigindo-se aos dirigentes da Confederação das Cooperativas Italianas e da Federação Italiana das Caixas de Depósitos de Crédito Cooperativo.
O Papa começou por sublinhar a importância da cooperação católica que surgiu na Itália na sequência da publicação, há 120 anos, da “Rerum Novarum”. Esta Encíclica do Papa Leão XIII – observou - favoreceu a presença ativa dos católicos na sociedade italiana, com a criação de cooperativas, associações de mútuo apoio, empresas sociais e outras obras de interesse público. Tudo isso para favorecer o apoio material da população e com uma atenção permanente à família.
Para Bento XVI, as organizações de tipo cooperativo não são apenas uma exigência de ordem económica: brotam também do desejo de viver uma experiência de unidade e de solidariedade, que leve à superação das diferenças económicas e dos conflitos sociais entre os diversos grupos. “É precisamente no empenho de conjugar harmonicamente a dimensão individual e a dimensão comunitária que está o fulcro da experiência das cooperativas. É uma expressão concreta da complementaridade e da subsidiariedade que a doutrina social da Igreja desde sempre promove entre a pessoa e o Estado, articulando de modo equilibrado a tutela dos direitos do indivíduo e a promoção do bem comum.” “Numa época de grande transformações, de persistente precariedade económica, de dificuldades no mundo do trabalho, a Igreja sente o dever de anunciar com novo vigor a Mensagem de Cristo, com a força de humanização e a carga de esperança no futuro que ela contém”.
Observando que “a economia e o mercado nunca se deverão separar da solidariedade”, Bento XVI encorajou os representantes das Cooperativas e do Crédito Cooperativo a “valorizarem sempre o homem na sua inteireza, para além de todas as diferenças de raça, língua ou credo religioso”, favorecendo também novas experimentações, tendo em conta o magistério social da Igreja: por exemplo organizações sociais de desenvolvimento, experiências de micro-crédito e “uma economia animada pela lógica da comunhão e da fraternidade”.
Rádio Vaticano
O Papa começou por sublinhar a importância da cooperação católica que surgiu na Itália na sequência da publicação, há 120 anos, da “Rerum Novarum”. Esta Encíclica do Papa Leão XIII – observou - favoreceu a presença ativa dos católicos na sociedade italiana, com a criação de cooperativas, associações de mútuo apoio, empresas sociais e outras obras de interesse público. Tudo isso para favorecer o apoio material da população e com uma atenção permanente à família.
Para Bento XVI, as organizações de tipo cooperativo não são apenas uma exigência de ordem económica: brotam também do desejo de viver uma experiência de unidade e de solidariedade, que leve à superação das diferenças económicas e dos conflitos sociais entre os diversos grupos. “É precisamente no empenho de conjugar harmonicamente a dimensão individual e a dimensão comunitária que está o fulcro da experiência das cooperativas. É uma expressão concreta da complementaridade e da subsidiariedade que a doutrina social da Igreja desde sempre promove entre a pessoa e o Estado, articulando de modo equilibrado a tutela dos direitos do indivíduo e a promoção do bem comum.” “Numa época de grande transformações, de persistente precariedade económica, de dificuldades no mundo do trabalho, a Igreja sente o dever de anunciar com novo vigor a Mensagem de Cristo, com a força de humanização e a carga de esperança no futuro que ela contém”.
Observando que “a economia e o mercado nunca se deverão separar da solidariedade”, Bento XVI encorajou os representantes das Cooperativas e do Crédito Cooperativo a “valorizarem sempre o homem na sua inteireza, para além de todas as diferenças de raça, língua ou credo religioso”, favorecendo também novas experimentações, tendo em conta o magistério social da Igreja: por exemplo organizações sociais de desenvolvimento, experiências de micro-crédito e “uma economia animada pela lógica da comunhão e da fraternidade”.
