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quarta-feira, 16 de junho de 2010
Católicos defendem Catedral de Lyon contra manifestação homossexual
Duzentos jovens católicos reunidos no átrio da Catedral de Lyon, na França, congregaram-se pacificamente no átrio deste templo para defender o de uma manifestação anti-católica organizada por alguns representantes do lobby homossexual que queriam realizar um evento chamado “kiss-in”, no qual diversos casais do mesmo sexo iriam beijar-se para “celebrar” o “Dia Mundial contra a Homofobia”.
Os factos aconteceram no passado dia 18 de Maio na Praça de Saint Jean. Por entre um cordão policial, os católicos responderam às blasfémias e insultos de maneira pacífica cantando e rezando de joelhos.
Entre os cartazes dos católicos que se reuniram no lugar se podia ler um maior que os outros: “Não mais católico-fobia!”. Outros dos lemas que se ouviram, enquanto sustentavam uma bandeira do Vaticano, foram: “Saint Jean (a Catedral) é nossa!”, “Europa, Juventude, Cristianismo!”
Durante a defesa os jovens católicos também cantaram a Maria, de joelhos: “Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores”.
Finalmente, e depois de três horas da defesa da Catedral por parte dos católicos, a polícia dispersou os homossexuais e também agrediu e prendeu a alguns dos católicos. Para alguns bloguers, este facto culminou com uma vitória moral dos jovens defensores do Saint Jean, ao impedirem o polémico “kiss-in”.
Em declarações à Télé Lyon Métropole, um dos defensores da Catedral assinalou que “era possível fazer a manifestação ontem, mas não foi feita, e por que não? e diante da Catedral, isto é um gesto de provocação. Acredito que a homossexualidade, concretamente os actos homossexuais carecem de pureza e de alguns ideais”.
(Fonte: ‘ACI Digital’)
Opus Dei há sessenta anos nesta data
A 16 de Junho de 1950: O Papa Pio XII concede a aprovação definitiva do Opus Dei: que possam admitir-se no Opus Dei pessoas casadas e adscrever-se à Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz sacerdotes do clero secular.
Este foi o primeiro passo formal que levou à erecção a Prelatura Pessoal em 1982 pelo Papa João Paulo II e tendo nomeado na altura D. Álvaro del Portillo Prelado do Opus Dei.
Este foi o primeiro passo formal que levou à erecção a Prelatura Pessoal em 1982 pelo Papa João Paulo II e tendo nomeado na altura D. Álvaro del Portillo Prelado do Opus Dei.
Cardeal-Patriarca pede nova atitude da Igreja perante a sociedade
D. José Policarpo falou aos Bispos portugueses da necessidade de uma atitude dialogante e das implicações políticas da fé
O Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, defendeu hoje a necessidade de mudar a “atitude” da Igreja perante a sociedade contemporânea, procurando “formas novas de intervenção”.
“A Igreja faz parte integrante do todo da sociedade e dada a qualidade da sua mensagem e o número dos seus membros, não pode deixar de procurar formas sempre novas para contribuir para o bem da comunidade humana em que está integrada”, afirmou.
O Patriarca de Lisboa falava nas Jornadas Pastorais da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), uma iniciativa de estudo e debate que decorre em Fátima, centradas no tema «Repensar juntos a Pastoral da Igreja em Portugal».
“O anúncio cristão pode, por vezes, ser uma denúncia, embora deva ser, sobretudo, anúncio. Mas se começa pela denúncia, corre o risco de nunca ser anúncio”, alertou.
O Cardeal-Patriarca lamentou a “situação anacrónica” de considerar “qualquer intervenção da Igreja” como uma “intervenção na esfera do estritamente político” e deixou uma confissão: “Pressinto que virá dos leigos a energia para esta renovação da intervenção da Igreja na sociedade”.
“É impressionante verificar a pouca importância que a dimensão ética tem nas escolhas políticas”, observou, antes de recordar que “o voto deveria ser sempre a escolha de uma consciência bem formada e esclarecida”.
