Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Amar a Cristo...

Ai meu querido Jesus, quanto deves sofrer quando vês os Teus filhos meus irmãos renegar-Te e destratar-Te, especialmente aqueles que sendo membros proeminentes da Igreja vacilam e valorizam o seu eu e as suas vaidades em detrimento da firmeza da fé.

Como sabes, por amor a Ti e à Tua Igreja evito pronunciar-me sobre pessoas e casos concretos, rezo por eles, por vezes esquecendo-me dos muitos e bons bispos e presbíteros que são a maioria, mas nem sempre sei se consigo realmente perdoar aqueles que Te ofendem. Perdoa-me, rogo-Te, esta minha fraqueza, mas o fogo do coração alimenta frequentemente a minha indignação, sinal que ainda não Te deixei reinar completamente em mim.

Senhor Jesus envia o Divino Espírito Santo, que procede do Pai e de Ti, para que cheios Dele todos aqueles que se encontram em dificuldades, começando desde logo por este pobre pecador, entrem com humildade em perfeita harmonia com o Teu rebanho e o magistério da Santa Madre Igreja.

Bem-haja!

JPR

19 Maio 15h00 - 3ª Caminhada pela Vida, Portugal. Venham todos!


Ninguém pode  faltar! Avisem todas famílias, as pessoas, Portugal, porque todos juntos somos capazes de mudar muita coisa.  Marquem na agenda. Venham e tragam coragem, alegria e convicção de que "vale a pena viver".
(em breve no site poderá ver toda a informação).
Para qualquer informação contactem-nos para
 caminhadapelavida@gmail.com

Imitação de Cristo, 1, 21, 1

Se queres fazer algum progresso, conserva-te no temor de Deus e não busques demasiada liberdade; refreia, antes, todos os teus sentidos com a disciplina e não te entregues à vã alegria. Procura a compunção do coração e acharás a devoção. A compunção descobre tesouros, que a dissipação bem depressa costuma desperdiçar. É de estranhar que o homem jamais possa, nesta vida, gozar perfeita alegria, se considera seu exílio e pondera os muitos perigos de sua alma.

Ele é bom..., e Ele ama-te

Contradições por aquele acontecimento ou outro qualquer?... Não vês que é o que o teu Pai-Deus que o quer..., e Ele é bom..., e Ele ama-te – a ti só! – mais que todas as mães do mundo juntas podem amar os seus filhos? (S. Josemaría Escrivá - Forja, 929)

Mas não esqueçamos que estar com Jesus é seguramente encontrar-se com a sua Cruz. Quando nos abandonamos nas mãos de Deus, é frequente que Ele permita que saboreemos a dor, a solidão, as contradições, as calúnias, as difamações, os escárnios, por dentro e por fora: porque quer conformar-nos à Sua imagem e semelhança e permite também que nos chamem loucos e que nos tomem por néscios.

É a altura de amar a mortificação passiva que vem – oculta, ou descarada e insolente – quando não a esperamos. Chegam a ferir as ovelhas com as pedras que deviam atirar-se aos lobos: quem segue Cristo experimenta na própria carne que aqueles que o deviam amar se comportam com ele de uma maneira que vai da desconfiança à hostilidade, da suspeita ao ódio. Olham-no com receio, como um mentiroso, porque não acreditam que possa haver relação pessoal com Deus, vida interior; em contrapartida, com o ateu e com o indiferente, geralmente rebeldes e desavergonhados, desfazem-se em amabilidades e compreensão.

E talvez Nosso Senhor permita que o Seu discípulo se veja atacado com a arma, que nunca é honrosa para aquele que a empunha, das injúrias pessoais; com lugares comuns, fruto tendencioso e delituoso de uma propaganda massificada e mentirosa... Porque o bom gosto e a cortesia não são coisas muito comuns.

