Eu amo profundamente o Baptismo, sem ele o Senhor não estaria dentro de mim e eu jamais me aperceberia do Seu amor. Obrigado aos meus Pais que me baptizaram e a Ti Senhor que me O ofereceste!
JPR
Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 13 de janeiro de 2013
Já tudo é válido ou será que perdemos a noção dos valores? Infelizmente parece que sim! (título da responsabilidade deste blogue)
O ‘Spe Deus’ orgulhosamente assume a sua total concordância com o texto abaixo da autoria de João Silveira
Era uma vez um cãozinho, de seu nome “Zico”. O “Zico” gostava de rebolar pelos campos, cantando música ligeira e à noite ficava deitado de barriga para cima a admirar as estrelas. Mas o Zico era arraçado de Pitbull, uma raça naturalmente disposta para o combate, conhecida pela agilidade e por morder e não largar. O “Zico” atacou uma criança de 18 meses, de seu nome Dinis, que viria a morrer no hospital. A lei portuguesa estabelece que num caso destes o cão que atacou deve ser abatido, porque não se sabe quando vai voltar a atacar alguém.
Em reacção ao cumprimento da lei, surgiu uma peticão (sem cedilha) que pede a suspensão da lei, para que o “Zico” possa viver. Estas 60 mil pessoas dizem que o “Zico” não tem culpa, a culpa é do dono (e muitos defendem que se mate este). Ora que o “Zico” não tem culpa já nós sabemos, porque um animal não distingue o bem do mal, o certo do errado, o verdadeiro do falso, por isso nunca pode ter culpa. Não existem cães bons e cães maus, existem cães com mais ou menos propensão natural para atacar, ou que foram mais ou menos treinados para não atacar.
Quando no circo vemos um leão que deixa o tratador meter a cabeça na sua boca não dizemos “Ai que boa pessoa aquele leão, é mesmo simpático, deixar o senhor meter a cabeça na boa dele.” O leão foi treinado para que tal acontecesse, não é uma decisão tomada em consciência “Ora deixa-me cá ajudar aqui o meu chefe a fazer uns trocos, e assim dá-me bifes do lombo.” O instinto do leão não é deixar pessoas meterem a cabeça na boca dele, é meter a boca na cabeça das pessoas. E não pode ser julgado por isso, mas pode ser abatido se existir o risco real de matar alguém no meio da rua.
Existe uma confusão generalizada entre a dignidade duma pessoa e a dignidade dum animal. Infelizmente é preciso reafirmar o básico: a vida duma pessoa não se compara e vale sempre sempre mais do que a dum animal, mesmo que seja a Lassie.
Cá para mim acho que a culpa disto tudo é da Disney. Põem os animaizinhos a falar, a cantar, a dizer piadas, a serem amorosos, e temos toda uma multidão que transporta isso para a vida real. Por mais que seja uma figura de estilo muito simpática (e boa pessoa), a personificação tem limites!
Para compensar, temos aqui uma petição para acabar com a matança de bebés abortados (55 por dia em Portugal), e que existe há vários meses. Neste momento contamos com 2929 signatários, ou seja 4,9% do que a petiCÃO do “Zico” conseguiu em 3 dias. Vale a pena pensar nisto…
Em reacção ao cumprimento da lei, surgiu uma peticão (sem cedilha) que pede a suspensão da lei, para que o “Zico” possa viver. Estas 60 mil pessoas dizem que o “Zico” não tem culpa, a culpa é do dono (e muitos defendem que se mate este). Ora que o “Zico” não tem culpa já nós sabemos, porque um animal não distingue o bem do mal, o certo do errado, o verdadeiro do falso, por isso nunca pode ter culpa. Não existem cães bons e cães maus, existem cães com mais ou menos propensão natural para atacar, ou que foram mais ou menos treinados para não atacar.
Quando no circo vemos um leão que deixa o tratador meter a cabeça na sua boca não dizemos “Ai que boa pessoa aquele leão, é mesmo simpático, deixar o senhor meter a cabeça na boa dele.” O leão foi treinado para que tal acontecesse, não é uma decisão tomada em consciência “Ora deixa-me cá ajudar aqui o meu chefe a fazer uns trocos, e assim dá-me bifes do lombo.” O instinto do leão não é deixar pessoas meterem a cabeça na boca dele, é meter a boca na cabeça das pessoas. E não pode ser julgado por isso, mas pode ser abatido se existir o risco real de matar alguém no meio da rua.