A hierarquia, referiu o antigo presidente da CEP, "abstém-se habitualmente de se imiscuir no âmbito do estritamente político, mas os cristãos leigos não são a isso obrigados e devem ser porta-vozes, no seio da sociedade, dos autênticos valores cristãos".
D. José Policarpo lembrou várias passagens dos discursos proferidos por Bento XVI na sua viagem a Portugal, frisando que o próprio Papa afirmou a importância de uma “atitude aberta e dialogante”.
“Esta atitude dialogante da Igreja perante a sociedade real, com os seus valores e os seus desvios, não pode significar uma cedência”, apontou, ao declarar que o anúncio feito pela Igreja “não pode ser apenas denúncia negativa, mas afirmação do nosso empenho no progresso da humanidade”.
Para o Cardeal-Patriarca, “se nos limitarmos à denúncia, a nossa voz pode ser facilmente interpretada como mera tomada de posição política e ser vítima de fundamentalismos”.
“Estes, sejam de matriz religiosa ou ideológica, acabam sempre por roçar a intervenção política na defesa de posições pessoais ou grupais, isolando a verdade que defendem da verdade fundamental que é o amor salvífico de Deus”, alertou.
Citando a Constituição Pastoral “Gaudium et Spes” (1965), do Concílio Vaticano II, D. José Policarpo defendeu que “só amando o mundo se podem captar os sinais que a realidade emite, para que a Igreja intua caminhos concretos de missão”.
“Podemos cair, facilmente de mais, na atitude de condenação da sociedade actual, mas é possível amar o mundo sem concordar com o mundo”, assinalou, apelando a um “olhar construtivo sobre a sociedade, por parte da Igreja”.
Entre os pontos que valorizou, na sua longa intervenção, o Patriarca de Lisboa destacou a “busca de sentido” na sociedade actual, mas deixou como alerta a constatação de que “muitos já não procuram, espontaneamente, a resposta da Igreja, na sua acção institucional”.
Neste contexto, D. José Policarpo falou em particular do “universo juvenil”, convidando os presentes a “aceitar o desafio de rever profundamente a nossa pastoral juvenil”.
Após recordar os apelos do Papa para que a acção social da Igreja portuguesa fosse repensada, o Patriarca de Lisboa concluiu a sua intervenção com uma nota crítica: “Trabalhamos mais do que amamos, criamos estruturas mas quando as pessoas precisam do pastor, nós estamos ocupados”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
O Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, defendeu hoje a necessidade de mudar a “atitude” da Igreja perante a sociedade contemporânea, procurando “formas novas de intervenção”.
“A Igreja faz parte integrante do todo da sociedade e dada a qualidade da sua mensagem e o número dos seus membros, não pode deixar de procurar formas sempre novas para contribuir para o bem da comunidade humana em que está integrada”, afirmou.
O Patriarca de Lisboa falava nas Jornadas Pastorais da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), uma iniciativa de estudo e debate que decorre em Fátima, centradas no tema «Repensar juntos a Pastoral da Igreja em Portugal».
“O anúncio cristão pode, por vezes, ser uma denúncia, embora deva ser, sobretudo, anúncio. Mas se começa pela denúncia, corre o risco de nunca ser anúncio”, alertou.
O Cardeal-Patriarca lamentou a “situação anacrónica” de considerar “qualquer intervenção da Igreja” como uma “intervenção na esfera do estritamente político” e deixou uma confissão: “Pressinto que virá dos leigos a energia para esta renovação da intervenção da Igreja na sociedade”.
“É impressionante verificar a pouca importância que a dimensão ética tem nas escolhas políticas”, observou, antes de recordar que “o voto deveria ser sempre a escolha de uma consciência bem formada e esclarecida”.
A hierarquia, referiu o antigo presidente da CEP, "abstém-se habitualmente de se imiscuir no âmbito do estritamente político, mas os cristãos leigos não são a isso obrigados e devem ser porta-vozes, no seio da sociedade, dos autênticos valores cristãos".
D. José Policarpo lembrou várias passagens dos discursos proferidos por Bento XVI na sua viagem a Portugal, frisando que o próprio Papa afirmou a importância de uma “atitude aberta e dialogante”.
