Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 19 de setembro de 2017

São Josemaría Escrivá comentando o casamento dos Pais em 19-09-1898

Casamento dos pais de São Josemaría. Referindo-se a eles diz no Chile em 1974: “Amavam-se muito, e sofreram muito na vida, porque o Senhor me tinha de preparar a mim (…). Vi-os sempre sorridentes”.

Ser anunciadores da alegria do Evangelho

Apesar da boa vontade que, graças a Deus, não nos falta, imploremos o perdão pelas faltas de correspondência concretas, perante os dons divinos, ou seja, a nossa pouca generosidade algumas vezes, os nossos erros pessoais que podem desedificar os que estão mais próximos. Vamos fazê-lo com uma contrição alegre, que não nos deve tirar a paz. Porque, assim como nós, os homens, escrevemos com uma caneta, o Senhor escreve com a perna da mesa, para que se veja que é Ele quem escreve: isso é o incrível, isso é o maravilhoso [8].
© Opus Dei - Brasil
O Papa insiste em que todos nós, os cristãos, devemos iluminar com a fé as situações e as pessoas com quem nos encontramos no caminho. Sintamo-nos chamados, neste novo ano da Obra, a anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demoras, porque a alegria do Evangelho é para todo o povo, não pode excluir ninguém [9]. É este o eco de umas palavras de Cristo, que ardiam na alma do nosso Fundador desde que começou a notar os pressentimentos da chamada divina, dez ou doze anos antes de 1928. Ignem veni mittere in terram et quid volo nisi ut accendatur? (Lc 12, 49), Eu vim trazer fogo à terra e que quero senão que se ateie? E a resposta: Ecce ego quia vocasti me! (1 Sm 3, 8), aqui estou porque me chamaste. Voltamos a dizê-lo agora, todos, ao nosso Deus? [10].
O dia 2 de outubro é um apelo que ressoa em cada um de nós com a certeza da missão que o Senhor nos confiou: estamos no mundo para fazer a Obra como parte da missão da Igreja. Por isso nos sabemos – no lugar onde estamos – na primeira linha da evangelização.
Continuamente se nos apresenta o tempo de se abrir em leque, para servir a mais pessoas, também aos que não têm experiência da vida cristã, ou não têm fé, ou habitualmente não a põem em prática. Esperam-nos e esperam que lhes transmitamos a nossa alegria de ter encontrado Jesus Cristo.
Cultivemos uma consciência profunda e real de sermos anunciadores da alegria do Evangelho no próprio ambiente e em todos os momentos. Mulheres e homens capazes de estabelecer amizade com todos – prestáveis, cheios de disponibilidade, de amabilidade, de generosidade –, que não se limitam a realizar diligências apostólicas, mas que procuram viver como apóstolos em todo o tempo e circunstâncias. E isso, meus filhos, tem muitas manifestações concretas: levar muito a sério as implicações práticas da santificação do trabalho (justiça, caridade, humildade, interesse pelos outros, tom positivo, etc.); atuarmos como pessoas que unem, que colaboram, capazes de aprender o que, de bom, cada um pode trazer à sociedade.
Conseguiremos manter vivo este sentido de missão se cultivarmos uma profunda vida interior e se fundamentarmos a nossa ação nos meios sobrenaturais, na contemplação de Cristo. Transmitir a mensagem evangélica é um bem que humaniza e dá resposta aos desejos de felicidade de todos, cristãos e não-cristãos. Às vezes, será oportuno advertir alguém, com afeto, sobre algum aspeto do seu comportamento externo em que pode melhorar: a correção fraterna que Jesus Cristo recomenda no Evangelho! Falei longamente sobre este ponto na carta que escrevi no início do Ano jubilar, por isso não me detenho mais neste tema. Só queria referir que, seguindo o bom critério do nosso Fundador, temos de exercer esta obra de misericórdia com prudência, com serenidade, com humildade, conscientes de que todos precisamos desta ajuda tão humana e tão sobrenatural.
Termino pedindo, como sempre, orações pelo Santo Padre, em concreto, pela viagem à Geórgia e ao Azerbaijão que está a realizar agora, e pela que o levará à Suécia no final do mês. As duas são no âmbito da ação ecuménica do Papa, seguindo os passos dos seus antecessores.
Muito unidos às minhas intenções, rezai também pelos 31 fiéis da Prelatura a quem ordenarei diáconos no próximo dia 29, e por todos os ministros sagrados da Igreja.
Com serenidade, e ainda com profunda dor, convido-vos a recordar as minhas filhas que faleceram no México, num acidente. A dor mantém-se, porque somos uma família unida. E a serenidade vem também da reação unânime de orações que houve em todo o mundo. Peçamos ao Senhor que lhes conceda um Céu muito grande, à medida da Misericórdia divina.
[8] S. Josemaria, Meditação, 2-X-1962 (AGP, biblioteca, P09, p. 59).
[9] Papa Francisco, Ex. apost. A alegria do Evangelho, 24-XI-2013, n. 23.
[10] S. Josemaria, Meditação, 2-X-1962 (AGP, biblioteca, P09, p. 62).

(D. Javier Echevarría excerto da carta do mês de outubro de 2016)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

O Evangelho do dia 19 de setembro de 2017

No dia seguinte foi para uma cidade, chamada Naim. Iam com Ele os Seus discípulos e muito povo. Quando chegou perto da porta da cidade, eis que era levado a sepultar um defunto, filho único de uma viúva; e ia com ela muita gente da cidade. Tendo-a visto, o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: «Não chores». Aproximou-Se, tocou no caixão, e os que o levavam pararam. Então disse: «Jovem, Eu te ordeno, levanta-te». E o que tinha estado morto sentou-se, e começou a falar. Depois, Jesus, entregou-o à sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: «Um grande profeta apareceu entre nós, e Deus visitou o Seu povo». Esta opinião a respeito d'Ele espalhou-se por toda a Judeia e por toda a região circunvizinha.

Lc 7, 11-17