O Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos e o Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais no Vaticano deram a conhecer em comunicado que a até agora "União Católica Internacional de Imprensa”, ou UCIP por suas siglas em espanhol, já não é mais católica e deve deixar de usar este adjetivo no seu nome.
O documento assinado pelo Cardeal Stanislaw Rylko e pelo Arcebispo Claudio Maria Celli, não precisa como esta disposição afeta as organizações membros da UCIP, como a União Católica Latino-americana de Imprensa (UCLAP por sua sigla em espanhol) ou a Federação Internacional de Agências Católicas (FIAC).
O comunicado assinala que "a União Católica de Imprensa, depois de décadas de importantes serviços de evangelização através da imprensa, nos últimos anos viveu uma progressiva crise de gestão".
Diante desta crise, prossegue, "o Pontifício Conselho para os Leigos e o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, em base ao seus respectivos âmbitos de competência, seguiram muito de perto este processo, que teve como consequência invalidar as Assembleias Gerais desenvolvidas no ano 2007 no Canadá, em 2008 em Roma e em 2010 em Burkina Faso".
Sem dar maiores detalhes, o documento da Santa Sé assinala que em diversas ocasiões expressou à UCIP a sua "perplexidade diante da inaceitável falta de transparência e clareza na gestão desta Associação, sob o controle do seu Secretário Geral".
A grave situação fez que no passado dia 23 de março o Pontifício Conselho para os Leigos revogasse a condição de associação católica da UCIP, através de uma carta ao seu presidente.
Esta comunicação explicita que a UCIP não deve usar mais o adjetivo "católico" de acordo ao estabelecido no cânon 300 do Código de Direito Canónico.
O referido cânon assinala textualmente que "nenhuma associação pode ser chamada ‘católica’ sem o consentimento da autoridade competente", neste caso a Santa Sé representada por dois de seus dicastérios.
O comunicado conjunto de ambos dicastérios assinala ainda que a única reação que tiveram a esta comunicação é que a UCIP decidiu transformar-se na ICOM (Organização Católica Internacional dos Meios de Comunicação), anunciando sua primeira assembleia para o mês de novembro de 2011.
"Este ato foi formalmente desautorizado pelo Conselho Pontifício para os Leigos e pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, os quais desconhecem esta organização que continua utilizando o título de católica".
Além disso, denúncia o texto, "a chamada ICOM apropriou-se indevidamente do património intelectual, económico e histórico da UCIP, além do seu logotipo e do seu web site".
Finalmente os dois Pontifícios Conselhos agradecem a todos os membros da UCIP por seu serviço e afirmam que estão estudando novas formas de vínculos associativos que permitam aos jornalistas "permanecer em comunhão com a Igreja Católica".
Para ler o comunicado completo ingresse em: http://www.laici.va/content/laici/en/news/joint_communication.html
O documento assinado pelo Cardeal Stanislaw Rylko e pelo Arcebispo Claudio Maria Celli, não precisa como esta disposição afeta as organizações membros da UCIP, como a União Católica Latino-americana de Imprensa (UCLAP por sua sigla em espanhol) ou a Federação Internacional de Agências Católicas (FIAC).
O comunicado assinala que "a União Católica de Imprensa, depois de décadas de importantes serviços de evangelização através da imprensa, nos últimos anos viveu uma progressiva crise de gestão".
Diante desta crise, prossegue, "o Pontifício Conselho para os Leigos e o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, em base ao seus respectivos âmbitos de competência, seguiram muito de perto este processo, que teve como consequência invalidar as Assembleias Gerais desenvolvidas no ano 2007 no Canadá, em 2008 em Roma e em 2010 em Burkina Faso".
Sem dar maiores detalhes, o documento da Santa Sé assinala que em diversas ocasiões expressou à UCIP a sua "perplexidade diante da inaceitável falta de transparência e clareza na gestão desta Associação, sob o controle do seu Secretário Geral".
A grave situação fez que no passado dia 23 de março o Pontifício Conselho para os Leigos revogasse a condição de associação católica da UCIP, através de uma carta ao seu presidente.
Esta comunicação explicita que a UCIP não deve usar mais o adjetivo "católico" de acordo ao estabelecido no cânon 300 do Código de Direito Canónico.
O referido cânon assinala textualmente que "nenhuma associação pode ser chamada ‘católica’ sem o consentimento da autoridade competente", neste caso a Santa Sé representada por dois de seus dicastérios.
O comunicado conjunto de ambos dicastérios assinala ainda que a única reação que tiveram a esta comunicação é que a UCIP decidiu transformar-se na ICOM (Organização Católica Internacional dos Meios de Comunicação), anunciando sua primeira assembleia para o mês de novembro de 2011.
"Este ato foi formalmente desautorizado pelo Conselho Pontifício para os Leigos e pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, os quais desconhecem esta organização que continua utilizando o título de católica".
Além disso, denúncia o texto, "a chamada ICOM apropriou-se indevidamente do património intelectual, económico e histórico da UCIP, além do seu logotipo e do seu web site".
Finalmente os dois Pontifícios Conselhos agradecem a todos os membros da UCIP por seu serviço e afirmam que estão estudando novas formas de vínculos associativos que permitam aos jornalistas "permanecer em comunhão com a Igreja Católica".
Para ler o comunicado completo ingresse em: http://www.laici.va/content/laici/en/news/joint_communication.html
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)