Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 28 de março de 2013
COMUNHÃO!
Das tuas mãos desprende-se o amor!
«Este é o meu corpo entregue por vós!»
«Este é o meu sangue derramado por vós!»
Nada,
nem um só pedaço,
nem uma só gota,
se perde,
porque na mais ínfima parte de Ti,
meu Deus e meu Senhor,
está presente
todo o teu infinito amor.
Dou-Me,
recebei-Me,
alimentai-vos de Mim,
que sou verdadeira comida,
que sou verdadeira bebida,
dizes Tu,
com os olhos repletos de terna dor,
expressando a tua alegria,
em fazeres-Te Pão de amor
para cada um,
em cada dia!
Inclino-me sobre o teu peito,
qual João,
mas pecador,
e pergunto-Te baixinho:
Ó meu Deus e meu Senhor,
como posso eu tomar-Te,
como alimento divino
se nada sou, nem mereço,
nem sequer o teu olhar,
quanto mais o teu Corpo/Pão
e o teu Sangue feito vinho?
Meigamente,
como Tu sabes,
olhas-me fundo nos olhos,
e dizes-me ao coração:
sei quem és,
Eu conheço-te,
e se te convido para a ceia,
e te acolho como irmão,
é porque só Eu posso alimentar,
a fome que há em ti,
de quereres viver de Mim.
Inclino a minha cabeça,
abandono-me ao teu amor,
e digo-Te cheio de fé:
«Senhor,
eu não sou digno
que entreis em minha morada
mas dizei uma só palavra,
e eu serei salvo!»
Quinta Feira Santa
Marinha Grande, 28 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2013/03/comunhao.html
«Este é o meu corpo entregue por vós!»
«Este é o meu sangue derramado por vós!»
Nada,
nem um só pedaço,
nem uma só gota,
se perde,
porque na mais ínfima parte de Ti,
meu Deus e meu Senhor,
está presente
todo o teu infinito amor.
Dou-Me,
recebei-Me,
alimentai-vos de Mim,
que sou verdadeira comida,
que sou verdadeira bebida,
dizes Tu,
com os olhos repletos de terna dor,
expressando a tua alegria,
em fazeres-Te Pão de amor
para cada um,
em cada dia!
Inclino-me sobre o teu peito,
qual João,
mas pecador,
e pergunto-Te baixinho:
Ó meu Deus e meu Senhor,
como posso eu tomar-Te,
como alimento divino
se nada sou, nem mereço,
nem sequer o teu olhar,
quanto mais o teu Corpo/Pão
e o teu Sangue feito vinho?
Meigamente,
como Tu sabes,
olhas-me fundo nos olhos,
e dizes-me ao coração:
sei quem és,
Eu conheço-te,
e se te convido para a ceia,
e te acolho como irmão,
é porque só Eu posso alimentar,
a fome que há em ti,
de quereres viver de Mim.
Inclino a minha cabeça,
abandono-me ao teu amor,
e digo-Te cheio de fé:
«Senhor,
eu não sou digno
que entreis em minha morada
mas dizei uma só palavra,
e eu serei salvo!»
Quinta Feira Santa
Marinha Grande, 28 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2013/03/comunhao.html
Amar a Cristo...
Jesus, nosso Pai, nosso Irmão, nosso Amigo, nosso companheiro de todas as horas, nosso Agraciador, hoje recordamos o dia em que instituíste a Sagrada Eucaristia, que no Teu amor ao próximo nos quisestes deixar para assim Te podermos ter ainda mais próximo e dentro de nós. O nosso amor por Ti obriga-nos a dizer OBRIGADO, mas este por muito grandes que sejam as maiúsculas jamais expressará o que verdadeiramente nos vai na alma. Amamos-Te muitíssimo!
