Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 21 de maio de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, quão necessitados andamos de viver a virtude da temperança depois de anos de consumo desregrado e envolvidos na febre consumista.

Ajuda-nos, Te rogamos, a nesta época de dificuldade a sabermos valorizar a temperança e tê-la em tudo, mesmo naquilo que depende estritamente da correcta intenção do nosso discernimento, nos nossos apetites, na nossa discrição e nas nossas paixões, ajuda-nos a em tudo sermos comedidos, para que assim sejamos exemplo de bons cristãos e possamos ajudar melhor os mais necessitados.

Tanto que Te pedimos, tanto que nos dás e tanto que continuamente desperdiçamos, ofendendo-Te! Perdoa-nos Senhor!

JPR

Como devemos nos preparar para a morte?

25 Maio 17h30 Mons.Hugo de Azevedo "São Thomas More" - Oratório de São Josemaria


Vaticano desmente “exorcismo” papal na Praça de São Pedro

Um vídeo a circular na internet (vide s.f.f.http://spedeus.blogspot.pt/2013/05/o-papa-francisco-tera-praticado.htmlalega mostrar o Papa Francisco a exorcizar um jovem deficiente, mas o director da sala de imprensa da Santa Sé diz que se tratou apenas de uma bênção.

O alegado exorcismo feito pelo Papa Francisco a um jovem deficiente na Praça de São Pedro afinal não existiu, garante o padre Federico Lombardi.

Imagens postas a circular na internet e em vários órgãos de imprensa mostram o Papa a benzer uma série de crianças e jovens deficientes depois da missa de Pentecostes, no passado Domingo.

A dada altura o Papa aproxima-se de um rapaz numa cadeira de rodas, acompanhado por um sacerdote. Francisco começa por colocar a mão na testa do rapaz, mas a expressão do Santo Padre altera-se quando o sacerdote lhe fala ao ouvido. Logo de seguida o Papa coloca ambas as mãos sobre a cabeça do rapaz, algo que não faz com nenhuma das outras pessoas que se encontram no local, e reza de forma mais concentrada.

No vídeo vê-se claramente uma expressão de preocupação do segurança pessoal do Papa, que começa a pedir a outra pessoa para se colocar à frente da câmara de filmar, mas antes nota-se a boca do rapaz na cadeira de rodas a contorcer-se e ouve-se um grito.

Tudo se passa em instantes e o Papa segue o seu caminho, não antes de o sacerdote que acompanhava o jovem de cadeira de rodas entregar um dossier aos seguranças de Francisco.

Contudo, em reacção às notícias que davam conta de um exorcismo, o director da Sala de Imprensa da Santa Sé veio esta terça-feira negar, dizendo que o Santo Padre apenas rezou pela pessoa em questão.

Rádio Renascença online
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=108217

O verdadeiro poder é o serviço

“Para o cristão, progredir significa abaixar-se como fez Jesus” – ressaltou o Papa na missa celebrada na manhã desta terça, 21, na Casa Santa Marta. Francisco reiterou ainda que o verdadeiro poder é o serviço e que não deve haver luta pelo poder na Igreja.

O Diretor de Programação da RV, Pe. Andrzej Koprowski sj e um número expressivo de jesuítas que trabalham na emissora concelebraram com o Papa. Estavam também presentes Maria Voce e Giancarlo Faletti, presidente e vice-presidente do Movimento dos Focolares. 

Como de costume, o Papa refletiu sobre o episódio narrado no Evangelho do dia, e neste caso, falou a respeito dos discípulos, que discutiam sobre quem era o mais poderoso enquanto Jesus narrava a sua Paixão. “A luta pelo poder na Igreja – observou – não é coisa destes dias...”. E lembrou:
“O verdadeiro poder é o serviço. Como Ele fez, que veio para servir e não para ser servido. Ele se rebaixou até a morte de Cruz por nós, para nos salvar. E não existe na Igreja nenhum outro caminho para progredir. Se não aprendermos esta regra cristã, jamais entenderemos a verdadeira mensagem de Jesus sobre o poder”. 

Continuando, Francisco disse que o maior serviço é o serviço aos outros: esta é a regra. E, todavia, desde as origens até hoje, houve sempre “lutas de poder na Igreja”, inclusive “em nosso modo de falar”, como por exemplo – citou – o verbo ‘promover’. 

“A verdadeira promoção é a promoção à humilhação, pois é a que mais se assemelha a Jesus”.

