Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 8 de junho de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, ilumina-nos com o Teu Espírito para ajudarmos o Romano Pontífice contra o relativismo.

Ajuda-nos, amado Jesus Cristo, a usar a arma da oração, mas também a da firmeza, para pedir e lutar pela correcção e humildade daqueles que persistem em caminhos desconformes à vida, à ética e portanto aos Teus ensinamentos.

Enviai o Teu Espírito e tudo será criado!

JPR

O Paráclito sempre connosco

Baseados no modo de conhecer e de querer que é próprio das criaturas humanas, criadas à imagem e semelhança de Deus, e pelos nomes e missões que se atribuem ao Espírito Santo na Sagrada Escritura, eles explicaram a Sua processão do Pai e do Filho como Amor subsistente. Assim como Deus Pai, conhecendo a Sua própria Essência, gera o Filho, assim o Pai e o Filho Se amam num único ato de Amor, eterno e infinito, que é o Espírito Santo.

Que alegria e que paz nos deve trazer a fé de nos sabermos assistidos a toda a hora pelo divino Paráclito! Acompanhados não só de fora, como um amigo afetuoso, mas como um hóspede que mora, com o Pai e com o Filho, na intimidade da nossa alma em graça. Ele é descanso na luta e na paz encanto, no calor brisa, conforto no pranto [18], como reza a Igreja na sequência de Pentecostes. É a lux beatíssima, a bem-aventurada luz que penetra até ao fundo da alma: ilumina-nos para conhecermos melhor Jesus Cristo, fortalece-nos para O seguirmos de perto, quando os obstáculos e as contradições nos parecem assediar, anima-nos a sair de nós mesmos para nos interessarmos pelos outros e os levarmos a Deus.

A força e o poder de Deus iluminam a face da Terra. O Espírito Santo continua a assistir a Igreja de Cristo, para que ela seja sempre e em tudo sinal erigido diante das nações, anunciando à Humanidade a benevolência e o amor de Deus (cfr. Is 11, 12). Por maiores que sejam as nossas limitações, nós, homens, podemos olhar com confiança para os Céus e sentir-nos cheios de alegria: Deus ama-nos e liberta-nos dos nossos pecados. A presença e a ação do Espírito Santo na Igreja são o penhor e a antecipação da felicidade eterna, dessa alegria e dessa paz que Deus nos prepara [19].

[18]. Missal Romano, Solenidade de Pentecostes Sequência.
[19]. S. Josemaria, Cristo que passa, n. 128.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de junho de 2013)

© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Novo site e mail de contacto "Um de nós"

Criamos um site português da iniciativa “Um de nós” onde podem obter informação sobre a iniciativa e modos de a apoiar. Criamos também um novo contacto de mail, sendo partir de agora o contacto preferencial para os assuntos referentes a esta iniciativa: umdenosportugal@gmail.com

Visita virtual à Capela Sistina (vídeo com locução em espanhol e link direto ao site)



http://vatican.com/tour/sistine_chapel_3D

A Palavra cresce em nós

Na missa matinal deste Sábado 8 de Junho o Papa Francisco propõe que os cristãos leiam a vida com a Palavra de Deus. E isto significa conservar a Palavra de Deus, procurando em cada momento da minha vida discernir o que quer o Senhor de mim. Segundo o Papa Francisco este é o modo de cuidarmos da Palavra de Deus. Conservar a Palavra é abrirmo-nos a Deus:

“Cuidar a Palavra de Deus: o que quer dizer isto? Eu recebo a Palavra e depois pego numa garrafa, meto a Palavra lá dentro e conservo-a? Não. Conservar a Palavra de Deus quer dizer que o nosso coração se abre tal como a Terra se abre para a semente. A Palavra de Deus é uma semente que é semeada, e Jesus disse-nos o que acontece com a semente. Algumas caem ao longo do caminho e são comidas pelos pássaros; esta Palavra que não é conservada, estes corações que não a sabem receber…”

Ao longo do caminho de cada um de nós, segundo o Papa Francisco, devemos abrir-nos à Palavra fazendo-a presente em cada dia da nossa vida, pois, isso é que é conservar a Palavra de Deus – “ Ler a vida com a Palavra de Deus…”

(Fonte: Rádio Vaticano)

Vídeo da ocasião em italiano

As lágrimas de uma mãe

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja 
Sobre o Evangelho de São Lucas, V, 89


A misericórdia divina compadece-se das lágrimas desta mãe. Ela é viúva; o sofrimento e a morte do seu filho único abalaram-na profundamente. [...] Parece-me que esta viúva, rodeada por uma grande multidão, é mais do que uma simples mulher que merece, pelas suas lágrimas, a ressurreição de um filho jovem e único. Ela é a imagem da própria Santa Igreja que, através das suas lágrimas, no meio do cortejo fúnebre e até ao túmulo, consegue chamar à vida o jovem povo que é o mundo. [...]
 
