Basílica de Nossa Senhora dos Mártires em Lisboa |
Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
A sagrada Reserva (sacrário)
Bento XVI elogia ação de D. José Policarpo na Igreja e na sociedade portuguesas
Papa enviou mensagem para a celebração dos 50 anos de sacerdócio do cardeal-patriarca
Bento XVI acrescenta que “tais recursos foram também oportunamente transmitidos a todo o país, enquanto presidente da Conferência Episcopal Portuguesa”.
“Desde o momento em que o nosso antecessor, venerável servo de Deus Paulo VI, te quis bispo auxiliar de Lisboa [1978], agiste com múltiplas forças para que esta comunidade fruísse de benefícios mais abundantes, e depois recebeste-a, primeiro como coadjutor [1997] e mais tarde para a governares de pleno direito [1998], pois o beato João Paulo II julgou-te seres aí mais útil como dispensador das riquezas de Cristo e fiel ministro da Igreja”, assinala o Papa.
“Nem queremos omitir o que costumas fazer nos Dicastérios Romanos, relatado justamente no Colégio dos Cardeais”, acrescenta.
A mensagem alude à “feliz recordação” da ordenação sacerdotal de D. José Policarpo: “Pedimos principalmente ao próprio Divino Pastor que seja para ti remunerador generoso dos teus méritos e igualmente sustentáculo do teu trabalho”.
"Nós na verdade, com o maior afeto e relação fraterna, damos-te em primeiro lugar a ti, venerável irmão, a bênção apostólica e a estendemos para que seja comunicada a toda a tua comunidade", conclui Bento XVI.
O cardeal José Policarpo celebrou hoje os seus 50 anos de padre numa missa que conta com a presença de mais de 2000 jovens que a diocese leva às Jornadas Mundiais da Juventude em Madrid.
A eucaristia, no Mosteiro dos Jerónimos, é considerada o ponto alto das comemorações do jubileu sacerdotal do patriarca de Lisboa, de 75 anos de idade, que se iniciaram em março deste ano.
José da Cruz Policarpo nasceu a 26 de fevereiro de 1936 em Alvorninha, Caldas da Rainha, território do distrito de Leiria e patriarcado de Lisboa.
Padre desde 15 de agosto de 1961, foi ordenado bispo em 1978 e é patriarca de Lisboa desde 1998, após a morte de D. António Ribeiro.
D. José Policarpo foi criado cardeal por João Paulo II em 2001 e participou no conclave de abril de 2005 que elegeu Bento XVI.
OC
(Fonte: site Rádio Renascença)
“Adormeceu a Mãe de Deus”
Esta é a chave para abrir a porta e entrar no Reino dos Céus: "qui facit voluntatem Patris mei qui in coelis est, ipse intrabit in regnum coelorum" – quem faz a vontade de meu Pai..., esse entrará! (Caminho, 754)
Assumpta est Maria in coelum gaudent angeli! – Maria foi levada por Deus, em corpo e alma, para o Céu. E os Anjos rejubilam!
Assim canta a Igreja. – E é assim, com este clamor de regozijo, que começamos a contemplação, desta dezena do Santo Rosário.
Adormeceu a Mãe de Deus. – Em volta do seu leito encontram-se os doze Apóstolos.
– Matias substituiu Judas.
E nós, por graça que todos respeitam, estamos também a seu lado.
Mas Jesus quer ter Sua Mãe, em corpo e alma, na Glória. – E a Corte celestial ostenta todo o seu esplendor, para receber a Senhora. – Tu e eu – crianças, afinal – pegamos na cauda do esplêndido manto azul da Virgem e assim podemos contemplar aquela maravilha.
