Servir… o que é?
Uma pergunta desnecessária para muitos, talvez, mas importantíssima para mim. Por isso me detenho um pouco a pensar nisto e, chego à conclusão, que sei muito pouco sobre o assunto.
Prestar cuidados aos outros?
Sim, é um serviço.
Mas quando?
Quando mo pedirem, em primeiro lugar, mas, e depois, em que ocasião é que devo servir?
Considero que posso ser incómodo o oferecer-me, sem mais, para prestar um serviço e, então, não o faço?
Mas, e se, de facto, esse outro precisa que eu faça algo mas não tem coragem ou confiança para me pedir?
Devo eu adivinhar a sua necessidade?
E como o farei?
Lembro-me do episódio do lava-pés da Última Ceia. Jesus não perguntou a ninguém se precisava que lhe lavasse os pés. Como era um costume naquela época, sem esperar mais, fê-lo com toda a simplicidade, com se fosse o servo, que ali não estava, que teria essa incumbência.
Não vou andar por aí a lavar os pés às pessoas, seria apelidado de louco e, com razão. Mas, andando por aí, posso tentar lavar-lhes a alma, refrescar-lhes o coração, limpar-lhes as ideias.
Como?
Procurando o diálogo, escrevendo, comunicando, estando atento a quem me cerca, não esperar por uma oportunidade ideal que, talvez nunca chegue. Esse é um serviço que está ao meu alcance e, de facto, me compete fazer.
Neste momento penso, exactamente, que se eu não fizer o que Deus espera que eu faça, é muito provável que essa pessoa fique privada, para sempre desse serviço e, eu, terei que dar contas dessa terrível falta.
Se o exemplo vem DE CIMA, nunca me sentirei “rebaixado” na minha suposta categoria ou importância.
Que mais me dá?
O próprio Deus, Todo-Poderoso, Criador e Senhor de todas as coisas, não veio para servir?
(AMA, dissertação sobre serviço, 2010.05.27)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - AQUI
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 19 de junho de 2010
CARTA ABERTA AOS PADRES DE PORTUGAL, A TODOS
Solicita-se aos que quiserem juntar o seu nome a esta carta, o façam através do endereço electrónico catolicosdeportugal@gmail.com ou deixando mensagem/sms no número 915 618 318, com o seu nome, Paróquia e/ou Diocese a que pertence.
No final de Junho, o original desta carta com os nomes recebidos, será entregue a cada um dos Bispos de Portugal.
No final de Junho, o original desta carta com os nomes recebidos, será entregue a cada um dos Bispos de Portugal.
O sacramento e a sede do mundo (Editorial L’Osservatore Romano)
Quem pensava no ano sacerdotal há pouco concluído como em mais uma invenção celebrativa, de pouca substância ou até inútil, tem que mudar de opinião perante as duas intervenções de Bento XVI que ao encerrá-lo mostrou o seu sentido profundo. Textos deveras importantes, de um Papa que é teólogo e pastor como poucos seus predecessores souberam ser, a ponto de recordar grandes bispos da antiguidade cristã, intelectual e homem de fé, que há mais de sessenta anos segue a teologia e sabe falar a linguagem do nosso tempo.
Face a um número sem precedentes de sacerdotes que puderam concelebrar com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma falou do sacerdócio católico. Que não é uma profissão como as outras, não se trata de uma casta fechada nem de uma realidade clerical, mas de um sacramento. Isto é, sinal de uma realidade infinitamente maior, o sacerdócio está por este motivo aberto ao mundo. Longe de qualquer clericalismo, porque tem o olhar fixo no Coração de Jesus, trespassado pelo golpe da lança do soldado e do qual brotam água e sangue, símbolos do baptismo e da eucaristia que mostram este mundo de Deus.
O ano dedicado ao sacerdócio, ocasião para reflectir e fazê-lo brilhar de novo diante dos homens, não agradou ao "inimigo" era de esperar, ressaltou o Papa e eis então emergir os escândalos dos pecados dos sacerdotes, sobretudo os horríveis abusos contra menores. Por estes delitos Bento XVI pediu de novo com humildade perdão a Deus e às vítimas, sem recriminações nem amarguras, mas ressaltando a tarefa de purificação já iniciada e que será longa. Na consciência de que estes escândalos obscureceram o rosto autêntico da Igreja, uma realidade da qual o próprio mundo secularizado tem saudades, como em parte indica o próprio escândalo face a estes verdadeiros crimes.
Também as mulheres e os homens de hoje sentem, talvez obscuramente, a necessidade de quem pode deveras mudar a situação da nossa vida pronunciando em nome de Cristo palavras que absolvem dos pecados e abrem para Deus. É este o sentido do sacramento: da penitência, da eucaristia, do próprio sacerdócio, que são sinais visíveis nos quais se esconde a audácia de um Deus que se entrega nas mãos humanas. E quem olha para o Coração de Jesus compreende que este Deus não é um Deus distante, mas é como um pastor que pode ensinar se estivermos dispostos a ouvi-lo a ser pessoas, para não desperdiçar a vida na falta de sentido.
