Bispos portugueses agradecem a Bento XVI por ter aceite o convite e exortam os fiéis a acolher e a acompanhar o Papa peregrino em Portugal
O programa da visita do Santo Padre a Portugal ainda não está definido. Será motivo de reflexão na próxima Assembleia dos Bispos, que reúne na Casa de Nossa Senhora das Dores, no Santuário de Fátima, entre 9 e 12 de Novembro.
Entretanto, o assunto da peregrinação do Santo Padre a Portugal foi um dos principais pontos em agenda na reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que decorreu desde o início da manhã de hoje em Fátima.
A Nota Pastoral saída desta reflexão destaca em primeiro lugar o "júbilo e a gratidão" com que a Igreja em Portugal recebeu o anúncio da vinda do Papa ao país em Maio de 2010. O documento, apresentado há minutos aos jornalistas, também já disponível on line em www.fatima.pt , sublinha também o importante papel do Santuário de Fátima, "onde se torna viva e actual a Mensagem de Nossa Senhora", como "elemento importante para a evangelização e para a edificação da Igreja no nosso País".
Os Bispos exortam a que, também através de Maria "'Estrela da esperança', porque indica continuamente a meta, o porto feliz, a comunhão eterna e definitiva com Deus e com todos os homens", os fiéis saibam "acolher e acompanhar o Papa peregrino" em Portugal, "com alegria, entusiasmo e devoção filial".
(Fonte: BOLETIM INFORMATIVO 116/2009, DE 06 DE OUTUBRO DE 2009, 16:30)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Terço com África e por África – Bento XVI com estudantes universitários
No contexto da II Assembleia especial para a África do Sínodo dos Bispos, que tem lugar de 4 a 25 de Outubro em Roma, realizar-se-á uma vigília mariana do Papa Bento XVI com os estudantes universitários intitulada: “Terço com a África e por África” na tarde de sábado, 10 de Outubro, na Sala Paulo VI.
D. Lorenzo Leuzzi, director da pastoral universitária do Vicariato de Roma convida todos os jovens a participarem:
“É muito especial encontrar-se com o Santo Padre, por isso quero convidar a todos os universitários romanos e italianos a unirem-se a nós na Sala Paulo VI, para compartilhar este momento, creio que será a primeira vez que se rezará o Terço com o Papa acompanhado por universitários com um objectivo muito concreto: criar comunhão com os estudantes africanos. Por isso quero convidar todos os jovens universitários a estarem connosco e com o Papa Bento XVI e testemunhar como o Evangelho é na verdade capaz de unir as culturas, porém, sobretudo, de orientar a construção do bem comum”.
Deste importante evento participarão por meio de uma conexão ao vivo os estudantes de nove cidades africanas: Cairo no Egipto, Nairobi no Quénia, Cartum no Sudão, Antananarivo em Madagáscar, Joanesburgo na África do Sul, Onitsha na Nigéria, Kinshasa na República Democrática do Congo, Maputo em Moçambique e Uagadugu em Burkina Fasso.
(Fonte: H2O News com edição de JPR)
O apelo, no Sínodo dos Bispos para a África, do Patriarca Paulos, Patriarca da Igreja Ortodoxa Etíope
“A proclamação do Evangelho não se pode separar do empenho em construir uma sociedade conforme com a vontade de Deus, respeitando os dons da criação e protegendo a dignidade de todos os Seus filhos”: sublinhou Bento XVI, intervindo nesta terça de manhã no Sínodo para a África, após o discurso do Patriarca Paulos, Patriarca da Igreja Ortodoxa Etíope. O Papa fez-se eco de idêntica afirmação deste convidado de honra, de entre os Delegados fraternos presentes nesta assembleia sinodal.
O Patriarca Ortodoxo Etíope recordou os dons que a África recebeu de Deus: “muitos e diferentes povos, condições e línguas, num colorido espectro de especial beleza”. Uma realidade multiforme fecundada, desde os primeiros tempos do cristianismo e até ao presente pelos santos e mártires que deu à Igreja.
O Patriarca Paulos evocou os sérios problemas que o continente enfrenta, em todos os campos, para construir um verdadeiro desenvolvimento. Referido também “o caos criado pelos extremistas religiosos” e por tantas forças negativas responsáveis por guerras e injustiças que não poupam as crianças e os mais indefesos.
“Quereria apelar a todos os líderes religiosos para que actuem a favor da paz e para que protejam os recursos naturais que Deus nos deu, defendendo as crianças e adolescentes.