JPR
JPR
Imitação de Cristo, 4 , 4, 1 e 2 - Dos admiráveis frutos colhidos pelos que comungam devotamente
1. Senhor, meu Deus! Preveni vosso servo com as bênçãos de vossa doçura, para que mereça digna e devotamente chegar-me a vosso augusto Sacramento. Despertai meu coração para vós e tirai-me deste profundo entorpecimento. "Visitai-me com vossa graça salutar" (Sl 105,4), para que goze em espírito vossa doçura, que com abundância está oculta neste Sacramento, como em sua fonte. Iluminai também meus olhos para contemplar tão alto mistério, e fortalecei-me para crer nele com fé inabalável. Porque é obra vossa e não de poder humano, sagrada instituição vossa, não invenção dos homens. Ninguém, com efeito, se si mesmo é capaz de conceber e compreender este mistério, que transcende à própria inteligência dos anjos. Que, pois, poderei eu, pecador indigno, pó e cinza, investigar e compreender de tão alto e sagrado mistério?
2. Senhor, na simplicidade do meu coração, com firme e sincera fé, e obedecendo a vosso mandado, me aproximo de vós com esperança e reverência e creio verdadeiramente que estais presente aqui no Sacramento, Deus e homem. Pois quereis que vos receba e me uno convosco em caridade. Por isso imploro vossa clemência e vos suplico a graça particular de que todo me desfaleça em vós e me consuma em amor, sem mais cuidar de nenhuma outra consolação. Porque este altíssimo e diviníssimo Sacramento é a saúde da alma e do corpo, remédio de toda enfermidade espiritual; cura os vícios, reprime as paixões, vence ou enfraquece as tentações, comunica maior graça, corrobora a virtude nascente, confirma a fé, fortalece a esperança, inflama e dilata a caridade.
2. Senhor, na simplicidade do meu coração, com firme e sincera fé, e obedecendo a vosso mandado, me aproximo de vós com esperança e reverência e creio verdadeiramente que estais presente aqui no Sacramento, Deus e homem. Pois quereis que vos receba e me uno convosco em caridade. Por isso imploro vossa clemência e vos suplico a graça particular de que todo me desfaleça em vós e me consuma em amor, sem mais cuidar de nenhuma outra consolação. Porque este altíssimo e diviníssimo Sacramento é a saúde da alma e do corpo, remédio de toda enfermidade espiritual; cura os vícios, reprime as paixões, vence ou enfraquece as tentações, comunica maior graça, corrobora a virtude nascente, confirma a fé, fortalece a esperança, inflama e dilata a caridade.
Card. Bergoglio aos cardeais antes do Conclave (agradecimento 'É o Carteiro!')
O apontamento que se vê na imagem é uma nota manuscrita do Card. Bergoglio que relata a sua intervenção numa congregação geral prévia ao conclave. A nota foi difundida com a autorização do Papa concedida ao cardeal cubano Jaime Lucas Ortega y Alamino que lhe tinha pedido cópia após a sua intervenção (fonte: AQUI).
- “A doce e reconfortante alegria de evangelizar” (Paulo VI).
- É o próprio Jesus Cristo que, a partir de dentro, nos impulsiona.
1.- Evangelizar supõe zelo apostólico.
Evangelizar supôe na Igreja a "parresia" [coragem, entusiasmo] de sair de si mesma.
A Igreja está chamada a sair de si mesma e ir para as periferias, não só as geográficas, mas também as periferias existenciais: as do mistério do pecado, as da dor, as da injustiça, as da ignorância e da indiferença religiosa, as do pensamento, as de toda a miséria
2. - Quando a Igreja não sai de si mesma para evangelizar torna-se auto-referencial e então adoece (cfr. a mulher curvada sobre si mesmo, do Evangelho). Os males que, ao longo do tempo, se dão nas instituições eclesiais têm raiz de auto-referencialidade, uma espécie de narcisismo teológico.
No Apocalipse Jesus diz que está à porta e bate. Evidentemente o texto refere-se a Jesus que bate de fora a porta para entrar... Mas penso nas vezes que Jesus bate de dentro para que o deixemos sair. A Igreja auto-referencial pretende Jesus Cristo dentro de si e não o deixa sair.