“Esta atitude dialogante da Igreja perante a sociedade real, com os seus valores e os seus desvios, não pode significar uma cedência”, apontou, ao declarar que o anúncio feito pela Igreja “não pode ser apenas denúncia negativa, mas afirmação do nosso empenho no progresso da humanidade”.
Para o Cardeal-Patriarca, “se nos limitarmos à denúncia, a nossa voz pode ser facilmente interpretada como mera tomada de posição política e ser vítima de fundamentalismos”.
“Estes, sejam de matriz religiosa ou ideológica, acabam sempre por roçar a intervenção política na defesa de posições pessoais ou grupais, isolando a verdade que defendem da verdade fundamental que é o amor salvífico de Deus”, alertou.
Citando a Constituição Pastoral “Gaudium et Spes” (1965), do Concílio Vaticano II, D. José Policarpo defendeu que “só amando o mundo se podem captar os sinais que a realidade emite, para que a Igreja intua caminhos concretos de missão”.
“Podemos cair, facilmente de mais, na atitude de condenação da sociedade actual, mas é possível amar o mundo sem concordar com o mundo”, assinalou, apelando a um “olhar construtivo sobre a sociedade, por parte da Igreja”.
Entre os pontos que valorizou, na sua longa intervenção, o Patriarca de Lisboa destacou a “busca de sentido” na sociedade actual, mas deixou como alerta a constatação de que “muitos já não procuram, espontaneamente, a resposta da Igreja, na sua acção institucional”.
Neste contexto, D. José Policarpo falou em particular do “universo juvenil”, convidando os presentes a “aceitar o desafio de rever profundamente a nossa pastoral juvenil”.
Após recordar os apelos do Papa para que a acção social da Igreja portuguesa fosse repensada, o Patriarca de Lisboa concluiu a sua intervenção com uma nota crítica: “Trabalhamos mais do que amamos, criamos estruturas mas quando as pessoas precisam do pastor, nós estamos ocupados”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A racionalidade precede a fé, não a nega, salientou o Papa apresentando na audiência geral o pensamento de São Tomás de Aquino
A filosofia pensada sem Cristo e o mundo da fé são compatíveis ou excluem-se reciprocamente? Esta a pergunta formulada por Bento XVI apresentando o pensamento de São Tomás de Aquino ás cerca de 30 mil pessoas congregadas na Praça de S. Pedro para a audiência geral desta quarta feira.
São Tomás está verdadeiramente convencido da sua compatibilidade. Mostrar esta independência mas ao mesmo tempo a sua relação foi a missão historia de Tomás, explicou, sublinhando que a racionalidade precede a fé mas não a nega.
Referindo-se depois á herança quanto mais actual da teologia moral de São Tomás, o Papa disse que quando a lei natural e a responsabilidade que ela implica são negadas, abre-se dramaticamente o caminho ao relativismo ético no plano individual e ao totalitarismo do Estado no plano politico.
Todos os homens, crentes e não crentes – afirmou Bento XVI – são chamados a reconhecer as exigências da natureza humana expressas na lei natural e a inspirar-se nela na formulação das leis positivas, isto é aquelas emanadas pelas autoridades civis e politicas para regular a convivência humana
Estas as palavras do Papa falando em língua portuguesa:
Queridos irmãos e irmãs,
A confiança que São Tomás de Aquino deposita nos dois instrumentos do nosso conhecimento – a fé e a razão –, assenta na convicção de que ambas provêm da mesma e única fonte da verdade, o Verbo divino, que age tanto no âmbito da criação como no da redenção. Este acordo fundamental entre razão humana e fé cristã transparece ainda noutro princípio basilar do seu pensamento: a Graça divina não anula, mas supõe e aperfeiçoa a natureza humana. Esta, com o pecado, não ficou totalmente corrompida, mas apenas ferida e debilitada. Com a Graça, a natureza é curada, fortalecida e ajudada a alcançar a felicidade, que é o anseio natural de toda a pessoa humana. São Tomás propõe-nos um conceito amplo da razão humana, porque não se limita aos espaços da chamada razão empírico-científica, mas abre-se a todo o ser e às questões fundamentais e irrenunciáveis do viver humano.