Tenho a esperança de que deste Sínodo possam sair orientações e soluções éticas para o bem da nossa bem amada África. Temos que exercer a nossa peculiar responsabilidade como líderes religiosos e chefes de Igrejas: conhecendo e apoiando, quando é o caso, as sugestões que vêm dos nossos povos, ou, pelo contrário, para rejeitá-las quando estão em contradição com o respeito e com o amor pelo Homem, que se radicam no Evangelho”.
Justamente se espera “que os cristãos sejam mensageiros de transformação promovendo justiça, paz, reconciliação e desenvolvimento – sublinhou o Patriarca, que mencionou expressamente a benéfica actividade da Comunidade de Santo Egídio a favor de todos em África.
“Os líderes religiosos africanos não se devem preocupar unicamente com a actividade social, mas hão-de dar também resposta às grandes necessidades espirituais dos homens e mulheres da África.
Não há que tratar separadamente apostolado e obras sociais… O apostolado é a raiz de uma actividade social efectiva e cheia de compaixão. A nossa Terra precisa de ser nutrida com os ensinamentos dos seus pais religiosos e eu sinto-me obrigado, juntamente convosco, a traduzir em prática a nossa pregação”.
Idêntica posição foi expressa pelo Papa, em eco às palavras do Patriarca Paulos:
“A proclamação do Evangelho não se pode separar do empenho em construir um sociedade que se conforme com a vontade de Deus, respeite as bênçãos da sua criação e proteja a dignidade e inocência das crianças. Em Cristo, nós sabemos que a reconciliação é possível, a justiça pode prevalecer, pode-se consolidar a paz! É esta a mensagem de esperança que somos chamados a proclamar”.
Agradecendo a presença e as palavras do Patriarca Ortodoxo da Etiópia, Bento XVI convidou a rezar para que “as nossas Igrejas se vão aproximando cada vez mais daquela unidade que é dom do Espírito Santo, para testemunhar conjuntamente a esperança que o Evangelho traz consigo”.
“Continuemos a actuar a favor do desenvolvimento integral de todos as populações da África, fortalecendo as famílias, que são o baluarte da sociedade africana, educando os jovens que são o futuro da África e contribuindo para construir sociedades marcadas pela honestidade, integridade e solidariedade”.
(Fonte: site Rdio Vaticana)
Amália Rodrigues e São Josemaría Escrivá
O que têm em comum Amália Rodrigues e Josemaría Escrivá? Á partida nada, mas.. quis o destino que o dia 6 de Outubro fosse comum aos dois.
Nesse dia de 1999 falecia em Lisboa, Amália Rodrigues, a grande fadista, admirada e seguida por portugueses e amantes do fado dispersos por todo o mundo, durante muitos anos e até aos dias de hoje.
Nessa mesma data, mas em 2002 era canonizado na Praça de S. Pedro em Roma o sacerdote espanhol São Josemaría Escrivá, fundador da Opus Dei, instituição da Igreja que defende a santificação da vida quotidiana. Pois a São Josemaría Escrivá muito agradavam os fados de Amália e com certeza por ela terá intercedido na dimensão celestial.
Os dois manifestavam reciprocamente um respeito e uma admiração mútua, embora nunca se tivessem encontrado pessoalmente, e assim através de um artigo do "Jornal de Notícias" de Hugo de Azevedo, sacerdote e biógrafo do santo, conhecemos a seguinte história.Em 1992, quando Amália soube, por um artigo de D. Alberto Cosme do Amaral, então bispo de Leiria-Fátima, que o Fundador da Opus Dei, recentemente beatificado, apreciava a sua voz e falara dela com afecto, comoveu-se e não resistiu a confirmar pessoalmente o que lera em “O Independente”.
Para isso Amália, assiste oportunamente, a uma missa em honra do então beato Josemaría Escrivá, que teve lugar em Fátima a 4 de Julho de 1992, e finda a cerimónia, dirige-se a D. Alberto do Amaral para lhe perguntar pormenores da conversa a que se referira no artigo do "Independente".
D. Alberto então confessa-lhe que um dia em Roma, durante uma visita em que os dois se encontraram, o então Monsenhor Josemaría Escrivá pedira a um colaborador que "pusesse" um disco de Amália, para que ele, D. Alberto, pudesse "matar" saudades e, depois de ouvir o fado com plena satisfação disse: " Que linda voz tem esta mulher! Temos que rezar por ela."