Rádio Vaticano
«No meio de vós está Quem vós não conheceis. É Aquele que vem depois de mim»
«Eu baptizo com água, mas no meio de vós está Quem vós não conheceis.» Não é no espírito, mas em água que João baptiza. Incapaz de perdoar os pecados, ele lava pela água o corpo dos baptizados, mas não lava o espírito pelo perdão. Então porque é que ele baptiza, se não perdoa os pecados pelo seu baptismo? Porquê, a não ser para permanecer no seu papel de precursor? Tal como, nascendo, precedeu o Senhor que ia nascer, assim também, baptizando, precede o Senhor que ia baptizar. Precursor de Cristo pela sua pregação, ele o foi também dando um baptismo que era uma imagem do sacramento que estava para vir.
João anunciou um mistério quando declarou que Cristo estava no meio dos homens e que eles não O conheciam, pois o Senhor, quando Se revelou na carne, era ao mesmo tempo visível no Seu corpo e invisível na Sua majestade. E João acrescenta: «O que vem depois de mim passou à minha frente» (Jo 1,15) [...]; e explica as causas da superioridade de Cristo quando precisa: «Porque existia antes de mim», como que para dizer claramente: «Se é superior a mim, tendo nascido depois de mim, é porque o tempo do Seu nascimento não o restringe dentro dos seus limites. Nascido de uma mãe no tempo, foi gerado pelo Pai fora do tempo.»
João manifesta o humilde respeito que Lhe deve, prosseguindo: «Não sou digno de desatar as correias das Suas sandálias.» Era costume entre os antigos que, se alguém se recusasse a desposar uma jovem que lhe estava prometida, desatasse a sandália do que viesse a ser seu marido. Ora Cristo manifestou-Se como Esposo da santa Igreja. [...] Mas porque os homens pensavam que João era o Cristo – coisa que o próprio João negou –, ele declara-se indigno de desatar a correia da Sua sandália. É como se dissesse claramente [...]: «Eu não adopto incorrectamente o nome de esposo» (cf Jo 3,29).
São Gregório Magno (c. 540-604), papa e doutor da Igreja
Catequeses sobre o Evangelho, nº 7
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
João anunciou um mistério quando declarou que Cristo estava no meio dos homens e que eles não O conheciam, pois o Senhor, quando Se revelou na carne, era ao mesmo tempo visível no Seu corpo e invisível na Sua majestade. E João acrescenta: «O que vem depois de mim passou à minha frente» (Jo 1,15) [...]; e explica as causas da superioridade de Cristo quando precisa: «Porque existia antes de mim», como que para dizer claramente: «Se é superior a mim, tendo nascido depois de mim, é porque o tempo do Seu nascimento não o restringe dentro dos seus limites. Nascido de uma mãe no tempo, foi gerado pelo Pai fora do tempo.»
João manifesta o humilde respeito que Lhe deve, prosseguindo: «Não sou digno de desatar as correias das Suas sandálias.» Era costume entre os antigos que, se alguém se recusasse a desposar uma jovem que lhe estava prometida, desatasse a sandália do que viesse a ser seu marido. Ora Cristo manifestou-Se como Esposo da santa Igreja. [...] Mas porque os homens pensavam que João era o Cristo – coisa que o próprio João negou –, ele declara-se indigno de desatar a correia da Sua sandália. É como se dissesse claramente [...]: «Eu não adopto incorrectamente o nome de esposo» (cf Jo 3,29).
São Gregório Magno (c. 540-604), papa e doutor da Igreja
Catequeses sobre o Evangelho, nº 7
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 11 de Dezembro de 2011
Apareceu um homem enviado por Deus que se chamava João. Veio como testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Eis o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas a perguntar-lhe: «Quem és tu?». Ele confessou a verdade, não a negou; e confessou: «Eu não sou o Cristo». Eles perguntaram-lhe: «Quem és, pois? És tu Elias?». Ele respondeu: «Não sou». «És tu o profeta?». Respondeu: «Não». Disseram-lhe então: «Quem és, pois, para que possamos dar resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?». Disse-lhes então: «”Eu sou a voz do que clama no deserto. Endireitai o caminho do Senhor”, como disse o profeta Isaías». Ora os que tinham sido enviados eram fariseus. Interrogaram-no, dizendo: «Como baptizas, pois, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?». João respondeu-lhes: «Eu baptizo em água, mas no meio de vós está Quem vós não conheceis. Esse é O que há-de vir depois de mim, e eu não sou digno de desatar-Lhe as correias das sandálias». Estas coisas passaram-se em Betânia, além Jordão, onde João estava a baptizar.