Saúdo cordialmente todos os peregrinos lusófonos, em particular os brasileiros da paróquia São Vicente Mártir de Porto Alegre e os irmãos da Misericórdia de Maringá, como também os professores e alunos portugueses do Centro Cultural Sénior de Braga, para todos implorando uma vontade que procure a Deus, uma sabedoria que O encontre, uma vida que Lhe agrade, uma perseverança que por Ele espere e a confiança de chegar a possuí-Lo. São os meus votos e também a minha Bênção
(Fonte: site Radio Vaticana)
São Tomás está verdadeiramente convencido da sua compatibilidade. Mostrar esta independência mas ao mesmo tempo a sua relação foi a missão historia de Tomás, explicou, sublinhando que a racionalidade precede a fé mas não a nega.
Referindo-se depois á herança quanto mais actual da teologia moral de São Tomás, o Papa disse que quando a lei natural e a responsabilidade que ela implica são negadas, abre-se dramaticamente o caminho ao relativismo ético no plano individual e ao totalitarismo do Estado no plano politico.
Todos os homens, crentes e não crentes – afirmou Bento XVI – são chamados a reconhecer as exigências da natureza humana expressas na lei natural e a inspirar-se nela na formulação das leis positivas, isto é aquelas emanadas pelas autoridades civis e politicas para regular a convivência humana
Estas as palavras do Papa falando em língua portuguesa:
Queridos irmãos e irmãs,
A confiança que São Tomás de Aquino deposita nos dois instrumentos do nosso conhecimento – a fé e a razão –, assenta na convicção de que ambas provêm da mesma e única fonte da verdade, o Verbo divino, que age tanto no âmbito da criação como no da redenção. Este acordo fundamental entre razão humana e fé cristã transparece ainda noutro princípio basilar do seu pensamento: a Graça divina não anula, mas supõe e aperfeiçoa a natureza humana. Esta, com o pecado, não ficou totalmente corrompida, mas apenas ferida e debilitada. Com a Graça, a natureza é curada, fortalecida e ajudada a alcançar a felicidade, que é o anseio natural de toda a pessoa humana. São Tomás propõe-nos um conceito amplo da razão humana, porque não se limita aos espaços da chamada razão empírico-científica, mas abre-se a todo o ser e às questões fundamentais e irrenunciáveis do viver humano.
Saúdo cordialmente todos os peregrinos lusófonos, em particular os brasileiros da paróquia São Vicente Mártir de Porto Alegre e os irmãos da Misericórdia de Maringá, como também os professores e alunos portugueses do Centro Cultural Sénior de Braga, para todos implorando uma vontade que procure a Deus, uma sabedoria que O encontre, uma vida que Lhe agrade, uma perseverança que por Ele espere e a confiança de chegar a possuí-Lo. São os meus votos e também a minha Bênção
(Fonte: site Radio Vaticana)
Cardeal Patriarca critica a falta de ética na política
O Cardeal Patriarca de Lisboa considerou hoje, quarta-feira, "impressionante verificar a pouca importância que a dimensão ética tem nas escolhas políticas".
Falando em Fátima, durante as Jornadas Pastorais da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. José Policarpo lembrou que “em democracia participativa, o voto deveria ser sempre a escolha de uma consciência bem formada e esclarecida”.
“A Igreja deve lutar por isso, o que não significa o imiscuir-se no estritamente político. Esse esforço de formação será uma luta pela liberdade”, afirmou.
Num discurso de 12 página, onde relembrou mensagens deixadas em Portugal pelo Papa Bento XVI durante a sua última visita a Portugal, o Cardeal defendeu uma “nova atitude” da Igreja perante a sociedade.
“Podemos cair facilmente de mais, na atitude de condenação da sociedade actual. Mas é possível amar o mundo sem concordar com o mundo. O anúncio cristão pode, por vezes, ser uma denúncia, embora deva ser, sobretudo, anúncio. Mas se começa pela denúncia, corre o risco de nunca ser anúncio”.
Alexandra Serôdio
(Fonte: JN online)
Falando em Fátima, durante as Jornadas Pastorais da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. José Policarpo lembrou que “em democracia participativa, o voto deveria ser sempre a escolha de uma consciência bem formada e esclarecida”.
