Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Participaremos na sua maternidade espiritual

Recorre constantemente à Virgem Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da humanidade: e Ela atrairá, com suavidade de Mãe, ao amor de Deus as almas com quem fazes apostolado, para que se decidam a ser – no seu trabalho corrente, na sua profissão – testemunhas de Jesus Cristo. (Forja, 911)

Se nos identificarmos com Maria, se imitarmos as suas virtudes, poderemos conseguir que Cristo nasça, pela graça, na alma de muitos que se identificarão com Ele pela acção do Espírito Santo. Se imitarmos Maria, participaremos de algum modo na sua maternidade espiritual: em silêncio, como Nossa Senhora, sem que se note, quase sem palavras, com o testemunho íntegro e coerente de uma conduta cristã, com a generosidade de repetir sem cessar um fiat que se renova como algo íntimo entre Deus e nós. (Amigos de Deus, 281)

São Josemaría Escrivá 

MISTÉRIOS DO EVANGELHO Sétimo Mistério

Jesus não faz acepção de pessoas

Fazer como que uma escolha, considerar, ou não, alguém, segundo um qualquer critério pessoal, é um erro, uma falta - por vezes grave - que deve evitar-se. Eu, muitas vezes, elejo ou considero alguém, conforme esse alguém me é simpático ou não. Claro que nem penso que posso “sofrer” o mesmo por parte de outros e, nesse caso, se o pensasse, não ficaria triste, desiludido, talvez magoado? E, tenho de concluir que teria razão.
Todos somos filhos de Deus que nos criou. Todos, sem excepção, somos irmãos de Jesus Cristo que deu a Sua Vida na Cruz por todos mesmo aqueles que nem sequer O conhecem ou não acreditam n’Ele. Portanto, o que nos diferencia uns dos outros? Não a cor da pele, a estatura, a idiossincrasia pessoal. Apenas e só o que fazemos, as nossas obras mesmo as privadas que ninguém conhece.
Jesus Cristo deu-nos exemplos, que temos de ter em conta quando lemos no Evangelho que falava com todos, respondia a todos - mesmo quando as perguntas ou argumentos não eram nem sérios nem honestos - aceitava convites para visitar, tomar uma refeição, conviver um pouco com quem quer que fosse.
«Estando Jesus em Betânia, em casa de Simão o leproso…» (Cfr. Mc 14, 3) «Tendo entrado, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para comer uma refeição…» (Cfr. Lc 14, 1) «(…) Porque comeis e bebeis com os publicanos e os pecadores?» (Cfr. Lc 2, 27-32)
Também no Evangelho, consta que só uma única vez permaneceu em silêncio sem dar nem resposta nem manter diálogo: tal aconteceu quando na presença de Herodes. (Cfr. Lc 23, 8-9) “Durante o simulacro do processo, o Senhor cala-se. Jesus autem tacebat. (Mt 26, 63) Com Herodes, volúvel e impuro, nem uma palavra (…)”. (São Josemaria, Via Sacra - Primeira estação)
“Concedei a todos a mais absoluta confiança; sede muito nobres. Para mim, vale mais a palavra de um cristão, de um homem leal - fio-me inteiramente de cada um - do que a assinatura autêntica de cem notários unânimes, apesar de me terem talvez enganado nalguma ocasião por seguir este critério. Prefiro expor-me a que um irresponsável abuse desta confiança, a retirar a quem quer que seja o crédito que merece como pessoa e como filho de Deus. Garanto-vos que nunca me senti defraudado com os resultados desta atitude.” ( Cfr. São Josemaria, Amigos de Deus, 159)
Finalizo com um propósito e um pedido:
Propósito: Não me deixar guiar pelos meus critérios na avaliação dos outros. Não tenho nem o direito nem ganho nada em fazê-lo. Para mim, todos me devem merecer respeito e consideração.            
Pedido: Ajuda-me, Senhor, a cumprir o que acima me proponho. Que tenha sempre presente o Teu exemplo na consideração e respeito que demonstrasTe – sempre – por todos os que se cruzavam conTigo nos caminhos da Palestina. Que compreenda e actue como Tu nas relações com os demais, não fazendo acepção de pessoas seja pelo que for.
“Senhor ajuda-me a pensar nos outros. Os que conheço, de quem sou amigo ou familiar e aqueles que me são desconhecidos. Todos são Teus filhos como eu, logo, todos são meus irmãos. Se somos irmãos, somos também herdeiros, convém portanto que me preocupe com aqueles que vão partilhar a herança comigo.” (AMA, orações pessoais, 2002)
(AMA, 2019)

Nossa Senhora, Mãe que cura

Esta antiquíssima e misteriosa imagem a que os romanos chamam Salus populi Romani [salvação ou saúde do povo romano] é, segundo a tradição, a imagem que Gregório Magno levou em procissão pelas ruas de Roma no ano de 590, num momento em que a peste devastava a cidade. Quando terminou a procissão, cessou também a epidemia; Roma recobrou a saúde. O nome desta imagem quer dizer-nos: neste nome pode Roma, neste nome podem os homens curar-se continuamente.

Desta figura ao mesmo tempo juvenil e venerável, dos seus olhos sábios e bondosos, olha-nos a bondade maternal de Deus. "Como alguém que é consolado pela sua mãe, assim eu vos consolarei", diz-nos Deus através do profeta Isaías (66, 13). O consolo maternal revela-nos plenamente Deus, sobretudo através das mães, através da sua Mãe.

E quem poderia estranhá-lo?

Diante desta imagem, desaparece de nós a fatuidade, diluem-se as crispações da nossa soberba, o medo diante dos nossos sentimentos e tudo aquilo que nos faz adoecer por dentro. A depressão e o desespero nascem de que o âmbito dos nossos sentimentos está desordenado ou entrou em colapso. Já não vemos o que há de cálido, de consolador, de bom e salvador no mundo - coisas que somente podemos perceber com o coração -. Na frieza de um conhecimento que foi privado das suas raízes, o mundo torna-se puro desespero. Daí que a aceitação desta imagem cure. Devolve-nos ao chão da fé e da condição humana, sempre que aceitemos a partir de dentro a sua linguagem, sempre que não nos fechemos a ela. [...] Esta imagem [.-.] ajuda-nos assim a desligar a fé do esforço da vontade e do entendimento e a situá-la novamente na totalidade do nosso ser. [...]

Podemos abrir-nos de novo à proximidade da nossa Mãe sem medo de falsos sentimentalismos.

(Cardeal Joseph Ratzinger in ‘Meditación para el tiempo de Navidad’, em Humanitas, n. 12)

Santa Rita de Cássia, viúva, religiosa, †1457

Suportou durante 18 anos um marido brutal que lhe era infiel e a maltratava, até que conseguiu convertê-lo. Quando este foi assassinado e seus dois filhos juraram vingar-se dos matadores, pediu a Deus que tirasse a vida dos filhos antes que eles cometessem o feio pecado da vingança, e foi atendida. Ingressou depois de viúva num convento agostiniano e ali recebeu na fronte, como privilégio, um dos espinhos da coroa de Nosso Senhor. Sua vida é repleta de milagres e episódios maravilhosos. É a padroeira das mulheres que sofrem com os maridos, e é também chamada "advogada das causas perdidas" e "dos impossíveis".

(Fonte: Evangelho Quotidiano)