Olhando com lucidez mas sem pessimismos para a desorientação contemporânea e para o inexorável destino de cada criatura o "vale tenebroso da morte, onde ninguém nos acompanhará" Bento XVI elevou mais uma vez o olhar para Cristo: repetindo o anúncio jubiloso da Igreja que o Senhor se elevou do inferno e lá submeteu o último inimigo, e que ele, o vencedor da morte, está próximo de cada um nos "vales tenebrosos" da vida, também quando parece que todas as luzes se apagam.
Perante comportamentos indignos do sacramento sacerdotal como diante da heresia e da dissolução da fé "a Igreja deve usar o bastão do pastor", disse com vigor o Papa.
Acrescentando que isto pode ser "um serviço de amor" e que o bastão é também "vara", apoio diante das dificuldades do caminho. E que sobretudo indica aos homens o Coração de Cristo, única fonte de água viva que pode saciar a sede do mundo.
Giovanni Maria Vian - Director
(© L'Osservatore Romano - 19 de Junho de 2010)
Face a um número sem precedentes de sacerdotes que puderam concelebrar com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma falou do sacerdócio católico. Que não é uma profissão como as outras, não se trata de uma casta fechada nem de uma realidade clerical, mas de um sacramento. Isto é, sinal de uma realidade infinitamente maior, o sacerdócio está por este motivo aberto ao mundo. Longe de qualquer clericalismo, porque tem o olhar fixo no Coração de Jesus, trespassado pelo golpe da lança do soldado e do qual brotam água e sangue, símbolos do baptismo e da eucaristia que mostram este mundo de Deus.
O ano dedicado ao sacerdócio, ocasião para reflectir e fazê-lo brilhar de novo diante dos homens, não agradou ao "inimigo" era de esperar, ressaltou o Papa e eis então emergir os escândalos dos pecados dos sacerdotes, sobretudo os horríveis abusos contra menores. Por estes delitos Bento XVI pediu de novo com humildade perdão a Deus e às vítimas, sem recriminações nem amarguras, mas ressaltando a tarefa de purificação já iniciada e que será longa. Na consciência de que estes escândalos obscureceram o rosto autêntico da Igreja, uma realidade da qual o próprio mundo secularizado tem saudades, como em parte indica o próprio escândalo face a estes verdadeiros crimes.
Também as mulheres e os homens de hoje sentem, talvez obscuramente, a necessidade de quem pode deveras mudar a situação da nossa vida pronunciando em nome de Cristo palavras que absolvem dos pecados e abrem para Deus. É este o sentido do sacramento: da penitência, da eucaristia, do próprio sacerdócio, que são sinais visíveis nos quais se esconde a audácia de um Deus que se entrega nas mãos humanas. E quem olha para o Coração de Jesus compreende que este Deus não é um Deus distante, mas é como um pastor que pode ensinar se estivermos dispostos a ouvi-lo a ser pessoas, para não desperdiçar a vida na falta de sentido.
Olhando com lucidez mas sem pessimismos para a desorientação contemporânea e para o inexorável destino de cada criatura o "vale tenebroso da morte, onde ninguém nos acompanhará" Bento XVI elevou mais uma vez o olhar para Cristo: repetindo o anúncio jubiloso da Igreja que o Senhor se elevou do inferno e lá submeteu o último inimigo, e que ele, o vencedor da morte, está próximo de cada um nos "vales tenebrosos" da vida, também quando parece que todas as luzes se apagam.
Perante comportamentos indignos do sacramento sacerdotal como diante da heresia e da dissolução da fé "a Igreja deve usar o bastão do pastor", disse com vigor o Papa.
Acrescentando que isto pode ser "um serviço de amor" e que o bastão é também "vara", apoio diante das dificuldades do caminho. E que sobretudo indica aos homens o Coração de Cristo, única fonte de água viva que pode saciar a sede do mundo.
Giovanni Maria Vian - Director
(© L'Osservatore Romano - 19 de Junho de 2010)
Bento XVI ordena 14 sacerdotes
Em fim de ano sacerdotal, o maior desafio dos padres é a fé
Bento XVI vai ordenar 14 sacerdotes da diocese de Roma, numa cerimónia que o Papa vai presidir neste Domingo, dia 20.
Os diáconos são alunos do Colégio Redemptoris Mater, do Seminário Romano Maior e do Almo Colégio Capranica, com um candidato ao sacerdócio membro da Ordem Teutônica. Os diáconos são maioritariamente italianos, mas encontram-se também um da Índia, Japão, Chile e Alemanha.
Em declarações à Rádio Vaticano, o Pe. Giovanni Tani, Reitor do Seminário Romano Maior, afirmou que o maior desafio a estes jovens sacerdotes é a fé.
“A cultura que nos circunda esquece Deus ou procura de certo modo torná-lo distante, dificultando assim uma experiência com o divino”, afirmou.
Por isso, “o grande desafio é a fé, uma fé que se torne fidelidade, uma fidelidade que se sustente com a força da oração. O desafio é saber reencontrar continuamente os motivos de uma escolha e viver essa escolha num dom de si aos outros e sem muitos cálculos”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Bento XVI vai ordenar 14 sacerdotes da diocese de Roma, numa cerimónia que o Papa vai presidir neste Domingo, dia 20.