“A Igreja deve lutar por isso, o que não significa o imiscuir-se no estritamente político. Esse esforço de formação será uma luta pela liberdade”, afirmou.
Num discurso de 12 página, onde relembrou mensagens deixadas em Portugal pelo Papa Bento XVI durante a sua última visita a Portugal, o Cardeal defendeu uma “nova atitude” da Igreja perante a sociedade.
“Podemos cair facilmente de mais, na atitude de condenação da sociedade actual. Mas é possível amar o mundo sem concordar com o mundo. O anúncio cristão pode, por vezes, ser uma denúncia, embora deva ser, sobretudo, anúncio. Mas se começa pela denúncia, corre o risco de nunca ser anúncio”.
Alexandra Serôdio
(Fonte: JN online)
S. Josemaría nesta data em 1974
Numa reunião com milhares de pessoas no Palácio de Congressos General San Martín, de Buenos Aires, comenta: “Não ficareis admirados se vos disser – porque vos parecerá lógico – que eu, esta manhã, na Santa Missa, me lembrei muito de vós; e também na acção de graças. Pedi ao Senhor por cada um, pelas suas preocupações, pelas suas ocupações, pelos seus afectos e interesses, pela saúde temporal, material e pela saúde espiritual, porque quero que sejais felizes”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
O empenho da Igreja na luta contra a pedofilia
Há muitos meses, a Igreja está enfrentando o problema dos actos de pedofilia o efebo filia cometidos por alguns sacerdotes. Todavia, já em 2001, a Igreja tinha decidido medidas para enfrentar a questão. Os casos que emergiram nos últimos tempos são, de facto, anteriores a esta data. Agora, diante da revelação de inúmeros casos de abusos sexuais por parte de membros do clero, toda a Igreja reagiu empenhando-se com firmeza para estar ao lado das vítimas. É o que explica o Padre Stéphane Joulain, terapeuta familiar e psicanalista, há anos na luta contra a pedofilia.
Inúmeros países já tinham começado a estudar as possíveis medidas a adoptar quando, nos final dos anos 90, emergiram as primeiras revelações de abusos sexuais. E mesmo que tardias, essas decisões permitiram hoje à Igreja ser uma das instituições na vanguarda da luta contra a pedofilia e contra os abusos em geral.
"A Igreja reconheceu o problema e começou um caminho para ajudar as vítimas, para reconhecer e acolher seu sofrimento e o que sofreram. Por muito tempo, as vítimas se confrontaram com um muro de silêncio e rejeição, e isso foi para elas como viver realmente um novo trauma. É importante que a Igreja hoje o reconheça e o Santo Padre reafirmou-o de maneira decisiva em Fátima, quando afirmou que este problema existe na Igreja, que o mal começa com os nossos muros e que o perdão não substitui a justiça. Foram palavras de grande força para as vítimas".
“A Igreja tem uma grande contribuição a oferecer, sobretudo no que diz respeito aos espaços de diálogo; e estou muito confiante na mudança que estou vendo na Igreja, e na sua vontade de passar de uma cultura de silêncio, a uma cultura da palavra, onde se tem a coragem de fazer as coisas. Creio que a Igreja possa contribuir realmente a uma maior protecção dos mais vulneráveis por parte da sociedade”.
(Fonte: H2O News)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São João da Cruz (1542-1591), Carmelita, Doutor da Igreja
Cântico Espiritual B,1, 8-9 (Obras completas, Edições Carmelo, 2005, pp. 550-551)
«Reza em segredo a teu Pai»
Então, ó alma, o que é que desejas e procuras fora de ti, se é em ti que estão as tuas riquezas, as tuas delícias, a tua consolação, a tua riqueza e o teu reino, ou seja, o teu Amado, que a tua alma tanto deseja e procura! [...] Só precisas de saber uma coisa: embora esteja dentro de ti, está escondido. [...]