Porque à palavra de Deus os mortos ressuscitam, recuperam a voz e a mãe reencontra o seu filho; ele é chamado do túmulo, arrancado ao sepulcro. Que túmulo é este para vós senão a vossa má conduta? O vosso túmulo é a falta de fé. [...] Cristo liberta-vos deste sepulcro; saireis do túmulo se escutardes a palavra de Deus. E, se os vossos pecados forem demasiado graves para poderem ser lavados pelas lágrimas da vossa penitência, intervirão por vós as lágrimas da vossa mãe, a Igreja. [...] Ela intercede por todos os seus filhos como o faria por outros tantos filhos únicos. Com efeito, ela está repleta de compaixão e sente uma dor espiritual muito maternal quando vê os seus filhos serem arrastados para a morte pelo pecado.

O Evangelho de Domingo dia 9 de junho de 2013

No dia seguinte foi para uma cidade, chamada Naim. Iam com Ele os Seus discípulos e muito povo. Quando chegou perto da porta da cidade, eis que era levado a sepultar um defunto, filho único de uma viúva; e ia com ela muita gente da cidade. Tendo-a visto, o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: «Não chores». Aproximou-Se, tocou no caixão, e os que o levavam pararam. Então disse: «Jovem, Eu te ordeno, levanta-te». E o que tinha estado morto sentou-se, e começou a falar. Depois, Jesus, entregou-o à sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: «Um grande profeta apareceu entre nós, e Deus visitou o Seu povo». Esta opinião a respeito d'Ele espalhou-se por toda a Judeia e por toda a região circunvizinha.

Lc 7, 11-17

É mãe de 7 filhos e defende valores cristãos: é assim a ministra que revoluciona a Europa (agradecimento 'É o Carteiro!')


Esta alemã de 55 anos é mais que personalidade política. Os alemães chamam-lhe "a mãe da nação" por ter 7 filhos. Durante os seus anos na política empenhou-se em mostrar a grandeza dos filhos, as enormes vantagens das crianças na sociedade e lutou por abrir caminho às famílias que querem ter filhosnuma Europa com uma histórica crise demográfica.

A importância de rezar com os filhos

Von der Leyen é além disso uma mulher de fortes convicções religiosas. É cristã e pratica. Conta orgulhosa a importância que tem tomar todos os dias o pequeno almoço com os filhos e rezar com eles antes de ir para as suas obrigações no ministério. Faz o mesmo todas as noites antes dos filhos adormecerem.

Lutadora pela família

Desde 2009 é ministra do Trabalho mas a sua incansável luta pela família vem de trás pois previamente, de 2005 a 2009 foi ministra da Família, Mulher e Juventude. Legislou e ajudou a que as famílias possam conciliar melhor o cuidado pelos filhos e o trabalho. Essencial hoje em dia. 

Ursula mostrou também ao mundo a falácia de que não se pode ser mãe e progredir profissionalmente, sem ter de renunciar a ter família. Estudou Economia e depois doutorou-se em Medicina, chegando a dedicar-se à investigação. Mais tarde foi para os EUA por compromissos profissionais do marido. Aí dedicou-se aos filhos e à investigação e experimentou a importância de ajudar a família. A partir daí entrou na CDU alemã e começou a sua meteórica ascensão política.

“Os filhos não significam pobreza”

"Estamos numa situação muito crítica, sobretudo psicologicamente.  É preciso voltar a falar do pão que o filho traz debaixo do braço: chama-se alegria, força criadora, segurança futura... que os filhos não significam pobreza, mas perspectiva".

VERSÃO INTEGRAL

Francisco pede orações porque sabe que o tentador não dorme


O sacerdote franciscano Frei Berislao Ostojic, confessor na Argentina do então Cardeal Jorge Bergoglio, disse que o Papa Francisco é um homem que tem os pés no chão e que pede que rezem por ele porque sabe que "o tentador não dorme".

O sacerdote escreveu-o na carta que enviou ao seu irmão Mario Marcos, que nasceu na Argentina, mas que atualmente mora na Croácia. A missiva foi difundida por um portal croata e nesta se oferece uma visão particular do Papa Francisco.

No texto, Frei Ostojic refere-se ao permanente pedido do Santo Padre "reze por mim". Recentemente, recorda, o Papa pediu "rezem por mim, para que não me sinta melhor que ninguém". Neste simples pedido, diz o Pe. Ostojic, "está o seu conceito de autoridade, que é serviço. E como tem os pés no chão e não vive de ilusões, sabe muito bem que o tentador não dorme e que os tesouros de graça se levam em vasos de barro. Isto é puro realismo humano e espiritual".

Do mesmo modo, advertiu que mesmo que atualmente os meios de comunicação "exaltem ao novo Papa", os fiéis devem "evitar entusiasmos ingénuos", já que "a experiência nos ensina que, com frequência, quem hoje exalta, amanhã, por razões ideológicas, tranquilamente estarão na ‘calçada’ oposta".