3.- A Igreja, quando é auto-referencial, sem se aperceber, julga que tem luz própria, deixa de ser o mysterium lunae [mistério da lua] e dá lugar a esse mal muito grave que é a mundanidade espiritual (segundo De Lubac, o pior mal que pode acontecer à Igreja). Esse viver para dar glória uns aos outros.
Simplificando; há duas imagens da Igreja: a Igreja evangelizadora que sai de si; a Dei Verbum religiose audiens et fidenter proclamans; ou a Igreja mundana que vive em si, de si, para si.
4. - Pensando no próximo Papa: um homem que, a partir da contemplação de Jesus Cristo e da adoração a Jesus Cristo, ajude a Igreja a sair de si para as periferias existenciais, que a ajude a ser a mãe fecunda que vive da "doce e reconfortante alegria de evangelizar".
“Ser pastor é sentir o cheiro das ovelhas”
O Papa Francisco celebrou na manhã desta Quinta-feira Santa, que abre o Tríduo Pascal, a Missa do Crisma na Basílica de São Pedro.
Na homilia, falou da simbologia dos ungidos, seja na forma, seja no conteúdo. A beleza de tudo o que é litúrgico, explicou, não se reduz ao adorno e bom gosto dos paramentos, mas é presença da glória do nosso Deus que resplandece no seu povo vivo e consolado.
“O óleo precioso, que unge a cabeça de Aarão, não se limita a perfumá-lo, mas se espalha e atinge «as periferias». O Senhor dirá claramente que a sua unção é para os pobres, os presos, os doentes e quantos estão tristes e abandonados. A unção não é para perfumar a nós mesmos, e menos ainda para que a conservemos num frasco, pois o óleo tornar-se-ia rançoso... e o coração amargo.”
Para Francisco, o bom sacerdote reconhece-se pelo modo como é ungido o seu povo: “Nota-se quando o povo é ungido com óleo da alegria; por exemplo, quando sai da Missa com o rosto de quem recebeu uma boa notícia. O nosso povo gosta do Evangelho quando é pregado com unção, quando o Evangelho que pregamos chega ao seu dia a dia, quando escorre como o óleo de Aarão até às bordas da realidade, quando ilumina as situações extremas, «as periferias» onde o povo fiel está mais exposto à invasão daqueles que querem saquear a sua fé”.
Ser sacerdote é estar nesta relação com Deus e com o seu povo, pois assim a graça passa através dele para ser mediador entre Deus e os homens. Esta graça, todavia, precisa ser reavivada, para intuir o desejo do povo de ser ungido e experimentar o seu poder e a sua eficácia redentora: “Nas «periferias» onde não falta sofrimento, há sangue derramado, há cegueira que quer ver, há prisioneiros de tantos patrões maus”.
Não é nas reiteradas introspecções que encontramos o Senhor, adverte o Pontífice, nem mesmo nos cursos de autoajuda. O poder da graça cresce na medida em que, com fé, saímos para nos dar a nós mesmos oferecendo o Evangelho aos outros, para dar a pouca unção que temos àqueles que nada têm.
“O sacerdote que sai pouco de si mesmo, que unge pouco, perde o melhor do nosso povo, aquilo que é capaz de ativar a parte mais profunda do seu coração presbiteral. Quem não sai de si mesmo, em vez de ser mediador, torna-se pouco a pouco um intermediário, um gestor. Daqui deriva precisamente a insatisfação de alguns, em vez de serem pastores com o «cheiro das ovelhas», pastores no meio do seu rebanho, e pescadores de homens.”
Para enfrentar a crise de identidade sacerdotal, que se soma à crise de civilização, Papa Francisco convida a lançar as redes em nome Daquele em que depositamos a nossa confiança: Jesus.
E conclui: “Amados fiéis, permanecei unidos aos vossos sacerdotes com o afeto e a oração, para que sejam sempre Pastores segundo o coração de Deus. Amados sacerdotes, Deus Pai renove em nós o Espírito de Santidade com que fomos ungidos, o renove no nosso coração de tal modo que a unção chegue a todos, mesmo nas «periferias» onde o nosso povo fiel mais a aguarda e aprecia”.