A Trindade Santíssima recebe e cumula de honras a Filha, Mãe e Esposa de Deus... – E é tamanha a majestade da Senhora, que os Anjos perguntam Quem é esta? (Santo Rosário, 4º mistério Glorioso)
São Josemaría Escrivá
Bento XVI na homilia de hoje na Paróquia de Castelgandolfo "ir à escola de Maria" (vídeos em espanhol e inglês)
Ouvimos na primeira leitura: “Abriu-se o Santuário de Deus que está no céu e apareceu no Santuário a arca da sua Aliança” (Apocalipse, 11, 19). Qual é o significado da arca? O que se apresenta? Para o Antigo Testamento, ela é o símbolo da presença de Deus no meio de seu povo. Mas, agora, o símbolo deu lugar à realidade. Assim, o Novo Testamento nos diz que a verdadeira Arca da Aliança é uma pessoa viva e concreta: é a Virgem Maria. Deus não habita em um móvel, Deus habita em uma pessoa, um coração: Maria, aquela que trouxe em seu seio o Filho eterno de Deus feito homem, Jesus, nosso Senhor e Salvador. Na Arca — como sabemos — foram conservadas as duas tábuas da lei de Moisés, que expressavam a vontade de Deus em manter a aliança com o seu povo, indicando-lhe as condições para ser fiel à aliança de Deus, para se conformar à vontade de Deus e, assim, também, à nossa verdade profunda. Maria é a Arca da Aliança, pois acolheu Jesus em si; acolheu em si a Palavra viva, todo o conteúdo da vontade de Deus, da verdade de Deus; acolheu em si Aquele que é a nova e eterna aliança, culminada com a oferta de seu corpo e sangue: corpo e sangue recebidos de Maria. Com razão, pois, a piedade cristã, nas ladainhas em honra a Nossa Senhora, volta-se a Ela, invocando-a como Foederis Arca, ou seja, “Arca da Aliança”, arca da presença de Deus, arca da aliança do amor que Deus quis contrair de modo definitivo com toda a humanidade em Cristo.
[...]
Nesta Solenidade da Assunção, olhemos para Maria: Ela nos abre à esperança, a um futuro cheio de alegria, e nos ensina o caminho para atingi-lo: acolher, na fé, o seu Filho; não perder jamais a amizade com Ele, mas se deixar iluminar e guiar por sua palavra; segui-lo todos os dias, mesmo nos momentos em que sentimos que nossas cruzes se tornam pesadas. Maria, a Arca da Aliança, que está no santuário do céu, nos indica com luminosa clareza que estamos caminhando para nosso verdadeiro lar, a comunhão de alegria e de paz com Deus. Amém!
Tradução: Fratres in Unum.com
A Nossa Flor
Perder a vida
Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder sua vida por minha causa, há-de encontrá-la" (Mt 16, 25; Mc 8, 35; Lc 9, 24; cf. Jo 12, 25). Esta frase marca a história.
A primeira parte repugna a todas as fibras do nosso ser; apesar disso, é manifesta a cada passo. Todos nos esforçamos por ganhar a nossa vida, no amor, profissão, arte, ciência ou prazer. E todos constatamos a cada momento a incapacidade de o fazer. Mantemos o mito de que um dia seja possível, apesar da evidência permanente da vacuidade. Isto é ainda mais patente naqueles que parecem ter salvo a sua vida. Milionários, campeões, governantes, estrelas de cinema, profissionais bem sucedidos são considerados por todos como tendo atingido a felicidade. São eles quem mais sofre a dupla maldição do sucesso.
Ter êxito na vida traz dois problemas graves. Primeiro, o sucesso é caro, raro e nunca perfeito. São muitos os que se esforçam e poucos os que conseguem o que pretendem; e mesmo esses nunca o realizam totalmente. Vemos aquilo que obtiveram, não o que perderam e o que queriam sem conseguir. Os ricos são sempre insatisfeitos.
A segunda maldição é pior. Os que chegam exactamente onde sonharam, enfrentam então a desilusão do sonho. Porque aquilo que brilha tanto à distância rapidamente fenece ao perto. Ao sucesso segue-se sempre o tédio, que alguns iludem na ânsia viciante de novas campanhas. Esses vivem numa ilusão de vitórias até à morte. Quem quiser ganhar a vida, perde-a mesmo.
Como se pode viver sabendo isto? Salvar a vida é a questão central de toda a existência, aquilo que preside a cada passo do nosso quotidiano. Todos queremos sempre ganhar a vida. Os outros animais têm o instinto da auto-preservação; o ser humano, além disso, sente uma ânsia de mais e melhor. Busca incessantemente algo que o ultrapassa. Constatar o falhanço dessa tensão vital não a nega. Além de sobreviver, nós procuramos um desígnio, um propósito, uma finalidade.
Nesta questão decisiva existem apenas duas alternativas razoáveis. Ou a realidade não tem sentido, como dizem o budismo e as filosofias pessimistas, ou então Aquele que fez as coisas também lhes deu um propósito. Criou-as com um desígnio. Se esta segunda hipótese, a única aberta e positiva, é verdadeira, então procurar a sentido da realidade e entregar-nos a ele tem de ser a única forma real de ganhar a vida.
