Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 19 de maio de 2018

"Angelus" - Oração do meio dia

V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria…

V. Eis aqui a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra.
Ave Maria…

V. E o Verbo divino encarnou.
R. E habitou no meio de nós.
Ave Maria…

V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos.
Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a Vossa graça nas nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo conhecemos a Encarnação de Cristo, Vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Ela abre-nos o caminho até ao Reino

Torna o teu amor a Nossa Senhora mais vivo, mais sobrenatural. Não vás ter com Santa Maria só para pedir. Vai também para dar!: dar-lhe afecto; dar-lhe amor para o seu divino Filho; manifestar-lhe esse carinho com obras ao serviço dos outros, que são também seus filhos. (Forja, 137)

Voltemos mais uma vez à experiência de cada dia, ao modo de tratar com as nossas mães na terra. Acima de tudo, que desejam dos seus filhos, que são carne da sua carne e sangue do seu sangue? O seu maior desejo é tê-los perto. Quando os filhos crescem e não é possível continuarem a seu lado, aguardam com impaciência as suas notícias, emocionam-se com tudo o que lhes acontece, desde uma ligeira doença até aos acontecimentos mais importantes.

Olhai: para a nossa Mãe, Santa Maria, jamais deixamos de ser pequenos, porque Ela nos abre o caminho até ao Reino dos Céus, que será dado aos que se tornam meninos. De Nossa Senhora nunca nos devemos afastar. Como a honraremos? Tendo intimidade com Ela, falando com Ela, manifestando-lhe o nosso carinho, ponderando no nosso coração os episódios da sua vida na terra, contando-lhes as nossas lutas, os nossos êxitos e os nossos fracassos. (Amigos de Deus, 289-290)

São Josemaria Escrivá

O Evangelho de Domingo dia 20 de maio de 2018

Quando, porém, vier o Paráclito, que Eu vos enviarei do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de Mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio. Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não as podeis compreender agora. Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, Ele vos guiará no caminho da verdade total, porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e anunciar-vos-á as coisas que estão para vir. Ele Me glorificará, porque receberá do que é Meu e vo-lo anunciará. Tudo quanto o Pai tem é Meu. Por isso Eu vos disse que Ele receberá do que é Meu e vo-lo anunciará.

Jo 15, 26-27.16, 12-15

A nova Missa

Esta reprodução da imagem de Nossa Senhora
 «Mãe da Igreja» está colocada num lugar
destacado da praça de S. Pedro. As palavras
 «Totus tuus» são a consagração a Maria escolhida
como lema pelo Papa João Paulo II.
O Papa Francisco decidiu que, a partir da próxima segunda-feira (21 Maio de 2018), a Missa do dia seguinte à festa de Pentecostes passará a ser a memória litúrgica de «Maria, Mãe da Igreja». Esta novidade acontecerá em todas as paróquias do mundo, culminando um itinerário de séculos.

Quando se reconstruiu a basílica de São Pedro, com a forma que hoje lhe conhecemos, parte de uma coluna da primitiva basílica do século IV foi integrada na nova construção. A razão é que estava pintada nessa coluna uma imagem de Jesus com Nossa Senhora. A antiquíssima pintura foi emoldurada em maravilhosos embutidos de pedras coloridas, formando uma capela dedicada a Maria «Mãe da Igreja».

Nas últimas décadas, a oração pela Igreja tornou-se cada vez mais urgente e Paulo VI, contra a opinião de muitos conselheiros, surpreendeu o mundo ao proclamar solenemente Maria como «Mãe da Igreja», em pleno Concílio Vaticano II.

Capela «Mãe da Igreja», na basílica
 de S. Pedro. Esta imagem de Nossa
 Senhora tem uma forma cilíndrica porque
está pintada numa coluna da primitiva
 basílica de S. Pedro, do século IV.
O Papa João Paulo II colocou na praça de S. Pedro uma reprodução grande, em mosaico, daquela imagem de Nossa Senhora Mãe da Igreja, oriunda da primitiva basílica vaticana. Além disso, acrescentou à ladainha do Terço a invocação «Mãe da Igreja, rogai por nós!».

Também é do tempo de João Paulo II o pequeno mosteiro «Mãe da Igreja» nos jardins do Vaticano, onde agora vive Bento XVI.

Finalmente, esta decisão de Francisco de instituir a nova memória litúrgica.

No passado dia 10 de Maio, visitando a cidade de Loppiano, fundada pelo Movimento dos Focolares, via-se que o Papa estava feliz com tudo aquilo. Repetiu-o muitas vezes, animando os Focolares a prosseguirem o caminho começado. Um dos momentos mais calorosos foi o diálogo improvisado com milhares de Focolares, na esplanada do santuário. No final, o Papa acrescentou uma confidência:

– «Uma última coisa que faço questão de vos dizer. Estamos aqui diante do santuário de Maria «Theotokos» [em Loppiano], sob o olhar de Maria. Também nisto há uma sintonia entre o [Concílio] Vaticano II e o carisma dos Focolares, cujo nome oficial é Obra de Maria. No dia 21 de Novembro de 1964, no encerramento da terceira Sessão do Concílio, o Bem-aventurado Paulo VI proclamou Maria “Mãe da Igreja”. Eu próprio quis instituir esta memória litúrgica (...). Maria é a Mãe de Jesus e, Nele, é a Mãe de todos nós: a Mãe da unidade. (...) É um convite a metermo-nos na escola de Maria para aprender a conhecer Jesus, a viver com Jesus e de Jesus, presente em cada um de nós e no meio de nós. Não vos esqueçais que Maria era leiga, era uma leiga. A primeira discípula de Jesus, a sua Mãe, era leiga. Há aqui uma grande inspiração. Um bom exercício – eu convido-vos a fazê-lo – é tomar os episódios da vida de Jesus mais conflituais e ver como Maria reage. (...) Tu, imagina que a Mãe estava ali, que viu aquilo... como terá Maria reagido? Isto é uma verdadeira escola para caminhar. Porque ela é a mulher da fidelidade, a mulher da criatividade, a mulher da coragem, da “parresia” [do testemunho desassombrado], a mulher da paciência, a mulher que aguenta as coisas. Contemplai sempre isto: esta leiga, primeira discípula de Jesus, como reage nos episódios conflituais da vida do seu Filho. Ajudar-vos-á imenso!».
José Maria C.S. André
19-V-2018
Spe Deus

Evangelho do dia 19 de maio de 2018

Pedro, tendo-Se voltado, viu que o seguia aquele discípulo que Jesus amava, aquele mesmo que na ceia estivera reclinado sobre o Seu peito e Lhe perguntara: «Senhor, quem é que Te vai entregar?». Pedro, vendo-o, disse a Jesus: «Senhor, e deste, que será?» Jesus disse-lhe: «Se quero que ele fique até que Eu venha, que tens com isso? Tu, segue-Me». Correu então entre os irmãos que aquele discípulo não morreria. Jesus, porém, não disse a Pedro: «Não morrerá», mas: «Se quero que ele fique até que Eu venha, que tens com isso?». Este é aquele discípulo que dá testemunho destas coisas e que as escreveu, e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Muitas outras coisas fez Jesus. Se se escrevessem uma por uma, creio que nem todo o mundo poderia conter os livros que seria preciso escrever.

Jo 21, 20-25