Rádio Vaticano
Vídeo da ocasião
Na homilia, falou da simbologia dos ungidos, seja na forma, seja no conteúdo. A beleza de tudo o que é litúrgico, explicou, não se reduz ao adorno e bom gosto dos paramentos, mas é presença da glória do nosso Deus que resplandece no seu povo vivo e consolado.
“O óleo precioso, que unge a cabeça de Aarão, não se limita a perfumá-lo, mas se espalha e atinge «as periferias». O Senhor dirá claramente que a sua unção é para os pobres, os presos, os doentes e quantos estão tristes e abandonados. A unção não é para perfumar a nós mesmos, e menos ainda para que a conservemos num frasco, pois o óleo tornar-se-ia rançoso... e o coração amargo.”
Para Francisco, o bom sacerdote reconhece-se pelo modo como é ungido o seu povo: “Nota-se quando o povo é ungido com óleo da alegria; por exemplo, quando sai da Missa com o rosto de quem recebeu uma boa notícia. O nosso povo gosta do Evangelho quando é pregado com unção, quando o Evangelho que pregamos chega ao seu dia a dia, quando escorre como o óleo de Aarão até às bordas da realidade, quando ilumina as situações extremas, «as periferias» onde o povo fiel está mais exposto à invasão daqueles que querem saquear a sua fé”.
Ser sacerdote é estar nesta relação com Deus e com o seu povo, pois assim a graça passa através dele para ser mediador entre Deus e os homens. Esta graça, todavia, precisa ser reavivada, para intuir o desejo do povo de ser ungido e experimentar o seu poder e a sua eficácia redentora: “Nas «periferias» onde não falta sofrimento, há sangue derramado, há cegueira que quer ver, há prisioneiros de tantos patrões maus”.
Não é nas reiteradas introspecções que encontramos o Senhor, adverte o Pontífice, nem mesmo nos cursos de autoajuda. O poder da graça cresce na medida em que, com fé, saímos para nos dar a nós mesmos oferecendo o Evangelho aos outros, para dar a pouca unção que temos àqueles que nada têm.
“O sacerdote que sai pouco de si mesmo, que unge pouco, perde o melhor do nosso povo, aquilo que é capaz de ativar a parte mais profunda do seu coração presbiteral. Quem não sai de si mesmo, em vez de ser mediador, torna-se pouco a pouco um intermediário, um gestor. Daqui deriva precisamente a insatisfação de alguns, em vez de serem pastores com o «cheiro das ovelhas», pastores no meio do seu rebanho, e pescadores de homens.”
Para enfrentar a crise de identidade sacerdotal, que se soma à crise de civilização, Papa Francisco convida a lançar as redes em nome Daquele em que depositamos a nossa confiança: Jesus.
E conclui: “Amados fiéis, permanecei unidos aos vossos sacerdotes com o afeto e a oração, para que sejam sempre Pastores segundo o coração de Deus. Amados sacerdotes, Deus Pai renove em nós o Espírito de Santidade com que fomos ungidos, o renove no nosso coração de tal modo que a unção chegue a todos, mesmo nas «periferias» onde o nosso povo fiel mais a aguarda e aprecia”.
Rádio Vaticano
Vídeo da ocasião
Fé, Esperança e Caridade
Partimos daí. As virtudes teologais são uma dádiva pura, dom puro, graça pura, que te dão no baptismo e te sela a alma com essas três virtudes. Ou seja, vêm com a inabitação da Trindade ao teu coração, mas ninguém as pode comprar nem conseguir com o seu esforço: são oferta pura de Deus.
Evidentemente quando nos metemos num caminho mais de suficiência ou mais pelagiano, o dom passa a segundo lugar e então debilita-se a fé, debilita-se a caridade, debilita-se a esperança. Então o mais importante é que eu faço.
E agora lembro um midrash de um rabino do século XII, mais ou menos da época de S. Tomás, ou século XIII, por aí. Ele, falando da torre de Babel explicava como os homens, com esse desejo de progredir, começaram bem mas terminaram mal, e onde esteve a falha?