Os diáconos são alunos do Colégio Redemptoris Mater, do Seminário Romano Maior e do Almo Colégio Capranica, com um candidato ao sacerdócio membro da Ordem Teutônica. Os diáconos são maioritariamente italianos, mas encontram-se também um da Índia, Japão, Chile e Alemanha.
Em declarações à Rádio Vaticano, o Pe. Giovanni Tani, Reitor do Seminário Romano Maior, afirmou que o maior desafio a estes jovens sacerdotes é a fé.
“A cultura que nos circunda esquece Deus ou procura de certo modo torná-lo distante, dificultando assim uma experiência com o divino”, afirmou.
Por isso, “o grande desafio é a fé, uma fé que se torne fidelidade, uma fidelidade que se sustente com a força da oração. O desafio é saber reencontrar continuamente os motivos de uma escolha e viver essa escolha num dom de si aos outros e sem muitos cálculos”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Bento XVI - O governo do Bispo só será pastoralmente proveitoso «se gozar do apoio duma boa credibilidade moral, que deriva da sua santidade de vida»
Bento XVI recebeu neste sábado no Vaticano 35 bispos que compõem o regional leste 2 da conferencia nacional dos bispos do Brasil, que esta semana concluíram a sua visita ad limina apostolorum.
No inicio do encontro o arcebispo de Belo Horizonte D. Walmor Oliveira de Azevedo num discurso de saudação ao Papa interpretou os sentimentos de homenagem dos bispos à Sé de Pedro e ilustrou os desafios e problemas que são objecto do seu empenho pastoral.
“Com desvelo de pastores, enfrentando os desafios de realidades complexas e plurais, na riqueza própria e na singularidade de cada uma das Igrejas Particulares, estamos empenhados em fortalecer nossa unidade, firmando nossa identidade eclesial e missionária no cuidado especial com os jovens, particularmente aqueles em situação de risco; empenhados em produzir e expandir uma comunicação que faça o anúncio do Evangelho pelos meios de comunicação social, chegando em cada casa, em cada canto, em cada coração, seduzindo a muitos, a todos para o seguimento de Jesus Cristo, na alegria de pertencer à nossa amada Igreja, servidora à luz dos valores do Evangelho no coração do mundo, na dinâmica das culturas, nas lógicas modernas para fecundá-las. A centralidade da Palavra de Deus empenha-nos em investimentos na leitura orante, para fecundar nossos planos pastorais e projectos evangelizadores, nossa vivência sacramental e nossa catequese; empenhados por uma formação consistente a todos nossos sacerdotes, religiosos e religiosas, evangelizadores, ministros, seminaristas, consagrados, aqueles que connosco trabalham em nossos centros de educação básica e superior, homens e mulheres, crianças, formadores de opinião e construtores da sociedade pluralista, no mundo do trabalho e da política. Estamos conscientes de quanto é urgente, desafiador e inadiável marcar a presença da Igreja nestes cenários, convictos como estamos de que ela é depositária do mandato do Senhor Jesus: «Ide, pois, fazer discípulos meus todas as nações...» (Mt 28, 19). Por isso, em sintonia com a Igreja Universal, particularmente com a Igreja da América Latina e do Caribe, conforme compromisso missionário assumido em Aparecida, fruto abençoado da V Conferência do Episcopado Latino-americano e Caribenho, nós nos articulamos corajosa e colegialmente para sermos, de verdade e sempre, uma Igreja em estado permanente de missão.”
Aos bispos brasileiros do regional leste 2 Bento XVI recordou antes de mais a missão de ensinar com audácia a verdade que se deve crer e viver, apresentando-a de forma autentica, ajudando os fiéis confiados aos seus cuidados pastorais a descobrirem a alegria da fé, a alegria de serem pessoalmente amados por Deus.
“Como bem sabeis, crer consiste sobretudo em abandonar-se a este Deus que nos conhece e ama pessoalmente, aceitando a Verdade que Ele revelou em Jesus Cristo com a atitude que nos leva a ter confiança nele como revelador do Pai. Queridos irmãos, tende grande confiança na graça e sabei infundir esta confiança no vosso povo, para que a fé sempre seja guardada, defendida e transmitida na sua pureza e integridade”.
O Papa salientou depois que de todos os deveres do ministério do bispos o mais imperioso e importante é a responsabilidade pela celebração da Eucaristia competindo-lhes providenciar para que os fiéis tenham a possibilidade de aceder à mesa do Senhor sobretudo ao domingo que é o dia em que a Igreja – comunidade e família dos filhos de Deus – descobre a sua peculiar identidade cristã ao redor dos presbíteros» (João Paulo II, Exort. ap. Pastores gregis, 39).
“O múnus de santificar que recebestes impõe-vos ainda ser promotores e animadores da oração na cidade humana, frequentemente agitada, rumorosa e esquecida de Deus: deveis criar lugares e ocasiões de oração, onde no silêncio, na escuta de Deus, na oração pessoal e comunitária, o homem possa encontrar e fazer a experiência viva de Jesus Cristo que revela o rosto autêntico do Pai. É preciso que as paróquias e os santuários, os ambientes de educação e sofrimento, as famílias se tornem lugares de comunhão com o Senhor”.