"Basta pensar o que acontecerá quando o Santo Padre reafirme o valor de toda vida humana e pronuncie um claro ‘não’ ao aborto, e o que se dirá quando ratificar o matrimónio entre um homem e uma mulher", e muitas outras questões sensíveis. Então "muitos entusiastas superficiais mudarão de ‘calçada’, e farão com que o Papa sinta o peso da cruz que não se negocia em detrimento da verdade do Evangelho", assinalou.

O frade também destacou a capacidade do Papa "de estar frente ao Sacrário e beber na intimidade com Cristo as riquezas com as que Jesus enche os corações que lhe abrem para que os ilumine e os fortaleça".

Nesse sentido, recordou a homilia do então Cardeal Bergoglio quando ordenou D. Salaberry, jesuíta, e abordou as dificuldades que se apresentariam ao novo bispo. O Arcebispo lhe disse que "quando tudo parecer escuro", "aprenda a gastar os joelhos ante o Sacrário. Ele, Jesus, jamais defrauda".

(Fonte: 'ACI Digital' com adaptação de pormenor por JPR)

Santos Populares

As festas dos Santos Populares estão quase a chegar e – com excepção do famoso Santo António – a dimensão religiosa fica praticamente esquecida…  


É o que acontece na esmagadora maioria dos países de velha tradição cristã, como é o nosso. 

Por isso, celebrar os santos populares é bom, mas em termos de fé, não basta viver dos restos, daquilo que já fomos e fizemos. 

Aliás, contentar-se com o que temos (ou julgamos ter) – como disse o Papa quando veio ao Porto - é morte a prazo. 

Por isso, numa sociedade descrente e nesta cultura que nem sequer está consciente da própria incredulidade, os meros resíduos cristãos não bastam para dar sentido à vida. 

A única via é dar testemunho de fé. Foi exactamente o que aconteceu ontem na procissão do Corpo de Deus pelas ruas de Lisboa: gente e mais gente, a perder de vista, em silêncio e adoração, de joelho em terra à passagem do Santíssimo Sacramento. 

Porque pelas ruas da cidade, não passou algo meramente residual, passou Cristo vivo e presente, que alimenta a nossa esperança para sempre. 

Aura Miguel in RR online (2012)

Brevíssimo comentário ao Evangelho de hoje...

Sejamos generosos como a viúva de que nos fala o Evangelho de hoje (Mc 12, 38-44) e tentemos dar sempre algo de que abdicamos e não apenas o que não nos faz falta, algo tão simples como abdicar de um café ou de um bolo.

Senhor que o nosso coração saiba sempre amar-Te através do amor ao próximo e à Tua Igreja.

«Maria conservava todas estas coisas ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19)

Beata Isabel da Santíssima Trindade (1880-1906), carmelita

Último retiro, 15º dia (OC, Cerf 1991, p. 184)

«A Virgem guardava estas coisas no seu coração.» Toda a sua história pode resumir-se nestas palavras! Foi no seu coração que viveu, e em tal profundidade, que o olhar humano não consegue acompanhá-la. Quando leio no Evangelho: «Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia» (Lc 1, 39) para ir cumprir o seu serviço de caridade junto de sua prima Isabel, vejo-a passar tão bonita, tão calma, tão majestosa, tão recolhida interiormente com o Verbo de Deus. Como se a sua oração fosse continuamente: «Eis aqui». Quem? «A serva do Senhor» (Lc 1, 38), a última das Suas criaturas: Ela, a sua Mãe! Foi tão verdadeira na sua humildade porque permaneceu esquecida, alheada, liberta de si própria. Por isso pôde cantar: «O Todo-poderoso fez em mim maravilhas; de hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações» (Lc 1, 49.48).


Esta Rainha das Virgens é também Rainha dos mártires. Mas será ainda no seu coração que a espada a trespassará (Lc 2, 35), porque com Ela tudo se passa interiormente. [...] Oh! Como é bela de contemplar durante o seu longo martírio, tão serena, envolvida numa espécie de majestade que respira ao mesmo tempo força e doçura! É como se tivesse aprendido com o próprio Verbo como devem sofrer os que o Pai escolheu como vítimas, aqueles que Ele decidiu unir à grande obra da redenção, aqueles que «conheceu e predestinou para serem uma imagem idêntica à do Seu Filho» (Rom 8, 29), crucificado por amor. Ela está junto à cruz, de pé, com força e coragem.

O Evangelho do dia 8 de junho de 2013

Dizia-lhes ainda nos Seus ensinamentos: «Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com roupas largas, de serem saudados nas praças e de ocuparem as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes, que devoram as casas das viúvas, sob o pretexto de longas orações. Serão julgados com maior rigor». Estando Jesus sentado defronte do cofre das esmolas, observava como o povo deitava ali dinheiro. Muitos ricos deitavam em abundância. Tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que valem um quarto de um asse. Chamando os Seus discípulos, disse-lhes: «Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais que todos os outros que deitaram no cofre, porque todos os outros deitaram do que lhes sobrava, ela porém deitou do seu necessário tudo o que possuía, tudo o que tinha para viver».

Mc 12, 38-44