Todas as filosofias e religiões pretendem isso. Mas na história apenas um homem disse com credibilidade ser Deus. Apenas uma pessoa assumiu ser pessoalmente a resposta à questão vital: "quem perder sua vida por minha causa, há-de encontrá-la". Os discípulos de Cristo, aqueles que Lhe entregaram a vida, saíram de um cantinho miserável do Império Romano para o revolucionar. Desde então, têm influenciado decisivamente toda a história de todas as épocas e povos. Hoje representam um terço da humanidade, o maior dos grupos que busca salvar a vida.
Mas a eficácia da resposta não se mede em termos históricos ou estatísticos. Eu tenho essa pergunta hoje, aqui e agora. A resposta só é válida se me salvar. Preciso insistentemente de saber como ganhar a minha vida. Aqui e agora.
Os santos, os que estão nos altares e os que vivem próximo, testemunham a profunda alegria de perder assim a vida. Viver cada dia de olhos no Céu, entregue ao Senhor do universo. Deixar os sonhos e projectos pessoais e procurar o Bem. Não fazer o bem, mas buscá-lO, encontrá-lO e deixar que Ele actue por nós. Viver aceitando tudo aquilo que acontece como vindo do Bem e para o Bem. Aceitar o mal que sofremos como aceitamos a vida e o mundo: como caminho para o Bem. Basear a felicidade, não nos acontecimentos, mas na confiança. Na fé.
Não é fácil viver assim. Não é fácil perder a vida para a ganhar, porque a cada momento ressurge a tentação de ganhar a vida por si mesmo. Vivendo a vida, repugna perdê-la. Esta entrega tem de ser renovada a cada instante. Aquela vida que perdemos hoje de manhã tem de ser perdida outra vez agora. Por causa d'Ele. Até a salvar de vez.
João César das Neves in DN online AQUI
O que deve saber e não perder da JMJ (agradecimento a 'É o Carteiro')
1. Que é a JMJ? - responde Bento XVI
Qual é portanto a natureza do que acontece numa Jornada Mundial da Juventude? Que forças que agem nela?
Análises em voga tendem a considerar estas jornadas como uma espécie de festival rock em estilo eclesial com o Papa como estrela.
Há também vozes católicas que avaliam tudo como um grande espectáculo, até bonito, mas de pouco significado para a questão sobre a fé e sobre a presença do Evangelho no nosso tempo.
Seriam momentos de caloroso êxtase, mas que afinal de contas deixariam tudo como dantes, sem influenciar de modo mais profundo a vida.
Porém, dessa maneira a peculiaridade daquelas jornadas e o carácter particular da sua alegria, da sua força criadora de comunhão, fica sem explicação alguma.
O Papa não é a estrela que concenttra tudo à volta de si.
Ele é total e unicamente Vigário. Remete para o Outro que está no nosso meio.
A Liturgia solene é o centro do conjunto, porque nela acontece o que nós não podemos realizar e de que, contudo, estamos sempre à espera. Ele está presente. Ele vem para o meio de nós.
O céu rasga-se e a terra fica cheia de luz.
É isto que torna feliz e aberta a vida e une uns aos outros numa alegria que não é comparável com o êxtase de um festival rock.
Nietzsche certa vez disse: "A habilidade não consiste em organizar uma festa, mas em encontrar as pessoas capazes de sentir alegria nela".
Segundo a Escritura, a alegria é fruto do Espírito Santo.
Há também vozes católicas que avaliam tudo como um grande espectáculo, até bonito, mas de pouco significado para a questão sobre a fé e sobre a presença do Evangelho no nosso tempo.
Seriam momentos de caloroso êxtase, mas que afinal de contas deixariam tudo como dantes, sem influenciar de modo mais profundo a vida.
Porém, dessa maneira a peculiaridade daquelas jornadas e o carácter particular da sua alegria, da sua força criadora de comunhão, fica sem explicação alguma.
O Papa não é a estrela que concenttra tudo à volta de si.
Ele é total e unicamente Vigário. Remete para o Outro que está no nosso meio.
A Liturgia solene é o centro do conjunto, porque nela acontece o que nós não podemos realizar e de que, contudo, estamos sempre à espera. Ele está presente. Ele vem para o meio de nós.
O céu rasga-se e a terra fica cheia de luz.
É isto que torna feliz e aberta a vida e une uns aos outros numa alegria que não é comparável com o êxtase de um festival rock.
