Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 21 de abril de 2013

Amar a Cristo...

«Meu Senhor e Meu Deus» disse-Te Tomé uma vez, mas nós de tão recorrentes no pecado que somos, com as nossas hesitações e interrogações, temos de dizê-lo várias vezes ao dia, como contrição.

Dizemo-lo também como acto de louvor e entrega, manifestando-Te assim a nossa fé e amor.

Senhor Jesus, Filho de Deus, concede-nos a inteligência e coração para Te acolhermos com todo o fervor nas nossas almas!

JPR

Dia Mundial das Comunicações Sociais | sessão de apresentação



Programa

Acolhimento
Cónego João Aguiar Campos, diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais


Comunicações
O desenvolvimento tecnológico das redes sociais, Abílio Rodrigues (Portugal Telecom)
Ferramentas para a missão, Bento Rodrigues (iMissio)
Portais de Verdade e de fé, D. Pio Alves (Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais)


Debate

Local: Auditório do Fórum Picoas (avenida Fontes Pereira de Melo, 40), Lisboa
Dia e hora: 08 de maio | 16h00


mais informações em www.ecclesia.pt/dmcs

«A voz de Jesus é única!» Papa no Regina Coeli

O Evangelho do domingo do Bom Pastor voltou a ser evocado pelo Papa, ao meio-dia, antes da oração mariana, com os fiéis congregados na Praça de São Pedro. “Jesus, observou Papa Francisco, quer estabelecer com os seus amigos uma relação que seja o reflexo daquela que ele próprio tem com o Pai: uma relação de pertença recíproca, em plena confiança, em íntima comunhão”. Para exprimir esta relação de amizade, Jesus usa a imagem do pastor que conhece as ovelhas, que reconhecem a sua voz. “É sugestivo o mistério da voz” – sublinhou o Papa.

“Do tom da voz advertimos o amor ou o desprezo, o afeto ou a frieza. A voz de Jesus é única! Se aprendermos a distingui-la Ele nos guia pelo caminho da vida, um caminho que ultrapassa o abismo da morte”.

A certo ponto, Jesus diz, referindo-se às ovelhas: “O Pai, que mas deu…”
“Isto é muito importante, é um mistério profundo, não fácil de compreender: se eu me sinto atraído por Jesus, se a sua voz aquece o meu coração, é graças a Deus Pai, que pôs dentro de mim o desejo do amor, da verdade, da vida, da beleza… e Jesus é tudo isto em plenitude!”

Nisto está – prosseguiu o Papa, “o mistério da vocação, especialmente das chamadas a uma consagração especial”. Daqui uma interpelação aos numerosos jovens presentes na Praça de São Pedro:
“Queria perguntar-vos: alguma vez ouvistes a voz do Senhor que, através de um desejo, de uma inquietação, vos convidava a segui-lo mais de perto? Tendes tido desejo de ser apóstolos de Jesus. A juventude, há que pô-la em jogo para grandes ideais. Pede a Jesus o que Ele quer de ti e sê corajoso!”

Sendo este domingo o “Dia mundial de oração pelas vocações”, o Papa observou que “por detrás e antes de cada vocação ao sacerdócio e à vida consagrada, há sempre a oração forte e intensa de alguém: de uma avó, de um avô, de uma mãe, de um pai, de uma comunidade…” Foi por isso que Jesus disse: “Rezai ao Senhor da messe – Deus Pai – para que mande operários para a sua messe”.

“As vocações nascem na oração e da oração. E só na oração podem perseverar e dar fruto”.

Depois da oração do “Regina Coeli”, o Papa Francisco mencionou os “graves acontecimentos” que têm vindo a acontecer na Venezuela.

“Acompanho-os com viva preocupação, com intensa oração e com a esperança que se procurem e encontrem vias justas e pacíficas para superar o momento de grave dificuldade que o país está a atravessar.