Mas também perguntas: «Então, se Aquele que a minha alma ama está em mim, porque é que não O encontro nem sinto?» A razão disso é que Ele está escondido, e tu não te escondes para O encontrar e sentir. Quem quiser encontrar uma coisa escondida há-de penetrar escondido no lugar onde ela está escondida; ao encontrá-la, fica tão escondido como ela. Portanto, uma vez que o teu Amado é o tesouro escondido no campo da tua alma, pelo qual o sábio comerciante entregou tudo (Mt 13,44), convirá que tu, para O encontrar, esquecidas todas as tuas coisas e alheando-te de todas as criaturas, te escondas no teu refúgio interior do espírito.
Fechando atrás de ti a porta, isto é, a tua vontade a todas as coisas, ores a teu pai em segredo (Mt 6, 6). E ficando assim escondida com Ele, senti-lo-ás no escondido, amá-Lo-ás e possui-Lo-ás no escondido, e escondidamente te deleitarás com Ele, mais do que aquilo que a língua e os sentidos podem alcançar.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Cântico Espiritual B,1, 8-9 (Obras completas, Edições Carmelo, 2005, pp. 550-551)
«Reza em segredo a teu Pai»
Então, ó alma, o que é que desejas e procuras fora de ti, se é em ti que estão as tuas riquezas, as tuas delícias, a tua consolação, a tua riqueza e o teu reino, ou seja, o teu Amado, que a tua alma tanto deseja e procura! [...] Só precisas de saber uma coisa: embora esteja dentro de ti, está escondido. [...]
Mas também perguntas: «Então, se Aquele que a minha alma ama está em mim, porque é que não O encontro nem sinto?» A razão disso é que Ele está escondido, e tu não te escondes para O encontrar e sentir. Quem quiser encontrar uma coisa escondida há-de penetrar escondido no lugar onde ela está escondida; ao encontrá-la, fica tão escondido como ela. Portanto, uma vez que o teu Amado é o tesouro escondido no campo da tua alma, pelo qual o sábio comerciante entregou tudo (Mt 13,44), convirá que tu, para O encontrar, esquecidas todas as tuas coisas e alheando-te de todas as criaturas, te escondas no teu refúgio interior do espírito.
Fechando atrás de ti a porta, isto é, a tua vontade a todas as coisas, ores a teu pai em segredo (Mt 6, 6). E ficando assim escondida com Ele, senti-lo-ás no escondido, amá-Lo-ás e possui-Lo-ás no escondido, e escondidamente te deleitarás com Ele, mais do que aquilo que a língua e os sentidos podem alcançar.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 16 de Junho de 2010
São Mateus 6,1-6.16-18
1 «Guardai-vos de fazer as boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles. De contrário não tereis direito à recompensa do vosso Pai que está nos céus.2 «Quando, pois, dás esmola, não faças tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.3 Mas, quando dás esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita,4 para que a tua esmola fique em segredo, e teu Pai, que vê o que fazes em segredo, te pagará.5 «Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, a fim de serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, ora a teu Pai; e teu Pai, que vê o que se passa em segredo, te dará a recompensa.
16 «Quando jejuais, não vos mostreis tristes como os hipócritas que desfiguram o rosto para mostrar aos homens que jejuam. Na verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.17 Mas tu, quando jejuares, unge a tua cabeça e lava o teu rosto,18 a fim de que não pareça aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está presente no oculto, e teu Pai, que vê no oculto, te dará a recompensa.
1 «Guardai-vos de fazer as boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles. De contrário não tereis direito à recompensa do vosso Pai que está nos céus.2 «Quando, pois, dás esmola, não faças tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.3 Mas, quando dás esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita,4 para que a tua esmola fique em segredo, e teu Pai, que vê o que fazes em segredo, te pagará.5 «Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, a fim de serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, ora a teu Pai; e teu Pai, que vê o que se passa em segredo, te dará a recompensa.
16 «Quando jejuais, não vos mostreis tristes como os hipócritas que desfiguram o rosto para mostrar aos homens que jejuam. Na verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.17 Mas tu, quando jejuares, unge a tua cabeça e lava o teu rosto,18 a fim de que não pareça aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está presente no oculto, e teu Pai, que vê no oculto, te dará a recompensa.
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