Aos bispos o Santo Padre pediu depois que promovam a participação de todos os fiéis na edificação da Igreja governando com coração de servo humilde e pastor afectuoso tendo em vista a gloria de Deus e a salvação das almas
A concluir Bento XVI recordou que o governo do Bispo só será pastoralmente proveitoso «se gozar do apoio duma boa credibilidade moral, que deriva da sua santidade de vida. Tal credibilidade predisporá as mentes para acolherem o Evangelho anunciado por ele na sua Igreja e também as normas que ele estabelecer para o bem do povo de Deus» (Ibid., 43). E salientou:
“Por isso, plasmado interiormente pelo Espírito Santo, cada um de vós faça-se «tudo para todos» (cf. 1 Cor 9, 22), propondo a verdade da fé, celebrando os sacramentos da nossa santificação e testemunhando a caridade do Senhor. Acolhei de coração aberto quantos batem à vossa porta: aconselhai-os, confortai-os e apoiai-os no caminho de Deus, procurando guiar a todos para aquela unidade na fé e no amor da qual, por vontade do Senhor, deveis ser princípio e fundamento visível nas vossas dioceses” (cf. Const. dogm. Lumen gentium, 23).
(Fonte: site Radio Vaticana)
Funcionário cala jogador de futebol inglês entrevistado sobre sua fé católica
Um funcionário da Associação de Futebol da Inglaterra calou o dianteiro Wayne Rooney, estrela da equipe britânica que participa do Mundial África do Sul 2010, quando estava sendo entrevistado sobre sua fé católica.
Nos últimos dias, Rooney foi fotografado exibindo um terço durante os treinos da sua equipe e numa conferência de imprensa, um jornalista perguntou por que razão o exibia.
Rooney, de origem irlandesa, respondeu: "Eu uso-o há quatro anos e vocês não vêem os treinos. Obviamente não o posso usar durante os jogos. É minha religião".
Quando os jornalistas se dispunham a fazer-lhe outra pergunta sobre seu credo, o chefe de relações públicas da AF, Mark Whittle, interrompeu Rooney dizendo "Nós não falamos sobre religião".
Conforme relatou esta semana o The Sunday Times, há algum tempo atrás o jogador de futebol – conhecido por sua postura séria e jogo forte – revelou durante a gravação de uma série de televisão que "poderia ter sido sacerdote" porque desfrutou muito de sua educação religiosa que recebeu quando menino.
O jornal entrevistou ao sacerdote Edward Quinn sobre o terço de Rooney. Este foi seu pároco em Croxteth, Liverpool, e presidiu seu matrimónio há dois anos.
O Padre Quinn acredita que o terço é um presente de sua esposa, pois ambos provêm de famílias com uma forte fé católica.
"Quando presidi seu matrimónio na Itália, todos os convidados receberam de presente um terço, pois é claro que o terço significa muito para eles", indicou o Pe. Quinn.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Nos últimos dias, Rooney foi fotografado exibindo um terço durante os treinos da sua equipe e numa conferência de imprensa, um jornalista perguntou por que razão o exibia.
Rooney, de origem irlandesa, respondeu: "Eu uso-o há quatro anos e vocês não vêem os treinos. Obviamente não o posso usar durante os jogos. É minha religião".
Quando os jornalistas se dispunham a fazer-lhe outra pergunta sobre seu credo, o chefe de relações públicas da AF, Mark Whittle, interrompeu Rooney dizendo "Nós não falamos sobre religião".
Conforme relatou esta semana o The Sunday Times, há algum tempo atrás o jogador de futebol – conhecido por sua postura séria e jogo forte – revelou durante a gravação de uma série de televisão que "poderia ter sido sacerdote" porque desfrutou muito de sua educação religiosa que recebeu quando menino.
O jornal entrevistou ao sacerdote Edward Quinn sobre o terço de Rooney. Este foi seu pároco em Croxteth, Liverpool, e presidiu seu matrimónio há dois anos.
O Padre Quinn acredita que o terço é um presente de sua esposa, pois ambos provêm de famílias com uma forte fé católica.
"Quando presidi seu matrimónio na Itália, todos os convidados receberam de presente um terço, pois é claro que o terço significa muito para eles", indicou o Pe. Quinn.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Comentário ao Evangelho de Domingo:
Catecismo da Igreja Católica, §§ 306-308
«Tome a sua cruz, dia após dia, e siga-Me»
Deus é o Senhor soberano dos Seus planos. Mas, para a realização dos mesmos, serve-Se também do concurso das criaturas. Isto não é um sinal de fraqueza, mas da grandeza e bondade de Deus omnipotente. É que Ele não só permite às Suas criaturas que existam, mas confere-lhes a dignidade de agirem por si mesmas [...] e de cooperarem, assim, na realização dos Seus desígnios.