Jo 1, 6-8. 19-28
Quando os Bispos erram, ou são vaidosos, ambiciosos, arrogantes e soberbos, que fazer?
Rezar, rezar, rezar. Rezar muito, pedir ao Divino Espírito Santo que desça de novo sobre eles e a nós cabe-nos principalmente este compito e evitar pronunciarmo-nos publicamente para não fomentar a divisão, lembrando-nos sempre e sem hesitações, que por cada bispo em dificuldade existem muitíssimos outros que são óptimos pastores da Igreja.
Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra!
JPR
«EU ESTOU À PORTA E BATO…» por Joaquim Mexia Alves
«Eu estou à porta e bato…»*
E eu surdo,
nada ouço!
Os ruídos do mundo
ecoam alto nos meus ouvidos,
e não me deixam ouvir
o Teu chamar.
Mesmo assim,
pergunto-me:
pareceu-me ouvir bater?
Mas logo me respondo:
não deve ser nada importante,
deixa-me continuar,
o que eu estava a fazer!
Envolto no mundo que me abraça
distraio-me da vida,
da verdadeira vida,
aquela que quero viver,
e que por mim passa,
só porque não Te ouço bater!
O ruído do mundo aumenta,
faz-se constante,
imperioso, instante,
já não me deixa pensar,
mas apenas me deixa seguir,
por onde ele quer,
para onde me quer levar,
perdido num caminho,
em que me deixo conduzir.
Tropeço, caio,
é cada vez mais difícil,
conseguir-me levantar.
Arrasto-me penosamente,
perdido nas paixões e vícios
das quais já não me consigo,
por um momento sequer,
libertar.
Num momento fugaz,
(porque Tu não me abandonas),
ouço um bater suave,
à porta da minha vida.
Abro-Te a porta,
deixo-Te entrar.
Trazes contigo a paz,
o caminho, a verdade,
fazes-me encontrar a vida,
que me dás em liberdade.
Lentamente,
atenua-se o ruído,
cresce a confiança,
é mais fácil o levantar,
o rir,
o caminhar,
encho-me de esperança,
e aceito a vida,
porque em Ti,
me queres salvar.
«Eu estou à porta e bato…»*
Entra, Senhor,
ceia comigo,
que eu ceio contigo!
Façamos a festa juntos,
a festa de Te encontrar,
para que eu possa viver no mundo
a vida que Tu me queres dar…
* Ap 3, 20
Monte Real, 9 de Dezembro de 2011
Joaquim Mexia Alves em http://queeaverdade.blogspot.com/2011/12/eu-estou-porta-e-bato.html
E eu surdo,
nada ouço!
Os ruídos do mundo
ecoam alto nos meus ouvidos,
e não me deixam ouvir
o Teu chamar.
Mesmo assim,
pergunto-me:
pareceu-me ouvir bater?
Mas logo me respondo:
não deve ser nada importante,
deixa-me continuar,
o que eu estava a fazer!
Envolto no mundo que me abraça
distraio-me da vida,
da verdadeira vida,
aquela que quero viver,
e que por mim passa,
só porque não Te ouço bater!
O ruído do mundo aumenta,
faz-se constante,
imperioso, instante,
já não me deixa pensar,
mas apenas me deixa seguir,
por onde ele quer,
para onde me quer levar,
perdido num caminho,
em que me deixo conduzir.
Tropeço, caio,
é cada vez mais difícil,
conseguir-me levantar.
Arrasto-me penosamente,
perdido nas paixões e vícios
das quais já não me consigo,
por um momento sequer,
libertar.
Num momento fugaz,
(porque Tu não me abandonas),
ouço um bater suave,
à porta da minha vida.
Abro-Te a porta,
deixo-Te entrar.