Existe uma confusão generalizada entre a dignidade duma pessoa e a dignidade dum animal. Infelizmente é preciso reafirmar o básico: a vida duma pessoa não se compara e vale sempre sempre mais do que a dum animal, mesmo que seja a Lassie.
Cá para mim acho que a culpa disto tudo é da Disney. Põem os animaizinhos a falar, a cantar, a dizer piadas, a serem amorosos, e temos toda uma multidão que transporta isso para a vida real. Por mais que seja uma figura de estilo muito simpática (e boa pessoa), a personificação tem limites!
Para compensar, temos aqui uma petição para acabar com a matança de bebés abortados (55 por dia em Portugal), e que existe há vários meses. Neste momento contamos com 2929 signatários, ou seja 4,9% do que a petiCÃO do “Zico” conseguiu em 3 dias. Vale a pena pensar nisto…
Jesus imergiu-se realmente na nossa condição humana
Neste domingo 13 de janeiro, festa do Batismo do Senhor, Bento XVI celebrou Missa na Capela Sistina, com a administração do batismo a 20 crianças. Na oração dos fiéis, rezou-se pela família, Igreja doméstica, e pelos pais, para que sejam capazes de educar os filhos na fé. Rezou-se também pelas crianças vítimas de maus tratos, fome ou doenças.
Comentando o Evangelho do dia, Bento XVI fez notar que São Lucas sublinha “a via de abaixamento e de humildade que o Filho de Deus escolheu livremente para aderir ao projeto do Pai, para ser obediente à sua vontade de amor ao homem em tudo, até ao sacrifício da cruz”. Jesus dá início ao seu ministério público deslocando-se ao rio Jordão para receber de João um batismo de penitência e de conversão. Precisamente Aquele que é sem pecado junta-se aos pecadores para se fazer batizar, para realizar este gesto de penitência. “Jesus quer colocar-se da parte dos pecadores, tornando-se solidário com eles, exprimindo a proximidade de Deus. Jesus mostra-se solidário connosco, com a nossa dificuldade em nos convertermos, em deixar os nossos egoísmos, de nos desapegarmos dos nosso pecados, para nos dizer que se O aceitamos na nossa vida, Ele é capaz de nos aliviar e de nos conduzir às alturas de Deus Pai”.
“Jesus imergiu-se realmente na nossa condição humana, viveu-a até ao mais profundo, exceto no pecado e está em condições de compreender a debilidade e a fragilidade. Ele compadece-se, escolhe sofrer com os homens, fazer-se penitente no meio deles.” É precisamente perante este ato de amor humilde da parte do Filho de Deus que se abrem os céus, se manifesta visivelmente o Espírito Santo e se ouve uma voz do Alto, do Pai que reconhece o seu Filho unigénito, o Amado.
Evocando então o batismo que estava para administrar, o Papa recordou que aquelas crianças estavam para ser “unidas de modo profundo e para sempre a Jesus, imersas no mistério da sua morte, fonte de vida, para participar na sua vida, para renascer para uma vida nova, tornando-se membros vivos do único corpo que é a Igreja.
Dirigindo-se aos pais das crianças que estavam para ser batizadas, Bento XVI fez notar que ao pedir para os filhos este sacramento, eles testemunham a sua própria fé, a alegria de serem cristãos e de pertencerem à Igreja. “É a alegria que brota da consciência de terem recebido um grande dom de Deus, precisamente a fé… É a alegria de nos reconhecermos filhos de Deus, de nos descobrirmos confiados às suas mãos, de nos sentirmos acolhidos num abraço de amor… numa relação pessoal com Jesus, relação que orienta toda a existência humana”.
O Papa lembrou também aos padrinhos e madrinhas “a importante tarefa de apoiar e ajudar a obra educativa dos pais, acompanhando-os na transmissão das verdades da fé e no testemunho dos valores do Evangelho, fazendo crescer as crianças numa amizade cada vez mais profunda com o Senhor”.
