Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 22 de junho de 2008

«… hábito da mente pelo qual alcançamos um início de vida eterna, movendo o entendimento para que dê o assentimento às coisas que não vê»

(Suma Teológica, II, q.4, a.1 - São Tomás de Aquino)


«A fé cristã é, na sua essência, participação na visão de Jesus, mediada pela Sua palavra, que é a expressão autêntica da Sua visão. A visão de Jesus é o ponto de referência da nossa fé, a sua ancoragem concreta»


(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

São Paulo - As «Grande Epístolas» - III

Coríntios (2)

Questão delicada era então a legalidade ou não de comer a carne de animais sacrificados aos ídolos, que era vendida sem mais advertências no mercado. São Paulo recomenda-lhes que não criem por isso problemas de consciência, mas ao mesmo tempo evitem qualquer escândalo (caps. 8-10). Entre os temas maiores da Epístola estão a doutrina sobre a Eucaristia – a sua instituição na Última Ceia, a presença real de Cristo nas espécies eucarísticas e a disciplina que deve observar-se na sua celebração, assim como nas refeições fraternas ou ágapes que acompanham a Eucaristia (cap. 11) – e sobre a Ressurreição de Cristo e dos mortos (cap. 15). Entre o tratamento da Eucaristia e o da Ressurreição, o Apóstolo dá uma série de instruções acerca do discernimento e ordenação dos muitos carismas que o Espírito Santo – como dissemos – concedia à Igreja de Corinto.

Na segunda Epístola, fazendo a defesa da sua autoridade, traça as linhas mestras do ofício de Apóstolo, ao qual ele foi chamado directamente por Cristo e incorporado nos Doze. Nessas páginas mostra-se o coração de São Paulo, o amor pelos seus filhos na fé e a fortaleza do seu espírito e o sentido de responsabilidade que lhe exige a sua vocação. Como indicámos na cronologia da vida de São Paulo, pode dar-se por certo que o Apóstolo a escreveu no Outono de 57, em alguma cidade da Macedónia, pouco tempo (algo mais de um mês) antes da sua nova estada na cidade dos dois portos, que teria efectuado no Inverno do ano 57 ao ano 58.

(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 438-439) Continua

Razões da vergonha

Podem existir mil boas razões para Portugal ter acolhido no seu território o ex-vice-presidente congolês Jean-Pierre Bemba, o homem que esta semana foi detido, em Bruxelas, a pedido do Tribunal Penal Internacional, por acusação de crimes de guerra e contra a humanidade.Podem existir outras mil boas razões para o Estado português lhe ter concedido protecção, através do Corpo de Segurança Pessoal da PSP, durante os vários meses em que permaneceu na sua residência da Quinta do Lago, no Algarve.Pode ser que, ao acolher o pedido da ONU, formulado através da sua embaixada em Kinshasa, a diplomacia portuguesa tenha agido bem ao possibilitar a saída deste homem para o nosso país. Admito que possa ter evitado um novo banho de sangue.O que não existe é nenhuma boa razão para mentir aos portugueses sobre esta questão.Dizer, como fez o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que o senhor Bemba pagava de seu bolso a segurança própria, para virmos a saber, no dia seguinte, e através da própria PSP, que a protecção concedida ao ex-dirigente congolês era oficial, tinha aval do Ministério da Administração Interna e era paga por todos nós, faz-nos apenas supor que nos estão a tentar enganar e Portugal tem algo a esconder neste processo.E isso, sim, é mau! Cheira a cumplicidade. E o estatuto de cúmplices é que nos pode envergonhar.