Para construir a torre tinham de fazer os tijolos; para fazer os tijolos tinham de ir buscar a palha, fazer o barro, amassá-lo, cozê-lo e então um tijolo valia muito, era o fruto de um esforço muito grande.
Então quando ao subir caía um tijolo e se partia era uma tragédia porque se perdia muito, muito, do que se tinha investido. Caía um homem e não havia problema, supria-se com outro escravo.
Quando nós procuramos com esta atitude de este tipo suficiente ou pelagianao de edificarmos nós as referências de fé, de esperança, e de caridade, e não receber esse dom que se nos dá, terminamos por desprezar a imagem de Deus que é o homem, criado à imagem e semelhança. É assim como linha geral.
Em relação à primazia da caridade, evidentemente a fé, assim que contemplamos, desaparece, por isso desaparece em São Paulo. E a esperança é pegar nessa âncora, uma vez que chegamos à margem tiramos a âncora e, pronto, já não há necessidade.
Diversamente, a caridade é a consumação total dessa semente posta no Baptismo, e por isso permanece.
(Cardeal Bergoglio em entrevista exclusiva para a Eternal World Television Network EWTN, vídeo AQUI)
Evidentemente quando nos metemos num caminho mais de suficiência ou mais pelagiano, o dom passa a segundo lugar e então debilita-se a fé, debilita-se a caridade, debilita-se a esperança. Então o mais importante é que eu faço.
E agora lembro um midrash de um rabino do século XII, mais ou menos da época de S. Tomás, ou século XIII, por aí. Ele, falando da torre de Babel explicava como os homens, com esse desejo de progredir, começaram bem mas terminaram mal, e onde esteve a falha?
Para construir a torre tinham de fazer os tijolos; para fazer os tijolos tinham de ir buscar a palha, fazer o barro, amassá-lo, cozê-lo e então um tijolo valia muito, era o fruto de um esforço muito grande.
Então quando ao subir caía um tijolo e se partia era uma tragédia porque se perdia muito, muito, do que se tinha investido. Caía um homem e não havia problema, supria-se com outro escravo.
Quando nós procuramos com esta atitude de este tipo suficiente ou pelagianao de edificarmos nós as referências de fé, de esperança, e de caridade, e não receber esse dom que se nos dá, terminamos por desprezar a imagem de Deus que é o homem, criado à imagem e semelhança. É assim como linha geral.
Em relação à primazia da caridade, evidentemente a fé, assim que contemplamos, desaparece, por isso desaparece em São Paulo. E a esperança é pegar nessa âncora, uma vez que chegamos à margem tiramos a âncora e, pronto, já não há necessidade.
Diversamente, a caridade é a consumação total dessa semente posta no Baptismo, e por isso permanece.
(Cardeal Bergoglio em entrevista exclusiva para a Eternal World Television Network EWTN, vídeo AQUI)
Termos e transmitirmos optimismo sobrenatural
Recorramos sempre à intercessão de S. Josemaría, também no dia 28, aniversário da sua ordenação sacerdotal. Peçamos-lhe que nos faça participar do seu optimismo sobrenatural, do seu amor ao mundo, para sabermos levar por todo o lado, com a segurança dos filhos de Deus, esta formosíssima batalha de amor e de paz a que o Senhor nos convocou.
(Excerto carta de Março 2009 do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría)
(Excerto carta de Março 2009 do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría)
Aqui estou! Lava-me as mãos, a cabeça, os pés! Purifica-me de todo, que eu quero entregar-me a Ti sem reservas!