Convido o querido povo venezuelano, de modo particular os responsáveis institucionais e políticos, a rejeitar com firmeza todo e qualquer tipo de violência e a estabelecer um diálogo baseado na verdade, no mútuo reconhecimento, na busca do bem comum e no amor pela Nação.”

Papa Francisco concluiu esta referência à Venezuela pedindo aos crentes que rezem e atuem pela reconciliação e pela paz no país, confiando-o aos cuidados da padroeira nacional – Nossa Senhora de Coromoto.

O Santo Padre referiu também as vítimas do terramoto que atingiu ao sudoeste da China continental.

“Rezemos pelas vítimas e por todos os que se encontram no sofrimento por causa do violento sismo”.

Rádio Vaticano

Vídeo da ocasião em italiano

"Sede pastores, não funcionários; mediadores, não intermediários!"

Na manhã deste domingo, o Papa Francisco presidiu, na Basílica de São Pedro, à ordenação de dez novos sacerdotes para a diocese de Roma. Antes da celebração, o Santo Padre dirigiu-se à Sacristia para rezar junto com os ordenandos, confiando seus ministérios a Nossa Senhora, um gesto que costumava realizar por ocasião das ordenações sacerdotais na Argentina.

O Santo Padre iniciou a homilia refletindo sobre o ministério ao qual estavam sendo elevados os ordenandos. “Como vocês bem sabem – disse o Papa - o Senhor Jesus é o único Sumo Sacerdote do Novo Testamento, mas nele também todo o povo de Deus foi constituído povo sacerdotal”.

Explicou ainda que Jesus quis, entre todos os discípulos, escolher alguns em particular, para exercerem publicamente na Igreja, em seu nome, a missão sacerdotal em favor de todos os homens. E acrescentou “o Pai enviou Jesus, que por sua vez enviou primeiramente os apóstolos e depois os bispos e os seus sucessores, aos quais foram dados os presbíteros como colaboradores, que, unidos no ministério sacerdotal, são chamados ao serviço do povo de Deus”.

Aqueles que serão elevados à ordem dos presbíteros, serão configurados a Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, ou seja, serão consagrados como verdadeiros sacerdotes do Novo Testamento e este título os une ao seu bispo. Serão pregadores do Evangelho, pastores do Povo de Deus e presidirão as ações de Culto, especialmente nas celebrações do sacrifício do Senhor.

Dirigindo-se aos que receberiam a ordem do presbiterado a seguir, o Santo Padre recordou que eles seriam participantes da missão de Cristo, único mestre e disse: “Dispensem a todos a Palavra de Deus que vocês mesmos receberam com alegria. Recordem-se das vossas mães, das vossas avós, das vossas catequistas que vos deram a palavra de Deus, a fé...aquele dom da fé. Transmitiram-vos este dom da fé. Leiam e meditem assiduamente a Palavra do Senhor, para acreditar naquilo que leram, para ensinar aquilo que aprenderam da fé, e para viver aquilo que ensinaram.”

O Santo Padre recordou que “a Palavra de Deus não é propriedade vossa: é a Palavra de Deus. E a Igreja é guardiã da Palavra de Deus” e pediu que “a vossa doutrina seja alimento para o Povo de Deus; e o perfume da vossa vida, alegria e sustento aos fiéis de Cristo, pois com a Palavra e com o exemplo, é edificada a casa de Deus, que é a Igreja.

A seguir, Francisco os exorta: “Reconheçam aquilo que fazem. Imitem aquilo que celebram, para que, participando ao ministério da morte e ressurreição do Senhor, levem nos vossos membros a morte de Cristo e caminhem com Ele na novidade de vida”.

Falando sobre os sacramentos do Batismo – que agrega novos fiéis ao Povo de Deus -, e o da Penitência que perdoa os pecados me nome de Cristo e da Igreja, o Santo Padre recordou a necessidade da misericórdia e o carinho pelos anciãos: “hoje peço-vos em nome de Cristo e da Igreja, por favor, não se cansem de serem misericordiosos. Com o óleo santo dareis alívio aos enfermos e também aos anciãos. Não tenham vergonha de ter ternura com os anciãos...Celebrando os sagrados ritos e elevando nas diversas horas do dia orações de louvor e súplica, sereis a voz do Povo de Deus e de toda a humanidade”.