Convidando-os a darem sempre bom exemplo, através do exercício das virtudes cristãs, o Papa reconheceu que “não é fácil manifestar abertamente e sem ambiguidades aquilo em que se crê, sobretudo no contexto em que vivemos, perante uma sociedade que muitas vezes considera fora moda e fora do tempo aqueles que vivem da fé em Jesus”. “Seguindo esta mentalidade, pode haver também entre os cristãos o risco de considerar como limitativa a relação com Jesus, como algo que mortifica a própria realização pessoal”.
“Deus é visto como o limite da nossa liberdade, um limite a eliminar para que o homem possa ser totalmente ele mesmo. Mas não é assim! Esta visão mostra não se ter percebido nada da relação com Deus. Mas é precisamente à medida que se avança no caminho da fé que se compreende que Jesus exerce sobre nós a ação libertadora do amor de Deus”.
Rádio Vaticano
Vídeo em italiano
Comentando o Evangelho do dia, Bento XVI fez notar que São Lucas sublinha “a via de abaixamento e de humildade que o Filho de Deus escolheu livremente para aderir ao projeto do Pai, para ser obediente à sua vontade de amor ao homem em tudo, até ao sacrifício da cruz”. Jesus dá início ao seu ministério público deslocando-se ao rio Jordão para receber de João um batismo de penitência e de conversão. Precisamente Aquele que é sem pecado junta-se aos pecadores para se fazer batizar, para realizar este gesto de penitência. “Jesus quer colocar-se da parte dos pecadores, tornando-se solidário com eles, exprimindo a proximidade de Deus. Jesus mostra-se solidário connosco, com a nossa dificuldade em nos convertermos, em deixar os nossos egoísmos, de nos desapegarmos dos nosso pecados, para nos dizer que se O aceitamos na nossa vida, Ele é capaz de nos aliviar e de nos conduzir às alturas de Deus Pai”.
“Jesus imergiu-se realmente na nossa condição humana, viveu-a até ao mais profundo, exceto no pecado e está em condições de compreender a debilidade e a fragilidade. Ele compadece-se, escolhe sofrer com os homens, fazer-se penitente no meio deles.” É precisamente perante este ato de amor humilde da parte do Filho de Deus que se abrem os céus, se manifesta visivelmente o Espírito Santo e se ouve uma voz do Alto, do Pai que reconhece o seu Filho unigénito, o Amado.
Evocando então o batismo que estava para administrar, o Papa recordou que aquelas crianças estavam para ser “unidas de modo profundo e para sempre a Jesus, imersas no mistério da sua morte, fonte de vida, para participar na sua vida, para renascer para uma vida nova, tornando-se membros vivos do único corpo que é a Igreja.
Dirigindo-se aos pais das crianças que estavam para ser batizadas, Bento XVI fez notar que ao pedir para os filhos este sacramento, eles testemunham a sua própria fé, a alegria de serem cristãos e de pertencerem à Igreja. “É a alegria que brota da consciência de terem recebido um grande dom de Deus, precisamente a fé… É a alegria de nos reconhecermos filhos de Deus, de nos descobrirmos confiados às suas mãos, de nos sentirmos acolhidos num abraço de amor… numa relação pessoal com Jesus, relação que orienta toda a existência humana”.
O Papa lembrou também aos padrinhos e madrinhas “a importante tarefa de apoiar e ajudar a obra educativa dos pais, acompanhando-os na transmissão das verdades da fé e no testemunho dos valores do Evangelho, fazendo crescer as crianças numa amizade cada vez mais profunda com o Senhor”.
Convidando-os a darem sempre bom exemplo, através do exercício das virtudes cristãs, o Papa reconheceu que “não é fácil manifestar abertamente e sem ambiguidades aquilo em que se crê, sobretudo no contexto em que vivemos, perante uma sociedade que muitas vezes considera fora moda e fora do tempo aqueles que vivem da fé em Jesus”. “Seguindo esta mentalidade, pode haver também entre os cristãos o risco de considerar como limitativa a relação com Jesus, como algo que mortifica a própria realização pessoal”.
