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sábado, 2 de maio de 2015
Dar fruto a seu tempo
Bem-aventurado Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Sahara
Meditações sobre os salmos, Sl 1
«Feliz do homem que [...] medita na Lei dia e noite. É como uma árvore plantada à beira das correntes, que dá o seu fruto na estação própria» (Sl 1, 1-3). Meu Deus, vós dizeis-me que eu serei feliz, feliz com a verdadeira felicidade, feliz no último dia [...], que, por mais miserável que seja, sou uma palmeira plantada à beira das águas vivas, das águas vivas da vontade divina, do amor divino, da graça [...], e que darei o meu fruto a seu tempo. Dignai-Vos consolar-me; sinto-me sem fruto, sinto-me sem boas obras, digo a mim próprio: converti-me há onze anos, e que tenho feito? O que foram as obras dos santos e quais são as minhas? Vejo-me de mãos vazias de bem.
Dignai-Vos consolar-me: «Tu darás fruto no teu tempo», dizeis-me. [...] Qual é esse tempo? O tempo de todos nós é o dia do juízo final; e Vós prometeis-me que, se persistir na boa vontade e no combate, por mais pobre que me veja, terei frutos nessa hora derradeira.
Meditações sobre os salmos, Sl 1
«Feliz do homem que [...] medita na Lei dia e noite. É como uma árvore plantada à beira das correntes, que dá o seu fruto na estação própria» (Sl 1, 1-3). Meu Deus, vós dizeis-me que eu serei feliz, feliz com a verdadeira felicidade, feliz no último dia [...], que, por mais miserável que seja, sou uma palmeira plantada à beira das águas vivas, das águas vivas da vontade divina, do amor divino, da graça [...], e que darei o meu fruto a seu tempo. Dignai-Vos consolar-me; sinto-me sem fruto, sinto-me sem boas obras, digo a mim próprio: converti-me há onze anos, e que tenho feito? O que foram as obras dos santos e quais são as minhas? Vejo-me de mãos vazias de bem.
Dignai-Vos consolar-me: «Tu darás fruto no teu tempo», dizeis-me. [...] Qual é esse tempo? O tempo de todos nós é o dia do juízo final; e Vós prometeis-me que, se persistir na boa vontade e no combate, por mais pobre que me veja, terei frutos nessa hora derradeira.
O Evangelho de Domingo dia 3 de maio de 2013
«Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor. Todo o ramo que não dá fruto em Mim, Ele o cortará; e todo o que der fruto, podá-lo-á, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos em virtude da palavra que vos anunciei. Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode por si mesmo dar fruto se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em Mim, será lançado fora como o ramo, e secará; depois recolhê-lo-ão, lançá-lo-ão no fogo e arderá. Se permanecerdes em Mim, e as Minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e ser-vos-á concedido. Nisto é glorificado Meu Pai: Em que vós deis muito fruto e sejais Meus discípulos.
Jo 15, 1-8
«Quem Me vê, vê o Pai»
Encíclica « Dives in Misericordia » § 2
Em Cristo e por Cristo, Deus torna-Se particularmente visível na Sua misericórdia; isto é, põe-se em evidência o atributo da divindade a que já o Antigo Testamento, servindo-se de diversos conceitos e termos, tinha chamado «misericórdia». Cristo confere um sentido definitivo a toda a tradição do Antigo Testamento relativa à misericórdia divina. Não somente fala dela e a explica recorrendo comparações e parábolas, mas sobretudo encarna-a e personifica-a. Ele próprio é, em certo sentido, a misericórdia. Para quem a vê n'Ele — e n'Ele a encontra —, Deus torna-se particularmente «visível» como Pai «rico em misericórdia» (Ef 2,4).
A mentalidade contemporânea, talvez mais do que a do homem do passado, parece opor-se ao Deus de misericórdia, e tende a separar da vida e a tirar do coração humano a própria ideia da misericórdia. A palavra e o conceito de misericórdia parecem causar mal-estar ao homem, o qual, graças ao enorme desenvolvimento da ciência e da técnica, nunca antes verificado na história, se tornou senhor da terra, a subjugou e a dominou. Tal domínio sobre a terra, entendido por vezes de forma unilateral e superficial, parece não deixar espaço para a misericórdia. [...] A situação do mundo contemporâneo não só manifesta transformações que fazem esperar um futuro melhor do homem sobre a terra, mas apresenta também múltiplas ameaças, que ultrapassam largamente as conhecidas até agora. [...]
A verdade revelada por Cristo a respeito de Deus «Pai das misericórdias» (2 Cor 1,3) permite-nos vê-l'O particularmente próximo do homem, sobretudo quando este sofre, quando é ameaçado no próprio coração da sua existência e da sua dignidade. Por este motivo, na actual situação da Igreja e do mundo, muitos homens e muitos ambientes, guiados por um vivo sentido de fé, voltam-se quase espontaneamente, por assim dizer, para a misericórdia de Deus. São certamente impelidos a fazê-lo pelo próprio Cristo, o qual, mediante o seu Espírito, continua a operar no íntimo dos corações humanos.
O Evangelho do dia 2 de maio de 2015
Se Me conhecêsseis, também certamente conheceríeis Meu Pai; mas desde agora O conheceis e já O vistes». Filipe disse-Lhe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta». Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não Me conheces, Filipe? Quem Me viu, viu também o Pai. Como dizes, pois: Mostra-nos o Pai? Não acreditais que Eu estou no Pai e que o Pai está em Mim? As palavras que vos digo, não as digo por Mim mesmo. O Pai, que está em Mim, Esse é que faz as obras. Crede em Mim: Eu estou no Pai e o Pai está em Mim. Crede-o ao menos por causa das mesmas obras. «Em verdade, em verdade vos digo, que aquele que crê em Mim fará também as obras que Eu faço. Fará outras ainda maiores, porque Eu vou para o Pai. Tudo o que pedirdes em Meu nome, Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu a farei.
Jo 14, 7-14
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