Assim vai Jesus esculpindo as almas dos Seus, sem deixar de lhes dar interiormente serenidade e alegria, porque eles entendem muito bem que – com cem mentiras juntas – os demónios não são capazes de fazer uma verdade: e grava nas suas vidas a convicção de que só se sentirão bem quando renunciarem à comodidade. (S. Josemaría Escrivá -Amigos de Deus, 301)

Prece pela Pilar

Senhor Jesus! Ao pilar da minha vida terrena, que me ampara nos momentos difíceis e que nunca me recusa o seu apoio, rogo-Te que por intercessão da Virgem do Pilar a protejas neste contratempo de saúde porque está a passar e que o corpo clínico que a está e vai tratar seja tão bom e carinhoso como aquele que hoje a atendeu.

Querida Virgem do Pilar, puríssima Mãe, não pude deixar-lhe o fio em que traz uma medalha Tua, mas certo que compreenderás as razões peço que a cubras com o Teu manto como fizeste com Tiago.

Obrigado!

JPR

«Sou Eu mesmo. Tocai-me»

São Gregório Magno (c. 540-604), Papa e Doutor da Igreja

Como é que o corpo do Senhor, uma vez ressuscitado, continuou a ser um corpo verdadeiro, podendo, ao mesmo tempo, entrar no local onde os discípulos se encontravam, apesar de as portas estarem fechadas? Devemos estar cientes de que a acção divina não teria nada de admirável se a razão humana a pudesse compreender e que a fé não teria mérito se o intelecto lhe fornecesse provas experimentais. Sendo, por si mesmas, incompreensíveis, tais obras do nosso Redentor devem ser meditadas à luz das outras acções do Senhor, de tal forma que sejamos levados a acreditar nestes Seus feitos maravilhosos por força daqueles que ainda o são mais. Porque o corpo do Senhor, que se juntou aos discípulos não obstante estarem as portas fechadas, é o mesmo que a Natividade tornou visível aos homens, ao sair do seio fechado da Virgem. Por isso, não vale a pena ficarmos admirados de que o nosso Redentor, após ressuscitado para a vida eterna, tenha entrado, estando embora as portas fechadas, porque, tendo vindo ao mundo para morrer, saiu do seio da Virgem, sem o abrir.

E, como a fé daqueles que O viam permanecia hesitante, o Senhor fê-los tocar essa carne que Ele fizera atravessar portas fechadas [...]. Ora, aquilo que podemos tocar é necessariamente corruptível, e o que não é corruptível é intocável. Porém, após a Sua ressurreição, o nosso Redentor deu-nos a possibilidade de ver, de uma forma maravilhosa e incompreensível, um corpo, a um tempo, incorruptível e palpável. Mostrando-o incorruptível, convidava-nos à recompensa; dando-o a tocar, confirmava-nos na fé. Assim, fez com que O víssemos tão incorruptível como palpável, para manifestar, firmemente, que o Seu corpo ressuscitado continuava a ter a mesma natureza mas tinha sido elevado a uma glória absolutamente diferente.

«Tocai-Me e olhai»


Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, Doutor da Igreja

Sermões para o domingo e as festas dos santos 

«Vede as Minhas mãos e os Meus pés: sou Eu mesmo». A meu ver, são quatro as razões pelas quais o Senhor mostra o lado, as mãos e os pés aos apóstolos. Em primeiro lugar, para mostrar que tinha ressuscitado verdadeiramente e afastar qualquer espécie de dúvida do nosso espírito. Em segundo lugar, para que «a pomba», ou seja, a Igreja ou a alma fiel, fizesse o ninho nas Suas chagas como «nos recessos dos rochedos» (Ct 2, 14) e aí encontrasse abrigo contra o gavião que a espreita. Em terceiro lugar, para imprimir no nosso coração, quais insígnias, as marcas da Sua Paixão. Em quarto lugar, para nos advertir e nos pedir que tivéssemos piedade Dele e não O trespassássemos de novo com os cravos dos nossos pecados.