“Deus é visto como o limite da nossa liberdade, um limite a eliminar para que o homem possa ser totalmente ele mesmo. Mas não é assim! Esta visão mostra não se ter percebido nada da relação com Deus. Mas é precisamente à medida que se avança no caminho da fé que se compreende que Jesus exerce sobre nós a ação libertadora do amor de Deus”.
Rádio Vaticano
Vídeo em italiano
Imitação de Cristo, 3, 46, 3 - Da confiança que havemos de ter em Deus quando se nos dizem palavras afrontosas
Mas quem não domina o coração, nem tem a Deus, diante dos olhos, facilmente fica aborrecido com uma palavra de repreensão. Aquele, porém, que confia em mim, e não se aferra à sua própria opinião, viverá sem temor dos homens. Eu sou o juiz e conheço todos os segredos, sei como se passou tudo, quem fez a injúria e quem a sofre. De mim saiu esta palavra, por minha permissão te sucedeu isso, "para que fossem revelados os pensamentos de muitos corações" (Lc 2,35). Julgarei o culpado e o inocente: primeiro, porém, quis provar ambos por oculto juízo.
Que vos saibais perdoar
Com quanta insistência o Apóstolo S. João pregava o "mandatum novum"! "Amai-vos uns aos outros!". Pôr-me-ia de joelhos, sem fazer teatro – grita-mo o coração –, para vos pedir, por amor de Deus, que vos estimeis, que vos ajudeis, que vos deis a mão, que vos saibais perdoar. Portanto, vamos banir a soberba, ser compassivos, ter caridade; prestar-nos mutuamente o auxílio da oração e da amizade sincera. (Forja, 454)
Jesus Cristo, Nosso Senhor, encarnou e tomou a nossa natureza, para se mostrar à humanidade como modelo de todas as virtudes. Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, convida-nos Ele.
Mais tarde, quando explica aos Apóstolos o sinal pelo qual os reconhecerão como cristãos, não diz: porque sois humildes. Ele é a pureza mais sublime, o Cordeiro imaculado. Nada podia manchar a sua santidade perfeita, sem mácula. Mas também não diz: saberão que se encontram diante de discípulos meus, porque sois castos e limpos.
Passou por este mundo com o mais completo desprendimento dos bens da terra. Sendo Criador e Senhor de todo o universo, faltava-lhe até um sítio onde pudesse reclinar a cabeça. No entanto, não comenta: saberão que sois dos meus porque não vos apegastes às riquezas. Permanece quarenta dias e quarenta noites no deserto em jejum rigoroso, antes de se dedicar à pregação do Evangelho. E também não afirma aos seus: compreenderão que servis a Deus, porque não sois comilões nem bebedores.
A característica que distinguirá os apóstolos, os cristãos autênticos de todos os tempos, já a ouvimos: nisto – precisamente nisto – conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros. (Amigos de Deus, 224)
São Josemaría Escrivá
Bom Domingo do Senhor!
Tenhamos também nós a humildade de João na resposta que deu e nos é narrada no Evangelho de hoje (Lc 3, 15-16.21-22) reconhecendo sempre ao Senhor a Sua Divindade e a nós próprios a nossa simples humanidade.
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1902
Josemaría é baptizado em 1902, em Barbastro: Desse dia, guardou uma lembrança material permanente na sua residência de Roma: em 1957, o Cabido da Catedral e o Bispo de Barbastro, ofereceram-lhe as pedras da pia baptismal. Convenientemente restaurada, foi colocada no acesso da igreja prelatícia de Santa Maria da Paz, em Roma, com pia da água benta. Com frequência, ao passar junto dela, repetia: “Aqui me tornei cristão”. Gostava de recordar o seu baptismo e meditar sobre a recepção do dom da fé e o início da presença do Espírito Santo na alma, que começava a realizar de um modo misterioso, mas eficaz, o seu labor de santificação. “Ao trazer-te à Igreja – vem escrito em Forja -, Nosso Senhor pôs-te na alma um selo indelével, por meio do Baptismo: és filho de Deus. – Não o esqueças!”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/13-1-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/13-1-5)
S. Hilário, bispo de Poitiers, Doutor da Igreja, †367
Foi chamado "Atanásio do Ocidente" por se assemelhar ao bispo de Alexandria. São contemporâneos. Hilário nasceu no começo do século IV em Poitiers, onde morreu em 367. Tanto Hilário como Atanásio tiveram o mesmo adversário: o arianismo (heresia que negava o dogma da Santíssima Trindade). Combateram-no com as polémicas teológicas, discursos e escritos. Também Hilário, por ordem do imperador Constâncio (356), foi exilado para a Frígia.
