Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Canto Gregoriano CREDO IN UNUM DEUM
CREDO in unum Deum, Patrem
omnipotentem, factorem coeli et terræ,
visibilium omnium et invisibilium.
Et in unum Dominum
Jesum Christum, Filium Dei
unigenitum.
Et ex Patre natum ante omnia sæcula.
Deum de Deo,
lumen de lumine,
Deum verum de Deo vero. Genitum,
non factum, consubstantialem Patri:
per quem omnia facta sunt.
Qui propter nos homines, et propter
nostram salutem descendit de coelis.
Hic genuflectitur Et incarnatus est de
Spiritu Sancto ex Maria Virgine:
et homo factus est.
Crucifixus etiam pro nobis;
sub Pontio Pilato passus, et sepultus est.
Et resurrexit tertia die,
secundum Scripturas.
Et ascendit in coelum:
sedet ad desteram Patris.
Et iterum venturus est cum
gloria judicare vivos et mortuos:
cujus regni non erit finis.
Et in Spiritum Sanctum,
Dominum et vivificantem:
qui ex Patre, Filioque procedit.
Qui cum Patre,
et Filio simul adoratur et conglorificatur:
qui locutus est per Prophetas.
Et unam, sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam.
Confiteor unum baptisma in remissionem peccatorum.
Et exspecto resurrectionem mortuorum.
Et vitam venturi sæculi.
Amen.
Responde São Josemaría - Como vê o futuro do Opus Dei?
O Opus Dei é ainda muito novo. Trinta e nove anos ** para uma instituição é apenas o começo. A nossa tarefa é colaborar com todos os outros cristãos na grande missão de ser testemunha do Evangelho de Cristo; é recordar que essa boa nova pode vivificar qualquer situação humana. A tarefa que nos espera é ingente. É um mar sem limites, porque, enquanto houver homens na Terra, por muito que se alterem as formas técnicas da produção, terão um trabalho que podem oferecer a Deus, que podem santificar. Com a graça de Deus, a Obra quer ensinar-lhes a fazer desse trabalho um serviço a todos os homens de qualquer condição, raça ou religião. E servindo assim os homens, servirão a Deus.
Temas actuais do cristianismo, 57
N. Spe Deus: entretanto o Opus Dei já completou oitenta e três anos, mas continua a sentir-se jovem e no começo
Amar a Cristo...
Senhor Jesus que o meu coração deixe entrar a Tua amizade e me conceda a humildade de tudo Te agradecer, mesmo as coisas mais difíceis, que na minha pequenez espiritual, considero pesadas.
A Tua Cruz foi bem maior que as minhas miudezas!
JPR
JPR
Bom Domingo do Senhor!
Tenhamos a fé daqueles que introduziram o paralítico pelo telhado para o fazer estar diante do Senhor conforme nos narra o Evangelho de hoje (Mc 2, 1-12) recorrendo ao Sacramento da Penitência para que nos sejam perdoados os nossos pecados como num primeiro momento Jesus Cristo fez ao suplicante, pois na sua infinita misericórdia Ele não se esquecerá dos nossos males e dificuldades.
Que o nosso louvor a Cristo Nosso Senhor seja permanente!
Bento XVI saúda peregrinos de língua portuguesa que acompanharam os novos cardeais, entre os quais D. Manuel Monteiro de Castro e D. João Braz de Aviz
Imagem não corresponde ao dia de hoje |
O Papa falava a milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, pedindo que os presentes acompanhem os novos cardeais com a “oração e estima” para que estes possam “corresponder, com plena e constante fidelidade, ao dom recebido”.
A saudação estendeu-se aos grupos de fiéis das paróquias Aldeia Galega da Merceana, Brandoa e Laveiras-Caxias, que acolheram as palavras de Bento XVI com palmas.
Além do português D. Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor da Santa Sé, foi criado cardeal no Consistório deste sábado o brasileiro D. João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.
A este respeito, o Papa referiu-se a um domingo “particularmente festivo”, por causa do Consistório, frisando que a cor vermelha associada aos cardeais simboliza “o sangue e o amor”.
Bento XVI aludiu, como fizera na missa, à antecipação da celebração da festa da Cadeira de São Pedro (habitualmente a 22 de fevereiro, que este ano é quarta-feira de Cinzas), assinalada em Roma já no século IV, para significar a unidade da Igreja, fundada sobre a figura do Papa.