Pedro diz-Lhe: "Senhor, Tu lavares-me os pés, a mim?!". Responde Jesus: "O que Eu faço, não o compreendes agora; entendê-lo-ás depois". Insiste Pedro: "Tu nunca me lavarás os pés!". Replicou Jesus: "Se Eu não te lavar, não terás parte coMigo". Simão Pedro rende-se: "Senhor, não só os pés, mas também as mãos e a cabeça!". Ao chamamento a uma entrega total, completa, sem vacilações, muitas vezes opomos uma falsa modéstia como a de Pedro... Oxalá fôssemos também homens de coração, como o Apóstolo! Pedro não admite que ninguém ame Jesus mais do que ele. Esse amor leva-o a reagir assim: – Aqui estou! Lava-me as mãos, a cabeça, os pés! Purifica-me de todo, que eu quero entregar-me a Ti sem reservas!
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 266)
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 266)
Doação
«(…) o essencial no acontecimento da Última Ceia não era comer o cordeiro e os outros pratos tradicionais, mas a grande oração de louvor, que agora tinha como cento as próprias palavras de Jesus: com elas, ele transformara a sua morte na oferenda de si mesmo, de maneira que agora nós podemos dar graças por essa morte. Sim, só agora é possível dar graças a Deus sem reservas, porque o mais horrível a morte do Redentor e a morte de todos nós foi transformada graças a um acto de amor na doação da vida.»
(Congresso Eucarístico da Arquidiocese de Benevento “Eucaristia, comunhão e liberdade” – 02/VI/2002 – Joseph Ratzinger)
(Congresso Eucarístico da Arquidiocese de Benevento “Eucaristia, comunhão e liberdade” – 02/VI/2002 – Joseph Ratzinger)
«Sempre que comerdes este pão e beberdes este vinho proclamareis a morte do Senhor, até que Ele venha»
Beato João Paulo II
Homilia
«Jesus, sabendo bem que tinha chegado a Sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os Seus que estavam no mundo, levou o Seu amor por eles até ao extremo». E eis que, durante a refeição pascal, a última antes da Sua partida para o Pai, se revela um sinal novo: o sinal da Nova Aliança. «Até ao extremo» quer dizer: até Se dar a Si próprio por eles. Por nós. Por todos. «Até ao extremo» significa: até ao fim dos tempos. Até que Ele venha pela segunda vez.
Desde esta noite da Última Ceia, todos nós, filhos e filhas da Nova Aliança no sangue de Cristo, recordamos a Sua Páscoa, a Sua partida graças à morte na cruz. Mas não se trata apenas de uma lembrança. O sacramento do Corpo e do Sangue tornam o Seu sacrifício presente, fazendo com que nele participemos sempre de novo. Neste sacramento, Cristo crucificado e ressuscitado está constantemente connosco, Ele vem constantemente até nós sob a forma do pão e do vinho, até vir de novo, a fim de que o sinal dê lugar à realidade última e definitiva. Que darei eu em troca deste amor «até ao extremo»?
Homilia
«Jesus, sabendo bem que tinha chegado a Sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os Seus que estavam no mundo, levou o Seu amor por eles até ao extremo». E eis que, durante a refeição pascal, a última antes da Sua partida para o Pai, se revela um sinal novo: o sinal da Nova Aliança. «Até ao extremo» quer dizer: até Se dar a Si próprio por eles. Por nós. Por todos. «Até ao extremo» significa: até ao fim dos tempos. Até que Ele venha pela segunda vez.
Desde esta noite da Última Ceia, todos nós, filhos e filhas da Nova Aliança no sangue de Cristo, recordamos a Sua Páscoa, a Sua partida graças à morte na cruz. Mas não se trata apenas de uma lembrança. O sacramento do Corpo e do Sangue tornam o Seu sacrifício presente, fazendo com que nele participemos sempre de novo. Neste sacramento, Cristo crucificado e ressuscitado está constantemente connosco, Ele vem constantemente até nós sob a forma do pão e do vinho, até vir de novo, a fim de que o sinal dê lugar à realidade última e definitiva. Que darei eu em troca deste amor «até ao extremo»?