O contacto com o Oriente foi providencial para o bispo de Poitiers: durante os cinco anos que lá permaneceu aprendeu grego, descobriu origens e a grande produção teológica dos padres orientais, recolheu farta documentação no original para escrever o livro que lhe deu o título de Doutor da Igreja (por Pio IX ): "A Trindade ou a Fé" (contra os arianos). Era o trabalho mais profundo e completo, até então, sobre o dogma principal da fé cristã. No exílio não ficou ocioso. Escreveu o opúsculo Contra Macénico, onde acusa o imperador de se ingerir nas disputas teológicas e nos negócios internos da disciplina eclesiástica. Voltando a Poitiers, o destemido bispo retomou sua obra pastoral agora ajudado pelo futuro São Martinho, bispo de Tours.
Ele nasceu no paganismo, mas desde cedo procurou as luzes da verdade nas várias filosofias, em particular no neoplatonismo que, mais tarde, muito influenciou o seu pensamento. A procura de um sentido para a vida do homem levou-o à leitura da Bíblia, onde achou a resposta que o levou a que se convertesse ao cristianismo. Nobre proprietário de terras, quando se converteu já era casado e pai de uma menina: Abre, por ele muito querida. Não muito tempo depois do seu baptismo foi proclamado bispo de sua cidade natal. Antes de ir para o exílio teve seis anos de intensos estudos e pregação. Obteve uma grande cultura teológica em defesa da ortodoxia. Humano nas vitórias e ainda mais humano e compreensivo em aceitar os bispo que, arrependidos, voltavam ao catolicismo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O contacto com o Oriente foi providencial para o bispo de Poitiers: durante os cinco anos que lá permaneceu aprendeu grego, descobriu origens e a grande produção teológica dos padres orientais, recolheu farta documentação no original para escrever o livro que lhe deu o título de Doutor da Igreja (por Pio IX ): "A Trindade ou a Fé" (contra os arianos). Era o trabalho mais profundo e completo, até então, sobre o dogma principal da fé cristã. No exílio não ficou ocioso. Escreveu o opúsculo Contra Macénico, onde acusa o imperador de se ingerir nas disputas teológicas e nos negócios internos da disciplina eclesiástica. Voltando a Poitiers, o destemido bispo retomou sua obra pastoral agora ajudado pelo futuro São Martinho, bispo de Tours.
Ele nasceu no paganismo, mas desde cedo procurou as luzes da verdade nas várias filosofias, em particular no neoplatonismo que, mais tarde, muito influenciou o seu pensamento. A procura de um sentido para a vida do homem levou-o à leitura da Bíblia, onde achou a resposta que o levou a que se convertesse ao cristianismo. Nobre proprietário de terras, quando se converteu já era casado e pai de uma menina: Abre, por ele muito querida. Não muito tempo depois do seu baptismo foi proclamado bispo de sua cidade natal. Antes de ir para o exílio teve seis anos de intensos estudos e pregação. Obteve uma grande cultura teológica em defesa da ortodoxia. Humano nas vitórias e ainda mais humano e compreensivo em aceitar os bispo que, arrependidos, voltavam ao catolicismo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Que influência teve São João Baptista em Jesus? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra
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A importância do Baptismo
“Para tal, é necessário que, depois do Baptismo, (estas crianças) sejam educadas na fé, instruídas segundo a sabedoria da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja, para que nelas cresça o gérmen da fé que hoje recebem e possam alcançar a plena maturidade em Cristo”.
(...)