No final da homilia, Francisco recordou que Santo Inácio de Loyola, nos Exercícios Espirituais, pedia ao Senhor Crucificado “a graça das humilhações”.

(Fonte: ´news.va´)

Vídeo da ocasião em italiano

Tema para reflexão - Exorcismo


1. E.56.1 Exorcismo na celebração do Baptismo
§1237 Visto que o Baptismo significa a libertação do pecado e de seu instigador, o Diabo, pronuncia-se um (ou vários) exorcismo(s) sobre o candidato. Este é ungido com o óleo dos catecúmenos ou então o celebrante impõe-lhe a mão, e o candidato renuncia explicitamente a Satanás. Assim preparado, ele pode confessar a fé da Igreja, à qual será "confiado" pelo Baptismo.


2. E.56.2 Significação dos exorcismos de Jesus
§517 Toda a vida de Cristo é mistério de Redenção. A Redenção nos vem antes de tudo pelo sangue da Cruz, mas este mistério está em ação em toda a vida de Cristo: já em sua Encarnação, pela qual, fazendo-se pobre, nos enriqueceu por sua pobreza; em sua vida oculta, que, por sua submissão, serve de reparação para nossa insubmissão; em sua palavra, que purifica seus ouvintes; em suas curas e em seus exorcismos, pelos quais "levou nossas fraquezas e carregou nossas doenças" (Mt 8,17); em sua Ressurreição, pela qual nos justifica.
§550 O advento do Reino de Deus é a derrota do reino de Satanás: "Se é pelo Espírito de Deus que eu expulso os demónios, então o Reino de Deus já chegou a vós" (Mt 12,28). Os exorcismos de Jesus libertam homens do domínio dos demónios. Antecipam a grande vitória de Jesus sobre "o príncipe deste mundo". E pela Cruz de Cristo que o Reino de Deus ser definitivamente estabelecido: "Regnavit a ligno Deus - Deus reinou do alto do madeiro".


3. E.56.3 Significação e fins do exorcismo e de sua maneira de fazer
§1673 Quando a Igreja exige publicamente e com autoridade, em nome de Jesus Cristo, que uma pessoa ou objecto seja protegido contra a influência do maligno e subtraído a seu domínio, fala-se de exorcismo. Jesus o praticou, é dele que a Igreja recebeu o poder e o encargo de exorcizar. Sob uma forma simples, o exorcismo é praticado durante a celebração do Baptismo. O exorcismo solene, chamado "grande exorcismo", só pode ser praticado por um sacerdote, com a permissão do bispo. Nele é necessário proceder com prudência, observando estritamente as regras estabelecidas pela Igreja. O exorcismo visa expulsar os demónios ou livrar da influência demoníaca, e isto pela autoridade espiritual que Jesus confiou à sua Igreja. Bem diferente é o caso de doenças, sobretudo psíquicas, cujo tratamento depende da ciência médica. É importante, pois, verificar antes de celebrar o exorcismo se se trata de uma presença do maligno ou de uma doença.
  (CIC – CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

O Papa Francisco terá praticado exorcismo na Praça de São Pedro (veja as imagens que são de facto impressionantes)



O Papa Francisco terá realizado uma oração de exorcismo, ontem, na Praça de São Pedro, impondo as mãos sobre a cabeça de um enfermo, depois de o sacerdote que acompanhava o rapaz lhe ter revelado que ele sofria de possessões. A cena ocorreu logo após a Missa de Pentecostes celebrada pelo Santo Padre, com a presença de mais de 200 mil pessoas. Segundo os exorcistas do programa "Vade Retro" da TV2000, emissora da Conferência Episcopal Italiana, "não há dúvidas de que se tratou de um exorcismo".

No vídeo é possível ver o Papa Francisco rezando concentrado e com as mãos postas sobre a cabeça do jovem. De uma face serena, o rapaz imediatamente passa a emitir sons estranhos, acompanhado por uma feição que aparenta ódio. Depois de terminar a oração, o Papa segue cumprimentando os demais, enquanto se pode ver o sacerdote que acompanha o rapaz rezando por ele sob o olhar atónito dos que se encontravam à volta.

(Fonte: site do Pe. Paulo Ricardo)

O sinal da cruz

"O teu nome será uma bênção", disse Deus a Abraão no princípio da História da salvação. Em Cristo, filho de Abraão, cumpre-se em plenitude essa palavra.

