O Director da Sala de Imprensa da Santa Sé, o Pe. Federico Lombardi, explicou que é positiva a retirada de um processo de três pessoas que alegavam ter sofrido abusos sexuais por parte do clero nos Estados Unidos, apresentado em 2004, já que foi demonstrado que este não tinha fundamento.
Em declarações à imprensa sobre o retiro de um processo judicial em Kentucky, Estados Unidos, contra a Santa Sé, o Pe. Lombardi assinala que a notícia foi recebida no Vaticano "com satisfação".
"Naturalmente – afirmou de imediato –, isto não significa em modo algum minimizar o horror e a condenação dos casos dos abusos sexuais, assim como a compaixão pelo sofrimento das vítimas".
Como ressaltou o advogado do Vaticano nos Estados Unidos, Jeffrey Lena, e o Pe. Lombardi também destacou em informação recolhida pela Rádio Vaticano, "a justiça ante as vítimas e o amparo dos menores devem ser sempre o objectivo prioritário".
"Entretanto – conclui – é positivo que uma causa que durou quase seis anos, sobre uma suposta implicação de responsabilidades da Santa Sé na ocultação dos abusos de menores, e que teve fortes e negativas repercussões na opinião pública, tenha ficado demonstrado ser infundada".
(Fonte: 'ACI Digital' com adaptação de JPR)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 10 de agosto de 2010
A união homossexual é intrinsecamente imoral, explica Cardeal Arcebispo da Cidade do México, D. Norberto Rivera
O Arcebispo da capital mexicana, o Cardeal Norberto Rivera, emitiu ontem um comunicado ante a declaração de constitucionalidade do Supremo Tribunal de Justiça em relação às uniões entre pessoas do mesmo sexo, no qual explica que estas são "intrinsecamente imorais pois contradizem o projecto divino". Disse também que a falha do chamado tribunal é uma aberração e resulta abusivo chamar de matrimónio este tipo de união.
A seguir a declaração completa:
"Então este exclamou: ‘Esta vez sim que é osso de meus ossos e carne de minha carne. Esta será chamada mulher, porque do varão foi tomada’. Por isso deixa o homem o seu pai e a sua mãe e se une à sua mulher, e se fazem uma só carne" (Cf. Gen 2,23-24)".
Estas palavras, tiradas do livro do Génesis, colocam-nos diante do intuito de Deus que criou a humanidade na diferença e complementaridade do homem e da mulher. É, pois, o primeiro hino de amor pronunciado para a mulher no qual se reconhece a igualdade e a diversidade, a identidade e a unidade; isto é reconhecer-se como dois e como um ao mesmo tempo, simbolizando um contexto de aliança, de união esponsal.
A comunhão entre o homem e a mulher, efectuada no amor conjugal, leva à realização do tornar-se "uma só carne", que permite, inclusive, fazer-se outra carne. Com efeito, a geração dos filhos revela que é carne da mãe e carne do pai, exaltando com isso que a união matrimonial é unidade fecunda porque se acolhe a diferença e se reconhece a diversidade no amor autêntico e não egoísta.
A doutrina cristã do matrimónio, que aprofunda suas raízes no livro do Génesis, contribui os elementos fundamentais para a compreensão adequada do homem e da mulher, cujos corpos possuem seu "significado nupcial", que infelizmente por causa do pecado, de perversas ideologias modernas, é escurecido, manipulado e degenerado.
Por isso, ante a aberrante sentença de constitucionalidade que corrobora a imoral reforma de lei que permite as uniões entre pessoas do mesmo sexo – abusivamente chamado de matrimónio por parte do Supremo Tribunal de Justiça da Nação, a Igreja não pode deixar de chamar de mal aquilo que é um mal. As uniões de facto ou ‘legalóides’ de pessoas do mesmo sexo são intrinsecamente imorais, pois contradizem o projecto divino, desvirtuam a natureza do matrimónio elevado por Cristo à dignidade de sacramento (cf. Mt 19,3-9).
Tal actividade imoral jamais poderá ser equivalente à expressão sexual do amor conjugal, pois põe em perigo a dignidade e os direitos da família que constituem o bem comum da sociedade. As injustiças cometidas contra as pessoas homossexuais nunca serão uma justificação para conceder falsos direitos que, como se isto fosse pouco, afectarão crianças inocentes, a quem será negado o direito de ter um pai e uma mãe para seu adequado desenvolvimento moral e psico-afectivo.
É meu dever, como Pastor da Arquidiocese Primaz do México, fazer um alerta ao Povo de Deus, para que dê mostras de bondade e misericórdia para as pessoas homossexuais, tendo claro o exemplo do mesmo Senhor que não veio para condenar mas para salvar: "Ele foi intransigente com o mal, mas misericordioso com as pessoas" (Humanae Vitae, 29). Embora estejamos chamados a ser respeitosos com as leis civis, temos o dever moral de não fazer vãos os mandamentos de Deus e evitar cair em permissivismos que lesam os princípios fundamentais de nossa fé e o valor precioso da família, hoje tão atacada e banalizada como se houvesse a intenção perversa de interesses obscuros por destruí-la e com isso levar o nosso país, ferido pela violência e a decomposição social, à sua ruína.
