Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 12 de janeiro de 2014

Amanhã! 13 Jan 18h30 — Guimarães — Manual de Bioética para Jovens e não só...


Nomes e rostos dos novos cardeais da Igreja católica

O papa Francisco anunciou este domingo o nome dos 19 arcebispos e bispos que vai juntar ao Colégio de Cardeais no próximo dia 22 de fevereiro, data em que a Igreja católica assinala a festa da Cátedra de S. Pedro.

Os futuros cardeais, de 12 países, «representam a profunda relação eclesial entre a Igreja de Roma e as outras Igrejas espalhadas pelo mundo», afirmou Francisco na intervenção que proferiu durante a oração do Angelus, no Vaticano.

A 23 de fevereiro, o papa preside a uma concelebração com os novos cardeais, enquanto que nos dias 20 e 21 do mesmo mês ocorrerá um consistório «com todos os cardeais para refletir sobre o tema da família», anunciou o papa, citado pela Rádio Vaticano.

O patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, não consta da lista, «seguindo a tradição recente de não criar dois cardeais eleitores na mesma sede diocesana», dado que D. José Policarpo, patriarca emérito, não completou 80 anos, explica a Agência Ecclesia.

Dezasseis dos novos cardeais, os primeiros criados por Francisco, têm menos de 80 anos, pelo que podem participar num futuro conclave para a eleição do papa.

Entre os escolhidos, o único de língua portuguesa é o arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta. O prelado mais novo é Chibly Langlois, de 55 anos, enquanto que o mais idoso tem 98 anos.

A lista que apresentamos inclui o país de nascimento (nem sempre coincidente com o estado onde o prelado desempenha ou desempenhou a sua missão) e a idade atual.

Pietro Parolin
Arcebispo
Secretário de Estado da Santa Sé
Itália
58 anos
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Lorenzo Baldisseri
Arcebispo
Secretário-geral do Sínodo dos Bispos
Itália
73 anos
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Gerhard Ludwig Müller
Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, presidente da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, presidente da Comissão Teológica Internacional, presidente da Pontifícia Comissão Bíblica
Alemanha
66 anos
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Beniamino Stella
Arcebispo
Prefeito da Congregação para o Clero
Itália
72 anos
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Vincent Nichols
Arcebispo de Westminster
Grã-Bretanha
68 anos
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Leopoldo José Brenes Solórzano
Arcebispo de Manágua
Nicarágua
64 anos
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Gérald Cyprien Lacroix
Arcebispo do Quebeque
Canadá
56 anos
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Jean-Pierre Kutwa
Arcebispo de Abdijan
Costa do Marfim
68 anos
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Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro
Brasil
63 anos
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Gualtiero Bassetti
Arcebispo de Perugia-Città della Pieve
Itália
71 anos
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Mario Aurelio Poli
Arcebispo de Buenos Aires
Argentina
66 anos
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Andrew Yeom Soo-jung
Arcebispo de Seul
Coreia do Sul
70 anos
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Ricardo Ezzati Andrello
Arcebispo de Santiago do Chile
Itália
72 anos
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Philippe Nakellentuba Ouédraogo
Arcebispo de Ouagadougou
Burkina Faso
68 anos
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Orlando Quevedo
Arcebispo de Cotabato
Filipinas
74 anos
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Chibly Langlois
Bispo de Les Cayes
Haiti
55 anos
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Ao Colégio Cardinalício juntam-se três arcebispos eméritos, que são distinguidos pelo seu serviço à Santa Sé e à Igreja.
Loris Capovilla
Arcebispo
Itália
98 anos
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Fernando Sebastián Aguilar
Arcebispo emérito de Pamplona
Espanha
84 anos
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Kelvin Edward Felix
Arcebispo emérito de Castries (Santa Lúcia)
Dominica
80 anos
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Rui Jorge Martins
© SNPC | 12.01.14


(Fonte: Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura AQUI)

Vídeo do anuncio feito pelo Santo Padre

Partilhar é o verdadeiro modo de amar

Com o nascimento de Jesus, os céus abrem-se para nós! Deixemo-nos invadir pelo amor de Deus que nos é dado pela primeira vez no baptismo por meio do Espírito Santo: esta a mensagem do Papa Francisco, neste domingo do Baptismo de Jesus, dirigindo-se ao meio-dia, na Praça de São Pedro, às pessoas ali reunidas para a recitação do Angelus e a quantos o seguiam através dos meios de comunicação.