Trazes contigo a paz,
o caminho, a verdade,
fazes-me encontrar a vida,
que me dás em liberdade.
Lentamente,
atenua-se o ruído,
cresce a confiança,
é mais fácil o levantar,
o rir,
o caminhar,
encho-me de esperança,
e aceito a vida,
porque em Ti,
me queres salvar.
«Eu estou à porta e bato…»*
Entra, Senhor,
ceia comigo,
que eu ceio contigo!
Façamos a festa juntos,
a festa de Te encontrar,
para que eu possa viver no mundo
a vida que Tu me queres dar…
* Ap 3, 20
Monte Real, 9 de Dezembro de 2011
Joaquim Mexia Alves em http://queeaverdade.blogspot.com/2011/12/eu-estou-porta-e-bato.html
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931
Anota: “A nossa vontade, com a graça, é omnipotente diante de Deus. – Assim, à vista de tantas ofensas ao Senhor, se dissermos a Jesus, com vontade eficaz, indo no «eléctrico» por exemplo: “Meu Deus, queria fazer tantos actos de amor e desagravo quantas as voltas de cada roda deste carro”, naquele mesmo instante, diante de Jesus, tê-Lo-emos realmente amado e desagravado conforme o nosso desejo.
Esta «ingenuidade» não está fora da infância espiritual; é o eterno diálogo entre a criança inocente e o pai, doido por seu filho:
Quanto me queres? Diz lá! – E o miudito diz, marcando as sílabas: mui-tos mi-lhões!
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Esta «ingenuidade» não está fora da infância espiritual; é o eterno diálogo entre a criança inocente e o pai, doido por seu filho:
Quanto me queres? Diz lá! – E o miudito diz, marcando as sílabas: mui-tos mi-lhões!
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
A teologia com escola de santidade
«Radicada na Sagrada Escritura, lida com os Padres e com os Doutores, a teologia pode ser escola de santidade, como nos testemunhou o beato John Henry Newman. Fazer descobrir o valor permanente da riqueza transmitida do passado não é uma contribuição de pouco valor da teologia ao conjunto das ciências.»
(Bento XVI in discurso à assembleia plenária de Comissão Teológica Internacional em 2010)
Façamos como S. Paulo sugeriu na sua 1ª Carta a Timóteo “guarda o bem que te foi confiado! Evita as conversas frívolas e mundanas, assim como as contradições de pretensa ciência. Alguns, por segui-las, se transviaram da fé” (1 Tim 6, 20-21).
Diria mesmo, estamos ética e moralmente obrigados a além dos guardar, a defender e divulgar com paixão e convicção os valores da nossa fé e da nossa civilização fruto da mesma, aliás como defende e muitíssimo bem D. José Policarpo na sua Carta Pastoral de Maio de 2008.
JPR
«É certo que os valores que a Igreja defende não são apenas os valores religiosos, mas também os valores universais humanos, a que a vivência cristã acrescentará profundidade e radicalidade. Quando a Igreja se bate pela defesa desses valores, como, por exemplo, a dignidade inviolável da pessoa humana, a defesa da vida, desde o seu início até à morte natural, a defesa da estabilidade da família, a Igreja não o faz por serem valores estritamente religiosos, mas por serem valores universais humanos profundamente radicados nas tradições culturais da humanidade. Há um combate inevitável na defesa desses valores e esse combate a Igreja trava-o porque é um combate pelo futuro do homem»
(Excerto Carta Pastoral, n. 18 de 18/V/2008 à Diocese de Lisboa – D. José Policarpo)
Diria mesmo, estamos ética e moralmente obrigados a além dos guardar, a defender e divulgar com paixão e convicção os valores da nossa fé e da nossa civilização fruto da mesma, aliás como defende e muitíssimo bem D. José Policarpo na sua Carta Pastoral de Maio de 2008.
