Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

9 Junho 17h00 1º Arraial da Terra Santa - Rodizio (Praia Grande)


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Papa Francisco na Audiência geral de 04.06.2014

A piedade é o dom do Espírito Santo que nos permite viver a vida cristã com autêntico espírito religioso e com uma profunda confiança em Deus. Longe de ser um dever ou imposição, este dom garante que a nossa relação com Deus brote genuinamente do nosso coração: o Espírito Santo nos leva a perceber a presença de Deus e todo o seu amor por nós, o que suscita em nós gratidão e louvor, e nos faz viver como seus filhos. A piedade, por outro lado, nos ajuda a viver como irmãos, tornando-nos capazes de alegrar-nos com quem se alegra, chorar com quem chora, estar próximo de quem está só ou angustiado, corrigir quem está no erro, consolar quem está aflito, acolher quem passa necessidade.

Novo ânimo para dirigirmos o olhar à verdadeira meta do nosso caminhar terreno

Aproxima-se a Solenidade de Pentecostes, no próximo Domingo, e logo a seguir o regresso, também alegre, ao Tempo Comum da Liturgia. A Igreja convida-nos a prosseguir no esforço pelo cumprimento dos deveres habituais: a tela da nossa luta pela santidade. Aproveitemos o impulso recebido ao longo das semanas anteriores: a consideração do triunfo de Cristo sobre o pecado e a morte, a Sua Ressurreição e a Sua Ascensão gloriosas e o envio do Paráclito obtêm-nos novo ânimo para dirigirmos o olhar à verdadeira meta do nosso caminhar terreno: o Céu. Seguindo um costume de grande tradição na Igreja, S. Josemaria convidava a preparar a festa da Santíssima Trindade, no Domingo a seguir ao Pentecostes, com um tríduo de adoração e de ação de graças, o Triságio Angélico: Tibi laus, Tibi glória, Tibi gratiárum áctio in saécula sempitérna, o Beáta Trínitas! [1] A Ti o louvor, a Ti a glória, a Ti havemos de dar graças pelos séculos dos séculos, ó Trindade Santíssima!
[1]. Triságio angélico.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de junho de 2014)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Virtude heróica e santidade

Vêm-me à cabeça as palavras do Senhor recolhidas no Evangelho de São João (5, 17): Meu Pai opera sempre. São palavras pronunciadas por Jesus no decorrer de uma discussão com alguns especialistas em religião que não queriam reconhecer que Deus pode trabalhar no dia de sábado. Um debate ainda aberto e actual, de certo modo, entre os homens - também entre os cristãos - do nosso tempo.

Alguns pensam que Deus, depois da criação, "se retirou" e já não tem nenhum interesse pelos nossos assuntos de cada dia. De acordo com esse modo de pensar, Deus não poderia intervir na trama da nossa vida quotidiana; no entanto, as palavras de Jesus Cristo indicam-nos precisamente o contrário. Um homem aberto à presença de Deus percebe que Deus trabalha sempre e que também actua hoje; por isso, devemos deixar que Ele entre e actue em nós [...].

Conhecendo um pouco da história dos santos, sabendo que nos processos de canonização se procura a virtude "heróica", podemos, quase inevitavelmente, formar um conceito equivocado da santidade porque tendemos a pensar: "Isso não é para mim", "eu não me sinto capaz de praticar virtudes heróicas", "é um ideal alto demais para mim"...

Nesse caso, a santidade estaria reservada para alguns "grandes" cujas imagens vemos nos altares e que são muito diferentes de nós, pecadores comuns. No entanto, seria uma ideia totalmente errada da santidade [...].

Virtude heróica não quer dizer que o santo seja uma espécie de "atleta" da santidade, que consegue fazer uns exercícios inexequíveis para as pessoas normais. Quer dizer, pelo contrário, que na vida de um homem se revela a presença de Deus, e se torna mais patente tudo aquilo que o homem não é capaz de fazer por si mesmo. No fundo, talvez se trate de uma questão terminológica, porque o adjetivo "heróico" foi com frequência mal interpretado. Virtude heróica não significa propriamente que alguém faz coisas grandes por suas forças pessoais, mas que na sua vida aparecem realidades que não foi ele quem fez, porque ele só esteve disponível para deixar que Deus actuasse. Noutras palavras, ser santo não é senão falar com Deus como um amigo fala com o amigo. Isto é a santidade.

Ser santo não significa ser superior aos outros; pelo contrário, o santo pode ser muito fraco e cometer muitos erros na sua vida. A santidade é o contacto profundo com Deus: é fazer-se amigo de Deus, deixar que o Outro trabalhe, o Único que pode realmente fazer com que este mundo seja bom e feliz. [...] Verdadeiramente, todos somos capazes, todos somos chamados a abrir-nos a essa amizade com Deus, a não nos soltarmos da sua mão, a não nos cansarmos de voltar uma vez e outra para o Senhor, falando com Ele como se fala com um amigo e sabendo, com toda a certeza, que o Senhor é o verdadeiro amigo de todos, também dos que não são capazes de fazer por si mesmos coisas grandes.

(Cardeal Joseph Ratzinger em Deixar Deus trabalhar’ no  l’Osservatore Romano, 06.10.2002)

«Para que a minha alegria esteja em vós»

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«Jesus, the Word to Be Spoken», cap. 12, 21-22


Jesus só poderá possuir inteiramente a nossa alma se ela se abandonar a Ele com alegria. «Um santo triste é um triste santo», costumava dizer São Francisco de Sales. Santa Teresa de Ávila só se preocupava com as suas irmãs quando via que alguma delas perdia a alegria.

Às crianças, aos pobres, a todos os que sofrem e estão sós, dai um sorriso alegre; não lhes ofereçais apenas as vossas mãos, mas também o vosso coração. Talvez não estejamos em condições de dar muito, mas podemos sempre dar a alegria que brota de um coração que ama a Deus. A alegria é muito comunicativa. Por isso, quando estiverdes entre os pobres, estai cheias de alegria.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 4 de junho de 2014

Pai Santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste para que sejam um, assim como Nós. Quando Eu estava com eles, os guardava em Teu nome. Conservei os que Me deste; nenhum deles se perdeu, excepto o filho da perdição, cumprindo-se a Escritura. Mas agora vou para Ti e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si mesmos a plenitude da Minha alegria. Dei-lhes a Tua palavra, e o mundo odiou-os, porque não são do mundo, como também Eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como Eu também não sou do mundo. Santifica-os na verdade. A Tua palavra é a verdade. Assim como Tu Me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo. Por eles Eu santifico-Me a Mim mesmo, para que também sejam santificados na verdade.

Jo 17, 11b-19