A este ponto, o Santo Padre fez uma admoestação: “Conscientes de terem sido escolhidos entre os homens e constituídos em seu favor para esperar nas coisas de Deus, exercitem com alegria e com caridade sincera a obra sacerdotal de Cristo, unicamente com a intenção de agradar a Deus e não a vós mesmos. Sejam pastores, não funcionários. Sejam mediadores, não intermediários”.

Na conclusão, o Santo Padre pediu-lhes para “terem sempre diante dos olhos o exemplo do Bom Pastor, que não veio para ser servido, mas para servir e para procurar salvar aquilo que estava perdido”.

Rádio Vaticano com adaptação de JPR

Vídeo em italiano

Imitação de Cristo, 4 , 14, 1 - Do ardente desejo que têm alguns devotos de receber o corpo de Cristo - Voz do discípulo

Oh! Como é grande, Senhor, a abundância da vossa doçura, que reservastes para os que vos temem! (Sl 30,20). Quando me lembro, Senhor, de alguns devotos que se aproximam do vosso Sacramento com o maior fervor e afeto, fico muitas vezes confuso e envergonhado de mim mesmo, por chegar tão tíbio e frio ao vosso altar e à mesa da sagrada comunhão; por ficar tão seco e sem fervor de coração; por não estar de todo abrasado diante de vós, meu Deus, nem tão veementemente atraído e comovido, como estavam muitos devotos, que, pelo grande desejo de sagrada comunhão e amor sensível do seu coração, não podiam reprimir as lágrimas, mas com a boca da alma e do corpo ao mesmo tempo suspiravam ardentemente por vós, a fonte viva, não podendo mitigar nem saciar essa fome doutro modo, senão recebendo vosso corpo com toda alegria e ânsia espiritual.

Bom Domingo do Senhor!

Ambicionemos também nós a sermos ovelhas do Senhor, seguindo-O e assim sermos reconhecidos como nos narra o Evangelho de hoje (Jo 10, 27-30), pois ao fazê-lo estaremos totalmente seguros que Ele e o Pai nos guardarão e protegerão nas Suas bondosas mãos.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo…

O Bom Pastor e a porta das ovelhas

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de João, 10, 3

Jesus disse: «Eu sou o Bom Pastor.» E é evidente que o título de pastor convém a Cristo porque, assim como o pastor leva o rebanho a pastar, assim também Cristo restaura os fiéis através do alimento espiritual que é o Seu próprio Corpo e o Seu próprio Sangue.

Para se distinguir do mau pastor e do ladrão, Jesus precisa que é o «bom pastor». É bom porque defende o rebanho com a dedicação com que o bom soldado defende a sua pátria. Por outro lado, Cristo afirmou que o pastor entra pela porta e que Ele é essa porta. Assim, pois quando aqui afirma ser o Pastor, temos de compreender que é Ele que entra e que entra por Si mesmo. E é bem verdade, porque Ele afirma que conhece o Pai por Si mesmo, enquanto nós entramos por meio Dele e é Ele que nos dá a felicidade. Reparemos bem que não há outro que seja a porta, porque mais ninguém é a luz, a não ser por participação. João Baptista não era a luz, antes tinha vindo para dar testemunho da luz (Jo 1, 8). Mas Cristo «era a luz que ilumina todo o homem» (v. 9). Ninguém pode, por conseguinte, dizer de si mesmo que é a porta, porque Cristo reservou para Si esse título.