«Isto é o Meu corpo, que é para vós» (1Co 11,24)
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Oração para obter humildade
Ninguém, oh meu bem-amado, tinha direitos sobre Vós e, no entanto, haveis obedecido, não somente à Virgem Santa e a São José, mas também aos Vossos algozes. Agora é na hóstia que Vos vejo, cúmulo da Vossa aniquilação. Que grande humildade, oh divino Rei da Glória, submeter-Vos a todos os Vossos sacerdotes sem fazer distinção entre os que Vos amam e os que são, infelizmente, tíbios ou frios no Vosso serviço. Ao seu chamamento, Vós desceis do céu. [...] Oh, meu Bem-Amado, que manso e humilde de coração me pareceis sob o véu da branca hóstia! Para me ensinar a humildade não poderíeis baixar-Vos mais. [...]
Mas, Senhor, a minha fraqueza é por Vós conhecida; todas as manhãs tomo a resolução de praticar a humildade e à noite reconheço que ainda cometi muitas faltas por orgulho. Tendo isto em vista, sou tentada a desanimar; mas, sei-o bem, o desânimo também é orgulho. Assim sendo, quero, ó meu Deus, fundamentar apenas em Vós a minha esperança; uma vez que tudo podeis, dignai-Vos fazer nascer na minha alma a virtude que desejo. Para obter essa graça da Vossa infinita misericórdia vou repetir-Vos muitas vezes: «Ó Jesus, manso e humilde de coração, tornai o meu coração semelhante ao Vosso!»
Oração para obter humildade
Ó Jesus, quando ereis peregrino nesta terra (Heb 11,13) dissestes: «Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito» (Mt 11,29). Oh poderoso monarca dos céus, sim, a minha alma encontra repouso ao ver-Vos revestido da forma e da natureza de um escravo (Fl 2,7), baixar-Vos ao ponto de lavardes os pés aos apóstolos. Lembro-me então das palavras que haveis pronunciado para me ensinar a praticar a humildade: «Dei-vos o exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também. [...] Não é o servo mais do que o seu Senhor, nem o enviado mais do que aquele que o envia. Uma vez que sabeis isto, sereis felizes se o puserdes em prática». Senhor, eu entendo essas palavras saídas do Vosso coração manso e humilde; quero praticá-las, com a ajuda da Vossa graça. [...]
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Na verdade, dei-vos exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também»
Santa Catarina de Siena (1347-1380), terceira dominicana, Doutora da Igreja, co-padroeira da Europa
Carta 52
«Tenho ardentemente desejado comer convosco esta Páscoa antes de padecer» (Lc 22,15). Recordando estas palavras do nosso Salvador, se me perguntassem qual é a Páscoa que eu desejo ter convosco, responder-vos-ia: não há outra Páscoa que não a do Cordeiro imolado, a que Ele fez de Si mesmo quando Se entregou aos Seus amados discípulos. Oh doce cordeiro pascal, preparado pelo fogo do amor de Deus na Sua santíssima cruz! Alimento divino, fonte de alegria, de deleite e de consolo! Nada nos falta, uma vez que para os Teus servos Te fizeste mesa, alimento e servo. [...] O Verbo, o Filho único de Deus, deu-Se a nós com um grande fogo de amor.
Quem nos apresenta esta Páscoa hoje? O servo Espírito Santo. Por causa do amor desmesurado que tem por nós, Ele não se contentou em fazer-nos servir por outros, é Ele mesmo que quer ser o nosso servo. É nesta mesa que a minha alma deseja estar [...] para comer a Páscoa antes de morrer. [...]
