Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 10 de abril de 2011

Boa noite!

Ao oferecer-te aquela História de Jesus, pus como dedicatória: "Que procures a Cristo. Que encontres a Cristo. Que ames a Cristo". – São três etapas claríssimas. Tentaste, pelo menos, viver a primeira?

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 382)

Como poderemos superar estes inconvenientes? Como conseguiremos fortalecer-nos nessa decisão que começa a parecer-nos muito pesada? Inspirando-nos no modelo que nos apresenta a Virgem Santíssima, nossa Mãe: uma rota muito ampla, que passa necessariamente através de Jesus.

Neste esforço por nos identificarmos com Cristo, costumo falar de quatro degraus: procurá-lo, encontrá-lo, conhecê-lo, amá-lo. Talvez pareça que estamos na primeira etapa... Procuremo-lo com fome, procuremo-lo dentro de nós com todas as forças! Se o fizermos com este empenho, atrevo-me a garantir que já O encontrámos e que já começámos a conhecê-lo e a amá-lo e a ter a nossa conversa nos céus.

Rogo a Nosso Senhor que nos decidamos a alimentar nas nossas almas a única ambição nobre, a única que merece a pena: ir ter com Jesus Cristo, como fizeram a sua Bendita Mãe e o Santo Patriarca, com ânsia, com abnegação, sem descuidos. Participaremos na dita da amizade divina – num recolhimento interior, compatível com os nossos deveres profissionais e sociais – e agradecer-Lhe-emos a delicadeza e a caridade com que Ele nos ensina a cumprir a Vontade do Nosso Pai que está nos céus.

Seguir Cristo: é este o segredo. Acompanhá-lo tão de perto, que vivamos com Ele, como os primeiros doze; tão de perto, que com Ele nos identifiquemos. Se não levantarmos obstáculos à graça, não tardaremos a afirmar que nos revestimos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nosso Senhor reflecte-se na nossa conduta como num espelho. Se o espelho for como deve ser, captará o rosto amabilíssimo do nosso Salvador sem o desfigurar, sem caricaturas: e os outros terão a possibilidade de O admirar, de O seguir.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 299–303)

Hoje!

Senhor pega-nos na mão e leva-nos pelos caminhos que sejam da Tua vontade, rogamos-Te que seja para Te servir e para maior glória Tua, mesmo quando o desalento, arma do demónio, nos tente a largar a Tua bondosa mão.

(JPR)

Cristo abate o muro da morte. A sua Ressurreição é a verdadeira novidade: Bento XVI, no Angelus deste domingo, a duas semanas da Páscoa

Faltam só duas semanas para a Páscoa, e as leituras bíblicas deste domingo falam todas de ressurreição. Não ainda da ressurreição de Jesus, que irromperá como uma novidade absoluta, mas da nossa ressurreição, a que todos nós aspiramos e que o próprio Cristo nos doou, ressuscitando dos mortos. Observações iniciais de Bento XVI, neste domingo ao meio-dia, antes da recitação do Angelus, na Praça de São Pedro.

“A morte representa para nós como que um muro que nos impede de ver mais além. E contudo o nosso coração estende-se para lá deste muro, e embora não possamos conhecer o que ele esconde, ainda assim nós o pensamos, o imaginamos, exprimindo com símbolos o nosso desejo de eternidade”.

Recordando a primeira leitura, em que o profeta Ezequiel anuncia ao povo judaico exilado longe da terra de Israel que Deus vai abrir os sepulcros dos deportados para os fazer regressar à sua terra, para aí repousarem em paz. É a aspiração a uma “pátria” que acolha o homem no final das fadigas terrenas. Esta concepção – fez notar o Papa – não contém ainda a ideia de uma ressurreição pessoal da morte, que comparece só nos finais do Antigo Testamento. Ainda no tempo de Jesus, não era ainda acolhida por todos os Judeus…

“Aliás, mesmo entre os cristãos, a fé na ressurreição e na vida eterna é tantas vezes acompanhada de muitas dúvidas e confusões, porque se trata em todo o caso de uma realidade que vai para além dos limites da razão e requer um acto de fé”.

No Evangelho deste domingo - observou Bento XVI – escutamos a voz da fé pela boca de Marta, a irmã de Lázaro: “Sei que ressurgirá na ressurreição do último dia”. Ao que Jesus replica “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, mesmo se morrer, viverá”.

“É esta a verdadeira novidade, que irrompe e supera todas as barreiras! Cristo abate o muro da morte, n’Ele habita toda a plenitude de Deus, que é vida, vida eterna. Por isso a morte não teve poder sobre Ele. E a ressurreição de Lázaro é sinal do seu pleno domínio sobre a morte física…
Mas há uma outra morte, que custou a Cristo a luta mais dura – o próprio preço da cruz: a morte espiritual, o pecado, que ameaça arruinar a existência de qualquer homem. Cristo morreu para vencer esta morte, e a sua ressurreição não é o regresso a uma vida precedente, mas a abertura a nova realidade, uma ‘nova terra’, finalmente ligada ao Céu de Deus”.

Na saudação dirigida aos fiéis polacos, na respectiva língua, o Santo Padre recordou o aniversário da catástrofe aérea ocorrida nos arredores de Smolensk, na qual perderam a vida o presidente polaco e outras personalidades que se dirigiam a Katyn, para comemorar um dramático episódio da II Guerra Mundial. Bento XVI assegurou associar-se aos polacos na oração especial que neste dia se eleva de toda a nação.

“Cristo, nossa vida e ressurreição, os acolha na sua glória e vos conforte nesta dolorosa experiência. De todo o coração, abençoo a vossa pátria e todos os polacos!”

(Fonte: site Rádio Vaticano)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932



“Um pequeno acto, feito por Amor, quanto não vale!”, escreve nesta data.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Crónica do Vaticano (inglês)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio

«Ora ao iniciar-se esta peregrinação, a fé de Maria encontra-se com a fé de José. Se Isabel disse da Mãe do Redentor: «Feliz daquela que acreditou», esta bem-aventurança pode, em certo sentido, ser referida também a José, porque, de modo análogo, ele respondeu afirmativamente à Palavra de Deus, quando esta lhe foi transmitida naquele momento decisivo. A bem da verdade, José não respondeu ao «anúncio» do anjo como Maria; mas «fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu a sua esposa». Isto que ele fez é puríssima «obediência da fé» (cf. Rom 1, 5; 16, 26; 2Cor 10, 5-6).» (15-VIII-1989 in Exortação Apostólica Redemptoris Custos)