A ‘cátedra’ de São Pedro, indicou, é símbolo de uma “missão especial”, na Igreja Católica, recordando que em Roma foram martirizados os Apóstolos Pedro e Paulo (século I), num testemunho de “autoridade, mas a de Cristo, baseada na fé e no amor”.
Aos milhares de pessoas congregadas na Praça de S. Pedro o Papa pediu que rezem pelos novos cardeais que a partir de hoje estarão ainda mais empenhados na colaboração com o Papa em guiar a Igreja universal e em dar testemunho do Evangelho até ao sacrifício da própria vida.
Bento XVI confiou os novos cardeais á protecção materna de Maria Santíssima para que os assista sempre no seu serviço eclesial e os sustente nas provações.
“Que Maria, Mãe da Igreja – foi o pedido do Papa a concluir – me assista e assista os meus colaboradores a trabalhar incansavelmente para a unidade do Povo de Deus e para anunciar a todas as gentes a mensagem de salvação, realizando humilde e corajosamente o serviço da verdade na caridade".
Depois da recitação do Angelus não faltou uma saudação em português.
Saúdo com viva gratidão e afecto, os grupos de fiéis das paróquias Aldeia Galega da Merceana, Brandoa e Laveiras-Caxias e restantes peregrinos de língua portuguesa, particularmente os familiares e amigos dos novos Cardeais, pedindo que continueis a acompanhá-los com a vossa oração e estima para poderem corresponder, com plena e constante fidelidade, ao dom recebido. Confio-os, eles e todos vós, à materna protecção da Virgem Maria.
Rádio Vaticano
Imitação de Cristo, 1,8,2
Caridade se deve ter para com todos; mas não convém ter com todos a familiaridade. Sucede, freqüentemente, gozar de boa reputação pessoa desconhecida que, na sua presença, desagrada aos olhos dos que a vêem. Julgamos, às vezes, agradar aos outros com a nossa intimidade, mas antes os aborrecemos com os defeitos que em nós vão descobrindo.
Senhor, não sei rezar!
Se desejas deveras ser alma penitente – penitente e alegre –, deves defender, acima de tudo, os teus tempos diários de oração, de oração íntima, generosa, prolongada, e hás-de procurar que esses tempos não sejam ao acaso, mas a hora fixa, sempre que te for possível. Sê escravo deste culto quotidiano a Deus, e garanto-te que te sentirás constantemente alegre. (Sulco, 994)
Quando vejo como algumas pessoas entendem a vida de piedade, o convívio de um cristão com o seu Senhor, e dela me apresentam uma imagem desagradável, teórica, feita de fórmulas, repleta de lengalengas sem alma, que mais favorecem o anonimato do que a conversa pessoal, de tu a tu, com o nosso Pai Deus – a autêntica oração vocal nunca admite o anonimato – recordo aquele conselho do Senhor: nas vossas orações, não useis muitas palavras, como os gentios, os quais julgam que serão ouvidos à força de palavras. Não os imiteis, porque o Vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de que vós lho peçais. E comenta um Padre da Igreja: penso que Cristo manda que evitemos as orações longas; longas, porém, não quanto ao tempo, mas quanto à multiplicidade interminável de palavras... O próprio Senhor nos deu o exemplo da viúva que, à força de súplicas, venceu a renitência do juiz iníquo; e o daquele importuno que chegou a desoras, à noite, e pela sua teimosia, mais do que pela amizade, conseguiu que o amigo se levantasse da cama (cfr. Lc XI, 5–8; XVIII, 1–8). Com esses dois exemplos manda-nos que peçamos constantemente, não compondo orações intermináveis, mas antes contando-lhe com simplicidade as nossas necessidades.
De qualquer modo, se ao iniciar a vossa meditação não conseguis concentrar a atenção para conversar com Deus, se vos sentis secos e a cabeça parece que não é capaz de ter sequer uma ideia ou se os vossos afectos permanecem insensíveis, aconselho-vos o que tenho procurado praticar sempre nessas circunstâncias: ponde-vos na presença do vosso Pai e dizei-Lhe pelo menos: "Senhor, não sei rezar, não me lembro de nada para Te contar!"... e estai certos de que nesse mesmo instante começastes a fazer oração. (Amigos de Deus, 145)
São Josemaría Escrivá
Bento XVI na Missa com os novos cardeais: "a Igreja é como que uma janela, o lugar onde Deus Se faz próximo, vem ao encontro do nosso mundo”
Bento XVI presidiu na manhã deste domingo na Basílica de S. Pedro uma celebração eucarística com os 22 cardeais criados no Consistório público deste sábado.