O Papa comentava a expressão do Evangelho do dia – que refere que, depois de Jesus ter recebido o baptismo de João no rio Jordão, “os céus se abriram para ele”. Realizavam-se assim as profecias. Como invoca Isaías: “Ah, se tu (Senhor) abrisses os céus e descesses!”.

“Se os céus permanecem cerrados, o nosso horizonte nesta vida terrena é obscuro, sem esperança. Mas celebrando o Natal, a fé deu-nos mais uma vez a certeza de que os céus se abriram com a vinda de Jesus”.

“A manifestação do Filho de Deus sobre a terra marca o início do grande tempo de misericórdia, enquanto que antes o pecado tinha fechado os céus, elevando como que uma barreira entre o ser humano e o seu Criador”.

“Com o nascimento de Jesus, abrem-se os céus! Deus dá-nos a certeza de um amor indestrutível. Desde que o Verbo se fez carne, é possível ver os céus abertos”.

Foi possível para os pastores de Belém, para os Magos do Oriente, para João Baptista, para os Apóstolos, para Santo Estêvão – o primeiro mártir, que exclamou ‘Vejo os céus abertos’…

“E é possível também para cada um de nós, se nos deixarmos invadir pelo amor de Deus, que nos foi dado pela primeira vez no Baptismo, por meio do Espírito Santo”.

Quando Jesus recebeu o baptismo de penitência das mãos de João Baptista, solidarizando-se com o povo penitente, Deus fez ouvir a sua voz, do céu: “Este é o meu Filho, o amado!”. O Pai celeste enviou-o precisamente para que partilhasse a nossa condição, a nossa pobreza.

“Partilhar é o verdadeiro modo de amar. Jesus não se dissocia de nós, considera-nos irmãos e partilha connosco. E é assim que nos torna filhos, juntamente com Ele, de Deus Pai. É esta a revelação e a fonte do verdadeiro amor. E este é tempo da misericórdia”.

“Não vos parece que no nosso tempo temos necessidade de um suplemento de partilha fraterna e de amor?

Não vos parece que temos todos necessidade de um suplemento de caridade? Não daquele que se contenta com uma ajuda ocasional que não nos compromete, não nos põe em jogo, mas aquela caridade que compartilha, que faz seu o problema e o sofrimento do irmão.Que saber adquire a vida quando nos deixamos inundar pelo amor de Deus!”

(Fonte: 'news.va'

Vídeo da ocasião em italiano

O coro mais belo é o destas crianças

Seguindo a tradição, neste domingo do Batismo do Senhor, o Santo Padre baptizou na Capela Sistina trinta e duas crianças, na maioria filhos de funcionários do Vaticano. Uma celebração que decorreu com grande simplicidade e participação de todos.

Como homilia, o Papa pronunciou uma brevíssima alocução, comentando o Evangelho e evocando também o mandato de Jesus, ao despedir-se dos seus discípulos, enviando-os por todo o mundo a fazer discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Também cada uma destas crianças, observou, constitui um elo na imensa cadeia de membros do Povo de Deus, renascidos pela água e pelo Espírito Santo.

(Fonte: 'news.va')

"Evangelii Gaudium" (47)