Ele é uma bênção para toda a criação e para todos os homens. Por isso mesmo, a cruz, que é o seu sinal no céu e na terra, tinha que converter-se no gesto de bênção propriamente cristão. Traçamos o sinal da cruz sobre nós mesmos e entramos assim no poder de bênção de Jesus Cristo. Fazemos o sinal da cruz sobre as pessoas para quem desejamos a bênção. Fazemos o sinal da cruz também sobre as coisas que nos acompanham na vida e que queremos voltar a receber das mãos de Deus.

Mediante a cruz, podemos abençoar-nos uns aos outros. Pessoalmente, nunca esquecerei com que devoção e com que recolhimento interior o meu pai e a minha mãe ajudavam os seus filhos a persignar-se com água benta, quando éramos pequenos. E faziam-nos também o sinal da cruz na testa, na boca, no peito, quando íamos ausentar-nos, sobretudo se se tratava de uma ausência particularmente longa.

(Cardeal Joseph Ratzinger in ‘El espíritu de Ia liturgia’)

Bispo de Beja desafia responsáveis políticos a partilharem dos mesmos sacrifícios exigidos às famílias

«Boas propostas são aquelas que partem do testemunho», salienta D. António Vitalino

O bispo de Beja diz que chegou a hora dos governantes e políticos portugueses se mostrarem “realmente” comprometidos com a recuperação do país, partilhando dos mesmos sacrifícios que estão a ser exigidos às famílias.

“A mudança radical de modelo de vida não se impõe, mas propõe, e as boas propostas são aquelas que partem do testemunho”, sublinha D. António Vitalino, na sua nota semanal, enviada hoje à Agência ECCLESIA.

No seu texto, o prelado dirige-se diretamente àqueles “que tanto falam da necessidade de mudar de paradigma, procuram medidas de austeridade, impõem taxas de solidariedade”.

“Se estão realmente interessados no bem comum, pois foi para isso que foram eleitos, então que prescindam voluntariamente de parte dos seus vencimentos e mordomias”, sustenta o bispo alentejano.

Para o responsável católico, esta “seria uma prova de coerência” e ao mesmo tempo uma forma dos políticos recuperarem um pouco da “confiança” das pessoas, mostrando “o seu amor ao país e aos mais pobres”.

D. António Vitalino realça que a crise, mais do que “económica e financeira”, é sobretudo “ética e espiritual” - qualquer medida que não for ao encontro daquelas duas dimensões estará apenas a contribuir para “adiar a solução”.

As últimas medidas de austeridade, anunciadas pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho no início deste mês, preveem a aplicação de uma taxa sobre reformas e pensões, a redução de 30 mil funcionários públicos e o aumento da idade da reforma para os 66 anos de idade, entre outras medidas.

O bispo de Beja considera que os cortes, para serem compreendidos e aceites pelas pessoas, também deveriam atingir “os vencimentos exorbitantes de gestores de empresas públicas e de bancos e as mordomias de ex-políticos”.

Num país com quase um milhão de desempregados, o prelado propõe maior atenção a todos quantos “têm dificuldade em viver dignamente” e mais diálogo e entreajuda no meio das comunidades, na busca de “soluções no mercado de trabalho ou, pelo menos, no voluntariado social”.

“A pior crise e tristeza que nos pode afetar é sentirmo-nos inúteis ou fecharmo-nos sobre nós mesmos”, aponta D. António Vitalino, que sublinha a importância da implementação de uma cultura de “solidariedade” e a partilha de “horizontes de fé e de esperança, para que a depressão não tome conta” da sociedade.

“Cada pessoa tem a sua dignidade e os seus dons, mas estes são concedidos para o bem comum, para riqueza da comunidade a que se pertence. De pouco valem, se não forem exercidos nesse sentido”, conclui.

JCP / Agência Ecclesia

O bispo, «servidor de todos», como qualquer cristão

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Sermão 340 A (Guelferbytanus 32), para uma ordenação episcopal no ano 411


Todo aquele que está à cabeça do povo deve em primeiro lugar não esquecer que é o servo de todos, e nunca desdenhar deste serviço [...], uma vez que o Senhor dos senhores (1Tm 6,15) Se dignou pôr-Se Ele próprio ao nosso serviço.