Antes da celebração, o primeiro dos cardeais por ordem de criação, D. Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, dirigiu uma saudação de ‘homenagem e gratidão’ a Bento XVI.
“Hoje, na Igreja, por causa da sua fidelidade ao Senhor, não faltam o martírio, as tribulações e as perseguições a tantos dos seus membros”, disse o antigo núncio apostólico no Iraque.
Segundo este responsável, aos cardeais não cabem sentimentos de “poder e de domínio”, mas o testemunho do “mistério profundo do sofrimento de Jesus”.
“Neste momento, tão significativo para nós, queremos, juntamente com os nossos sentimentos de gratidão, de afeto e de dedicação, apresentar-lhe, como dom, o renovado compromisso de fidelidade”, acrescentou, dirigindo-se ao Papa.
Celebrando a Igreja universal a 22 de fevereiro a festa da Cátedra de São Pedro, esta comemoração foi antecipada a este domingo por Bento XVI, na liturgia solene a que presidiu na basílica de São Pedro. A primeira leitura, comentada pelo Papa, era da primeira Carta de São Pedro, onde o apóstolo exorta os “presbíteros da Igreja a serem pastores zelosos e solícitos do rebanho de Cristo, na certeza de que, “quando supremo Pastor Se manifestar, recebereis a coroa imperecível da glória”. Bento XVI passou depois ao texto do Evangelho (Mateus, 16), a profissão de fé de Pedro, em Cesareia de Filipo:
“O texto evangélico de hoje apresenta Pedro que, movido por uma inspiração divina, exprime firmemente a sua fé em Jesus, o Filho de Deus e o Messias prometido. Respondendo a esta profissão clara de fé, que Pedro faz também em nome dos outros Apóstolos, Cristo revela-lhe a missão que pensa confiar-lhe: ser a «pedra», a «rocha», o alicerce visível sobre o qual será construído todo o edifício espiritual da Igreja.”
Esta denominação de «rocha - pedra» (fez notar o Papa) não alude ao carácter da pessoa, mas só é compreensível a partir dum aspecto mais profundo, a partir do mistério: através do encargo que Jesus lhe confere, Simão Pedro tornar-se-á aquilo que ele não é mediante «a carne e o sangue».
Como considera um texto rabínico, já de Abraão Deus fez “uma rocha”…
“Pela sua fé, Abraão, o pai dos crentes, é visto como a rocha que sustenta a criação. Simão, o primeiro que confessou Jesus como o Cristo e também a primeira testemunha da ressurreição, torna-se agora, com a sua fé renovada, a rocha que se opõe às forças destruidoras do mal.”
Partindo depois da genial representação da “cátedra de São Pedro”, da autoria de Bernini, na basílica onde tinha lugar a celebração, Bento XVI evocou o “enorme trono de bronze”, sustentado por quatro Padres da Igreja do Oriente e do Ocidente…E na janela oval, por cima do trono – sublinhou - resplandece a glória do Espírito Santo, envolvida por um triunfo de anjos… Este conjunto escultórico, nascido do génio de Bernini, representa uma visão da essência da Igreja e, no seio dela, do magistério petrino.
A janela da abside abre a Igreja para o exterior, para a criação inteira, enquanto a imagem da pomba do Espírito Santo mostra Deus como a fonte da luz. Mas… “a própria Igreja é como que uma janela, o lugar onde Deus Se faz próximo, vem ao encontro do nosso mundo”.
“A Igreja não existe para si mesma, não é o ponto de chegada, mas deve apontar para além de si, para o alto, acima de nós. A Igreja é verdadeiramente o que deve ser, na medida em que deixa transparecer o Outro – com o “O” grande – do qual provém e para o qual conduz. A Igreja é o lugar onde Deus «chega» a nós e donde nós «partimos» para Ele; a este mundo que tende a fechar-se em si próprio, a Igreja tem a missão de o abrir para além de si mesmo e levar-lhe a luz que vem do Alto e sem a qual se tornaria inabitável.”