Que a aprovação absurda desta lei, que poderá ser legal mas nunca moral, nos permita ser conscientes do valor inigualável da família, "fundamento da vida e do amor"; e ao mesmo tempo, que seja a ocasião para continuar elevando nossas orações a Deus pelos nossos governantes, para que a exemplo de Santo Tomás Moro, saibam servir não o poder, mas o supremo ideal de justiça, tutelando a família, o direito à vida desde sua gestação até seu fim natural, a dignidade da pessoa, a justiça social e a paz para nosso aflito país.
Que a lei de Cristo, mandamento do amor, seja a lei suprema de nossos corações, que nos liberte do poder do Maligno presente na violência exacerbada que inicia com a eliminação dos mais desprotegidos no ventre de suas próprias mães, e que se multiplica no crime organizado e em legislações imorais que servem como seu instrumento, e que Maria Santíssima de Guadalupe nos proteja com seu maternal amor e salve a nossa nação.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
A seguir a declaração completa:
"Então este exclamou: ‘Esta vez sim que é osso de meus ossos e carne de minha carne. Esta será chamada mulher, porque do varão foi tomada’. Por isso deixa o homem o seu pai e a sua mãe e se une à sua mulher, e se fazem uma só carne" (Cf. Gen 2,23-24)".
Estas palavras, tiradas do livro do Génesis, colocam-nos diante do intuito de Deus que criou a humanidade na diferença e complementaridade do homem e da mulher. É, pois, o primeiro hino de amor pronunciado para a mulher no qual se reconhece a igualdade e a diversidade, a identidade e a unidade; isto é reconhecer-se como dois e como um ao mesmo tempo, simbolizando um contexto de aliança, de união esponsal.
A comunhão entre o homem e a mulher, efectuada no amor conjugal, leva à realização do tornar-se "uma só carne", que permite, inclusive, fazer-se outra carne. Com efeito, a geração dos filhos revela que é carne da mãe e carne do pai, exaltando com isso que a união matrimonial é unidade fecunda porque se acolhe a diferença e se reconhece a diversidade no amor autêntico e não egoísta.
A doutrina cristã do matrimónio, que aprofunda suas raízes no livro do Génesis, contribui os elementos fundamentais para a compreensão adequada do homem e da mulher, cujos corpos possuem seu "significado nupcial", que infelizmente por causa do pecado, de perversas ideologias modernas, é escurecido, manipulado e degenerado.
Por isso, ante a aberrante sentença de constitucionalidade que corrobora a imoral reforma de lei que permite as uniões entre pessoas do mesmo sexo – abusivamente chamado de matrimónio por parte do Supremo Tribunal de Justiça da Nação, a Igreja não pode deixar de chamar de mal aquilo que é um mal. As uniões de facto ou ‘legalóides’ de pessoas do mesmo sexo são intrinsecamente imorais, pois contradizem o projecto divino, desvirtuam a natureza do matrimónio elevado por Cristo à dignidade de sacramento (cf. Mt 19,3-9).
Tal actividade imoral jamais poderá ser equivalente à expressão sexual do amor conjugal, pois põe em perigo a dignidade e os direitos da família que constituem o bem comum da sociedade. As injustiças cometidas contra as pessoas homossexuais nunca serão uma justificação para conceder falsos direitos que, como se isto fosse pouco, afectarão crianças inocentes, a quem será negado o direito de ter um pai e uma mãe para seu adequado desenvolvimento moral e psico-afectivo.
É meu dever, como Pastor da Arquidiocese Primaz do México, fazer um alerta ao Povo de Deus, para que dê mostras de bondade e misericórdia para as pessoas homossexuais, tendo claro o exemplo do mesmo Senhor que não veio para condenar mas para salvar: "Ele foi intransigente com o mal, mas misericordioso com as pessoas" (Humanae Vitae, 29). Embora estejamos chamados a ser respeitosos com as leis civis, temos o dever moral de não fazer vãos os mandamentos de Deus e evitar cair em permissivismos que lesam os princípios fundamentais de nossa fé e o valor precioso da família, hoje tão atacada e banalizada como se houvesse a intenção perversa de interesses obscuros por destruí-la e com isso levar o nosso país, ferido pela violência e a decomposição social, à sua ruína.
Que a aprovação absurda desta lei, que poderá ser legal mas nunca moral, nos permita ser conscientes do valor inigualável da família, "fundamento da vida e do amor"; e ao mesmo tempo, que seja a ocasião para continuar elevando nossas orações a Deus pelos nossos governantes, para que a exemplo de Santo Tomás Moro, saibam servir não o poder, mas o supremo ideal de justiça, tutelando a família, o direito à vida desde sua gestação até seu fim natural, a dignidade da pessoa, a justiça social e a paz para nosso aflito país.
Que a lei de Cristo, mandamento do amor, seja a lei suprema de nossos corações, que nos liberte do poder do Maligno presente na violência exacerbada que inicia com a eliminação dos mais desprotegidos no ventre de suas próprias mães, e que se multiplica no crime organizado e em legislações imorais que servem como seu instrumento, e que Maria Santíssima de Guadalupe nos proteja com seu maternal amor e salve a nossa nação.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Vaticano alerta para consequências das mudanças climáticas
«L’Osservatore Romano» critica inércia da comunidade internacional
O jornal do Vaticano, “L'Osservatore Romano”, chamou a atenção para as catástrofes naturais que ocorrem em todo o mundo, por estes dias, apelando a um maior compromisso na luta contras as mudanças climáticas.