Foi a impureza da carne que insinuou aos discípulos de Cristo uma espécie de desejo de grandeza e com isso lhes subiram à cabeça os vapores do orgulho. Com efeito, lemos que «levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles devia ser considerado o maior» (Lc 22,24); mas o Médico estava lá e refreou-lhes a presunção [...], mostrando-lhes o exemplo da humildade numa criança (Mt 18,1-5). [...] Não esqueçamos que foi o orgulho o primeiro mal e a origem de todo o pecado.

Por isso, entre outras virtudes dos responsáveis pela Igreja, o Apóstolo Paulo recomenda-nos a da humildade (1Tm 3,6). [...] Quando o Senhor procurou com palavras fortalecer os Seus Apóstolos na humildade, disse-lhes, evocando o exemplo da criança: «quem entre vós quiser fazer-se grande, seja o vosso servo» (Mt 20,26). [...] É como bispo que vos falo e por conseguinte a mim próprio dirijo estas palavras [...], porque Cristo «não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por todos» (Mc 10,45). Foi assim que Ele serviu e que quer que também nós sirvamos: dando a Sua vida para nos resgatar. Quem de entre nós pode resgatar quem quer que seja? Fomos resgatados da morte pela Sua morte e pelo Seu sangue. Nós, que estávamos caídos por terra, fomos reerguidos pela Sua humildade. Agora, devemos fazer a nossa parte pelos Seus membros, porque fomos constituídos como tal: Ele é a cabeça, nós o corpo (Ef 1,22-23). Por isso nos exorta o Apóstolo João a imitá-Lo, dizendo: «Jesus deu a Sua vida por nós; assim também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos (1Jo 3,16).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Quem receber um destes meninos em Meu nome é a Mim que recebe»

Cardeal Joseph Ratzinger [Papa Bento XVI]
Der Gott Jesu Christi (O Deus de Jesus Cristo

É preciso lembrarmo-nos de que o título de nobreza teológica mais importante de Jesus é «Filho». Em que medida esta designação estava já linguisticamente prefigurada pela maneira como o próprio Jesus Se apresentou? [...] Não restam dúvidas de que ela é a tentativa de resumir, numa palavra, a impressão geral causada pela Sua vida; a orientação da Sua vida, a Sua raiz e o Seu ponto culminante tinham por nome «Abba» — Paizinho. Ele sabia que nunca estava só; e, até ao Seu último grito na cruz, esteve inteiramente virado para o Outro, para Aquele a Quem chamava Pai. Foi isto que tornou possível que por fim o Seu verdadeiro título de nobreza não fosse, nem «Rei», nem «Senhor», nem outros atributos de poder, mas uma palavra que também poderíamos traduzir por «Filho».

Podemos, portanto, dizer que, se a infância ocupa um lugar tão predominante na pregação de Jesus, é porque tem estreita ligação com o Seu mistério mais pessoal, a Sua filiação. A Sua mais alta dignidade, que nos leva à Sua divindade, não é, em última análise, um poder que Ele próprio possua; consiste no facto de estar voltado para o Outro — para Deus Pai. [...]

O homem quer tornar-se Deus (Cf Gn 3,5) e é nisso que se deve tornar. Mas sempre que, como no diálogo eterno com a serpente do Paraíso, tenta lá chegar livrando-se da tutela de Deus e da Sua criação, não se apoiando senão em si próprio, sempre que, numa palavra, se torna adulto, totalmente emancipado, e rejeita completamente a infância como estado de vida, desemboca no nada, porque se opõe à sua própria verdade, que é a dependência. Só conservando o que nele há de mais essencial à infância e à existência como filho, vivida antes de mais por Jesus, é que entra com o Filho na divindade.

O Evangelho do dia 21 de maio de 2013

Tendo partido dali, atravessaram a Galileia; e Jesus não queria que se soubesse. Ia instruindo os Seus discípulos e dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens e Lhe darão a morte, mas ressuscitará ao terceiro dia depois da Sua morte». Mas eles não compreendiam estas palavras e temiam interrogá-l'O. Nisto chegaram a Cafarnaum. Quando estavam em casa, Jesus perguntou-lhes: «De que discutíeis pelo caminho?». Eles, porém, calaram-se, porque no caminho tinham discutido entre si qual deles era o maior. Então, sentando-Se, chamou os doze e disse-lhes: «Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos». Em seguida, tomando uma criança, pô-la no meio deles e, depois de a abraçar, disse-lhes: «Todo aquele que receber uma destas crianças em Meu nome, a Mim recebe, e todo aquele que Me receber a Mim, não Me recebe a Mim, mas Àquele que Me enviou».

Mc 9, 30-37