Neste contexto, Bento XVI recordou a conhecida expressão de Santo Inácio de Antioquia, que, na sua Carta aos Romanos, designa a Igreja de Roma como «aquela que preside à caridade»
“o facto de presidir na fé está inseparavelmente ligado à presidência no amor. Uma fé sem amor deixaria de ser uma fé cristã autêntica.”
“«presidir à caridade» significa atrair os homens num abraço eucarístico – o abraço de Cristo – que supera toda a barreira e estranheza, criando a comunhão entre as múltiplas diferenças. Por conseguinte, o ministério petrino é primado no amor em sentido eucarístico, ou seja, solicitude pela comunhão universal da Igreja em Cristo. E a Eucaristia é forma e medida desta comunhão, e garantia de que a Igreja se mantém fiel ao critério da tradição da fé.”
Recordando que a grande Cátedra (de Bernini) é sustentada pelos Padres da Igreja, Bento XVI observou que os dois mestres do Oriente, São João Crisóstomo e Santo Atanásio, juntamente com os latinos, Santo Ambrósio e Santo Agostinho, representam a totalidade da tradição e, consequentemente, a riqueza da expressão da verdadeira fé da única Igreja.
“Na Igreja, tudo se apoia na fé: os sacramentos, a liturgia, a evangelização, a caridade. Mesmo o direito e a própria autoridade na Igreja assentam na fé. A Igreja não se auto-regula, não confere a si mesma o seu próprio ordenamento, mas recebe-o da Palavra de Deus, que escuta na fé e procura compreender e viver.”
Na comunidade eclesial, os Padres da Igreja têm a função de garantes da fidelidade à Sagrada Escritura. Asseguram uma exegese fidedigna, segura, capaz de formar um conjunto estável e unitário com a cátedra de Pedro. As Sagradas Escrituras, interpretadas com autoridade pelo Magistério à luz dos Padres, iluminam o caminho da Igreja no tempo, assegurando-lhe um fundamento estável no meio das transformações da história.
Concluindo, o Papa sublinhou que o altar da Cátedra constitui “ verdadeiro ponto focal que atrai o olhar do peregrino quando cruza o limiar da Basílica de São Pedro. O triunfo dos anjos e os grandes raios dourados conferem àquela janela o máximo destaque, com um sentido de transbordante plenitude que exprime a riqueza da comunhão de Deus”.
“Deus não é solidão, mas amor glorioso e feliz, irradiante e luminoso.
Amados irmãos e irmãs, a nós, a cada cristão, está confiado o dom deste amor: um dom que deve ser oferecido com o testemunho da nossa vida. Esta é de modo particular a vossa missão, venerados Irmãos Cardeais: testemunhar a alegria do amor de Cristo.”
Rádio Vaticano
Vídeos em espanhol e inglês
Antes da celebração, o primeiro dos cardeais por ordem de criação, D. Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, dirigiu uma saudação de ‘homenagem e gratidão’ a Bento XVI.
“Hoje, na Igreja, por causa da sua fidelidade ao Senhor, não faltam o martírio, as tribulações e as perseguições a tantos dos seus membros”, disse o antigo núncio apostólico no Iraque.
Segundo este responsável, aos cardeais não cabem sentimentos de “poder e de domínio”, mas o testemunho do “mistério profundo do sofrimento de Jesus”.
“Neste momento, tão significativo para nós, queremos, juntamente com os nossos sentimentos de gratidão, de afeto e de dedicação, apresentar-lhe, como dom, o renovado compromisso de fidelidade”, acrescentou, dirigindo-se ao Papa.