"Os atrasos na luta contra as mudanças climáticas e a falta de controlo sobre as construções, em geral desordenadas, são as causas usuais de situações que se repetem cada vez com maior frequência", refere um artigo publicado na edição de 9-10 de Agosto do jornal.
Falando ainda em “cimentificação”, o «L’Osservatore Romano» aponta o dedo às “trágicas consequências do mau tempo que está a flagelar grande parte da Ásia, do Paquistão, da Índia e da China, e também vastas regiões da África e da Europa”.
Estas calamidades, pode ler-se, “invocam responsabilidades políticas locais e internacionais".
O jornal recorda as recentes tragédias no Paquistão - com 1500 mortos e cinco milhões de afectados – China e Índia, por causa dos aluviões.
Na Europa, as violentas chuvas atingiram Polónia, Alemanha e República Checa, provocando várias mortes e avultados danos materiais.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
O jornal do Vaticano, “L'Osservatore Romano”, chamou a atenção para as catástrofes naturais que ocorrem em todo o mundo, por estes dias, apelando a um maior compromisso na luta contras as mudanças climáticas.
"Os atrasos na luta contra as mudanças climáticas e a falta de controlo sobre as construções, em geral desordenadas, são as causas usuais de situações que se repetem cada vez com maior frequência", refere um artigo publicado na edição de 9-10 de Agosto do jornal.
Falando ainda em “cimentificação”, o «L’Osservatore Romano» aponta o dedo às “trágicas consequências do mau tempo que está a flagelar grande parte da Ásia, do Paquistão, da Índia e da China, e também vastas regiões da África e da Europa”.
Estas calamidades, pode ler-se, “invocam responsabilidades políticas locais e internacionais".
O jornal recorda as recentes tragédias no Paquistão - com 1500 mortos e cinco milhões de afectados – China e Índia, por causa dos aluviões.
Na Europa, as violentas chuvas atingiram Polónia, Alemanha e República Checa, provocando várias mortes e avultados danos materiais.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
S. Josemaría nesta data em 1932
Escreve o ponto 815 de Caminho: “Queres deveras ser santo? – Cumpre o pequeno dever de cada momento; faz o que deves e está no que fazes”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
COMUNIDADE – SOZINHOS NÃO SOMOS NADA
Passava já muito tempo que caminhava sozinho.
Os seus companheiros tinham ficado para trás, perdidos nos seus problemas. Eles que os resolvessem, porque ele não tinha tempo para isso.
Também, pensou ele, não me fazem falta, o caminho é fácil e posso muito bem fazê-lo sozinho.
O caminho, até onde podia enxergar, era largo e sem obstáculos, a não ser pequenas coisas que ele com facilidade ultrapassava.
Com a sua força, com a sua vontade, confiava plenamente, que por si só, chegaria ao fim da caminhada, sem problemas.
Para quê ajudas, conselhos ou provas de amizade e amor. Afinal só empatavam quem queria andar e ele confiava absolutamente nas suas capacidades.
Não tinha dúvidas que alcançaria o prémio final, no fim da sua caminhada. Cada um por si, e quem não pensava assim ficaria com certeza para trás, arrastando os mais lentos, os mais pesados e fracos.
Continuou a andar. Cantarolava, pois a vida corria-lhe bem e sem problemas.
Ao longe, qualquer coisa surgia, parecendo interromper o caminho, mas pensou com as suas certezas: “Até é bom um obstáculo, para dar sabor à caminhada”.
À medida que se aproximava, ia percebendo que a interrupção no caminho era larga e também, que nesse lugar já se encontrava alguém.
Ao chegar perto, deu conta do obstáculo que tinha pela frente. Era um rio que corria veloz, separando em duas margens o caminho que percorria.
Reparou ainda, que nesse sitio já estava um homem, que olhava para o rio, sem saber como passar para o outro lado.
Nesse momento apercebeu-se com medo e angústia, que aquele obstáculo era para ele intransponível, pois para além de não saber nadar e talvez por isso mesmo, tinha medo de entrar na água nos rios ou nos mares.
Perguntou àquele que ali estava a seu lado:
«Não há pontes sobre este rio, aqui perto»?
Ao que o outro respondeu:
«Ao que sei, num raio de muitas centenas de quilómetros, não há qualquer ponte».
Perguntou então, confiante na sua boa sorte:
«E barcos, haverá barcos aqui perto»?
Respondeu o outro:
«Infelizmente, ao que sei, ao longo dos muitos quilómetros deste rio, não há qualquer barco».
Perguntou ainda, com uma réstia de esperança:
«Mas o rio é com certeza pouco fundo, pode atravessar-se a vau»?
O outro respondeu:
«Já experimentei e em poucos passos verifiquei que o rio é profundo e a corrente tem alguma força, motivo pelo qual, embora saiba nadar, tive medo de o atravessar sozinho».
Sentiu-se desesperar. Seria que ao fim de tanto tempo, de tanto caminho percorrido, de tantas vitórias, não seria capaz de transpor este obstáculo e continuar a sua caminhada.
Chamou a si toda a sua força de vontade, todas as suas capacidades e forças e obrigou-se a ultrapassar todos os seus medos, todas as suas angústias, todas as suas incertezas, mas infelizmente o medo da água, a angústia de não ser capaz, a incerteza de não saber como fazer tomaram conta dele.
Deu-se conta, então, de que por si só, sozinho, não seria capaz de ultrapassar aquele obstáculo.
