Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Viagem a Malta - "Uma família feliz" de António Mexia Alves

Gostaria de propor como exemplo de família estes meus filhos que vivem em Malta.

Uma família "normal", pais e filhos vivendo o dia-a-dia, com trabalho intenso mas bem ordenado, têm uma tranquila e exemplar relação entre todos onde o respeito é natural e a alegria e boa disposição constantes.

Não há um grito, uma atitude de exigência, um fazer prevalecer a vontade ou o desejo de um sobre os outros.

Os pequeninos sabem o que têm de fazer e fazem-no naturalmente e sem protestos.

'Não quero isto', 'dê-me aquilo' não constam no vocabulário.

E fazem tantas coisas: jogam futebol, têm aulas de dança, de ballet, de viola, e piano e há tempo para tudo!

Têm telemóveis, smartphones e todas as "coisas" que as crianças hoje em dia têm.

Não há nenhum receio por parte dos Pais que os possam utilizar indevidamente porque, de vez em quando verificam o uso que fazem, as mensagens, os amigos com quem se correspondem, os "chat's", etc.

Quanto à internet o assunto foi facilmente resolvido: só é possível aceder na sala da família quando o Pai ou a Mãe estão presentes. Aliás quando estão nos seus quartos as portas estão sempre abertas.

Cada um tem a sua própria personalidade e " interesses ", como é natural, mas existe um verdadeiro espírito de coesão entre todos.

São alegres e naturalmente bem-dispostos.

Os Pais formam um casal cúmplice e respeitando a maneira de ser um do outro falam de uma forma que me assegura que não existem segredos entre eles.

Esta é, seguramente, uma família muito feliz.

Dou muitas graças a Deus por ter podido viver tão intimamente durante quase um mês com estes meus queridos Filhos e Netos!

Malta, 2015.01.21

António Mexia Alves
Breve nota explicativa do autor após a publicação deste texto:
Meu querido amigo
Honra-me  sobremaneira ter publicado o que lhe escrevi.
Mas, pensando melhor, julgo que a sua intenção foi a de fazer autêntico apostolado.
Poderá alguém pensar que estes meus filhos vivem e têm uma família assim porque "vivem bem" sendo o meu genro  administrador de um Banco parece "fácil".
Pois é exactamente por isso! Trabalhando intensamente tem tempo para a família para estar com a mulher e com os filhos, estudando com eles, indo aos Domingos todos juntos à Missa.
Vivem bem, è certo, mas sem luxos nem caprichos nem sequer grandes facilidades no aspecto de "terem tudo e maio negarem nada aos filhos". bem pelo contrário!
Claro... estes "pagam" sendo óptimos estudantes (nem os pais consentiam que o não fossem)
Muito obrigado uma Brès mais e um grande abraço muito amigo e grato

António Mexia Alves

«De madrugada, ainda escuro [Jesus] foi para um lugar solitário e ali Se pôs em oração»

Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa 
Revelações do amor divino, cap. 43


A oração une a alma a Deus. Mesmo que a nossa alma, pela sua natureza, se assemelhe sempre a Deus, restaurada que foi pela graça, de facto ela é-Lhe muitas vezes dissemelhante por causa do pecado. A oração testemunha então que a alma deveria querer o que Deus quer; reconforta a consciência; torna-nos aptos a receber a graça. Deus ensina-nos, assim, a rezar com uma confiança firme de que receberemos aquilo que pedimos em oração; porque Ele olha-nos com amor e quer associar-nos à sua vontade e às suas acções benfazejas. Incita-nos, assim, a rezar para que seja feita a sua vontade […]; parece dizer-nos: «Que Me poderia satisfazer mais do que ouvir uma súplica fervorosa, sábia e insistente para que os Meus desígnios se cumpram?» Portanto, pela oração, a alma entra em concordância com Deus.

Mas quando, pela sua graça e a sua cortesia, Nosso Senhor Se revela à nossa alma, então obtemos o que desejamos. Nesse momento já não conseguimos ver que mais poderíamos pedir. Todo o nosso desejo, toda a nossa força, estão inteiramente concentrados nele, para O contemplar. Parece-me ser uma oração muito alta, impossível de sondar. O objectivo da nossa oração é estarmos unidos, pela visão e pela contemplação, Àquele a Quem rezamos, com uma alegria maravilhosa e um temor respeitoso, numa doçura e delícia tão grandes que, nesses momentos, não podemos rezar senão como Ele nos conduz a fazê-lo. Bem sei que, quanto mais Deus Se revela a uma alma, mais ela tem sede dele, pela sua graça; mas, quando não O vemos, sentimos a necessidade e a urgência de rezar a Jesus, por causa da nossa fraqueza e da nossa incapacidade.

O Evangelho de Domingo dia 8 de fevereiro de 2015

Logo que saíram da sinagoga, foram a casa de Simão e de André, com Tiago e João. A sogra de Simão estava de cama com febre. Falaram-Lhe logo dela. Jesus, aproximando-Se e tomando-a pela mão, levantou-a. Imediatamente a deixou a febre, e ela pôs-se a servi-los. Ao anoitecer, depois do sol-posto, traziam-Lhe todos os enfermos e possessos, e toda a cidade se tinha juntado diante da porta. Curou muitos que se achavam atacados com várias doenças, expulsou muitos demónios, e não permitia que os demónios dissessem quem Ele era. Levantando-Se muito antes de amanhecer, saiu e foi a um lugar solitário e lá fazia oração. Simão e os seus companheiros foram procurá-l'O. Tendo-O encontrado, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de que Eu também lá pregue, pois para isso é que Eu vim». E andava pregando nas sinagogas, por toda a Galileia, e expulsava os demónios.

Mc 1, 29-39

O Evangelho do dia 7 de fevereiro de 2015 - calendário litúrgico português - Cinco Chagas do Senhor

Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: «Tenho sede». Havia ali um vaso cheio de vinagre. Então, os soldados, ensopando no vinagre uma esponja e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-Lha à boca. Jesus, tendo tomado o vinagre, disse: «Tudo está consumado!». Depois, inclinando a cabeça, entregou o espírito.  Os judeus, visto que era o dia da Preparação, para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, porque aquele dia de sábado era de grande solenidade, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e fossem retirados. Foram, pois, os soldados e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro com quem Ele havia sido crucificado. Mas, quando chegaram a Jesus, vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água. Quem foi testemunha deste facto o atesta, e o seu testemunho é digno de fé e ele sabe que diz a verdade, para que também vós acrediteis. Porque estas coisas sucederam para que se cumprisse a Escritura: “Não Lhe quebrarão osso algum”. E também diz outro passo da Escritura: “Hão-de olhar para Aquele a quem trespassaram”.

Jo 19, 28-37