Celebrando a Igreja universal a 22 de fevereiro a festa da Cátedra de São Pedro, esta comemoração foi antecipada a este domingo por Bento XVI, na liturgia solene a que presidiu na basílica de São Pedro. A primeira leitura, comentada pelo Papa, era da primeira Carta de São Pedro, onde o apóstolo exorta os “presbíteros da Igreja a serem pastores zelosos e solícitos do rebanho de Cristo, na certeza de que, “quando supremo Pastor Se manifestar, recebereis a coroa imperecível da glória”. Bento XVI passou depois ao texto do Evangelho (Mateus, 16), a profissão de fé de Pedro, em Cesareia de Filipo:
“O texto evangélico de hoje apresenta Pedro que, movido por uma inspiração divina, exprime firmemente a sua fé em Jesus, o Filho de Deus e o Messias prometido. Respondendo a esta profissão clara de fé, que Pedro faz também em nome dos outros Apóstolos, Cristo revela-lhe a missão que pensa confiar-lhe: ser a «pedra», a «rocha», o alicerce visível sobre o qual será construído todo o edifício espiritual da Igreja.”
Esta denominação de «rocha - pedra» (fez notar o Papa) não alude ao carácter da pessoa, mas só é compreensível a partir dum aspecto mais profundo, a partir do mistério: através do encargo que Jesus lhe confere, Simão Pedro tornar-se-á aquilo que ele não é mediante «a carne e o sangue».
Como considera um texto rabínico, já de Abraão Deus fez “uma rocha”…
“Pela sua fé, Abraão, o pai dos crentes, é visto como a rocha que sustenta a criação. Simão, o primeiro que confessou Jesus como o Cristo e também a primeira testemunha da ressurreição, torna-se agora, com a sua fé renovada, a rocha que se opõe às forças destruidoras do mal.”
Partindo depois da genial representação da “cátedra de São Pedro”, da autoria de Bernini, na basílica onde tinha lugar a celebração, Bento XVI evocou o “enorme trono de bronze”, sustentado por quatro Padres da Igreja do Oriente e do Ocidente…E na janela oval, por cima do trono – sublinhou - resplandece a glória do Espírito Santo, envolvida por um triunfo de anjos… Este conjunto escultórico, nascido do génio de Bernini, representa uma visão da essência da Igreja e, no seio dela, do magistério petrino.
A janela da abside abre a Igreja para o exterior, para a criação inteira, enquanto a imagem da pomba do Espírito Santo mostra Deus como a fonte da luz. Mas… “a própria Igreja é como que uma janela, o lugar onde Deus Se faz próximo, vem ao encontro do nosso mundo”.
“A Igreja não existe para si mesma, não é o ponto de chegada, mas deve apontar para além de si, para o alto, acima de nós. A Igreja é verdadeiramente o que deve ser, na medida em que deixa transparecer o Outro – com o “O” grande – do qual provém e para o qual conduz. A Igreja é o lugar onde Deus «chega» a nós e donde nós «partimos» para Ele; a este mundo que tende a fechar-se em si próprio, a Igreja tem a missão de o abrir para além de si mesmo e levar-lhe a luz que vem do Alto e sem a qual se tornaria inabitável.”
Neste contexto, Bento XVI recordou a conhecida expressão de Santo Inácio de Antioquia, que, na sua Carta aos Romanos, designa a Igreja de Roma como «aquela que preside à caridade»
“o facto de presidir na fé está inseparavelmente ligado à presidência no amor. Uma fé sem amor deixaria de ser uma fé cristã autêntica.”
“«presidir à caridade» significa atrair os homens num abraço eucarístico – o abraço de Cristo – que supera toda a barreira e estranheza, criando a comunhão entre as múltiplas diferenças. Por conseguinte, o ministério petrino é primado no amor em sentido eucarístico, ou seja, solicitude pela comunhão universal da Igreja em Cristo. E a Eucaristia é forma e medida desta comunhão, e garantia de que a Igreja se mantém fiel ao critério da tradição da fé.”
Recordando que a grande Cátedra (de Bernini) é sustentada pelos Padres da Igreja, Bento XVI observou que os dois mestres do Oriente, São João Crisóstomo e Santo Atanásio, juntamente com os latinos, Santo Ambrósio e Santo Agostinho, representam a totalidade da tradição e, consequentemente, a riqueza da expressão da verdadeira fé da única Igreja.
“Na Igreja, tudo se apoia na fé: os sacramentos, a liturgia, a evangelização, a caridade. Mesmo o direito e a própria autoridade na Igreja assentam na fé. A Igreja não se auto-regula, não confere a si mesma o seu próprio ordenamento, mas recebe-o da Palavra de Deus, que escuta na fé e procura compreender e viver.”
