Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 21 de abril de 2017

São Josemaría Escrivá nesta data em 1975

Conversa com uma das participantes num congresso internacional universitário que se realiza em Roma por esses dias. Acerca da universidade tinha dito numa entrevista: “É necessário que a Universidade incuta nos estudantes uma mentalidade de serviço: serviço à sociedade, promovendo o bem comum através do trabalho profissional e da actuação pública. Os universitários devem ser responsáveis, sentir uma sã inquietação pelos problemas dos demais e um espírito generoso que os leve a enfrentar estes problemas e a procurar encontrar para eles a melhor solução. É missão da Universidade dar tudo isto aos estudantes”.

Uma pessoa madura

Com o passar do tempo, todas as pessoas envelhecem. Mas, se repararmos bem, nem todas amadurecem. Parece que, ao contrário do que acontece com o bom vinho, o tempo não nos melhora automaticamente. Não nos amadurece. Precisamos de um outro “ingrediente”.

Mas, afinal, que elixir misterioso é esse?

Talvez seja a pergunta pelo sentido da vida.

Para alguém viver de um modo realmente humano não basta que deixe o tempo passar. É preciso que procure o sentido da sua única e irrepetível existência.

Não demos a vida a nós próprios — mesmo que muitas vezes actuemos como se isto fosse assim. A vida é um verdadeiro “empréstimo” que nos foi feito e do qual Alguém um dia nos pedirá contas.

Atenção ao pormenor: esse Alguém não existe porque nós O criámos. Foi Ele que nos criou. Ainda por cima, sem nos perguntar!

Estamos chamados a entender a vida como uma missão que nos foi confiada. E também estamos chamados, a partir do núcleo mais profundo do nosso eu (o coração), a pormo-nos em relação directa com Aquele que nos confia esse encargo.

O importante não é, como diz Viktor Frankl, o que nós esperamos da vida. O que de verdade importa é o que a vida espera de nós. Será a consciência clara de uma missão a cumprir aquilo que nos servirá de apoio mais firme nos momentos de adversidade.

Se observarmos com calma, veremos que o vazio existencial de muitas vidas surge, demasiadas vezes, por se tentar viver sem responder à pergunta sobre o sentido da vida.

São características de uma pessoa madura: a autonomia, a autoestima, a empatia, a coerência, a capacidade de dialogar e outras mais.

No entanto, a característica mais essencial é uma só: a identidade. Uma pessoa madura sabe quem é, conhece o projecto da sua vida e procura identificar-se com ele.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

O Evangelho do dia 21 de abril de 2017

Depois disto, Jesus voltou a mostrar-Se aos Seus discípulos, junto do mar de Tiberíades. Mostrou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e dois outros dos Seus discípulos. Simão Pedro disse-lhes: «Vou pescar». Responderam-lhe: «Nós vamos também contigo». Partiram e entraram numa barca. Naquela noite nada apanharam. Chegada a manhã, Jesus apresentou-Se na praia; mas os discípulos não conheceram que era Ele. Jesus disse-lhes: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?». Responderam-Lhe: «Nada». Disse-lhes: «Lançai a rede para o lado direito do barco, e encontrareis». Lançaram a rede e já não a podiam arrastar, por causa da grande quantidade de peixes. Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!». Simão Pedro, ao ouvir dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica, porque estava nu, e lançou-se à água. Os outros discípulos, que não estavam distantes de terra, senão duzentos côvados, vieram no barco puxando a rede cheia de peixes. Logo que saltaram para terra, viram umas brasas acesas, peixe em cima delas, e pão. Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu à barca e arrastou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes. E, sendo tantos, não se rompeu a rede. Jesus disse-lhes: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos ousava perguntar-Lhe: «Quem és Tu?», sabendo que era o Senhor.  Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. Foi esta a terceira vez que Jesus Se manifestou aos discípulos depois de ter ressuscitado dos mortos.

Jo 21, 1-14