Desejou naquela altura que os seus antigos companheiros estivessem junto dele, pois para além de naquele momento se sentir sozinho perante as suas incapacidades, parecia-lhe que se eles ali estivessem, o ajudariam a encontrar uma solução para o problema.
Olhou para o lado e viu o outro absorto em pensamentos, olhando para o rio e para a outra margem.
Decidiu perguntar-lhe, vencendo um pouco do seu orgulho:
«Vê alguma maneira de podermos atravessar este rio»?
O outro olhou demoradamente, ora para o rio, ora para si e respondeu pausadamente:
«Uma coisa é certa, cada um por si, sozinho, nunca conseguirá atravessar este rio, pois o meu amigo não sabe nadar e eu tenho medo de com a força da corrente, não conseguir atravessar e ser arrastado pelas águas».
Pensou um pouco e disse:
«Tenho uma corda no meu saco e assim proponho o seguinte: Eu ato a corda à minha cintura e vou tentar atravessar o rio a nado. Ao mínimo sinal de perigo para mim, o meu amigo puxa acorda e resgata-me das águas do rio.
Se eu conseguir atravessar, ato a corda numa das árvores da outra margem, enquanto o meu amigo a ata numa árvore desta margem e então servindo-se da corda já poderá atravessar o rio».
Disse-lhe ainda:
«Repare que vou colocar a minha vida nas suas mãos, enquanto o meu amigo coloca a sua confiança em mim. Acredita, assim, que eu em chegando à outra margem, atarei a corda à árvore, permitindo que atravesse o rio e continue a sua caminhada».
Conversaram mais um pouco e chegaram à conclusão que não havia outra alternativa a não ser a proposta.
O homem atou então a corda à cintura, deu a outra ponta ao caminhante e lançou-se à água.
A corrente, com alguma força, logo o arrastou uns bons metros rio abaixo, mas o homem voltando-se para a margem fez-lhe um gesto confiante e dizendo que estava tudo bem, continuou a nadar.
Veio à sua mente uma ideia, um sentimento que nunca tinha experimentado:
“Tinha nas suas mãos a vida daquele homem e dependia daquele homem para continuar a caminhada, que era a sua razão de viver”.
Isso abalou as suas estruturas, pois percebeu então, que sozinho não poderia fazer tudo e que a sua caminhada também dependia de outros, para além dele.
Prestou atenção ao outro e reparou que, com grande força de vontade, ia vencendo a corrente e já estava prestes a chegar à outra margem.
Outro sentimento novo tocou o seu coração: “Estava contente com a vitória daquele homem, não tanto porque ele lhe ia proporcionar a travessia do rio, mas porque o outro tinha vencido aquele obstáculo. Sentia que aquela vitória também lhe pertencia um pouco, pois era ele quem segurava a corda que dava confiança ao outro para lutar contra a corrente e continuar a travessia”.
O homem chegou à outra margem, saiu da água e caminhou para uma árvore que estava mesmo em frente do ponto em que ele estava na sua margem.
Deixou-o atar a corda à árvore e depois com toda a força de que era capaz, esticou-a e atou-a também à árvore que estava perto de si.
Olhou e não pode deixar de sentir um calafrio.
Aquela corda estreita e pequena balouçava sobre aquele rio e toda aquela água que passava em torrente.
Pensou que era uma segurança muito pouco visível e de pouca confiança, para uma travessia tão arriscada.
Agarrou a corda com toda a sua força e caminhou para o rio.
Assim que entrou no rio e a água lhe chegou à cintura, estacou. Não conseguia andar nem para trás, nem para a frente.
O seu desejo, o seu coração impeliam-no a atravessar e a não ter medo, mas a sua mente e o seu corpo diziam-lhe: “Estás doido, não vês que essa corda não é segurança nenhuma, que se vai partir a meio da travessia e tu vais morrer afogado”.
Estava estático, nada o fazia andar.
Da outra margem chegava a voz do homem que lhe dizia:
«Atravessa, não tenhas medo. A corda é segura, é inquebrável, nunca se partirá».
Mas mesmo assim, se o seu coração queria avançar, as suas pernas não o acompanhavam.
Ouviu então umas vozes atrás de si, que lhe diziam:
«Não tenhas medo, nós estamos aqui. Se alguma coisa não estiver a correr bem, nós vamos buscar-te e salvamos-te das águas turbulentas. Confia na corda, agarra-te a ela. Esta é a corda que te pode dar passagem para a outra margem, para poderes continuar a caminhada da tua vida».
Virando o pescoço, olhou para trás e viu na margem os seus antigos companheiros, acenando-lhe alegremente e pelos seus sorrisos percebeu que não estavam zangados nem ressentidos com ele.
Sentiu-se reconfortado, sentiu-se confiante e agarrando-se ainda mais à corda, pensou:
“És a minha esperança e eu acredito que não te partirás, porque és muito mais do que uma corda. És Aquele que tudo pode, Aquele em quem quero confiar, Aquele que me
dá o caminho e com quem quero caminhar”.
Confortado com este pensamento que lhe invadiu o coração e com as vozes dos outros que o exortavam a continuar, deixou-se abraçar pela água e iniciou a travessia.
A meio do rio, apenas com a cabeça de fora de água, agarrado à corda, embora o medo fosse muito, embora a corrente fosse muito forte, embora a angústia o assaltasse, o seu pensamento era um só:
“Obrigado meu Deus, porque és a corda da minha vida. Agarrado a Ti nunca perecerei”.