O lugar privilegiado dos pobres no povo de Deus
197. No coração de Deus, ocupam lugar preferencial os pobres, tanto que até Ele mesmo «Se fez pobre» (2 Cor 8, 9). Todo o caminho da nossa redenção está assinalado pelos pobres. Esta salvação veio a nós, através do «sim» duma jovem humilde, duma pequena povoação perdida na periferia dum grande império. O Salvador nasceu num presépio, entre animais, como sucedia com os filhos dos mais pobres; foi apresentado no Templo, juntamente com dois pombinhos, a oferta de quem não podia permitir-se pagar um cordeiro (cf. Lc 2, 24; Lv 5, 7); cresceu num lar de simples trabalhadores, e trabalhou com suas mãos para ganhar o pão. Quando começou a anunciar o Reino, seguiam-No multidões de deserdados, pondo assim em evidência o que Ele mesmo dissera: «O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres» (Lc 4, 18). A quantos sentiam o peso do sofrimento, acabrunhados pela pobreza, assegurou que Deus os tinha no âmago do seu coração: «Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus» (Lc 6, 20); e com eles Se identificou: «Tive fome e destes-Me de comer», ensinando que a misericórdia para com eles é a chave do Céu (cf. Mt 25, 34-40).

198. Para a Igreja, a opção pelos pobres é mais uma categoria teológica que cultural, sociológica, política ou filosófica. Deus «manifesta a sua misericórdia antes de mais» a eles. Esta preferência divina tem consequências na vida de fé de todos os cristãos, chamados a possuírem «os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus» (Fl 2, 5). Inspirada por tal preferência, a Igreja fez uma opção pelos pobres, entendida como uma «forma especial de primado na prática da caridade cristã, testemunhada por toda a Tradição da Igreja». Como ensinava Bento XVI, esta opção «está implícita na fé cristológica naquele Deus que Se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com sua pobreza». Por isso, desejo uma Igreja pobre para os pobres. Estes têm muito para nos ensinar. Além de participar do sensus fidei, nas suas próprias dores conhecem Cristo sofredor. É necessário que todos nos deixemos evangelizar por eles. A nova evangelização é um convite a reconhecer a força salvífica das suas vidas, e a colocá-los no centro do caminho da Igreja. Somos chamados a descobrir Cristo neles: não só a emprestar-lhes a nossa voz nas suas causas, mas também a ser seus amigos, a escutá-los, a compreendê-los e a acolher a misteriosa sabedoria que Deus nos quer comunicar através deles.

199. O nosso compromisso não consiste exclusivamente em acções ou em programas de promoção e assistência; aquilo que o Espírito põe em movimento não é um excesso de activismo, mas primariamente uma atenção prestada ao outro «considerando-o como um só consigo mesmo». Esta atenção amiga é o início duma verdadeira preocupação pela sua pessoa e, a partir dela, desejo procurar efectivamente o seu bem. Isto implica apreciar o pobre na sua bondade própria, com o seu modo de ser, com a sua cultura, com a sua forma de viver a fé. O amor autêntico é sempre contemplativo, permitindo-nos servir o outro não por necessidade ou vaidade, mas porque ele é belo, independentemente da sua aparência: «Do amor, pelo qual uma pessoa é agradável a outra, depende que lhe dê algo de graça». Quando amado, o pobre «é estimado como de alto valor», e isto diferencia a autêntica opção pelos pobres de qualquer ideologia, de qualquer tentativa de utilizar os pobres ao serviço de interesses pessoais ou políticos. Unicamente a partir desta proximidade real e cordial é que podemos acompanhá-los adequadamente no seu caminho de libertação. Só isto tornará possível que «os pobres se sintam, em cada comunidade cristã, como “em casa”. Não seria, este estilo, a maior e mais eficaz apresentação da boa nova do Reino?» Sem a opção preferencial pelos pobres, «o anúncio do Evangelho – e este anúncio é a primeira caridade – corre o risco de não ser compreendido ou de afogar-se naquele mar de palavras que a actual sociedade da comunicação diariamente nos apresenta».

200. Dado que esta Exortação se dirige aos membros da Igreja Católica, desejo afirmar, com mágoa, que a pior discriminação que sofrem os pobres é a falta de cuidado espiritual. A imensa maioria dos pobres possui uma especial abertura à fé; tem necessidade de Deus e não podemos deixar de lhe oferecer a sua amizade, a sua bênção, a sua Palavra, a celebração dos Sacramentos e a proposta dum caminho de crescimento e amadurecimento na fé. A opção preferencial pelos pobres deve traduzir-se, principalmente, numa solicitude religiosa privilegiada e prioritária.