“O Baptismo é o início da vida espiritual, que encontra a sua plenitude por meio da Igreja. Na hora propícia do Sacramento, ao mesmo tempo que a Comunidade eclesial reza e confia a Deus um novo filho, os pais e padrinhos comprometem-se acolher o neo-baptizado apoiando-o na formação e educação cristã. É uma grande responsabilidade, que deriva de um grande dom! Desejo portanto encorajar todos os fiéis a redescobrirem a beleza de serem baptizados e de dar um testemunho feliz da própria fé, para que esta gere frutos de bem e de concórdia”.
(Bento XVI - homilia celebrada na Capela Sistina em 09.I.2011)
Vídeo em espanhol
(...)
“O Baptismo é o início da vida espiritual, que encontra a sua plenitude por meio da Igreja. Na hora propícia do Sacramento, ao mesmo tempo que a Comunidade eclesial reza e confia a Deus um novo filho, os pais e padrinhos comprometem-se acolher o neo-baptizado apoiando-o na formação e educação cristã. É uma grande responsabilidade, que deriva de um grande dom! Desejo portanto encorajar todos os fiéis a redescobrirem a beleza de serem baptizados e de dar um testemunho feliz da própria fé, para que esta gere frutos de bem e de concórdia”.
(Bento XVI - homilia celebrada na Capela Sistina em 09.I.2011)
Vídeo em espanhol
Através do Baptismo fundimo-nos com o Senhor
«Sepultemo-nos com Cristo pelo Baptismo, para com Ele ressuscitarmos; desçamos com Ele, para com Ele sermos elevados; tornemos a subir com Ele, para n'Ele sermos glorificados»
(Oratio 40, 9 - São Gregório Nazianzeno)
(Oratio 40, 9 - São Gregório Nazianzeno)
«Então o céu rasgou-se»
Cristo é iluminado pelo baptismo, resplandeçamos com Ele; Ele é mergulhado na água, desçamos com Ele para emergir com Ele. [...] João está a baptizar e Jesus aproxima-Se: talvez para santificar aquele que O vai baptizar; certamente para sepultar o velho Adão no fundo da água. Mas, antes disso e com vista a isso, Ele santifica o Jordão. E, como Ele é espírito e carne, quer poder iniciar pela água e pelo Espírito. [...] Eis Jesus que emerge da água. Com efeito, Ele carrega o mundo; fá-lo subir conSigo. «Ele vê os céus rasgarem-se e abrirem-se» (Mc 1,10), ao passo que Adão os tinha fechado, para si e para a sua descendência, quando foi expulso do paraíso que a espada de fogo defendia.
Então o Espírito revela a Sua divindade, pois dirige-Se para Aquele que tem a mesma natureza. Uma voz desce do céu para dar testemunho Daquele que do céu vinha; e, sob a aparência de uma pomba, honra o corpo, pois Deus, ao mostrar-Se sob uma aparência corpórea, diviniza igualmente o corpo. Foi assim que, muitos séculos antes, uma pomba veio anunciar a boa nova do fim do Dilúvio (Gn 8,11). [...]
Quanto a nós, honremos hoje o baptismo de Cristo e celebremos esta festa de um modo irrepreensível. [...] Sede inteiramente purificados e purificai-vos sempre. Pois nada dá tanta alegria a Deus como a recuperação e a salvação do homem: é para isso que tendem todas estas palavras e todo este mistério. Sede «como fontes de luz no mundo» (Fil 2,15), uma força vital para os outros homens. Como luzes perfeitas secundando a grande Luz, iniciai-vos na vida de luz que está no céu; sede iluminados com mais claridade e brilho pela Santíssima Trindade.
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo e Doutor da Igreja
Homilia 39, para a festa das Luzes
Então o Espírito revela a Sua divindade, pois dirige-Se para Aquele que tem a mesma natureza. Uma voz desce do céu para dar testemunho Daquele que do céu vinha; e, sob a aparência de uma pomba, honra o corpo, pois Deus, ao mostrar-Se sob uma aparência corpórea, diviniza igualmente o corpo. Foi assim que, muitos séculos antes, uma pomba veio anunciar a boa nova do fim do Dilúvio (Gn 8,11). [...]