Aos homens, Deus concede mesmo poderem participar livremente na sua Providência, confiando-lhes a responsabilidade de «submeter» a terra e dominá-la (Gn 1, 26-28). Assim lhes concede que sejam causas inteligentes e livres, para completar a obra da criação e aperfeiçoar a sua harmonia, para o seu bem e o dos seus semelhantes. Cooperadores muitas vezes inconscientes da vontade divina, os homens podem entrar deliberadamente no plano divino, pelos seus actos e as suas orações, como também pelos seus sofrimentos. Tornam-se, então, plenamente «colaboradores de Deus» (1 Cor 3, 9; 1Tes 3, 2) e do Seu Reino.
Esta é uma verdade inseparável da fé em Deus Criador: Deus age em toda a acção das Suas criaturas. É Ele a causa-primeira, que opera nas e pelas causas-segundas: «É Deus que produz em nós o querer e o operar, segundo o Seu beneplácito» (Fil 2, 13).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Tome a sua cruz, dia após dia, e siga-Me»
Deus é o Senhor soberano dos Seus planos. Mas, para a realização dos mesmos, serve-Se também do concurso das criaturas. Isto não é um sinal de fraqueza, mas da grandeza e bondade de Deus omnipotente. É que Ele não só permite às Suas criaturas que existam, mas confere-lhes a dignidade de agirem por si mesmas [...] e de cooperarem, assim, na realização dos Seus desígnios.
Aos homens, Deus concede mesmo poderem participar livremente na sua Providência, confiando-lhes a responsabilidade de «submeter» a terra e dominá-la (Gn 1, 26-28). Assim lhes concede que sejam causas inteligentes e livres, para completar a obra da criação e aperfeiçoar a sua harmonia, para o seu bem e o dos seus semelhantes. Cooperadores muitas vezes inconscientes da vontade divina, os homens podem entrar deliberadamente no plano divino, pelos seus actos e as suas orações, como também pelos seus sofrimentos. Tornam-se, então, plenamente «colaboradores de Deus» (1 Cor 3, 9; 1Tes 3, 2) e do Seu Reino.
Esta é uma verdade inseparável da fé em Deus Criador: Deus age em toda a acção das Suas criaturas. É Ele a causa-primeira, que opera nas e pelas causas-segundas: «É Deus que produz em nós o querer e o operar, segundo o Seu beneplácito» (Fil 2, 13).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 20 de Junho de 2010
São Lucas 9,18-24
18 Aconteceu que, estando a orar só, se encontravam com Ele os Seus discípulos. Jesus interrogou-os: «Quem dizem as multidões que Eu sou?».19 Responderam e disseram: «Uns dizem que és João Baptista, outros que Elias, outros que ressuscitou um dos antigos profetas».20 Ele disse-lhes: «E vós quem dizeis que sou Eu?». Pedro, respondendo, disse: «O Cristo de Deus».21 Mas Ele, em tom severo, mandou que não o dissessem a ninguém,22 acrescentando: «É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, que seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que seja morto e ressuscite ao terceiro dia. 23 Depois, dirigindo-Se a todos disse: «Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias, e siga-Me.24 Porque quem quiser salvar a sua vida, a perderá; e quem perder a sua vida por causa de Mim, salvá-la-á.
18 Aconteceu que, estando a orar só, se encontravam com Ele os Seus discípulos. Jesus interrogou-os: «Quem dizem as multidões que Eu sou?».19 Responderam e disseram: «Uns dizem que és João Baptista, outros que Elias, outros que ressuscitou um dos antigos profetas».20 Ele disse-lhes: «E vós quem dizeis que sou Eu?». Pedro, respondendo, disse: «O Cristo de Deus».21 Mas Ele, em tom severo, mandou que não o dissessem a ninguém,22 acrescentando: «É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, que seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que seja morto e ressuscite ao terceiro dia. 23 Depois, dirigindo-Se a todos disse: «Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias, e siga-Me.24 Porque quem quiser salvar a sua vida, a perderá; e quem perder a sua vida por causa de Mim, salvá-la-á.
Andrea Bocelli: Minha mensagem não é apenas contra o aborto… mas a favor da vida
Depois do êxito do vídeo no qual relata a história de como sua mãe desobedeceu aos conselhos médicos para acabar com sua vida porque detectaram uma deficiência física no ventre, o tenor Andrea Bocelli assinala que não quer que este seu testemunho seja considerado como "uma intervenção contra o aborto: com as minhas convicções pessoais, de fervente católico, não somente combato contra algo, combato por algo e sou a favor da vida".
Em uma entrevista concedida ao jornalista Paolo Rodari do jornal Il Foglio de Itália, o tenor assinala que com o vídeo "quis ajudar, confortar as pessoas que se encontram em dificuldades e que em ocasiões só necessitam sentir que não estão abandonadas: a força da vida é perturbadora, mas é necessário ficar à escuta, abrir bem os ouvidos" para acolhê-la.
