“Há pouco foi lido o decreto com que se aprovou as celebrações presentes no Diretório catequético dos neocatecumenais, que não são estritamente litúrgicas, mas fazem parte do itinerário de crescimento na fé”.
“É um outro elemento que demonstra como a Igreja vos acompanha com atenção, em um paciente discernimento que compreende a vossa riqueza, mas protege também a comunhão e a harmonia de todo o Corpo de Cristo”.
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“A fim de favorecer a aproximação da riqueza da vida sacramental de pessoas que se afastaram da Igreja ou que não tenham recebido a formação adequada, os neocatecumenais podem celebrar a liturgia dominical na pequena comunidade após as primeiras vésperas do domingo, segundo as disposição do bispo diocesano” (…) Mas toda celebração eucarística é uma ação do único Cristo, juntamente com a sua única Igreja e, por isso, é essencialmente aberta a todos quem pertencem a esta Igreja. Este caráter público da santa eucaristia exprime-se no facto de que cada celebração da Santa Missa é ultimamente ligada ao bispo enquanto membro do colégio episcopal responsável por uma determinada Igreja local. A celebração da pequena comunidade, como particularidade aprovada nos estatutos do Caminho, tem a tarefa de ajudar aqueles que percorrem o itinerário neocatecumenal a perceber a graça de estar inserido no mistério salvífico de Cristo. Ao mesmo tempo, o progressivo amadurecimento na fé do indivíduo e da pequena comunidade deve favorecer a sua inserção na vida da grande comunidade eclesial que encontra na celebração litúrgica da paróquia, na qual actual o neocatecumenato, a sua forma ordinária. Mas mesmo durante o Caminho, é importante não se separar da comunidade paroquial exactamente na celebração da liturgia, verdadeiro local de unidade de todos, onde o Senhor nos abraça nos diversos estados da maturidade espiritual e nos torna um só corpo”.
(Fonte: ‘Fratres in Unum’)