JPR
«É certo que os valores que a Igreja defende não são apenas os valores religiosos, mas também os valores universais humanos, a que a vivência cristã acrescentará profundidade e radicalidade. Quando a Igreja se bate pela defesa desses valores, como, por exemplo, a dignidade inviolável da pessoa humana, a defesa da vida, desde o seu início até à morte natural, a defesa da estabilidade da família, a Igreja não o faz por serem valores estritamente religiosos, mas por serem valores universais humanos profundamente radicados nas tradições culturais da humanidade. Há um combate inevitável na defesa desses valores e esse combate a Igreja trava-o porque é um combate pelo futuro do homem»
(Excerto Carta Pastoral, n. 18 de 18/V/2008 à Diocese de Lisboa – D. José Policarpo)
Nossa Senhora do Loreto
O título Nossa Senhora de Loreto tem como referencial a casa de Nazaré, onde viveu a Santíssima Virgem. Por um misterioso prodígio esta casa atravessou oceanos até fixar-se na Itália, em um bosque de loureiros, próximo à vila de Recanati. Uma explicação plausível seria a seguinte: a fim de poupar a Santa Casa de Nazaré de invasões, onde templos e monumentos eram violados e destruídos, o Senhor ordenou a seus anjos que a transportassem pelos ares à cidade de Tersatz, na Dalmácia, em 10 de Maio de 1291 e daí para um bosque de loureiros, em Loreto, na Itália, em 10 de Dezembro de 1294.
Ainda hoje o santuário de Loreto, onde a "santa casa" é conservada e venerada, é local de concorridas peregrinações.
É padroeira dos aviadores.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Ainda hoje o santuário de Loreto, onde a "santa casa" é conservada e venerada, é local de concorridas peregrinações.
É padroeira dos aviadores.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Então, os discípulos compreenderam que Se referia a João Baptista»
Nosso Senhor diz que João é o maior dos profetas, mas ele recebeu o espírito de maneira moderada, uma vez que obteve um espírito semelhante ao que Elias recebera.
Tal como Elias permanecera na solidão, o Espírito de Deus enviou João para o deserto, para as montanhas e as grutas. Um corvo havia voado em auxílio de Elias para o alimentar; João comia gafanhotos. Elias usava um cinto de pele; João vestia uma faixa de pele em torno dos rins. Elias foi perseguido por Jezabel; Herodíades perseguiu João. Elias repreendera Acab; João censurou Herodes. Elias dividira as águas do Jordão; João inaugurou o baptismo. O duplo do espírito de Elias pousou sobre Eliseu; João impôs as mãos ao nosso Salvador, que recebeu o espírito sem medida (Jo 3,34). Elias abriu o céu e subiu, João viu os céus abrirem-se e o Espírito de Deus descer a pousar sobre o nosso Salvador.
Afraates (?-c. 345), monge e bispo perto de Mossul, santo das Igrejas ortodoxas
Exposições, n° 6, 13
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tal como Elias permanecera na solidão, o Espírito de Deus enviou João para o deserto, para as montanhas e as grutas. Um corvo havia voado em auxílio de Elias para o alimentar; João comia gafanhotos. Elias usava um cinto de pele; João vestia uma faixa de pele em torno dos rins. Elias foi perseguido por Jezabel; Herodíades perseguiu João. Elias repreendera Acab; João censurou Herodes. Elias dividira as águas do Jordão; João inaugurou o baptismo. O duplo do espírito de Elias pousou sobre Eliseu; João impôs as mãos ao nosso Salvador, que recebeu o espírito sem medida (Jo 3,34). Elias abriu o céu e subiu, João viu os céus abrirem-se e o Espírito de Deus descer a pousar sobre o nosso Salvador.
Afraates (?-c. 345), monge e bispo perto de Mossul, santo das Igrejas ortodoxas
Exposições, n° 6, 13
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 10 de Dezembro de 2011
Os discípulos perguntaram-Lhe: «Porque dizem, pois, os escribas que Elias deve vir primeiro?». Ele respondeu-lhes: «Elias certamente há-de vir e restabelecerá todas as coisas. Digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram, antes fizeram dele o que quiseram. Assim também o Filho do Homem há-de padecer às suas mãos». Então os discípulos compreenderam que falava de João Baptista.
Mt 17, 10-13
Mt 17, 10-13
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