Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Agradecimento

Como certamente compreendeis, não posso terminar estas linhas, sem voltar a agradecer-vos as orações com que me haveis acompanhado durantes os dias em que estive na Clínica Universitária de Navarra. Senti-me muito apoiado por todas e por todos, continuai unidos às minhas intenções, que se resumem em pedir pela Igreja, pelo Papa, por vós, pelo mundo inteiro, para que alcance a tranquilidade e a ordem que Cristo, ‘Príncipe da paz’ (Is 9,5), veio trazer à terra.
Com carinho, abençoo-vos,
O vosso Padre
+ Javier
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei no final da carta do mês de dezembro de 2015 com tradução a partir do espanhol de JPR)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: Na minha primeira Viagem Apostólica à África, tive a graça de visitar o Quênia, a Uganda e a República Centro-Africana. Sob o lema “Sede firmes na fé, não tenhais medo”, iniciei a minha visita ao Quênia, país em que bem se espelha o desafio global da nossa época: tutelar a criação através da reforma do modelo de desenvolvimento, para que seja justo, inclusivo e sustentável, fazendo tesouro da das riquezas naturais e espirituais dos povos. Já na Uganda, por ocasião do cinquentenário da canonização dos seus mártires e sob a inspiração das palavras do Senhor ressuscitado “sereis minhas testemunhas”, quis unir-me a todos aqueles que não se cansam de dar um testemunho animados pelo Espírito Santo: os catequistas, aqueles que se dedicam ao serviço da caridade, a juventude, os consagrados e sacerdotes. Por fim, na República Centro-Africana, tive a alegria de abrir, uma semana antes, a Porta Santa do Jubileu da Misericórdia como sinal de esperança para aquele povo e para toda a África, que é convidada pelo Senhor a “passar a outra margem”: a margem da reconciliação, da paz e do progresso.

Santo Padre:
Rivolgo un cordiale saluto ai pellegrini di lingua portoghese qui presenti. In questo inizio di Avvento, domandiamoci come vivere più profondamente l’impegno a seguire il Volto della Misericordia divina che è Gesù, nostra speranza e nostra pace. Dio vi benedica!

Locutor: Dirijo uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa aqui presentes. Neste início de Advento, perguntemo-nos como viver mais profundamente o nosso compromisso de seguir o Rosto da Misericórdia divina que é Jesus, nossa esperança e nossa paz. Que Deus vos abençoe!

«Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?»

Papa Francisco 
Homilia de 30/05/2013 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev)


De onde nasce a multiplicação dos pães? A resposta encontra-se no convite de Jesus aos discípulos: «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Lc 9,13) – «dar», compartilhar. Que compartilham os discípulos? Aquele pouco de que dispõem: cinco pães e dois peixes (ibid.). Mas são precisamente aqueles pães e peixes que, nas mãos do Senhor, saciam toda a multidão. E são exatamente os discípulos, confusos diante da incapacidade dos seus meios, da pobreza daquilo que podem pôr à disposição, que mandam as pessoas acomodar-se e que distribuem — confiando na palavra de Jesus — os pães e os peixes que saciam a multidão. E isto diz-nos que na Igreja, mas também na sociedade, uma palavra-chave da qual não devemos ter receio é «solidariedade», ou seja, saber pôr à disposição de Deus aquilo que temos, as nossas humildes capacidades, porque somente na partilha e no dom a nossa vida será fecunda e dará fruto. Solidariedade: uma palavra malvista pelo espírito mundano!

Esta tarde, mais uma vez, o Senhor distribui-nos o pão que é o seu Corpo, fazendo-Se dom. E também nós experimentamos a «solidariedade de Deus» para com o homem, uma solidariedade que nunca se esgota, uma solidariedade que não cessa de nos surpreender: Deus faz-Se próximo de nós; humilha-Se no sacrifício da Cruz, entrando na obscuridade da morte para nos dar a sua vida, que vence o mal, o egoísmo e a morte. Jesus entrega-Se a nós também esta tarde na Eucaristia, compartilha o nosso próprio caminho, aliás faz-Se alimento, o alimento autêntico que sustém a nossa vida inclusive nos momentos em que a vereda se torna árdua, quando os obstáculos diminuem os nossos passos. E na Eucaristia o Senhor faz-nos percorrer o seu caminho, que é de serviço, de partilha e de dom, e aquele pouco que temos, o pouco que somos, se for compartilhado, torna-se riqueza porque o poder de Deus, que é de amor, desce até à nossa pobreza para a transformar.

O Evangelho do dia 2 de dezembro de 2015

Tendo Jesus saído dali, dirigiu-Se para o mar da Galileia; e, subindo a um monte, sentou-Se ali. E veio até Ele uma grande multidão de povo, que trazia consigo coxos, cegos, mudos, estropiados e muitos outros. Lançaram-se a Seus pés, e Ele os curou; de modo que as multidões se admiravam, vendo falar os mudos, andar os coxos, ver os cegos; e davam glória ao Deus de Israel. Jesus, chamando os Seus discípulos, disse: «Tenho compaixão deste povo, porque há já três dias que não se afastam de Mim, e não têm que comer. Não quero despedi-los em jejum, para que não desfaleçam no caminho». Os discípulos disseram-Lhe: «Onde poderemos encontrar neste deserto pães bastantes para matar a fome a tão grande multidão?». Jesus disse-lhes: «Quantos pães tendes?». Eles responderam: «Sete, e uns poucos peixinhos». Ordenou então ao povo que se sentasse sobre a terra. E, tomando os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, deu-os aos Seus discípulos, e os discípulos os deram ao povo. Comeram todos, e saciaram-se. E dos bocados que sobejaram levantaram sete cestos cheios.

Mt 15, 29-37