Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pastoral Familiar do Patriarcado de Lisboa disponibiliza questionário online

Fiéis podem responder até 8 de dezembro


A Pastoral Familiar do Patriarcado de Lisboa criou um questionário online de preparação ao Sínodo extraordinário dos Bispos sobre a Família (outubro de 2014)  e apela aos fiéis que contribuam para o “discernimento sinodal”.

“Não perca a oportunidade de participar nesta consulta histórica, e assim contribuir para o discernimento sinodal”, é o apelo da Pastoral Familiar do Patriarcado de Lisboa.

Aos párocos também foi enviada uma carta onde é pedido que divulguem nas suas comunidades “este questionário” para que “todos os fiéis se possam sentir envolvidos na preparação deste sínodo”.

O questionário vai estar disponível até 8 de dezembro de 2013 em  http://familia.patriarcado-lisboa.pt/sinodofamilia e “o seu preenchimento demora aproximadamente 60 minutos”, explica o secretariado do Patriarcado de Lisboa.

Entre as perguntas, conta-se uma questão sobre “o tipo de fatores que impedem a plena aceitação do ensinamento da Igreja sobre a família”.

A Pastoral Familiar informa também os párocos que disponibilizam o inquérito em “formato papel” mas que “apenas seja distribuído” a quem não tem acesso a um computador e que posteriormente “alguém da comunidade” transcreva as respostas para o inquérito online.

O documento preparatório da III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, dedicada ao tema ‘Desafios Pastorais da Família no contexto da Evangelização’, foi divulgado pela Santa Sé no último dia 5 e está disponível desde então para leitura e download no site da ECCLESIA.

O Sínodo dos Bispos dedicado ao tema da família vai ter duas assembleias gerais, uma extraordinária em outubro de 2014 e outra ordinária em outubro de 2015.

CB/OC - Agência Ecclesia

Masculinidade: o que está acontecendo com os homens?

Nesta catequese o Pe. Paulo Ricardo explica o que é ser metrossexual em contraste com a sã virilidade

Santo Padre aprova novo Estatuto da Autoridade de Informação Financeira através de Carta Apostólica em forma de Motu Proprio

IOR
Foi publicada, nesta segunda-feira, a Carta Apostólica em forma de Motu Proprio de 15 de novembro de 2013, com a qual o Papa Francisco aprova o novo Estatuto da Autoridade de Informação Financeira (AIF). Esta medida pontifícia entrará em vigor no próximo dia 21.

Com o Motu Proprio de 8 de agosto deste ano e com a Lei n° 18 de 8 de outubro de 2013, que estabelece as normas em matéria de transparência, vigilância e informação financeira, o Papa Francisco reforçou ainda mais o quadro institucional da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano para prevenir e combater possíveis atividades ilegais no campo financeiro, segundo um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.

O Santo Padre conferiu à Autoridade de Informação Financeira, além das funções que já tinha com o Motu Proprio do Papa Bento XVI de 30 de dezembro de 2010, a função de vigilância prudencial das entidades que desempenham atividades profissionais de natureza financeira.

O Estatuto atual agora adequa a estrutura interna da Autoridade de Informação Financeira às funções que ela é chamada a desempenhar.

Segundo a nota, o novo Estatuto distingue os papéis e responsabilidades do presidente, do conselho e da diretoria para garantir que a Autoridade de Informação Financeira desempenhe mais eficazmente suas funções, com total autonomia e independência e em linha com o quadro institucional e jurídico da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano. Além disso, estabelece um escritório especial para a vigilância prudencial, dotado de recursos profissionais necessários. (MJ)

(Fonte: 'news.va')

Ele sempre nos espera

O Papa Francisco na missa desta segunda-feira na Casa de Santa Marta denunciou o espírito mundano que tudo negoceia e reafirmou que só o Senhor nos pode salvar do pensamento único globalizado.

Partindo da Leitura do Livro dos Macabeus o Santo Padre colocou a sua reflexão na raiz perversa da mundanidade. Os chefes do povo não queriam que Israel fosse isolada das outras nações e assim, abandonaram as suas próprias tradições para negociarem com o rei. Ou seja, não negoceiam os seus valores mas acabam por negociar aquilo que é ainda mais importante que é a sua fidelidade ao Senhor. E isto é uma contradição:“E esta é uma contradição: não negociamos os valores mas negociamos a fidelidade. E este é mesmo o fruto do demónio, do príncipe deste mundo, que nos faz avançar com o espírito da mundanidade. E depois acontecem as consequências. Tomaram os hábitos dos pagãos e mais à frente o rei prescreveu que em todo o seu reino fossem todos um só povo e cada um abandonasse as suas tradições. Não é a bela globalização da unidade de todas as nações em que estão unidas e cada uma tem as suas tradições, mas é a globalização da uniformidade hegemónica, é precisamente o pensamento único. E este pensamento unico é fruto da mundanidade.”