Na comunidade eclesial, os Padres da Igreja têm a função de garantes da fidelidade à Sagrada Escritura. Asseguram uma exegese fidedigna, segura, capaz de formar um conjunto estável e unitário com a cátedra de Pedro. As Sagradas Escrituras, interpretadas com autoridade pelo Magistério à luz dos Padres, iluminam o caminho da Igreja no tempo, assegurando-lhe um fundamento estável no meio das transformações da história.
Concluindo, o Papa sublinhou que o altar da Cátedra constitui “ verdadeiro ponto focal que atrai o olhar do peregrino quando cruza o limiar da Basílica de São Pedro. O triunfo dos anjos e os grandes raios dourados conferem àquela janela o máximo destaque, com um sentido de transbordante plenitude que exprime a riqueza da comunhão de Deus”.
“Deus não é solidão, mas amor glorioso e feliz, irradiante e luminoso.
Amados irmãos e irmãs, a nós, a cada cristão, está confiado o dom deste amor: um dom que deve ser oferecido com o testemunho da nossa vida. Esta é de modo particular a vossa missão, venerados Irmãos Cardeais: testemunhar a alegria do amor de Cristo.”
Rádio Vaticano
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«Quem pode perdoar pecados senão Deus?»
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 50; PL 52, 339
«Filho, os teus pecados estão perdoados.» Com estas palavras queria Cristo ser reconhecido como Deus, enquanto Se escondia ainda, porém, dos olhos humanos sob o aspecto de um homem. Por causa das manifestações do Seu poder e dos milagres que realizava, comparavam-n'O aos profetas; e no entanto era graças a Ele e ao Seu poder que também estes tinham realizado milagres. Não está no poder do homem perdoar os pecados; isto é a marca própria de Deus. Começava Jesus, assim, a revelar a Sua natureza divina ao coração dos homens – o que faz que os Fariseus fiquem loucos de raiva. Retorquem: «Blasfema! Quem pode perdoar pecados senão Deus?»
Tu, Fariseu, crês que sabes, mas não passas de um ignorante! Crês que veneras a Deus, mas não O reconheces! Crês que dás testemunho, mas desferes golpes! Se é Deus Quem perdoa os pecados, porque não admites a natureza divina de Cristo? Porque pôde conceder o perdão de um só pecado, é pois Ele Quem aniquila o pecado do mundo inteiro: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo» (Jo 1, 29). Para que possas compreender a Sua natureza divina, escuta-O – pois Ele penetrou no âmago do teu ser. Olha-O: Ele alcançou os teus mais profundos pensamentos. Compreende, então, Aquele que põe a nu as intenções secretas do teu coração.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão 50; PL 52, 339
«Filho, os teus pecados estão perdoados.» Com estas palavras queria Cristo ser reconhecido como Deus, enquanto Se escondia ainda, porém, dos olhos humanos sob o aspecto de um homem. Por causa das manifestações do Seu poder e dos milagres que realizava, comparavam-n'O aos profetas; e no entanto era graças a Ele e ao Seu poder que também estes tinham realizado milagres. Não está no poder do homem perdoar os pecados; isto é a marca própria de Deus. Começava Jesus, assim, a revelar a Sua natureza divina ao coração dos homens – o que faz que os Fariseus fiquem loucos de raiva. Retorquem: «Blasfema! Quem pode perdoar pecados senão Deus?»
Tu, Fariseu, crês que sabes, mas não passas de um ignorante! Crês que veneras a Deus, mas não O reconheces! Crês que dás testemunho, mas desferes golpes! Se é Deus Quem perdoa os pecados, porque não admites a natureza divina de Cristo? Porque pôde conceder o perdão de um só pecado, é pois Ele Quem aniquila o pecado do mundo inteiro: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo» (Jo 1, 29). Para que possas compreender a Sua natureza divina, escuta-O – pois Ele penetrou no âmago do teu ser. Olha-O: Ele alcançou os teus mais profundos pensamentos. Compreende, então, Aquele que põe a nu as intenções secretas do teu coração.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Expansão apostólica…
«Continuemos a rezar pela expansão apostólica da Obra em todo o mundo, tanto nos lugares onde já nos encontramos como naqueles onde esperam por nós. Falei-vos da Roménia, Indonésia e Vietname; também da Bulgária nos chegam chamamentos prementes. A aventura que se nos apresenta é apaixonante, cada um no lugar onde Deus o colocou. Levá‑la-emos a cabo, com a ajuda de Nossa Senhora, se pessoalmente nos esforçamos por tornar mais intensa a união com Jesus ressuscitado, de Quem nos vem toda a fortaleza. Peçamo-la por intercessão de S. Josemaría: (…) e a sua ajuda paterna fará com que sejamos almas eucarísticas em maior grau».
