Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Cópias de um evangelho «de bolso» serão distribuídas gratuitamente no domingo aos fiéis presentes no Angelus

Imagem não corresponde à Bíblia a ser
distribuída
Milhares de cópias de um evangelho «de bolso» serão distribuídas gratuitamente no domingo 6 de Abril aos fiéis presentes no Ângelus na Praça de São Pedro, como dom pessoal do Papa Francisco.

Serão úteis para ajudar a pôr em prática o convite, dirigido durante os encontros dominicais e em diversas outras ocasiões, a trazer sempre consigo um pequeno livro dos evangelhos e a ler e meditar as palavras e as acções de Jesus, em particular aquelas sobre as quais fala a liturgia do dia. A iniciativa, semelhante à da distribuição das «misericordinas», a 17 de Novembro de 2013, é realizada pela esmolaria apostólica, com a colaboração de numerosos voluntários: 150 escuteiros, seminaristas romanos, missionárias da caridade de madre Teresa de Calcutá e outras religiosas, simples fiéis. O opúsculo foi impresso pela Tipografia do Vaticano em edição especial não à venda e contém os quatro evangelhos e os Actos dos apóstolos. Abre-se com o incipit da exortação apostólica Evangelii gaudium: «A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira de quantos se encontram com Jesus», e na página interna da capa tem as indicações para recitar o «Terço da misericórdia». Enfim, na terceira parte da capa, concluiu-se com a oração do beato cardeal John Henry Newman: «querido Jesus...», que madre Teresa recomendava recitar todos os dias.

(Fonte: 'news.va')

Igreja do Parque das Nações

Concerto de Páscoa 2014 - Aveiro e Albergaria-a-Velha


Não se pode enjaular o Espírito

Quem anuncia o Evangelho vai ao encontro de perseguições – esta a mensagem principal do Papa Francisco na Missa desta sexta-feira em Santa Marta. Partindo das leituras do dia retiradas do Livro da Sabedoria e do Evangelho de S. João, na sua homilia o Santo Padre observou que os inimigos de Jesus fazem-lhe calúnias e movem-lhe perseguições. E sempre foi assim na história da salvação, os profetas foram sempre perseguidos:
“O Evangelho de hoje é claro! Jesus escondia-se, nestes últimos dias, porque ainda não tinha chegado a sua hora; mas Ele conhecia qual seria o seu fim. E Jesus é perseguido desde o inicio: recordemos quando no início da sua pregação volta à sua cidade, vai à sinagoga e faz pregação: logo, depois de uma grande admiração, começam: mas este nós sabemos de onde ele é. Este é um de nós. Mas com que autoridade vem ensinar-nos? Onde estudou...?... Desqualificam-no! Cristo, ao invés, quando virá ninguém saberá de onde seja! Desqualificar o Senhor, desqualificar o profeta para tirar autoridade!”

Mesmo nos dias de hoje os cristãos são perseguidos – continuou o Santo Padre – às vezes mesmo dentro da própria Igreja. A perseguição é uma marca de quem desenvolve uma ação profética anunciando o Evangelho: “Mas há pena de morte ou a prisão por ter o Evangelho em casa, por ensinar o Catecismo, hoje, em certos sítios! Dizia-me um católico destes países que eles não podem rezar juntos. É proibido! Só podem rezar escondidos e sozinhos. Mas eles querem celebrar a Eucaristia e como fazem? Fazem uma festa de aniversário, fazem de conta de festejar um aniversário e ali fazem a Eucaristia antes da festa. E aconteceu! E se chegam os polícias, escondem tudo cantam os parabéns e continuam a festa. Quando se vão embora terminam a Eucaristia. É assim que têm que fazer porque é proibido rezar juntos. Hoje!” (RS).

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Vós conheceis-Me e não Me conheceis

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Sermões sobre o Evangelho de João, n°31, 3-4; CCL 36, 294-295


«Quando ensinava no Templo, Jesus exclamou: “Sabeis quem Eu sou e sabeis donde venho. Pois Eu não venho de mim mesmo; há um outro, verdadeiro, que Me enviou, e que vós não conheceis.”» Que é o mesmo que dizer: «Vós conheceis-Me e não Me conheceis», ou ainda: «Sabeis de onde venho e não o sabeis. Sabeis de onde sou: Jesus de Nazaré; também conheceis a minha família.» A única coisa que lhes estava oculta neste campo era o seu nascimento virginal. […] Eles conheciam acerca de Jesus tudo o que estava relacionado com a sua natureza humana: a sua aparência, a sua pátria, a sua família e o local do seu nascimento. Portanto, o Senhor tinha razão ao dizer-lhes: «Sabeis quem sou e de onde venho», segundo o corpo e a aparência humana que tinha assumido.

