Com monótona cadência sai da boca de muitos oritornello já tão vulgar, de que a esperança é a última coisa que se perde; como se a esperança fosse um apoio para continuarmos a deambular sem complicações, sem inquietações de consciência; ou como se fosse um expediente que permite adiar sine die a oportuna rectificação do procedimento, a luta para alcançar metas nobres e, sobretudo, o fim supremo de nos unirmos com Deus.
Eu diria que esse é o caminho para confundir a esperança com a comodidade. No fundo, não há ânsias de conseguir um verdadeiro bem, nem espiritual, nem material legítimo; a mais alta pretensão de alguns reduz-se a evitar o que poderia alterar a tranquilidade - aparente - de uma existência medíocre. Com uma alma tímida, acanhada, preguiçosa, a criatura enche-se de egoísmos subtis e conforma-se com o facto de os dias, os anos decorrerem sine spe nec metu, sem aspirações que exijam esforço, sem os perigos da peleja: o que importa é evitar o risco do desaire e das lágrimas. Que longe se está de obter uma coisa, se se malogrou o desejo de a possuir, por temor das exigências que a sua conquista comporta!
Também não falta a atitude superficial dos que - inclusive com visos de afectada cultura ou de ciência - compõem poesia fácil com a esperança. Incapazes de se enfrentarem sinceramente com a sua intimidade e de se decidirem pelo bem, limitam a esperança a uma ilusão, a um sonho utópico, ao simples consolo ante as angústias de uma vida difícil. A esperança - falsa esperança! - transforma-se para estes numa frívola veleidade que a nada conduz.
(S. Josemaría Escrivá – Amigos de Deus, 207)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
S. Josemaría nesta data em 1932
“Não caias nessa doença do carácter que tem por sintomas a falta de firmeza para tudo, a leviandade no agir e no dizer, o atordoamento...: a frivolidade, numa palavra. Essa frivolidade , que – não o esqueças – torna os teus “planos” de cada dia tão vazios (“cheios de vazio”), se não reages a tempo – não amanhã: agora! – fará de tua vida um boneco morto e inútil”, deixa escrito.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/4-11-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/4-11-5)
Tema para reflexão - Novíssimos - Inferno (1)
O Inferno existe, é uma verdade de fé. Várias descrições têm sido feitas ao longo dos tempos – talvez a mais recente a da Beata Jacinta Marto – sobre visões do Inferno. A imaginação pode levar-nos onde quisermos mas, a verdade, é que o supremo castigo e maior suplício ou pena será a privação de ver a Deus face a face.
(AMA, sobre Inferno, 1, 2010.10.18)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(AMA, sobre Inferno, 1, 2010.10.18)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Amar a Deus
Amo-te, Senhor, com uma consciência não vacilante, mas firme. Feriste o meu coração com a tua palavra, e eu amei-te. Mas eis que o céu, e a terra, e todas as coisas que neles existem me dizem a mim, por toda a parte, que Te ame, e não cessam de dizer a todos os homens, de tal modo que eles não têm desculpa.
(Confissões – Livro X, VI, 8 – Santo Agostinho)
(Confissões – Livro X, VI, 8 – Santo Agostinho)
O Evangelho do dia 4 de Novembro de 2010
São Lucas 15,1-10
1 Aproximavam-se d'Ele os publicanos e os pecadores para O ouvir.2 Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: «Este recebe os pecadores e come com eles». 3 Então propôs-lhes esta parábola:4 «Qual de vós, tendo cem ovelhas, se perde uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, para ir procurar a que se tinha perdido, até que a encontre?5 E, tendo-a encontrado, a põe sobre os ombros todo contente6 e, indo para casa, chama os seus amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que se tinha perdido.7 Digo-vos que, do mesmo modo, haverá maior alegria no céu por um pecador que fizer penitência que por noventa e nove justos que não têm necessidade de penitência». 8 «Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa, e não procura diligentemente até que a encontre?9 E que, depois de a achar, não convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma que tinha perdido.10 Assim vos digo Eu que haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que faça penitência».
1 Aproximavam-se d'Ele os publicanos e os pecadores para O ouvir.2 Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: «Este recebe os pecadores e come com eles». 3 Então propôs-lhes esta parábola:4 «Qual de vós, tendo cem ovelhas, se perde uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, para ir procurar a que se tinha perdido, até que a encontre?5 E, tendo-a encontrado, a põe sobre os ombros todo contente6 e, indo para casa, chama os seus amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que se tinha perdido.7 Digo-vos que, do mesmo modo, haverá maior alegria no céu por um pecador que fizer penitência que por noventa e nove justos que não têm necessidade de penitência». 8 «Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa, e não procura diligentemente até que a encontre?9 E que, depois de a achar, não convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma que tinha perdido.10 Assim vos digo Eu que haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que faça penitência».
Subscrever:
Mensagens (Atom)