(Carta pastoral de Abril 2008 – D. Javier Echevarría)
Eis um bom exemplo a seguir por todos dentro das capacidades e no âmbito das suas vocações, não desistirmos, não deixar para os outros e buscar com apaixonada perseverança divulgar o riquíssimo legado de Jesus Cristo Nosso Senhor. A propagação da Sua mensagem aos que ainda não tiveram a graça de a conhecer é tão importante como o pão para boca, pois Ele nunca nos abandona.
JPR
(Carta pastoral de Abril 2008 – D. Javier Echevarría)
Eis um bom exemplo a seguir por todos dentro das capacidades e no âmbito das suas vocações, não desistirmos, não deixar para os outros e buscar com apaixonada perseverança divulgar o riquíssimo legado de Jesus Cristo Nosso Senhor. A propagação da Sua mensagem aos que ainda não tiveram a graça de a conhecer é tão importante como o pão para boca, pois Ele nunca nos abandona.
JPR
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1975
Na Guatemala, com D. Álvaro del Portillo que celebra o seu onomástico. Alguém o felicita e São Josemaría une-se ao aplauso. Neste mesmo dia, em 1981, o Cardeal vigário de Roma, Ugo Poletti, assina o decreto de introdução da Causa de São Josemaría.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Vendo a fé daqueles homens, perdoou-lhe
Santo Ambrósio (c.340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de Lucas V, 11-13
«Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados'». Como é grande o Senhor! Por causa de uns, perdoa aos outros; de uns recebe a oração, a outros perdoa os pecados. Por que razão, ó homem, não poderá o teu semelhante interceder por ti, quando é um servo que do Senhor alcança e obtém, pela súplica insistente, a graça?
Quem julga, pois, que aprenda a perdoar; e quem estiver doente, a suplicar. E se não esperais o perdão imediato das faltas graves, recorrei a intercessores, recorrei à Igreja, que rezará por vós, e, em consideração a ela, o Senhor vos concederá o perdão que podia ter-vos recusado. Não negamos a realidade histórica da cura do paralítico, apenas queremos aqui realçar sobretudo a sua cura interior, por causa dos pecados que lhe foram perdoados. [...]
O Senhor quer salvar os pecadores e demonstra a Sua divindade através do conhecimento que tem dos corações e dos prodígios das Suas acções: «Que é mais fácil? Dizer ao paralítico 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer 'Levanta-te, pega no teu catre e anda'?» E assim faz-lhes ver a imagem completa da Ressurreição, uma vez que, ao curar as feridas do corpo e da alma [...], é o homem todo que fica curado.
Comentário ao Evangelho de Lucas V, 11-13
«Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados'». Como é grande o Senhor! Por causa de uns, perdoa aos outros; de uns recebe a oração, a outros perdoa os pecados. Por que razão, ó homem, não poderá o teu semelhante interceder por ti, quando é um servo que do Senhor alcança e obtém, pela súplica insistente, a graça?
Quem julga, pois, que aprenda a perdoar; e quem estiver doente, a suplicar. E se não esperais o perdão imediato das faltas graves, recorrei a intercessores, recorrei à Igreja, que rezará por vós, e, em consideração a ela, o Senhor vos concederá o perdão que podia ter-vos recusado. Não negamos a realidade histórica da cura do paralítico, apenas queremos aqui realçar sobretudo a sua cura interior, por causa dos pecados que lhe foram perdoados. [...]
O Senhor quer salvar os pecadores e demonstra a Sua divindade através do conhecimento que tem dos corações e dos prodígios das Suas acções: «Que é mais fácil? Dizer ao paralítico 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer 'Levanta-te, pega no teu catre e anda'?» E assim faz-lhes ver a imagem completa da Ressurreição, uma vez que, ao curar as feridas do corpo e da alma [...], é o homem todo que fica curado.
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