Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 24 de janeiro de 2015

«Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo»

São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja 
Homilias sobre o Evangelho de São Marcos, n°2A; SC 494


«Depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia». De acordo com a nossa interpretação, João representa a Lei e Jesus o Evangelho. Com efeito, João disse: «Depois de mim, vai chegar outro que é mais poderoso do que eu» (Mc 1,7), e ainda: «Ele deve crescer e eu diminuir» (Jo 3,30): é assim que ele compara a Lei ao Evangelho. E diz seguidamente: «Eu vos baptizarei em água, mas Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo» (Mc 1,8). Jesus veio porque João tinha sido preso. Com efeito, a Lei está encerrada e fechada, já não tem a sua liberdade passada; mas nós passámos da Lei ao Evangelho. […]

«Jesus foi para a Galileia e proclamava a Boa Nova do Reino de Deus» […] Quando eu li a Lei, os profetas e os salmos, nunca ouvi falar do Reino dos céus: somente no Evangelho. Porque foi apenas quando chegou Aquele do qual se diz «o Reino de Deus está no meio de vós» (Lc 17,21) que o Reino de Deus se abriu. […] De facto, antes da chegada do Salvador e da luz do Evangelho, antes de Cristo ter aberto a porta do paraíso ao ladrão (Lc 23,43), todas as almas dos santos iam para a sepultura dos mortos. O próprio Jacob o diz: «Juntar-me-ei, chorando, a meu filho na sepultura» (Gn 37,35). […] Na Lei, Abraão está na sepultura dos mortos; no Evangelho, o ladrão está no paraíso. Não denegrimos Abraão, todos desejamos repousar no seu seio (Lc 16,23); mas preferimos Cristo a Abraão, o Evangelho à Lei.

Lemos que após a ressurreição de Cristo, muitos santos apareceram na cidade santa (Mt 27,53). O nosso Senhor e nosso Salvador pregou na terra e também pregou nos infernos; ao morrer, desceu aos infernos para libertar as almas que aí se encontravam acorrentadas (1Ped 3,18ss).

O Evangelho de Domingo dia 25 de janeiro de 2015

Depois que João foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: «Completou-se o tempo e aproxima-se o reino de Deus; arrependei-vos e acreditai no Evangelho». Passando junto do mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse-lhes: «Vinde após Mim e Eu vos farei pescadores de homens». Imediatamente, deixadas as redes, seguiram-n'O. Prosseguindo um pouco, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam também numa barca a consertar as redes. Chamou-os logo. Eles, tendo deixado na barca seu pai Zebedeu com os jornaleiros, seguiram-n'O.

Mc 1, 14-20

Guia para a confissão


Papa questiona a forma como nos confessamos

Na homilia na Capela do Espírito Santo na Casa de Santa Marta de 23 de janeiro de 2015 o Santo Padre disse: “Frequentemente a confissão parece um hábito uma formalidade, po!po!po! † po!po!po! podes ir. É tudo mecânico e o encontro aonde fica?”*, lamento mas discordo profundamente, o simples facto de nos confessarmos é por si só humildade de quem deseja encontrar-se com Deus e viver segundo a Sua Palavra.

Devemos ensinar os nossos jovens a confessar-se bem, porque a Confissão não é ir à lavandaria para limpar um nódoa, é ir ao encontro do Pai que reconcilia, que perdoa que se alegra”*, esta afirmação em linha com a anterior pressupõe que não nos confessamos bem e consequentemente estamos a ensinar mal os mais jovens, com consequências práticas graves junto daqueles que ambicionam viver o Senhor e o Seu Santo Evangelho, este tipo de afirmações afastam e não os aproximam dos ensinamentos do Romano Pontífice que é o representante de Jesus Cristo Nosso Senhor e sucessor de Pedro a quem foi confiada a Santa Madre Igreja.

Criticar aqueles que buscam a Reconciliação e o perdão de Deus, é contraproducente e ofensivo de quem recorre ao Sacramento da Confissão.

Peçamos ao Divino Espírito Santo que ilumine o Santo Padre  para que seja mais cuidadoso no uso da palavra, para que esta não seja dúbia e ofensiva daqueles que convictamente amam Cristo e o Romano Pontífice.

*tradução a partir do italiano do signatário

JPR

Vídeo resumo em italiano

Mozart: Concerto para piano nº. 27 in B flat major, KV 595 | Maria João Pires com direção de Trevor Pinnock

Deus e a dignidade humana

«O reconhecimento de Deus não se opõe de modo algum à dignidade humana, já que esta dignidade tem no próprio Deus o seu fundamento e perfeição. É Deus criador que constitui o homem inteligente e livre na sociedade. E, sobretudo, o homem é chamado como filho à união com Deus e à participação na sua felicidade»

(Gaudium et spes, nº 21)

Jesus, um homem que alimenta

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
No Greater Love

Quando Jesus veio a este mundo, amou-o tanto que deu a vida por ele. Ele veio saciar a nossa fome de Deus. Como? Tornando-se Ele próprio Pão da Vida. Fez-Se pequeno, frágil, desarmado por nós. As migalhas de pão são tão minúsculas que até um bebé pode mastigá-las, até um moribundo pode comê-las. Ele transformou-Se em Pão da Vida para saciar o nosso apetite de Deus, a nossa fome de Amor.

Não me parece que tivéssemos sido capazes de amar a Deus se Jesus não Se tivesse tornado um de nós. E foi para nos tornar capazes de amar a Deus que Ele Se tornou um de nós em tudo excepto no pecado. Criados à imagem de Deus, fomos criados para amar, porque Deus é amor. Através da Sua Paixão, Jesus ensinou-nos a perdoar por amor, a esquecer pela humildade. Descobre Jesus e descobrirás a paz.

O Evangelho do dia 24 de janeiro de 2015


Depois, foi para casa e de novo acorreu tanta gente, que nem sequer podiam tomar alimento. Quando os Seus parentes ouviram isto, foram para tomar conta d'Ele; porque diziam: «Está louco».

Mc 3, 20-21