Bocelli assinala ainda, antes de contar como filmou o vídeo, que chamou muito a sua atenção o facto de que começaram a chegar mensagens de todo o mundo, mais que o usual: "disse essas coisas há um ano e meio em uma vídeo-mensagem para o Padre Richard Frechette (padre Rick), um missionário que trabalha para os meninos do Haiti e mereceria, ele só, um livro inteiro: fiz um concerto, para ajudá-lo a construir a Casa dos Anjos e pediu-me dizer umas palavras de esperança para as mães em dificuldades e escolhi contar a história do meu nascimento".
"Fi-lo contando a experiência pessoal da minha mãe sem sequer lhe pedir permissão, mas ela não me censurou, e eu tampouco estava preparado para todo este clamor que foi gerado com efeito retardado", acrescenta ao telefone enquanto esperava com sua família o início do primeiro jogo da selecção italiana de futebol que empatou com o Paraguai em 1 a 1.
Na entrevista, Bocelli também relata como desde pequeno e quando jovem "era muito inquieto, bastante inconsciente: amava a velocidade" e que sentiu a música desde muito pequeno: "minha mãe conta-me que eu chorava e assim que escutava uma melodia, inclusive através da parede do quarto do hospital, girava em direcção ao som e escutava encantado".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Em uma entrevista concedida ao jornalista Paolo Rodari do jornal Il Foglio de Itália, o tenor assinala que com o vídeo "quis ajudar, confortar as pessoas que se encontram em dificuldades e que em ocasiões só necessitam sentir que não estão abandonadas: a força da vida é perturbadora, mas é necessário ficar à escuta, abrir bem os ouvidos" para acolhê-la.
Bocelli assinala ainda, antes de contar como filmou o vídeo, que chamou muito a sua atenção o facto de que começaram a chegar mensagens de todo o mundo, mais que o usual: "disse essas coisas há um ano e meio em uma vídeo-mensagem para o Padre Richard Frechette (padre Rick), um missionário que trabalha para os meninos do Haiti e mereceria, ele só, um livro inteiro: fiz um concerto, para ajudá-lo a construir a Casa dos Anjos e pediu-me dizer umas palavras de esperança para as mães em dificuldades e escolhi contar a história do meu nascimento".
"Fi-lo contando a experiência pessoal da minha mãe sem sequer lhe pedir permissão, mas ela não me censurou, e eu tampouco estava preparado para todo este clamor que foi gerado com efeito retardado", acrescenta ao telefone enquanto esperava com sua família o início do primeiro jogo da selecção italiana de futebol que empatou com o Paraguai em 1 a 1.
Na entrevista, Bocelli também relata como desde pequeno e quando jovem "era muito inquieto, bastante inconsciente: amava a velocidade" e que sentiu a música desde muito pequeno: "minha mãe conta-me que eu chorava e assim que escutava uma melodia, inclusive através da parede do quarto do hospital, girava em direcção ao som e escutava encantado".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
S. Josemaría nesta data em 1933
“Espera tudo de Deus. Ele não perde batalhas”, anota.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Os defensores das alterações climáticas face a uma opinião pública mais céptica
Quanto mais se estudam os possíveis efeitos do aquecimento global, menos claras aparecem as previsões que auguram mudanças catastróficas. A última tem que ver com a expansão da malária. Vinha-se dizendo que o aumento da temperatura suporia a extensão da doença a novas zonas. Mas um estudo publicado na Nature (20-05-2010) por uma equipa americano-britânica não encontrou nenhuma correlação entre a evolução das temperaturas médias e a extensão do paludismo
Segundo o trabalho destes cientistas, apesar de ao longo do século XX a temperatura se ter elevado 0,8º C, a extensão da malária regrediu." A repetida afirmação de que o aumento das temperaturas médias provocou, à escala mundial, um aumento da morbilidade e da mortalidade da malária, está em contradição com as tendências mundiais à baixa tanto no seu carácter endémico como na sua extensão geográfica", resumem os cientistas que pela primeira vez quantificaram o decrescimento mundial da malária desde 1900.
O director destes trabalhos, Pete Gething, da Universidade de Oxford, declara: "Sabemos que o aquecimento pode aumentar a transmissibilidade do paludismo, mas os retrocessos importantes que medimos produziram-se durante um século em que as temperaturas aumentaram. Claramente, a mudança climática não explica tudo". Mais decisivas do que a subida da temperatura foram as medidas de prevenção - como o uso de mosquiteiros impregnados de insecticidas - e o acesso aos medicamentos.
O retrocesso da malária observa-se em todas as regiões do mundo, excepto em algumas pequenas zonas da África Oriental, América Central ou China Meridional.
Uma opinião pública mais céptica
O caso da malária confirma que os peritos devem ser muito cautelosos ao falar dos possíveis efeitos do aquecimento global, pois os excessos anteriores levaram a que a opinião pública se manifeste hoje mais céptica. Dados recolhidos no International Herald Tribune (25-05-2010) mostram esta tendência. Uma sondagem publicada em Der Spiegel mostra que a percentagem de alemães que temem os efeitos das alterações climáticas é actualmente de 42%, face aos 58% de há três anos. No Reino Unido, segundo um estudo da BBC, a percentagem de britânicos que crêem numa alteração climática provocada pelo homem baixou para 26% face aos 41% de Novembro passado. De facto, o novo Primeiro-ministro David Cameron mal falou no tema na passada campanha eleitoral.