Graça Franco

(Fonte: site RR)

Bento XVI – alocução antes do Angelus de hoje

(22/6/2008) Perante o amplo e diversificado panorama dos medos humanos, a Palavra de Deus é clara: quem teme Deus não tem medo. Foi o que afirmou Bento XVI antes da recitação da oração mariana do Angelus com os cerca de 30 mil fiéis congregados ao meio dia na Praça de São Pedro, convidando-os a reflectir sobre a diferença que existe entre os medos humanos e o temor de Deus.O medo – recordou - é uma dimensão natural da vida. Desde pequenos experimentamos formas de medo que se revelam depois imaginárias e desaparecem; outras emergem sucessivamente tendo fundamento na realidade; estes devem ser enfrentados e superados com o empenho humano e com a confiança em Deus. Mas existe depois, sobretudo hoje, uma forma de medo mais profunda, de tipo existencial, que ás vezes desemboca na angústia: nasce de um sentido de vazio, ligados a uma certa cultura embebida de um difuso niilismo teórico e prático.O Papa recordou que o temor de Deus que as Escrituras definem como o princípio da verdadeira sapiência, coincide com a fé nele, com o respeito sagrado pela sua autoridade sobre a vida e sobre o mundo. Não possuir o temor de Deus equivale – explicou Bento XVI - a colocar-se no seu lugar, sentir-se o dono do bem e do mal, da vida e da morte. Pelo contrário, quem teme a Deus adverte em si a segurança que tem a criança nos braços de sua mãe: quem teme a Deus está tranquilo mesmo no meio das tempestades, porque Deus, como Jesus nos revelou, é Pai cheio de misericórdia e de bondade. Quem o ama não tem medo. O crente – concluiu o Papa – não se assusta diante de nada, porque sabe que está nas mãos de Deus, sabe que o mal e o irracional não têm a ultima palavra, mas o único Senhor do mundo e da vida é Cristo, o Verbo de Deus incarnado, que nos amou ao ponto de sacrificar-se a si mesmo morrendo na cruz para a nossa salvação. -Antes das saudações nas várias línguas o Santo Padre quis recordar as vitimas do naufrágio de um ferry que transportava mais de 700 passageiros: naufrágio causado pelo tufão "Fengshen" nas Filipinas. O Papa disse que soube com viva emoção da notícia do naufrágio. E manifestou a sua proximidade ás populações das ilhas atravessadas pelo tufão e explicou ter rezado pelas vitimas desta tragédia, entre as quais se encontram também crianças.Bento XVI referiu-se também ao bimilenário de nascimento do Apóstolo Paulo que nos preparamos para celebrar com um especial ano jubilar. O Papa fez votos de que este grande acontecimento espiritual e pastoral possa suscitar também em nós uma renovada confiança em Jesus Cristo que nos chama a anunciar e testemunhar o seu Evangelho, sem temer nada. E dirigiu o convite a todos para que se preparem para celebrar com fé o ano Paulino que se Deus quiser inaugurará solenemente sábado próximo na Basílica de São Paulo fora de muros, com a liturgia das primeiras Vésperas da Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São PauloDesde já confiamos esta grande iniciativa eclesial á intercessão de São Paulo e de Maria Santíssima, Rainha dos Apóstolos e Mãe de Cristo, fonte da nossa alegria e da nossa paz.-Bento XVI recordou depois que hoje em Beirute, a capital do Líbano é beatificado Yaaqub da Ghazir Haddad, um sacerdote da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e fundador da Congregação das Irmãs Franciscanas da Cruz do Líbano. Manifestando as suas felicitações ás suas filhas espirituais, o Papa fez votos de que a intercessão do beato Abuna Yaaqub, unida aquela dos Santos libaneses, obtenha para aquele amado e martirizado País, que já sofreu demasiado, progredir finalmente para uma paz estável.Bento XVI recordou ainda que neste Domingo, em Quebeque, no Canadá se encerrará o 49 congresso eucarístico internacional sobre o tema “a Eucaristia dom de Deus para a vida do mundo”. Possais cada dia estar cada vez mais próximos de Cristo, realmente presente na Eucaristia, fonte e ápice da vida cristã, foram os votos formulados pelo Papa.

(Fonte: site Radio Vaticana)