De repente sentiu que os seus pés tocavam em terra firme e olhando pela primeira vez em seu redor, viu que tinha atravessado o rio e que o outro o abraçava com um sorriso, feliz porque ele tinha vencido aquele obstáculo.
Caiu de joelhos e ali mesmo levantou os braços ao Céu, dizendo com alegria:
«Obrigado meu Deus, porque me trouxeste até esta margem. Obrigado meu Deus, porque esqueceste o meu orgulho e a minha vaidade. Obrigado meu Deus, pelos irmãos que colocaste no meu caminho. Sem Ti, Senhor e sem eles, reconheço agora, nunca seria capaz».
Esperou que todos atravessassem o rio e pediu-lhes então que o escutassem:
«Deus deu-me hoje uma grande lição. Sozinhos, não somos nada. Sem Ele nunca poderemos ultrapassar os obstáculos que surgem nas nossas vidas. Mas ensinou-me também, que é no amor pelos outros e no amor dos outros, que podemos caminhar e arranjar forças para lutar».
«Proponho-vos então que caminhemos juntos, pois hão-de aparecer muitos outros rios, muitos outros obstáculos e então se mutuamente nos ajudarmos, as fraquezas de um, serão as fraquezas de todos e as vitórias de um, serão as vitórias de todos».
«Lembremo-nos no entanto da corda. Se não confiarmos nAquele que se nos dá, nAquele que tudo vence, nAquele que por amor nos sustenta e carrega, nem todos juntos conseguiremos vencer».
«Entreguemo-nos assim nas Suas mãos e confiantes partamos para a aventura da vida, ao encontro dAquele a quem agora nos consagramos».
De joelhos no chão, ergueram uma prece aos Céus e juntos oraram:
«Aqui estamos Senhor, queremos caminhar juntos, conduzidos por Ti, até à eternidade. Leva-nos Senhor, conduz-nos Senhor, segundo a Tua vontade».
De pé, unidos num abraço, partiram pelo caminho, sabendo em seus corações, que apesar dos obstáculos que surgissem, se continuassem unidos e entregues ao amor dAquele que ama, fazendo a Sua vontade, chegariam à vitória sobre o mundo e sobre a morte, para contemplarem eternamente a glória do Deus Único e Eterno.
Monte Real , 26 de Junho de 2006
Joaquim Mexia Alves
Os seus companheiros tinham ficado para trás, perdidos nos seus problemas. Eles que os resolvessem, porque ele não tinha tempo para isso.
Também, pensou ele, não me fazem falta, o caminho é fácil e posso muito bem fazê-lo sozinho.
O caminho, até onde podia enxergar, era largo e sem obstáculos, a não ser pequenas coisas que ele com facilidade ultrapassava.
Com a sua força, com a sua vontade, confiava plenamente, que por si só, chegaria ao fim da caminhada, sem problemas.
Para quê ajudas, conselhos ou provas de amizade e amor. Afinal só empatavam quem queria andar e ele confiava absolutamente nas suas capacidades.
Não tinha dúvidas que alcançaria o prémio final, no fim da sua caminhada. Cada um por si, e quem não pensava assim ficaria com certeza para trás, arrastando os mais lentos, os mais pesados e fracos.
Continuou a andar. Cantarolava, pois a vida corria-lhe bem e sem problemas.
Ao longe, qualquer coisa surgia, parecendo interromper o caminho, mas pensou com as suas certezas: “Até é bom um obstáculo, para dar sabor à caminhada”.
À medida que se aproximava, ia percebendo que a interrupção no caminho era larga e também, que nesse lugar já se encontrava alguém.
Ao chegar perto, deu conta do obstáculo que tinha pela frente. Era um rio que corria veloz, separando em duas margens o caminho que percorria.
Reparou ainda, que nesse sitio já estava um homem, que olhava para o rio, sem saber como passar para o outro lado.
Nesse momento apercebeu-se com medo e angústia, que aquele obstáculo era para ele intransponível, pois para além de não saber nadar e talvez por isso mesmo, tinha medo de entrar na água nos rios ou nos mares.
Perguntou àquele que ali estava a seu lado:
«Não há pontes sobre este rio, aqui perto»?
Ao que o outro respondeu:
«Ao que sei, num raio de muitas centenas de quilómetros, não há qualquer ponte».
Perguntou então, confiante na sua boa sorte:
«E barcos, haverá barcos aqui perto»?
Respondeu o outro:
«Infelizmente, ao que sei, ao longo dos muitos quilómetros deste rio, não há qualquer barco».
Perguntou ainda, com uma réstia de esperança:
«Mas o rio é com certeza pouco fundo, pode atravessar-se a vau»?
O outro respondeu:
«Já experimentei e em poucos passos verifiquei que o rio é profundo e a corrente tem alguma força, motivo pelo qual, embora saiba nadar, tive medo de o atravessar sozinho».
Sentiu-se desesperar. Seria que ao fim de tanto tempo, de tanto caminho percorrido, de tantas vitórias, não seria capaz de transpor este obstáculo e continuar a sua caminhada.
Chamou a si toda a sua força de vontade, todas as suas capacidades e forças e obrigou-se a ultrapassar todos os seus medos, todas as suas angústias, todas as suas incertezas, mas infelizmente o medo da água, a angústia de não ser capaz, a incerteza de não saber como fazer tomaram conta dele.
Deu-se conta, então, de que por si só, sozinho, não seria capaz de ultrapassar aquele obstáculo.