Quanto a nós, honremos hoje o baptismo de Cristo e celebremos esta festa de um modo irrepreensível. [...] Sede inteiramente purificados e purificai-vos sempre. Pois nada dá tanta alegria a Deus como a recuperação e a salvação do homem: é para isso que tendem todas estas palavras e todo este mistério. Sede «como fontes de luz no mundo» (Fil 2,15), uma força vital para os outros homens. Como luzes perfeitas secundando a grande Luz, iniciai-vos na vida de luz que está no céu; sede iluminados com mais claridade e brilho pela Santíssima Trindade.
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo e Doutor da Igreja
Homilia 39, para a festa das Luzes
«Eis o Cordeiro de Deus»
São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de João
«[João], ao ver Jesus, que se dirigia para ele, exclamou: 'Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!'» (Jo 1,29). Já não é tempo de dizer: «Preparai o caminho do Senhor» (Mt 3,3), uma vez que Aquele para Quem o caminho estava a ser preparado Se deixa ver: de agora em diante, Ele oferece-Se ao nosso olhar. A natureza do acontecimento pede outra expressão; é preciso dar a conhecer Aquele que já lá está, explicar porque é que Ele desceu dos céus e veio até nós. É por isso que João declara: «Eis o Cordeiro de Deus».
O profeta Isaías já no-Lo tinha anunciado, ao dizer que Ele era «como um cordeiro que é levado ao matadouro, ou como uma ovelha emudecida nas mãos do tosquiador» (Is 53,7). A lei de Moisés tinha-O prefigurado, mas [...] só previa uma salvação incompleta e a Sua misericórdia não se estendia a todos os homens. Ora, hoje, o verdadeiro Cordeiro, representado outrora pelos símbolos, a vítima sem culpa, é levada ao matadouro.
Foi para banir o pecado do mundo, expulsar o Exterminador da terra, destruir a morte, morrendo por todos, quebrar a maldição que nos afligia e pôr fim a estas palavras: «Tu és pó e ao pó voltarás» (Gn 3,19). Tornando-Se assim o segundo Adão, de origem celeste e não terrestre (cf. 1Co 15,47), Ele é a fonte de todo o bem para a humanidade [...], o caminho que leva ao Reino dos céus. Pois um só Cordeiro morreu por todos, recuperando para Deus Pai todos os rebanhos que vivem na terra. «Um só morreu por todos» para a todos submeter a Deus; «um só morreu por todos» para ganhar a todos, para que, desde então, todos «os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou» (2Co 5,14-15).
Comentário sobre o Evangelho de João
«[João], ao ver Jesus, que se dirigia para ele, exclamou: 'Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!'» (Jo 1,29). Já não é tempo de dizer: «Preparai o caminho do Senhor» (Mt 3,3), uma vez que Aquele para Quem o caminho estava a ser preparado Se deixa ver: de agora em diante, Ele oferece-Se ao nosso olhar. A natureza do acontecimento pede outra expressão; é preciso dar a conhecer Aquele que já lá está, explicar porque é que Ele desceu dos céus e veio até nós. É por isso que João declara: «Eis o Cordeiro de Deus».
O profeta Isaías já no-Lo tinha anunciado, ao dizer que Ele era «como um cordeiro que é levado ao matadouro, ou como uma ovelha emudecida nas mãos do tosquiador» (Is 53,7). A lei de Moisés tinha-O prefigurado, mas [...] só previa uma salvação incompleta e a Sua misericórdia não se estendia a todos os homens. Ora, hoje, o verdadeiro Cordeiro, representado outrora pelos símbolos, a vítima sem culpa, é levada ao matadouro.
Foi para banir o pecado do mundo, expulsar o Exterminador da terra, destruir a morte, morrendo por todos, quebrar a maldição que nos afligia e pôr fim a estas palavras: «Tu és pó e ao pó voltarás» (Gn 3,19). Tornando-Se assim o segundo Adão, de origem celeste e não terrestre (cf. 1Co 15,47), Ele é a fonte de todo o bem para a humanidade [...], o caminho que leva ao Reino dos céus. Pois um só Cordeiro morreu por todos, recuperando para Deus Pai todos os rebanhos que vivem na terra. «Um só morreu por todos» para a todos submeter a Deus; «um só morreu por todos» para ganhar a todos, para que, desde então, todos «os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou» (2Co 5,14-15).
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