Nesse seu interesse pelo fado não se sabe se São Josemaría valorizava mais o gosto pela música ou o carinho por Portugal e pelos portugueses, que havia manifestado em anteriores ocasiões. Apaixonavam-no os cantos litúrgicos nas cerimónias religiosas, mas também a música popular e as canções de amor humano, que às vezes lhe serviam de tema de oração. Por isso é também lógico que expressasse emoção pelos fados de Amália. Sentimento que se reflectiu em espelho transcendente frente a Amália, que se comoveu ao aperceber-se nessa conversa que havia no céu um admirador que intercedia por ela.
Nessa conversa com o bispo D. Alberto, Amália e outras pessoas, sob o tecto de Fátima, desvaneceram uma dúvida apresentada pela fadista, pois esta tinha ouvido alguém dizer que a crueldade estava na natureza do homem. D. Alberto respondeu-lhe que de forma alguma, pois havia escutado do próprio San Josemaría que se Deus se fez Homem, foi para o amarmos humanamente, pois "só podemos ser divinos, se formos muito humanos", reafirmou citando uma frase que o santo havia dito muitas vezes em vida.
"Esta é uma “petite histoire”, mas revela bem a fina sensibilidade da grande fadista, a sua limpida simplicidade e a sua profunda humanidade", assim terminava o artigo de Hugo de Azevedo no Jornal de Noticias.
E com esta frase celebramos a recordação desta dupla efeméride, de Amália e San Josemaría Escrivá.
Ángel Garcia Prieto
Tradução e adaptação: Portal do Fado
(Fonte: ‘Portal do Fado’ AQUI com agradecimento a 'É o Carteiro')
Nesse dia de 1999 falecia em Lisboa, Amália Rodrigues, a grande fadista, admirada e seguida por portugueses e amantes do fado dispersos por todo o mundo, durante muitos anos e até aos dias de hoje.
Nessa mesma data, mas em 2002 era canonizado na Praça de S. Pedro em Roma o sacerdote espanhol São Josemaría Escrivá, fundador da Opus Dei, instituição da Igreja que defende a santificação da vida quotidiana. Pois a São Josemaría Escrivá muito agradavam os fados de Amália e com certeza por ela terá intercedido na dimensão celestial.
Os dois manifestavam reciprocamente um respeito e uma admiração mútua, embora nunca se tivessem encontrado pessoalmente, e assim através de um artigo do "Jornal de Notícias" de Hugo de Azevedo, sacerdote e biógrafo do santo, conhecemos a seguinte história.Em 1992, quando Amália soube, por um artigo de D. Alberto Cosme do Amaral, então bispo de Leiria-Fátima, que o Fundador da Opus Dei, recentemente beatificado, apreciava a sua voz e falara dela com afecto, comoveu-se e não resistiu a confirmar pessoalmente o que lera em “O Independente”.
Para isso Amália, assiste oportunamente, a uma missa em honra do então beato Josemaría Escrivá, que teve lugar em Fátima a 4 de Julho de 1992, e finda a cerimónia, dirige-se a D. Alberto do Amaral para lhe perguntar pormenores da conversa a que se referira no artigo do "Independente".
D. Alberto então confessa-lhe que um dia em Roma, durante uma visita em que os dois se encontraram, o então Monsenhor Josemaría Escrivá pedira a um colaborador que "pusesse" um disco de Amália, para que ele, D. Alberto, pudesse "matar" saudades e, depois de ouvir o fado com plena satisfação disse: " Que linda voz tem esta mulher! Temos que rezar por ela."
Nesse seu interesse pelo fado não se sabe se São Josemaría valorizava mais o gosto pela música ou o carinho por Portugal e pelos portugueses, que havia manifestado em anteriores ocasiões. Apaixonavam-no os cantos litúrgicos nas cerimónias religiosas, mas também a música popular e as canções de amor humano, que às vezes lhe serviam de tema de oração. Por isso é também lógico que expressasse emoção pelos fados de Amália. Sentimento que se reflectiu em espelho transcendente frente a Amália, que se comoveu ao aperceber-se nessa conversa que havia no céu um admirador que intercedia por ela.
Nessa conversa com o bispo D. Alberto, Amália e outras pessoas, sob o tecto de Fátima, desvaneceram uma dúvida apresentada pela fadista, pois esta tinha ouvido alguém dizer que a crueldade estava na natureza do homem. D. Alberto respondeu-lhe que de forma alguma, pois havia escutado do próprio San Josemaría que se Deus se fez Homem, foi para o amarmos humanamente, pois "só podemos ser divinos, se formos muito humanos", reafirmou citando uma frase que o santo havia dito muitas vezes em vida.