Desejou naquela altura que os seus antigos companheiros estivessem junto dele, pois para além de naquele momento se sentir sozinho perante as suas incapacidades, parecia-lhe que se eles ali estivessem, o ajudariam a encontrar uma solução para o problema.
Olhou para o lado e viu o outro absorto em pensamentos, olhando para o rio e para a outra margem.
Decidiu perguntar-lhe, vencendo um pouco do seu orgulho:
«Vê alguma maneira de podermos atravessar este rio»?
O outro olhou demoradamente, ora para o rio, ora para si e respondeu pausadamente:
«Uma coisa é certa, cada um por si, sozinho, nunca conseguirá atravessar este rio, pois o meu amigo não sabe nadar e eu tenho medo de com a força da corrente, não conseguir atravessar e ser arrastado pelas águas».
Pensou um pouco e disse:
«Tenho uma corda no meu saco e assim proponho o seguinte: Eu ato a corda à minha cintura e vou tentar atravessar o rio a nado. Ao mínimo sinal de perigo para mim, o meu amigo puxa acorda e resgata-me das águas do rio.
Se eu conseguir atravessar, ato a corda numa das árvores da outra margem, enquanto o meu amigo a ata numa árvore desta margem e então servindo-se da corda já poderá atravessar o rio».
Disse-lhe ainda:
«Repare que vou colocar a minha vida nas suas mãos, enquanto o meu amigo coloca a sua confiança em mim. Acredita, assim, que eu em chegando à outra margem, atarei a corda à árvore, permitindo que atravesse o rio e continue a sua caminhada».
Conversaram mais um pouco e chegaram à conclusão que não havia outra alternativa a não ser a proposta.
O homem atou então a corda à cintura, deu a outra ponta ao caminhante e lançou-se à água.
A corrente, com alguma força, logo o arrastou uns bons metros rio abaixo, mas o homem voltando-se para a margem fez-lhe um gesto confiante e dizendo que estava tudo bem, continuou a nadar.
Veio à sua mente uma ideia, um sentimento que nunca tinha experimentado:
“Tinha nas suas mãos a vida daquele homem e dependia daquele homem para continuar a caminhada, que era a sua razão de viver”.
Isso abalou as suas estruturas, pois percebeu então, que sozinho não poderia fazer tudo e que a sua caminhada também dependia de outros, para além dele.
Prestou atenção ao outro e reparou que, com grande força de vontade, ia vencendo a corrente e já estava prestes a chegar à outra margem.
Outro sentimento novo tocou o seu coração: “Estava contente com a vitória daquele homem, não tanto porque ele lhe ia proporcionar a travessia do rio, mas porque o outro tinha vencido aquele obstáculo. Sentia que aquela vitória também lhe pertencia um pouco, pois era ele quem segurava a corda que dava confiança ao outro para lutar contra a corrente e continuar a travessia”.
O homem chegou à outra margem, saiu da água e caminhou para uma árvore que estava mesmo em frente do ponto em que ele estava na sua margem.
Deixou-o atar a corda à árvore e depois com toda a força de que era capaz, esticou-a e atou-a também à árvore que estava perto de si.
Olhou e não pode deixar de sentir um calafrio.
Aquela corda estreita e pequena balouçava sobre aquele rio e toda aquela água que passava em torrente.
Pensou que era uma segurança muito pouco visível e de pouca confiança, para uma travessia tão arriscada.
Agarrou a corda com toda a sua força e caminhou para o rio.
Assim que entrou no rio e a água lhe chegou à cintura, estacou. Não conseguia andar nem para trás, nem para a frente.
O seu desejo, o seu coração impeliam-no a atravessar e a não ter medo, mas a sua mente e o seu corpo diziam-lhe: “Estás doido, não vês que essa corda não é segurança nenhuma, que se vai partir a meio da travessia e tu vais morrer afogado”.
Estava estático, nada o fazia andar.
Da outra margem chegava a voz do homem que lhe dizia:
«Atravessa, não tenhas medo. A corda é segura, é inquebrável, nunca se partirá».
Mas mesmo assim, se o seu coração queria avançar, as suas pernas não o acompanhavam.
Ouviu então umas vozes atrás de si, que lhe diziam:
«Não tenhas medo, nós estamos aqui. Se alguma coisa não estiver a correr bem, nós vamos buscar-te e salvamos-te das águas turbulentas. Confia na corda, agarra-te a ela. Esta é a corda que te pode dar passagem para a outra margem, para poderes continuar a caminhada da tua vida».
Virando o pescoço, olhou para trás e viu na margem os seus antigos companheiros, acenando-lhe alegremente e pelos seus sorrisos percebeu que não estavam zangados nem ressentidos com ele.
Sentiu-se reconfortado, sentiu-se confiante e agarrando-se ainda mais à corda, pensou:
“És a minha esperança e eu acredito que não te partirás, porque és muito mais do que uma corda. És Aquele que tudo pode, Aquele em quem quero confiar, Aquele que me
dá o caminho e com quem quero caminhar”.
Confortado com este pensamento que lhe invadiu o coração e com as vozes dos outros que o exortavam a continuar, deixou-se abraçar pela água e iniciou a travessia.
A meio do rio, apenas com a cabeça de fora de água, agarrado à corda, embora o medo fosse muito, embora a corrente fosse muito forte, embora a angústia o assaltasse, o seu pensamento era um só:
“Obrigado meu Deus, porque és a corda da minha vida. Agarrado a Ti nunca perecerei”.