Nietzsche certa vez disse: "A habilidade não consiste em organizar uma festa, mas em encontrar as pessoas capazes de sentir alegria nela".
Segundo a Escritura, a alegria é fruto do Espírito Santo.
2. Programa
3. Ver em directo (e por iphone e nas redes sociais)
4. Download do M i s s a l
5. Indulgências
6. Colaborar
7. Loja
S. Josemaría nesta data em 1931
Solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Hoje escreve nos seus Apontamentos íntimos: “Vou fazer, a partir desta tarde, uma novena à nossa Mãe, celebrando a sua assunção em corpo e alma aos céus. Realmente, alegro-me, parecendo-me que estou presente… com a Trindade beatíssima, com os Anjos que recebem a sua Rainha, com todos os Santos, que aclamam a Mãe e Senhora”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1410. É o próprio Cristo, sumo e eterno sacerdote da Nova Aliança, que, agindo pelo ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é ainda o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do sacrifício eucarístico.
Ave mundi spes Maria - Latin
Ave mundi spes Maria, ave mitis, ave pia, ave plena gratia.
Ave virgo singularis, quć per rubum designaris non passus incendia.
Ave rosa speciosa, ave Jesse virgula:
Cujus fructus nostri luctus relaxavit vincula.
Ave cujus viscera contra mortis foedera ediderunt filium.
Ave carens simili, mundo diu flebili reparasti gaudium.
Ave virginum lucerna, per quam fulsit lux superna his quos umbra tenuit.
Ave virgo de qua nasci, et de cujus lacte pasci res cćlorum voluit.
Ave gemma coeli luminarium.
Ave Sancti Spiritus sacrarium.
Oh, quam mirabilis, et quam laudabilis hćc est virginitas!
In qua per spiritum facta paraclitum fulsit foecunditas.
Oh, quam sancta, quam serena, quam benigna, quam amoena esse virgo creditur!
Per quam servitus finitur, posta coeli aperitur, et libertas redditur.
Oh, castitatis lilium, tuum precare filium, qui salus est humilium:
Ne nos pro nostro vitio, in flebili judicio subjiciat supplicio.
Sed nos tua sancta prece mundans a peccati fćce collocet in lucis domo.
Amen dicat omnis homo.
Assunção de Nossa Senhora
A morte da Virgem Maria chama-se dormição, porque foi sonho de amor. Não foi triste nem doloroso; foi o cumprimento dum desejo. É probabilíssimo e hoje bastante comum a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos apóstolos. A tradição antiga localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu filho celebrara os mistérios da Eucaristia e onde, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os apóstolos.
Hoje, sobre a parte da área que a Basílica de Constantinopla ocupou, levanta-se a "igreja da Dormição", magnífica rotunda de estilo gótico, consagrada em 1910, cujas pontiagudas torres se descobrem de todos os ângulos de Jerusalém. É lugar preferido por fiéis de todas as confissões cristãs para o seu último descanso na terra. Assim vê-se rodeada de cemitérios católico, grego, arménio e protestante anglicano.
Por meio da Constituição Apostólica "Munificentissimus Deus", definiu Pio XII esta doutrina como dogma de fé. Dada em Roma, junto de S. Pedro, no ano do grande Jubileu, mil novecentos e cinquenta, no dia primeiro de Novembro, festa de todos os Santos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Hoje, sobre a parte da área que a Basílica de Constantinopla ocupou, levanta-se a "igreja da Dormição", magnífica rotunda de estilo gótico, consagrada em 1910, cujas pontiagudas torres se descobrem de todos os ângulos de Jerusalém. É lugar preferido por fiéis de todas as confissões cristãs para o seu último descanso na terra. Assim vê-se rodeada de cemitérios católico, grego, arménio e protestante anglicano.
Por meio da Constituição Apostólica "Munificentissimus Deus", definiu Pio XII esta doutrina como dogma de fé. Dada em Roma, junto de S. Pedro, no ano do grande Jubileu, mil novecentos e cinquenta, no dia primeiro de Novembro, festa de todos os Santos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«A presença de Maria ilumina o mundo inteiro, a tal ponto resplandece o céu, irradiado pelo brilho desta Virgem plenamente santa»
Hoje a Virgem Maria sobe, gloriosa, ao céu. É o cúmulo de alegria dos anjos e dos santos. Com efeito, se uma simples palavra sua de saudação fez exultar o menino que ainda estava no seio materno (Lc 1, 44), qual não terá sido sido o regozijo dos anjos e dos santos, quando puderam ouvir a sua voz, ver o seu rosto, e gozar da sua presença abençoada! E para nós, irmãos bem-amados, que festa a da sua assunção gloriosa, que motivo de alegria e que fonte de júbilo temos hoje! A presença de Maria ilumina o mundo inteiro, a tal ponto resplandece o céu, irradiado pelo brilho desta Virgem plenamente santa. Por conseguinte, é justificadamente que ecoa nos céus a acção de graças e o louvor.
