Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Ingrid Betancourt recebida por Bento XVI


Recordo com emoção o inequívoco testemunho de fé nas suas primeiras palavras aos jornalistas após ser libertada dirigidas a Deus Nosso Senhor e à Sua Santíssima Mãe, bem como a naturalidade com nos deu a conhecer que na manhã da sua libertação e ainda em cativeiro houvera rezado pelas 04h00 o Terço e encomendado ao Senhor.


Muchas gracias, merci beaucoup Ingrid!

“O trabalho é a vocação original do homem”

O trabalho é a vocação original do homem; é uma bênção de Deus; e enganam-se lamentavelmente aqueles que o consideram um castigo. O Senhor, o melhor dos pais, colocou o primeiro homem no Paraíso – "ut operaretur", para trabalhar.

(Sulco, 482 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)


Desde o começo da sua criação que o homem teve de trabalhar. Não sou eu quem o inventa. Basta abrir as primeiras páginas da Sagrada Bíblia para aí se ler que Deus formou Adão com o barro da terra e criou para ele e para a sua descendência este mundo tão formoso, ut operaretur et custodiret illum, com o fim de o trabalhar e de o conservar, e isto antes mesmo de o pecado entrar na humanidade e, como consequência dessa ofensa, a morte, as penas e as misérias.

Temos, pois, de nos convencer de que o trabalho é uma realidade magnífica, que se nos impõe como lei inexorável a que todos estamos submetidos, de uma ou de outra forma, apesar de alguns pretenderem eximir-se a ela. Aprendei-o bem: esta obrigação não surgiu como uma sequela do pecado original, nem se reduz a uma descoberta dos tempos modernos. Trata-se de um meio necessário que Deus nos confia na terra, alongando os nossos dias e tornando-nos partícipes do seu poder criador, para que ganhemos o nosso sustento e, simultaneamente, recolhamos frutos para a vida eterna: o homem nasce para trabalhar, como as aves para voar.

Talvez me digais que já se passaram muitos séculos, que muito pouca gente pensa desta maneira, que a maioria provavelmente se afana por motivos bem diversos: uns, por dinheiro; outros, para manter a família; outros, na mira de conseguir uma certa posição social, para desenvolver as suas capacidades, para satisfazer as suas paixões desordenadas, para contribuir para o progresso social. E todos, em geral, encaram as suas ocupações como uma necessidade de que não podem evadir-se.

Perante esta visão plana, egoísta, rasteira, tu e eu temos de recordar a nós mesmos e de recordar aos outros que somos filhos de Deus, a quem o nosso pai dirigiu um convite idêntico ao daqueles personagens da parábola evangélica: filho, vai trabalhar na minha vinha. Posso assegurar-vos que aprenderemos a terminar as nossas tarefas com a maior perfeição humana e sobrenatural de que somos capazes, se nos empenharmos em considerar assim diariamente as nossas obrigações pessoais como ordem divina.

(Amigos de Deus, 57 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

O profeta da esperança

«Jeremias, o profeta pessimista (por causa da catastrófica derrota de Israel e do desabamento de todos os optimismos precedentes), revela-se como verdadeiro portador da esperança. Para os demais tudo deveria ter acabado com esta derrota*, para ele tudo começa de novo nesse momento. Deus nunca é derrotado e as Suas promessas não caem com as derrotas humanas, antes se tornam maiores, tal como o amor aumenta na medida em que o amado necessita dele».
*babilónios

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Ausência parcial

Nas próximas duas semanas encontrar-me-ei a “meio gás” para efeitos do blogue e a todo o vapor em termos de trabalho e assistência à família, ainda assim, espero poder continuar a facultar-vos diariamente o rico contributo dos Santos e dos Papas, com inserções agendadas e de publicação automática.

Antecipadamente agradeço a vossa compreensão e quem sabe se o Senhor não me surpreenderá dando-me uns minutinhos extra para através deste blogue O tentar honrar e glorificar mais do que neste momento me é permitido antecipar.

Obrigado!


(JPR)