De repente sentiu que os seus pés tocavam em terra firme e olhando pela primeira vez em seu redor, viu que tinha atravessado o rio e que o outro o abraçava com um sorriso, feliz porque ele tinha vencido aquele obstáculo.
Caiu de joelhos e ali mesmo levantou os braços ao Céu, dizendo com alegria:
«Obrigado meu Deus, porque me trouxeste até esta margem. Obrigado meu Deus, porque esqueceste o meu orgulho e a minha vaidade. Obrigado meu Deus, pelos irmãos que colocaste no meu caminho. Sem Ti, Senhor e sem eles, reconheço agora, nunca seria capaz».
Esperou que todos atravessassem o rio e pediu-lhes então que o escutassem:
«Deus deu-me hoje uma grande lição. Sozinhos, não somos nada. Sem Ele nunca poderemos ultrapassar os obstáculos que surgem nas nossas vidas. Mas ensinou-me também, que é no amor pelos outros e no amor dos outros, que podemos caminhar e arranjar forças para lutar».
«Proponho-vos então que caminhemos juntos, pois hão-de aparecer muitos outros rios, muitos outros obstáculos e então se mutuamente nos ajudarmos, as fraquezas de um, serão as fraquezas de todos e as vitórias de um, serão as vitórias de todos».
«Lembremo-nos no entanto da corda. Se não confiarmos nAquele que se nos dá, nAquele que tudo vence, nAquele que por amor nos sustenta e carrega, nem todos juntos conseguiremos vencer».
«Entreguemo-nos assim nas Suas mãos e confiantes partamos para a aventura da vida, ao encontro dAquele a quem agora nos consagramos».
De joelhos no chão, ergueram uma prece aos Céus e juntos oraram:
«Aqui estamos Senhor, queremos caminhar juntos, conduzidos por Ti, até à eternidade. Leva-nos Senhor, conduz-nos Senhor, segundo a Tua vontade».
De pé, unidos num abraço, partiram pelo caminho, sabendo em seus corações, que apesar dos obstáculos que surgissem, se continuassem unidos e entregues ao amor dAquele que ama, fazendo a Sua vontade, chegariam à vitória sobre o mundo e sobre a morte, para contemplarem eternamente a glória do Deus Único e Eterno.
Monte Real , 26 de Junho de 2006
Joaquim Mexia Alves
São Lourenço
São Lourenço sofreu o martírio durante a perseguição de Valeriano, em 258. Era o primeiro dos sete diáconos da Igreja romana. A sua função era muito importante o que fazia com que, depois do papa, fosse o primeiro responsável pelas coisas da Igreja. Como diácono, São Lourenço tinha o encargo de assistir o papa nas celebrações; administrava os bens da Igreja, dirigia a construção dos cemitérios, olhava pelos necessitados, pelos órfãos e viúvas. Foi executado quatro dias depois da morte de Sisto II e de seus companheiros.
Preso, foi intimado a comparecer diante do prefeito Cornelius Saecularis, a fim de prestar contas dos bens e das riquezas que a Igreja possuía. Pediu, então, um prazo para fazê-lo, dizendo que tudo entregaria. Confessou que a Igreja era muito rica e que a sua riqueza ultrapassava a do imperador. Foram-lhe concedidos três dias. São Lourenço reuniu os cegos, os coxos, os aleijados, toda sorte de enfermos, crianças e velhos. Anotou-lhes os nomes ... Indignado, o governador concedeu-o a um suplício especialmente cruel: amarrado sobre uma grelha, foi assado vivo e lentamente. No meio dos tormentos mais atrozes, ele conservou o seu "bom humor cristão". Dizia ao carrasco: "Vira-me, que deste lado já está bem assado ... Agora está bom, está bem assado. Podes comer!..."
Roma cristã venera o hispano Lourenço com a mesmo veneração e respeito com que honra os primeiros apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estêvão em Jerusalém, foi São Lourenço em Roma.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Preso, foi intimado a comparecer diante do prefeito Cornelius Saecularis, a fim de prestar contas dos bens e das riquezas que a Igreja possuía. Pediu, então, um prazo para fazê-lo, dizendo que tudo entregaria. Confessou que a Igreja era muito rica e que a sua riqueza ultrapassava a do imperador. Foram-lhe concedidos três dias. São Lourenço reuniu os cegos, os coxos, os aleijados, toda sorte de enfermos, crianças e velhos. Anotou-lhes os nomes ... Indignado, o governador concedeu-o a um suplício especialmente cruel: amarrado sobre uma grelha, foi assado vivo e lentamente. No meio dos tormentos mais atrozes, ele conservou o seu "bom humor cristão". Dizia ao carrasco: "Vira-me, que deste lado já está bem assado ... Agora está bom, está bem assado. Podes comer!..."
Roma cristã venera o hispano Lourenço com a mesmo veneração e respeito com que honra os primeiros apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estêvão em Jerusalém, foi São Lourenço em Roma.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tema para reflexão - Dificuldades matrimoniais
O Amor e a Fé são a única coisa que logra vencer as dificuldades matrimoniais. O Amor é algo que se cultiva, não algo que se conserva uma vez e para sempre tal como se encontrou. Nós julgávamos no dia em que nos casámos que não podíamos querer-nos mais do que nos amávamos naquele momento. Todavia, o nosso amor vai crescendo dia a dia porque o fomentamos. Pensamos no outro antes de pensarmos em nós mesmos. O Amor não é egoísta. Também é muito importante a Fé para a estabilidade conjugal, especialmente hoje em dia com a crise de valores morais que há na sociedade.