Nos EUA, onde sempre tem havido menor sensibilidade para este tema, numa recente sondagem do Pew Research Center que perguntava quais as prioridades que o Governo deveria afrontar, as mudanças climáticas figuravam no último lugar de uma lista de 21 problemas.
Na evolução da opinião pública nota-se que contribuiu o efeito do chamado "Climategate" de finais do ano passado, quando se divulgaram as mensagens electrónicos escritas por peritos da Universidade de East Anglia, na Grã-Bretanha, que mostravam que os cientistas tinham alterado alguns dados sobre as temperaturas para se enquadrarem na sua tese sobre o aquecimento global. A isto somou-se a descoberta de alguns erros circunstanciais no parecer do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas.
Por outro lado, um Inverno mais frio que o habitual no Norte da Europa e nos EUA reforçou a impressão de que a Terra não está a aquecer.
Para fazer frente a este novo cepticismo da opinião púbica, que torna difícil a adopção de medidas que exijam sacrifícios e mais ainda em tempos de crise económica e desemprego, os defensores da realidade das alterações climáticas lançaram uma contra-ofensiva. Cientistas da França, da Holanda e dos EUA assinaram cartas abertas em que subscrevem esta tese, entre elas uma publicada na revista Science (7-05-2010). Asseguram que os erros verificados no Parecer do IPCC na sua maior parte eram de escassa importância e que, em qualquer caso, não invalidavam as provas de que as alterações climáticas são reais e influenciadas pela actividade humana.
Mas também é muito real que houve uma mudança no clima da opinião pública: se antes os "climacépticos" eram tratados como hereges não frequentáveis, agora são os que crêem no aquecimento global os que estão na defensiva e se vêm obrigados a tentar convencer o público.
Aceprensa
Segundo o trabalho destes cientistas, apesar de ao longo do século XX a temperatura se ter elevado 0,8º C, a extensão da malária regrediu." A repetida afirmação de que o aumento das temperaturas médias provocou, à escala mundial, um aumento da morbilidade e da mortalidade da malária, está em contradição com as tendências mundiais à baixa tanto no seu carácter endémico como na sua extensão geográfica", resumem os cientistas que pela primeira vez quantificaram o decrescimento mundial da malária desde 1900.
O director destes trabalhos, Pete Gething, da Universidade de Oxford, declara: "Sabemos que o aquecimento pode aumentar a transmissibilidade do paludismo, mas os retrocessos importantes que medimos produziram-se durante um século em que as temperaturas aumentaram. Claramente, a mudança climática não explica tudo". Mais decisivas do que a subida da temperatura foram as medidas de prevenção - como o uso de mosquiteiros impregnados de insecticidas - e o acesso aos medicamentos.
O retrocesso da malária observa-se em todas as regiões do mundo, excepto em algumas pequenas zonas da África Oriental, América Central ou China Meridional.
Uma opinião pública mais céptica
O caso da malária confirma que os peritos devem ser muito cautelosos ao falar dos possíveis efeitos do aquecimento global, pois os excessos anteriores levaram a que a opinião pública se manifeste hoje mais céptica. Dados recolhidos no International Herald Tribune (25-05-2010) mostram esta tendência. Uma sondagem publicada em Der Spiegel mostra que a percentagem de alemães que temem os efeitos das alterações climáticas é actualmente de 42%, face aos 58% de há três anos. No Reino Unido, segundo um estudo da BBC, a percentagem de britânicos que crêem numa alteração climática provocada pelo homem baixou para 26% face aos 41% de Novembro passado. De facto, o novo Primeiro-ministro David Cameron mal falou no tema na passada campanha eleitoral.
Nos EUA, onde sempre tem havido menor sensibilidade para este tema, numa recente sondagem do Pew Research Center que perguntava quais as prioridades que o Governo deveria afrontar, as mudanças climáticas figuravam no último lugar de uma lista de 21 problemas.
Na evolução da opinião pública nota-se que contribuiu o efeito do chamado "Climategate" de finais do ano passado, quando se divulgaram as mensagens electrónicos escritas por peritos da Universidade de East Anglia, na Grã-Bretanha, que mostravam que os cientistas tinham alterado alguns dados sobre as temperaturas para se enquadrarem na sua tese sobre o aquecimento global. A isto somou-se a descoberta de alguns erros circunstanciais no parecer do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas.
Por outro lado, um Inverno mais frio que o habitual no Norte da Europa e nos EUA reforçou a impressão de que a Terra não está a aquecer.
Para fazer frente a este novo cepticismo da opinião púbica, que torna difícil a adopção de medidas que exijam sacrifícios e mais ainda em tempos de crise económica e desemprego, os defensores da realidade das alterações climáticas lançaram uma contra-ofensiva. Cientistas da França, da Holanda e dos EUA assinaram cartas abertas em que subscrevem esta tese, entre elas uma publicada na revista Science (7-05-2010). Asseguram que os erros verificados no Parecer do IPCC na sua maior parte eram de escassa importância e que, em qualquer caso, não invalidavam as provas de que as alterações climáticas são reais e influenciadas pela actividade humana.