"Esta é uma “petite histoire”, mas revela bem a fina sensibilidade da grande fadista, a sua limpida simplicidade e a sua profunda humanidade", assim terminava o artigo de Hugo de Azevedo no Jornal de Noticias.
E com esta frase celebramos a recordação desta dupla efeméride, de Amália e San Josemaría Escrivá.
Ángel Garcia Prieto
Tradução e adaptação: Portal do Fado
(Fonte: ‘Portal do Fado’ AQUI com agradecimento a 'É o Carteiro')
Ensaio A
Desde há muito que aquelas organizações que têm promovido a contracepção, a esterilização, o homicídio na forma de aborto, a experimentação letal em pessoas humanas na sua fase embrionária e a eutanásia têm como objectivo esmagar as forças e as resistências, a nível de tantas nações, instituições e organizações, que se lhes opõe. Impacientes por ainda não subjugarem o mundo inteiro elaboraram uma estratégia para alcançar o poder, não só de uma influência sistemática sobre as mentalidades mas também de coacção sobre os povos, através de uma verdadeira autoridade mundial de saúde. Não lhes basta a OMS, precisam de uma AMS ou de um GMS (Autoridade Mundial de Saúde; Governo Mundial de Saúde) que lhes conceda um poder efectivo. Porém, para justificar a criação de tal Autoridade ou Governo necessitam, evidentemente, de inventar uma pandemia que justifique a sua criação. Um medo generalizado, alimentado diariamente pela generalidade dos órgãos de comunicação social, e uma resposta “redentora” através de um medicamento que só foi possível devido à coordenação mundial suscitam o ambiente favorável à criação dessa AMS, que tomando nas suas mãos a saúde dos povos, imporá cada vez mais a “saúde” sexual oi reprodutiva, eufemismos que encobrem aquelas realidades detestáveis que enunciámos nas primeiras linhas.
Que um número significativo de especialistas em medicina alerte para a manipulação e para os enormes riscos da vacinação contra a Gripe A em comparação com os escassíssimos benefícios não parece preocupar a nossa comunicação social, nem mesmo a Rádio Renascença que quotidianamente presta o seu auxílio solícito à propaganda venenosa. Porque é que esta estação emissora, propriedade do Episcopado, deposita uma confiança tão cega numa ministra da saúde e num director-geral de saúde que advogam e promovem, como se se tratara de cuidados de saúde, a matança de crianças nascituras?
Nuno Serras Pereira
03.10.2009
(Agradecimento: 'Infovitae')
Que um número significativo de especialistas em medicina alerte para a manipulação e para os enormes riscos da vacinação contra a Gripe A em comparação com os escassíssimos benefícios não parece preocupar a nossa comunicação social, nem mesmo a Rádio Renascença que quotidianamente presta o seu auxílio solícito à propaganda venenosa. Porque é que esta estação emissora, propriedade do Episcopado, deposita uma confiança tão cega numa ministra da saúde e num director-geral de saúde que advogam e promovem, como se se tratara de cuidados de saúde, a matança de crianças nascituras?
Nuno Serras Pereira
03.10.2009
(Agradecimento: 'Infovitae')
Canonização de S. Josemaría Escrivá nesta data em 2002
João Paulo II canoniza Josemaría Escrivá diante de uma multidão de pessoas dos cinco continentes, na Praça de São Pedro, Roma. Na homilia diz: “São Josemaría foi um mestre no exercício da oração, que ele considerava como uma “arma” extraordinária para redimir o mundo. Assim recomendava sempre: “primeiro, oração; depois, expiação; em terceiro lugar, muito «em terceiro lugar», acção” (Caminho, 82). Não se trata de um paradoxo, mas de uma verdade perene: a fecundidade do apostolado depende sobretudo da oração e de uma vida sacramental intensa e constante. Em última análise, este é o segredo da santidade e do verdadeiro êxito dos Santos”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/6-10-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/6-10-5)
Teologia e espiritualidade
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Sermão 104; PL 38, 616 (a partir da trad. Luc commenté, DDB 1987, p. 92 rev)
Duas mulheres, duas imagens da nossa vida
Creio que compreendeis, que estas duas mulheres, ambas dilectas do Senhor, dignas do seu amor, e Suas discípulas [...], que estas duas mulheres são, por conseguinte, a imagem de duas formas de vida: a vida deste mundo e a vida do mundo futuro, a vida de trabalho e a vida de repouso, a vida nas preocupações e a vida na bem-aventurança, a vida no tempo e a vida eterna.