Mas o título de pastor, esse comunicou-o a outros, deu-o a alguns dos Seus membros. Com efeito, também Pedro o foi, e os outros apóstolos, e também o são todos os bispos. «Dar-vos-ei pastores segundo o Meu coração», diz Jeremias (3, 15). Ora, ainda que os chefes da Igreja - que são filhos da mesma Igreja - sejam todos pastores, Cristo afirma «Eu sou o Bom Pastor» para nos mostrar a singular força do Seu amor. Nenhum pastor será bom se não estiver unido a Cristo pela caridade, tornando-se assim membro do verdadeiro Pastor.

A gratidão, que também é alegria e orgulho, a Nossa Senhora do Rosário de Fátima

A consagração do Pontificado do Papa Francisco e da Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro a Nossa Senhora de Fátima no próximo dia 13 de maio são dois relevantes gestos, sobretudo o primeiro, pelos quais devemos manifestar a nossa filial gratidão à Nossa Mãe que tão bem cuida de nós.

É pois, com grande alegria, e porque não dizê-lo, e orgulho, que vimos mais uma vez o mundo olhar para Fátima e estamos certos, que em muitos católicos fruto destas consagrações aumentará ainda mais a sua devoção a Nossa Senhora.

Agradecemos ao Senhor tão Excelsa e Imaculada Mãe que nos ofereceu a caminho do Calvário, que se fez presente em Fátima a três pastorinhos no século passado oferecendo-nos o Seu amor, apelando à conversão e à paz dos homens e pedindo-nos que rezássemos o Santo Rosário em honra de Jesus Cristo Nosso Senhor.

JPR

Êxtase

Depois de um Inverno prolongado e de uma Primavera tardia, o sol, preguiçoso, despertou por fim do seu leito de nuvens e deu um ar da sua graça. E foi lindo de se ver: de novo as ruas cheias de gente, as crianças nos jardins e até famílias aproveitando o bom tempo à beira-mar. Afoitos banhistas houve que arriscaram um audaz mergulho, em jeito de sacrificado intróito da tão esperada liturgia estival.
Assim faz Deus nas almas: quando os raios da sua graça alcançam o coração humano, como quando a luz do Sol beija uma flor, desabrocham afectos e nascem amores. Coração que não ame é víscera mirrada, sombra de vida, gélida escuridão no Inverno do seu próprio descontentamento. O toque da graça dilata o coração e o abrasa, para que arda, se expanda e se dê: a caridade mais não é que o reflexo do amor divino no espelho de uma alma cristalina.

O êxtase, estádio supremo da ascese, é também etimologicamente saída de si. A expressão mística não é, portanto, sinónimo de narcísico ensimesmamento, mas de plenitude de caridade. Porque só quem sai de si mesmo é feliz e, nos outros, encontra Deus.

Gonçalo Portocarrero de Almada em http://www.ionline.pt/opiniao/extase

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)

§1484. «A confissão individual e íntegra e a absolvição constituem o único modo ordinário pelo qual o fiel, consciente de pecado grave, se reconcilia com Deus e com a Igreja: somente a impossibilidade física ou moral o escusa desta forma de confissão» (94). Há razões profundas para que assim seja. Cristo age em cada um dos sacramentos. Ele dirige-Se pessoalmente a cada um dos pecadores: «Meu filho, os teus pecados são-te perdoados» (Mc 2, 5); Ele é o médico que Se inclina sobre cada um dos doentes com necessidade d'Ele (95) « para os curar: alivia-os e reintegra-os na comunhão fraterna. A confissão pessoal é, pois, a forma mais significativa da reconciliação com Deus e com a Igreja.


94. Ordo Paenitentiae, Praenotanda 31 (Typis Polyglottis Vaticanis1974) p. 21 [Celebração da Penitência, 31 (Coimbra, Gráfica de Coimbra - Conferência Episcopal Portuguesa.1997) p. 29].

95. Cf. Mc 2, 17.

Da concepção ao nascimento - Milagre da vida, visto na ressonância magnética (mesmo que não entenda inglês facilmente compreenderá o seu conteúdo)