Mas também é muito real que houve uma mudança no clima da opinião pública: se antes os "climacépticos" eram tratados como hereges não frequentáveis, agora são os que crêem no aquecimento global os que estão na defensiva e se vêm obrigados a tentar convencer o público.
Aceprensa
Comentário ao Evangelho do dia:
Catecismo da Igreja Católica §§ 302-305
«Não vos inquieteis quanto à vossa vida»
A criação tem a sua bondade e a sua perfeição próprias, mas não saiu totalmente acabada das mãos do Criador. Foi criada «em estado de caminho» («in statu viae») para uma perfeição última ainda a atingir e a que Deus a destinou. Chamamos divina Providência às disposições pelas quais Deus conduz a sua criação em ordem a essa perfeição. [...]:
É unânime, a este respeito, o testemunho da Escritura: a solicitude da divina Providência é concreta e imediata, cuida de tudo, desde os mais insignificantes pormenores até aos grandes acontecimentos do mundo e da história. Os livros santos afirmam com veemência a soberania absoluta de Deus no decurso dos acontecimentos: «Tudo quanto Lhe aprouve, o nosso Deus o fez, no céu e na terra» (Sl 115, 3); e de Cristo se diz «que abre e ninguém fecha, e fecha e ninguém abre» (Ap 3, 7); e «há muitos projectos no coração do homem, mas é a vontade do Senhor que prevalece» (Pr 19, 21). [...]
Jesus reclama um abandono filial à Providência do Pai celeste, que cuida das mais pequenas necessidades dos seus filhos: «Não vos preocupeis, dizendo: "Que comeremos, que beberemos?" [...] O vosso Pai celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso. Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo» (Mt 6, 31-33)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Não vos inquieteis quanto à vossa vida»
A criação tem a sua bondade e a sua perfeição próprias, mas não saiu totalmente acabada das mãos do Criador. Foi criada «em estado de caminho» («in statu viae») para uma perfeição última ainda a atingir e a que Deus a destinou. Chamamos divina Providência às disposições pelas quais Deus conduz a sua criação em ordem a essa perfeição. [...]:
É unânime, a este respeito, o testemunho da Escritura: a solicitude da divina Providência é concreta e imediata, cuida de tudo, desde os mais insignificantes pormenores até aos grandes acontecimentos do mundo e da história. Os livros santos afirmam com veemência a soberania absoluta de Deus no decurso dos acontecimentos: «Tudo quanto Lhe aprouve, o nosso Deus o fez, no céu e na terra» (Sl 115, 3); e de Cristo se diz «que abre e ninguém fecha, e fecha e ninguém abre» (Ap 3, 7); e «há muitos projectos no coração do homem, mas é a vontade do Senhor que prevalece» (Pr 19, 21). [...]
Jesus reclama um abandono filial à Providência do Pai celeste, que cuida das mais pequenas necessidades dos seus filhos: «Não vos preocupeis, dizendo: "Que comeremos, que beberemos?" [...] O vosso Pai celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso. Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo» (Mt 6, 31-33)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 19 de Junho de 2010
São Mateus 6,24-34
24 «Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou há-de afeiçoar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.25 «Portanto vos digo: Não vos preocupeis, nem com a vossa vida, acerca do que haveis de comer, nem com o vosso corpo, acerca do que haveis de vestir. Porventura não vale mais a vida que o alimento, e o corpo mais que o vestido?26 Olhai para as aves do céu que não semeiam, nem ceifam, nem fazem provisões nos celeiros, e, contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós muito mais do que elas?27 Qual de vós, por mais que se afadigue, pode acrescentar um só côvado à duração da sua vida?28 «E porque vos inquietais com o vestido? Considerai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam.29 Digo-vos, todavia, que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.30 Se, pois, Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?31 Não vos aflijais, pois, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos?32 Os gentios é que procuram com excessivo cuidado todas estas coisas. Vosso Pai sabe que tendes necessidade delas.33 Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo.34 Não vos preocupeis, pois, pelo dia de amanhã; o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia bastam os seus trabalhos.
24 «Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou há-de afeiçoar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.25 «Portanto vos digo: Não vos preocupeis, nem com a vossa vida, acerca do que haveis de comer, nem com o vosso corpo, acerca do que haveis de vestir. Porventura não vale mais a vida que o alimento, e o corpo mais que o vestido?26 Olhai para as aves do céu que não semeiam, nem ceifam, nem fazem provisões nos celeiros, e, contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós muito mais do que elas?27 Qual de vós, por mais que se afadigue, pode acrescentar um só côvado à duração da sua vida?28 «E porque vos inquietais com o vestido? Considerai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam.29 Digo-vos, todavia, que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.30 Se, pois, Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?31 Não vos aflijais, pois, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos?32 Os gentios é que procuram com excessivo cuidado todas estas coisas. Vosso Pai sabe que tendes necessidade delas.33 Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo.34 Não vos preocupeis, pois, pelo dia de amanhã; o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia bastam os seus trabalhos.
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