Enquanto, segundo a divindade, diz: «Pois Eu não venho de mim mesmo; há um outro, verdadeiro, que Me enviou e que vós não conheceis.» Ora, se quereis conhecê-lo, crede naquele que Ele enviou e conhecê-lo-eis. Porque «ninguém jamais viu a Deus: o Filho único, que está no seio do Pai é que O deu a conhecer» (Jo 1,18). E ainda: «Ninguém conhece quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho houver por bem revelar-lhe» (Lc 10,22). […] «Eu conheço-O: pedi-Me pois que vo-lo dê a conhecer. […] Venho de junto dele e foi Ele que Me enviou.» Magnífica afirmação de uma dupla verdade: o Filho vem do Pai, e tudo o que é, tem-no daquele de quem é Filho. É por isso que dizemos que Jesus é «Deus de Deus» (Credo), enquanto chamamos ao Pai […] simplesmente Deus. Também dizemos que Jesus é «Luz da Luz», enquanto chamamos ao Pai […] simplesmente Luz. Eis o que significam estas palavras: «Venho de junto dele.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Carta Aberta a Henrique Raposo

Caríssimo Henrique Raposo

Sou leitora frequente das suas crónicas. Louvo o seu raciocínio e a honestidade intelectual que lhe é habitual, e que escasseia nos comentadores da actualidade, mas que infelizmente me parece ter faltado no seu texto recente sobre "os bispos e o sexo". Por esta mesma razão não posso deixar de apontar algumas coisas:

Em primeiro lugar, quando se refere ao "vazio da Igreja em relação à sexualidade", fá-lo na ignorância certa do que a Igreja diz sobre este assunto. Podia falar nas 129 catequeses que o Papa João Paulo II dedicou sobre o assunto - e que até deram origem à chamada "Teologia do Corpo", ou nos diversos documentos do Magistério que foram sendo publicados ao longo do tempo e que não só explanam bem a ideia de que nada há de vazio quanto a este assunto, como ainda para mais se dedicam a estudá-lo com profundidade.

Em segundo lugar, expressões como "discurso ultra-defensivo em relação ao desejo", a "diabolização" da sexualidade e o "mundo assexual da Igreja" enquanto caracterizadoras da visão da Igreja sobre o sexo são de uma total desconexão com a realidade. Podíamos falar sobre isto horas a fio, latim que se dispensa, quando se pega no Catecismo e lê-se ipsis verbis "a sexualidade é fonte de alegria e de prazer. (...) foi o próprio Criador quem estabeleceu que, nesta função, os esposos experimentassem prazer e satisfação do corpo e do espírito."

Em terceiro lugar, relativamente à acusação de que a Igreja não soube reagir à sociedade "pós-pílula", eu diria que a sociedade nunca soube reagir à sexualidade. Aliás, o "mundo ultra-sexualizado e encharcado de pornografia" revela bem que quando não compreendemos algo, e não sabemos que "uso" lhe dar, as más escolhas são uma certeza.

Dizer que o Homem é um fim em si mesmo e não um objecto de desejo, que a sexualidade é parte integrante de um corpo –que não temos, que somos-, e que por isso é uma dimensão que deve ser vivida com toda a verdade da nossa existência não me parecem conselhos de gente assexuada que diaboliza o desejo.

Da minha parte, descobrir as catequeses que lhe referi há pouco mudou a minha vida. Para melhor, porque descobri quem sou, porque razão sou este corpo.

Sei que o sexo não é bom, é óptimo, e ajudo, com o meu marido, outros casais a perceberem o mesmo: a relação sexual é a expressão máxima do amor entre um homem e uma mulher; e isto tem tanto de humano, como de divino.

Por ultimo, e para não me alongar, deixe-me que lhe diga que quem escreve é uma mulher católica, de 24 anos, que se casou aos 20, mãe de 2, jovem de jeans e t-shirt que passa mais tempo no Facebook do que devia. E sou mesmo, mesmo feliz.

Catarina Matos Correia na sua página no Facebook

Os santos...

«Os santos e santas foram sempre fonte e origem de renovação nos momentos mais difíceis da história da Igreja».

(João Paulo II - Exortação Apostólica ‘Christifidelis laici’ 16)

«O homem crente que ama com Cristo torna-se um poço que dá vida. Também isto se pode constatar admiravelmente na história, ou seja, como os santos são oásis em torno dos quais a vida desabrocha, à volta dos quais regressa um pouco do paraíso perdido. E a fonte que se dá em abundância é sempre, em última instância, o próprio Cristo».

(Joseph Ratzinger / Bento XVI - “Jesus de Nazaré”)

O Evangelho do dia 4 de abril de 2014

Depois disto, andava Jesus pela Galileia; não queria andar pela Judeia, visto que os judeus O queriam matar. Estava próxima a festa dos judeus chamada dos Tabernáculos. Jesus respondeu-lhes: «Já vo-lo disse, e vós não Me credes. As obras que faço em nome de Meu Pai, essas dão testemunho de Mim; porém vós não credes, porque não sois das Minhas ovelhas. As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu conheço-as, e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna; elas jamais hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior que todas as coisas; e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai. Eu e o Pai somos um».

Jo 7, 1-2.10.25-30