Ele mostra-nos as mãos e os pés: «Eis as mãos que vos formaram», diz-nos (cf Sl 118, 73): vede os cravos que as trespassaram. Eis o Meu coração, onde nascestes, vós, os fiéis, vós, a Minha Igreja, como Eva nasceu do lado de Adão: vede a lança que o abriu, a fim de que vos fosse aberta a porta do Paraíso, que o Querubim de fogo mantinha encerrada. O sangue que correu do Meu lado afastou este anjo, embotou-lhe a espada: a água extinguiu o fogo (cf Jo 19, 34). [...] Escutai com atenção, ouvi estas palavras, e tereis paz em vós.

"Dies Irae" - Canto Gregoriano

«Tocai-Me e olhai»

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja 
Sermão 31, oitavo sobre a ressurreição do Senhor


Depois da ressurreição, como o Senhor entrou com todas as portas fechadas (cf. Jo 20,19), e os discípulos não acreditavam que Ele tivesse reencontrado a realidade do Seu corpo: supunham que apenas a Sua alma tivesse vindo, sob uma aparência corporal, como as imagens que aparecem àqueles que sonham durante o sono. «Eles julgavam ver um espírito». [...]


«Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as Minhas mãos e os Meus pés». Vede, quer dizer: prestai atenção. Porquê? Porque não é um sonho que estais a ter. Vede as Minhas mãos e os Meus pés porque, com os vossos olhos acabrunhados, não podeis, ainda, contemplar o Meu rosto. Vede as feridas da Minha carne, uma vez que ainda não conseguis ver as obras de Deus. Contemplai as marcas feitas pelos Meus inimigos, uma vez que ainda não vedes as manifestações de Deus. Tocai-Me para que a vossas mãos vos dêem a prova, visto os vossos olhos estarem cegos a esse ponto. [...] Descobri os buracos nas Minhas mãos, analisai o Meu lado, reabri as Minhas feridas, pois não posso recusar aos Meus discípulos, tendo em vista a fé, o que não recusei aos Meus inimigos no suplício. Tocai, tocai [...], buscai até aos ossos, para confirmar a realidade da carne e que estas feridas, ainda abertas, atestem que sou mesmo Eu [...]


Porque não acreditais que ressuscitei, Eu que fiz reviver vários mortos à vossa vista? [...] Quando estava suspenso na cruz, insultavam-Me dizendo: «Tu, que destruías o templo e o reedificavas em três dias, salva-Te a Ti mesmo! Se és Filho de Deus, desce da cruz e acreditaremos!» (cf. Mt 27,40). O que é mais difícil: descer da cruz, arrancando os pregos, ou subir dos infernos, calcando a morte sob os Meus pés? Eis que Me salvei a Mim mesmo e, destruindo as cadeias do inferno, subi para o mundo do alto.


(Fonte: Evangelho: Quotidiano)

O Evangelho do dia 12 de Abril de 2012

E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão. Enquanto falavam nisto, apresentou-Se Jesus no meio deles e disse-lhes: «A paz seja convosco!». Mas eles, turbados e espantados, julgavam ver algum espírito. Jesus disse-lhes: «Porque estais turbados, e porque se levantaram dúvidas nos vossos corações? Olhai para as Minhas mãos e os Meus pés, porque sou Eu mesmo; apalpai e vede, porque um espírito não tem carne, nem ossos, como vós vedes que Eu tenho». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas, estando eles, por causa da alegria, ainda sem querer acreditar e estupefactos, disse-lhes: «Tendes aqui alguma coisa que se coma?». Eles apresentaram-Lhe uma posta de peixe assado. Tendo-o tomado comeu-o à vista deles. Depois disse-lhes: «Isto é o que Eu vos dizia quando ainda estava convosco; que era necessário que se cumprisse tudo o que de Mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então abriu-lhes o entendimento, para compreenderem as Escrituras, e disse-lhes: «Assim está escrito que o Cristo devia padecer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que em Seu nome havia de ser pregado o arrependimento e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas.

Lc 24,35-48