E foi assim que o povo – continuou o Santo Padre – adequou-se às ordens do rei, aceitou o seu culto e profanou o sábado. Negociaram a sua fidelidade... Mas o Senhor Deus é fiel ao seu povo e salva-nos deste espírito de mundanidade:“Esta gente negociou a fidelidade ao seu Senhor; esta gente movida pelo espírito do mundo, negociou a própria identidade, negociou a pertença a um povo que Deus ama tanto, que Deus quer como seu povo.”

“Mas aquilo que nos consola é que perante a este caminho que faz o espírito do mundo, o príncipe deste mundo, o caminho de infidelidade... sempre está o Senhor que não pode renegar a si mesmo, o Fiel: Ele sempre nos espera, Ele ama-nos tanto, e Ele perdoa-nos quando nós, arrependidos por qualquer passo, por qualquer pequeno passo neste espírito de mundanidade, nós vamos ter com Ele, o Deus fiel perante o Seu povo que não é fiel. Com o espírito de filhos da Igreja rezemos ao Senhor para que com a Sua bondade, com a sua fidelidade nos salve deste espírito mundano que negoceia tudo; que nos proteja e nos faça andar para a frente, como fez caminhar o Seu povo no deserto, levando-o pela mão, como um pai leva o seu menino. Na mão do Senhor estamos seguros.” (RS)

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Ano da Fé

Não há felicidade maior do que saber que Deus, o Deus supremo, sublime, transcendente, que fez o céu e a terra, se entregou à morte para me salvar. A mim pessoalmente. Nas nossas cidades e aldeias, nas casas e capelas de Portugal, em especial neste Ano da Fé que agora termina, tudo lembra este facto radical. Apesar disso, ele é esquecido a cada passo. Por isso as nossas vidas não são felizes. Ele está pendurado por minha causa. Nas paredes das salas, nas frontarias das igrejas, nos quadros dos museus, até no meu peito, em todo o lado a imagem da cruz lembra que Aquele ali, coberto de sangue, foi condenado à morte por minha causa. Eu vivo a minha vida, em cada momento, sob o olhar do que está num patíbulo em vez de mim.

As razões da condenação acumulo-as a cada momento. Pequenas e grandes traições, mentiras e violências, egoísmo e mesquinhez; sobretudo a terrível tibieza e mediocridade em que mergulham os meus dias. De fora não se vê a podridão que tenho dentro. Nem os meus inimigos, que têm tanta razão nos insultos, nem eles sabem do mal a metade. Sou todos os dias muito justamente condenado à morte.

Todos estamos condenados à morte e um dia, cedo ou tarde, a sentença será executada. Aliás, a morte não é só um justo castigo dos nossos males, mas também um alívio terapêutico dos mesmos males. Que seria viver para sempre em tanta maldade? "Deus não institui a morte ao princípio, mas deu-a como remédio. Condenada pelo pecado a um trabalho contínuo e a lamentações insuportáveis, a vida dos homens começou a ser miserável. Deus teve de pôr fim a estes males, para que a morte restituísse o que a vida tinha perdido. Com efeito, a imortalidade seria mais penosa que benéfica, se não fosse promovida pela graça" (S. Ambrósio Na Morte do Irmão Sátiro, II, 47).

Isto posso compreendê-lo bem olhando com honestidade para a minha vida. Se tirar a máscara de respeitabilidade e elegância, se esquecer as justificações retóricas e os enganos convenientes, se for ao fundo das minhas razões, vejo com clareza que um juiz justo e imparcial teria de me condenar. Exalto o pouco bem que vou fazendo, mas essa ilusão de óptica não impede a sentença inevitável.

Mas não sou eu que estou ali pendurado. É Ele. Ele, a única pessoa a poder dizer com verdade não merecer a morte, é Ele que está ali. "Jesus estará em agonia até ao fim do mundo" (Pascal , 1670, Pensées, ed. Brunschvicg n.º 553, ed.Lafuma n.º 919). Ele está em agonia, e a culpa é minha. E graças à morte d"Ele a minha tem remédio. A morte, em si mesma, é definitiva. Quem morre fica morto. Mas porque Ele quis morrer por mim, a minha morte tem saída. A minha morte pode ir para a vida. Se me agarrar a Ele, o único que voltou da morte.

