Consideremo-lo mais uma vez: «A fé verdadeira consiste, pois, em crer e confessar que Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. É Deus, gerado na substância do Pai desde toda a eternidade. É homem porque nasceu, no tempo, da substância da Sua Mãe. Deus perfeito e homem perfeito, com alma racional e carne humana. Igual ao Pai, segundo a divindade, menor que o Pai, segundo a humanidade. E, embora seja Deus e homem, contudo não são dois, mas um só Cristo. É um, não porque a divindade se tenha convertido em humanidade, mas porque Deus assumiu a humanidade. Um, finalmente, não por confusão de substâncias, mas pela unidade da Pessoa» [17].
Evidentemente que estamos perante um mistério tão esplendoroso que a razão fica encandeada ao considerá-lo. A analogia fica muito aquém, mas é como quando alguém tenta olhar diretamente para o sol e tem que fechar os olhos porque não consegue resistir a tanta luz. Perante o mistério da Encarnação, não há outra alternativa senão a que o nosso Padre indicava: Precisamos das disposições humildes da alma cristã: não pretender reduzir a grandeza de Deus aos nossos pobres conceitos, às nossas explicações humanas, mas compreender que esse mistério, na sua obscuridade, é uma luz que guia a vida dos homens [18].
Evidentemente que estamos perante um mistério tão esplendoroso que a razão fica encandeada ao considerá-lo. A analogia fica muito aquém, mas é como quando alguém tenta olhar diretamente para o sol e tem que fechar os olhos porque não consegue resistir a tanta luz. Perante o mistério da Encarnação, não há outra alternativa senão a que o nosso Padre indicava: Precisamos das disposições humildes da alma cristã: não pretender reduzir a grandeza de Deus aos nossos pobres conceitos, às nossas explicações humanas, mas compreender que esse mistério, na sua obscuridade, é uma luz que guia a vida dos homens [18].
[17]. Símbolo Quicúmque 30-36 (Denz. 76).
[18]. S. Josemaria, Cristo que passa, n. 13.
[18]. S. Josemaria, Cristo que passa, n. 13.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de janeiro de 2013)