Duas vidas: meditemos mais longamente sobre elas. Consideremos de que é feita esta vida: não me refiro a uma vida censurável [...], a uma vida de vícios, de impiedades; não, falo de uma vida de trabalho, carregada de provações, de angústias, de tentações, de uma vida que não tem nada de culpável, de uma vida que era efectivamente a de Marta. [...] O mal estava ausente desta casa, tanto em Marta como em Maria; se estivesse presente, a chegada do Senhor tê-lo-ia dissipado. Duas mulheres aí viveram e as duas receberam o Senhor, duas vidas admiráveis, rectas, uma feita de trabalho, a outra de repouso. [...] Uma de trabalho, mas livre de perturbações, que são obstáculo à vida entregue à acção; a outra isenta de ociosidade, que é obstáculo à vida contemplativa. Havia nesta casa as duas vidas, mas a fonte era a mesma. [...]
A vida de Marta é o nosso mundo; a vida de Maria é o mundo que esperamos. Vivamos este mundo com rectidão, para obtermos o outro em plenitude. Que possuímos já dessa vida? [...] Precisamente, neste momento, vivemos de certa maneira essa vida: afastando o trabalho, pondo de parte as preocupações familiares, reuni-vos e escutais. Comportando-vos assim, assemelhais-vos a Maria. Isso torna-se-vos mais fácil do que a mim, que tenho de tomar a palavra. No entanto, o que digo é a Cristo que vou buscá-lo, e este alimento é de Cristo. Porque é o pão comum a todos, e é para isso que vivo em comunhão convosco.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão 104; PL 38, 616 (a partir da trad. Luc commenté, DDB 1987, p. 92 rev)
Duas mulheres, duas imagens da nossa vida
Creio que compreendeis, que estas duas mulheres, ambas dilectas do Senhor, dignas do seu amor, e Suas discípulas [...], que estas duas mulheres são, por conseguinte, a imagem de duas formas de vida: a vida deste mundo e a vida do mundo futuro, a vida de trabalho e a vida de repouso, a vida nas preocupações e a vida na bem-aventurança, a vida no tempo e a vida eterna.
Duas vidas: meditemos mais longamente sobre elas. Consideremos de que é feita esta vida: não me refiro a uma vida censurável [...], a uma vida de vícios, de impiedades; não, falo de uma vida de trabalho, carregada de provações, de angústias, de tentações, de uma vida que não tem nada de culpável, de uma vida que era efectivamente a de Marta. [...] O mal estava ausente desta casa, tanto em Marta como em Maria; se estivesse presente, a chegada do Senhor tê-lo-ia dissipado. Duas mulheres aí viveram e as duas receberam o Senhor, duas vidas admiráveis, rectas, uma feita de trabalho, a outra de repouso. [...] Uma de trabalho, mas livre de perturbações, que são obstáculo à vida entregue à acção; a outra isenta de ociosidade, que é obstáculo à vida contemplativa. Havia nesta casa as duas vidas, mas a fonte era a mesma. [...]
A vida de Marta é o nosso mundo; a vida de Maria é o mundo que esperamos. Vivamos este mundo com rectidão, para obtermos o outro em plenitude. Que possuímos já dessa vida? [...] Precisamente, neste momento, vivemos de certa maneira essa vida: afastando o trabalho, pondo de parte as preocupações familiares, reuni-vos e escutais. Comportando-vos assim, assemelhais-vos a Maria. Isso torna-se-vos mais fácil do que a mim, que tenho de tomar a palavra. No entanto, o que digo é a Cristo que vou buscá-lo, e este alimento é de Cristo. Porque é o pão comum a todos, e é para isso que vivo em comunhão convosco.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 6 de Outubro de 2009
São Lucas 10,38-42
Continuando o seu caminho, Jesus entrou numa aldeia. E uma mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa.
Tinha ela uma irmã, chamada Maria, a qual, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra.
Marta, porém, andava atarefada com muitos serviços; e, aproximando-se, disse: «Senhor, não te preocupa que a minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe, pois, que me
venha ajudar.»
O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas;
mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Continuando o seu caminho, Jesus entrou numa aldeia. E uma mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa.
Tinha ela uma irmã, chamada Maria, a qual, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra.
Marta, porém, andava atarefada com muitos serviços; e, aproximando-se, disse: «Senhor, não te preocupa que a minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe, pois, que me
venha ajudar.»
O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas;
mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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