(MARIE THERÉSE, Princesa do Luxemburgo, entrevista)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(MARIE THERÉSE, Princesa do Luxemburgo, entrevista)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Sermão 305
«Onde Eu estiver, aí estará também o Meu servo»
A vossa fé reconhece, meus irmãos, este grão lançado à terra, este grão que a morte multiplicou. A vossa fé reconhece-O porque Ele habita nos vossos corações. Nenhum cristão hesita em crer no que Cristo disse acerca de Si próprio. Mas, uma vez que este grão morreu e se multiplicou, muitos outros grãos foram lançados à terra. São Lourenço é um deles, e celebramos hoje o dia em que ele foi semeado. Vemos que colheita imensa despontou de todos estes grãos espalhados por toda a terra, e este espectáculo enche-nos de alegria, pelo menos a nós os que, pela graça de Deus, pertencemos ao seu celeiro.
Porque nem toda a colheita entra no celeiro: a mesma chuva, útil e fértil, faz crescer o bom grão e a palha, mas não se armazenam os dois no celeiro. Para nós, agora é o tempo de escolher. [...] Portanto, ouvi, grãos consagrados, porque não duvido de que estejais aqui em grande número. [...] Ouvi-me, ou antes, ouvi em mim Aquele a Quem primeiro se chamou bom grão. Não ameis a vossa vida neste mundo. Se amais realmente a vossa vida, não ameis a vida deste mundo, e então salvareis a vossa vida [...] «O que ama a sua vida neste mundo perdê-la-á.» É o bom grão que o diz, o grão que foi lançado à terra e que morreu para dar muito fruto. Ouvi-O, porque Ele faz o que diz. Ele instrui-nos e mostra-nos o caminho através do Seu exemplo.
Cristo não Se prendeu à vida deste mundo; Ele veio ao mundo para Se despojar de Si próprio, para dar a Sua vida e a retomar quando quisesse. [...] Ele é o verdadeiro Deus, este homem verdadeiro, homem sem pecado que veio tirar o pecado do mundo, revestido de um poder tão grande, que pôde dizer verdadeiramente sobre a Sua vida: «Ninguém Ma tira, mas sou Eu que a ofereço livremente. Tenho poder de a oferecer e poder de a retomar. Tal é o encargo que recebi de Meu Pai» (Jo 10, 18).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão 305
«Onde Eu estiver, aí estará também o Meu servo»
A vossa fé reconhece, meus irmãos, este grão lançado à terra, este grão que a morte multiplicou. A vossa fé reconhece-O porque Ele habita nos vossos corações. Nenhum cristão hesita em crer no que Cristo disse acerca de Si próprio. Mas, uma vez que este grão morreu e se multiplicou, muitos outros grãos foram lançados à terra. São Lourenço é um deles, e celebramos hoje o dia em que ele foi semeado. Vemos que colheita imensa despontou de todos estes grãos espalhados por toda a terra, e este espectáculo enche-nos de alegria, pelo menos a nós os que, pela graça de Deus, pertencemos ao seu celeiro.
Porque nem toda a colheita entra no celeiro: a mesma chuva, útil e fértil, faz crescer o bom grão e a palha, mas não se armazenam os dois no celeiro. Para nós, agora é o tempo de escolher. [...] Portanto, ouvi, grãos consagrados, porque não duvido de que estejais aqui em grande número. [...] Ouvi-me, ou antes, ouvi em mim Aquele a Quem primeiro se chamou bom grão. Não ameis a vossa vida neste mundo. Se amais realmente a vossa vida, não ameis a vida deste mundo, e então salvareis a vossa vida [...] «O que ama a sua vida neste mundo perdê-la-á.» É o bom grão que o diz, o grão que foi lançado à terra e que morreu para dar muito fruto. Ouvi-O, porque Ele faz o que diz. Ele instrui-nos e mostra-nos o caminho através do Seu exemplo.
Cristo não Se prendeu à vida deste mundo; Ele veio ao mundo para Se despojar de Si próprio, para dar a Sua vida e a retomar quando quisesse. [...] Ele é o verdadeiro Deus, este homem verdadeiro, homem sem pecado que veio tirar o pecado do mundo, revestido de um poder tão grande, que pôde dizer verdadeiramente sobre a Sua vida: «Ninguém Ma tira, mas sou Eu que a ofereço livremente. Tenho poder de a oferecer e poder de a retomar. Tal é o encargo que recebi de Meu Pai» (Jo 10, 18).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 10 de Agosto de 2010
São João 12,24-26
24 Em verdade, em verdade vos digo que, se o grão de trigo que cai na terra não morrer,25 fica infecundo; mas, se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á e quem aborrece a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna.26 Se alguém Me quer servir, siga-Me e, onde Eu estou, estará ali também o que Me serve. Se alguém Me servir, Meu Pai o honrará.
24 Em verdade, em verdade vos digo que, se o grão de trigo que cai na terra não morrer,25 fica infecundo; mas, se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á e quem aborrece a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna.26 Se alguém Me quer servir, siga-Me e, onde Eu estou, estará ali também o que Me serve. Se alguém Me servir, Meu Pai o honrará.
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