Ora [...], na medida em que o céu exulta da presença de Maria, não seria razoável que o nosso mundo chorasse a sua ausência? Mas não, não nos lastimemos, porque não temos aqui cidade permanente (Heb 13, 14), antes procuramos aquela aonde a Virgem Maria chegou hoje. Se já estamos inscritos no número de habitantes dessa cidade, convém que hoje nos lembremos dela [...], compartilhemos a sua alegria, participemos nesta alegria que hoje deleita a cidade de Deus; uma alegria que depois se espalha como o orvalho sobre a nossa terra. Sim, Ela precedeu-nos, a nossa Rainha, precedeu-nos e foi recebida com tanta glória que nós, seus humildes servos, podemos seguir a nossa Rainha com toda confiança gritando [com a Esposa do Cântico dos Cânticos]:
«Arrasta-me atrás de ti. Corramos ao odor dos teus perfumes!» (Ct 1, 3-4) Viajantes sobre a terra, enviamos à frente a nossa advogada [...], a Mãe de misericórdia, para defender eficazmente a nossa salvação.
São Bernardo (1091-1153), monge cistercense e Doutor da Igreja
1º Sermão para a Assunção (a partir da trad. Pain de Cîteaux 32, p. 63 rev.)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Ora [...], na medida em que o céu exulta da presença de Maria, não seria razoável que o nosso mundo chorasse a sua ausência? Mas não, não nos lastimemos, porque não temos aqui cidade permanente (Heb 13, 14), antes procuramos aquela aonde a Virgem Maria chegou hoje. Se já estamos inscritos no número de habitantes dessa cidade, convém que hoje nos lembremos dela [...], compartilhemos a sua alegria, participemos nesta alegria que hoje deleita a cidade de Deus; uma alegria que depois se espalha como o orvalho sobre a nossa terra. Sim, Ela precedeu-nos, a nossa Rainha, precedeu-nos e foi recebida com tanta glória que nós, seus humildes servos, podemos seguir a nossa Rainha com toda confiança gritando [com a Esposa do Cântico dos Cânticos]:
«Arrasta-me atrás de ti. Corramos ao odor dos teus perfumes!» (Ct 1, 3-4) Viajantes sobre a terra, enviamos à frente a nossa advogada [...], a Mãe de misericórdia, para defender eficazmente a nossa salvação.
São Bernardo (1091-1153), monge cistercense e Doutor da Igreja
1º Sermão para a Assunção (a partir da trad. Pain de Cîteaux 32, p. 63 rev.)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de hoje - Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria
São Lucas 1,39-56
Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Aconteceu que, logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe no ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo; e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. Donde a mim esta dita, que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Porque, logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada a que acreditou, porque se hão-de cumprir as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor». Então Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor; e o meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para a humildade da Sua serva. Portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão ditosa, porque o Todo-poderoso fez em mim grandes coisas. O Seu nome é Santo, e a Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, dispersou os homens de coração soberbo. Depôs do trono os poderosos, elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e aos ricos despediu de mãos vazias. Tomou cuidado de Israel, Seu servo, lembrado da Sua misericórdia; conforme tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre». Maria ficou com Isabel cerca de três meses; depois voltou para sua casa.
Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Aconteceu que, logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe no ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo; e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. Donde a mim esta dita, que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Porque, logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada a que acreditou, porque se hão-de cumprir as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor». Então Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor; e o meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para a humildade da Sua serva. Portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão ditosa, porque o Todo-poderoso fez em mim grandes coisas. O Seu nome é Santo, e a Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, dispersou os homens de coração soberbo. Depôs do trono os poderosos, elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e aos ricos despediu de mãos vazias. Tomou cuidado de Israel, Seu servo, lembrado da Sua misericórdia; conforme tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre». Maria ficou com Isabel cerca de três meses; depois voltou para sua casa.
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