Sabei que é bom que nos apresentemos nesta mesa simultaneamente despojados e vestidos: despojados de todo o egoísmo, de toda a atracção pelo mundo, de toda a negligência e de toda a tristeza [...] – porque uma má tristeza definha a alma – e envolvidos na caridade ardente de Cristo. [...] Quando a alma contempla o seu criador e a bondade infinita que encontra n'Ele, não pode deixar de O amar. [...] De imediato ama aquilo que Deus ama e detesta o que Lhe desagrada, porque Ele Se despojou de Si mesmo por amor. [...] Por causa da Sua fome pela nossa salvação e pela honra de Seu Pai, Cristo humilhou-Se e sujeitou-Se a uma morte ignominiosa na cruz, embriagado de amor e apaixonado por nós. Esta é a Páscoa que eu desejo celebrar.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Carta 52
«Tenho ardentemente desejado comer convosco esta Páscoa antes de padecer» (Lc 22,15). Recordando estas palavras do nosso Salvador, se me perguntassem qual é a Páscoa que eu desejo ter convosco, responder-vos-ia: não há outra Páscoa que não a do Cordeiro imolado, a que Ele fez de Si mesmo quando Se entregou aos Seus amados discípulos. Oh doce cordeiro pascal, preparado pelo fogo do amor de Deus na Sua santíssima cruz! Alimento divino, fonte de alegria, de deleite e de consolo! Nada nos falta, uma vez que para os Teus servos Te fizeste mesa, alimento e servo. [...] O Verbo, o Filho único de Deus, deu-Se a nós com um grande fogo de amor.
Quem nos apresenta esta Páscoa hoje? O servo Espírito Santo. Por causa do amor desmesurado que tem por nós, Ele não se contentou em fazer-nos servir por outros, é Ele mesmo que quer ser o nosso servo. É nesta mesa que a minha alma deseja estar [...] para comer a Páscoa antes de morrer. [...]
Sabei que é bom que nos apresentemos nesta mesa simultaneamente despojados e vestidos: despojados de todo o egoísmo, de toda a atracção pelo mundo, de toda a negligência e de toda a tristeza [...] – porque uma má tristeza definha a alma – e envolvidos na caridade ardente de Cristo. [...] Quando a alma contempla o seu criador e a bondade infinita que encontra n'Ele, não pode deixar de O amar. [...] De imediato ama aquilo que Deus ama e detesta o que Lhe desagrada, porque Ele Se despojou de Si mesmo por amor. [...] Por causa da Sua fome pela nossa salvação e pela honra de Seu Pai, Cristo humilhou-Se e sujeitou-Se a uma morte ignominiosa na cruz, embriagado de amor e apaixonado por nós. Esta é a Páscoa que eu desejo celebrar.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 28 de março de 2013
Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a Sua hora de passar deste mundo ao Pai, tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até ao extremo. Durante a ceia, tendo já o demónio posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a determinação de O entregar, Jesus, sabendo que o Pai tinha posto nas Suas mãos todas as coisas, que saíra de Deus e voltava para Deus, levantou-Se da mesa, depôs as vestes e, pegando numa toalha, cingiu-Se com ela. Depois deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido. Chegou, pois, a Simão Pedro. Pedro disse-Lhe: «Senhor, Tu lavares-Me os pés?». Jesus respondeu-lhe: «O que Eu faço, tu não o compreendes agora, mas compreendê-lo-ás depois». Pedro disse-Lhe: «Jamais me lavarás os pés!». Jesus respondeu-lhe: «Se Eu não te lavar não terás parte comigo». Simão Pedro disse-Lhe: «Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça». Jesus disse-lhe: «Aquele que tomou banho não tem necessidade de se lavar, pois todo ele está limpo. Vós estais limpos, mas não todos». Ele sabia quem era o que O ia entregar, por isso disse: «Nem todos estais limpos». Depois que lhes lavou os pés e que retomou as Suas vestes, tendo tornado a pôr-Se à mesa disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Chamais-Me Mestre e Senhor, e dizeis bem porque o sou. Se Eu, pois, sendo vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo para que, como Eu vos fiz, assim façais vós também.
Jo 13, 1-15
Jo 13, 1-15
Quinta-Feira Santa
Fico das Tuas palavras
pendente
Surpreendido e esmagado:
É o Teu Corpo esse pão!
É o Teu Sangue esse vinho!
Depois… compreendo de
repente
Todo o fantástico
significado:
És Tu, meu Deus e meu
Senhor
Quem a mim se dá de bom
grado
(Dádiva de supremo e
último Amor).
Ah! Quero que haja no meu
coração
Sempre o mesmo entusiasmo
e alegria
Como me lembro Te recebi
naquele dia
Em que fiz a Primeira
Comunhão.
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