Porque essa morte, que Ele sofreu por minha causa, durou apenas três dias. Porque Ele, o único a poder dizer que não merece a morte, destruiu a morte com a morte que sofreu por minha causa. Assim não há mais morte, não há mais culpa. Tudo foi levado na enxurrada da ressurreição de Cristo.

Eu, no medíocre quotidiano, continuo a mesma mesquinha criatura que sempre fui. Os meus pecados não desapareceram por Ele ter morrido e ressuscitado. Aliás, todos os meus pecados foram já cometidos depois de Ele ter morrido e ressuscitado por mim. Mas, porque Ele morreu e ressuscitou, eu sei que existe algo que cobre a multidão dos meus erros, misérias, podridões. Existe a Sua eterna misericórdia. E essa, por ser infinita, ganha ao meu mal. Se eu a procurar.

Agora posso viver a minha vida debaixo do olhar que Ele me lança da cruz. Daquela cruz que vejo a cada passo nas cidades e aldeias. Daquela cruz onde Ele está pendurado por minha causa. E isso muda a minha vida. Até muda a desgraça, a tacanhez, a maldade da minha vida. Assim, até ela fica quase boa. Por me lembrar do facto de Ele estar ali pendurado por minha causa. E não se ir embora, por grandes que sejam os meus crimes. Por ficar ali pendurado, esperando sempre que eu O veja. Que caia em mim. Que volta para Ele. Que tenha fé. E isso é a vida eterna.

João César das Neves in DN online AQUI

Que devo eu fazer para alcançar a vida eterna?

Para que esta vida tenha êxito, eu tenho por meio dela de ir ao encontro da vida eterna, tenho de reflectir no facto de que Deus pensou para mim uma tarefa no mundo e que um dia me há-de perguntar o que fiz da minha vida. Hoje muitos afirmam que o pensamento da vida eterna impede os homens de fazer o que está certo neste mundo. Mas o oposto é que é verdade. Se perdermos de vista o critério de Deus, o critério da eternidade, como linha de orientação não fica senão o egoísmo.

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Que dados sobre Jesus nos dão as fontes romanas e judaicas? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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«Filho de David tem misericórdia de mim!»

Simeão o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego 
Ética 5


Aprendeste, meu amigo, que o Reino dos céus está dentro de ti (Lc 17,21), se assim o quiseres, e que todos os bens eternos estão nas tuas mãos. Apressa-te, portanto, a ver, a sentir e obter em ti todos esses bens que te estão reservados. […] Clama a Deus; prostra-te.

Como o cego de outrora, diz tu também agora: «Tem misericórdia de mim, Filho de Deus, e abre os olhos da minha alma, para que eu veja a Luz do mundo (Jo 8,12), que és Tu, meu Deus, e me torne também filho dessa luz divina (Jo 12,36). Tu, que és bom e generoso, envia-me, também a mim, o Espírito Santo, o Consolador (Jo 14,26), para que me ensine tudo o que Te diz respeito, tudo o que Te pertence, Deus do universo. Permanece também em mim, como prometeste, para que eu possa também permanecer em Ti (Jo 15,4). Permite-me saber entrar em Ti e saber que Te possuo em mim. Tu, que és invisível, digna-Te tomar forma em mim para que, ao ver a tua beleza inacessível, tenha em mim a tua imagem, Tu que estás nos céus, e me esqueça de todas as coisas visíveis. Dá-me a glória que o Pai Te deu (Jo 17,22), Tu que és misericordioso, para que, semelhante a Ti como todos os teus servos, partilhe a vida divina segundo a graça e esteja continuamente contigo, agora e para sempre, por todos os séculos dos séculos».

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 18 de novembro de 2013

Sucedeu que, aproximando-se eles de Jericó, estava sentado à beira da estrada um cego a pedir esmola. Ouvindo a multidão que passava, perguntou que era aquilo. Disseram-lhe que era Jesus Nazareno que passava. Então ele clamou: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!». Os que iam adiante repreendiam-no para que se calasse. Porém, ele, cada vez gritava mais: «Filho de David, tem piedade de mim!». Jesus, parando, mandou que Lho trouxessem. Quando ele chegou, interrogou-o: «Que queres que te faça?». Ele respondeu: «Senhor, que eu veja». Jesus disse-lhe: «Vê; a tua fé te salvou». Imediatamente, recuperou a vista, e foi-O seguindo, glorificando a Deus. Todo o povo, vendo isto, deu louvores a Deus.

Lc 18, 35-43