201. Ninguém deveria dizer que se mantém longe dos pobres, porque as suas opções de vida implicam prestar mais atenção a outras incumbências. Esta é uma desculpa frequente nos ambientes académicos, empresariais ou profissionais, e até mesmo eclesiais. Embora se possa dizer, em geral, que a vocação e a missão próprias dos fiéis leigos é a transformação das diversas realidades terrenas para que toda a actividade humana seja transformada pelo Evangelho, ninguém pode sentir-se exonerado da preocupação pelos pobres e pela justiça social: «A conversão espiritual, a intensidade do amor a Deus e ao próximo, o zelo pela justiça e pela paz, o sentido evangélico dos pobres e da pobreza são exigidos a todos». Temo que também estas palavras sejam objecto apenas de alguns comentários, sem verdadeira incidência prática. Apesar disso, tenho confiança na abertura e nas boas disposições dos cristãos e peço-vos que procureis, comunitariamente, novos caminhos para acolher esta renovada proposta.

Bom Domingo do Senhor!

Imitemos João como nos narra o Evangelho de hoje (Mt 3, 13-17) e jamais tenhamos a tentação de discordar daquilo que o Senhor nos pede, pois mesmo quando não entendemos sabemos que provem do Filho de Deus Pai e que portanto só pode ser muito bom.

Senhor, que o Teu Anjo ilumine os nossos corações para assim Te seguirmos em liberdade e darmos sempre bom testemunho de Ti!

O Ano de D. Álvaro del Portillo

Não posso aqui deixar de mencionar o queridíssimo D. Álvaro. Podemos de certo modo considerar este ano de 2014 como o ano de D. Álvaro, já que, em março, vamos comemorar o centenário do seu nascimento, e esperamos assistir depois, cheios de alegria, à sua beatificação. Aí se nos oferece, minhas filhas e filhos, um novo motivo de agradecimento a Deus e um convite a que nos preparemos o melhor possível para esses grandes eventos. Vivamos mais a fundo o espírito de filiação e a fraternidade.

Sabeis que o Papa me recebeu em audiência a 23 de dezembro. Além de conceder a bênção apostólica a todos os fiéis da Prelatura, leigos e sacerdotes, e especialmente aos doentes, animou-nos a continuar a trabalhar apostolicamente em todos os países onde residem fiéis da Obra. Incentivou-nos de forma específica a fazer um fecundo apostolado da Confissão, que é o sacramento da misericórdia de Deus.

Logo a seguir ao Natal, fiz uma breve viagem à terra onde viveram Jesus, Maria e José. Além de encorajar as vossas irmãs e os vossos irmãos que lá trabalham, visitei as obras de Saxum, a futura casa de retiros e de outras atividades, que se começou a construir em memória de D. Álvaro, como decidiu o Congresso Geral eletivo de 1994. Rezemos com alegria e perseverança para que decorram a bom ritmo, e procuremos colaborar de alguma forma, conforme as circunstâncias pessoais, na procura dos fundos necessários. Como me alegra a ideia do bem espiritual que se fará com esse instrumento apostólico!


(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de janeiro de 2014)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

A importância do Baptismo

“Para tal, é necessário que, depois do Baptismo, (estas crianças) sejam educadas na fé, instruídas segundo a sabedoria da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja, para que nelas cresça o gérmen da fé que hoje recebem e possam alcançar a plena maturidade em Cristo”. 
(...)
“O Baptismo é o início da vida espiritual, que encontra a sua plenitude por meio da Igreja. Na hora propícia do Sacramento, ao mesmo tempo que a Comunidade eclesial reza e confia a Deus um novo filho, os pais e padrinhos comprometem-se acolher o neo-baptizado apoiando-o na formação e educação cristã. É uma grande responsabilidade, que deriva de um grande dom! Desejo portanto encorajar todos os fiéis a redescobrirem a beleza de serem baptizados e de dar um testemunho feliz da própria fé, para que esta gere frutos de bem e de concórdia”.

(Bento XVI - homilia celebrada na Capela Sistina em 09.I.2011)


Vídeo em espanhol

Agnus Dei de W.A. Mozart (Missa da Coroação em C maior K317