Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Jornal do Vaticano refuta críticas contra Bento XVI

O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, saiu em defesa de Bento XVI, alvo de duras críticas por parte de “alguns jornais”, que acusa de fazerem apenas uma “caricatura” do actual Papa.

“Bento XVI não levanta a voz, raciocina calmamente e convida ao mesmo, pedindo para ser ouvido, olhando sempre para o essencial e convidando para as coisas concretas”, escreve o director do Osservatore Romano, Giovanni Maria Vian.

O texto frisa que o magistério do Papa se dirige “aos católicos e a quantos não o são, com resultados muito positivos até ao momento, como acontece, por exemplo, nas relações com o judaísmo e o Islão”.

Sem nunca o citar directamente, Giovanni Maria Vian ataca em particular o quotidiano ''la Repubblica'', ao criticar quem fala de Bento XVI como um Papa do “não”, “surdo à modernidade”.

O director do jornal do Vaticano destaca o “esforço contínuo do Papa”, alvo de reconhecimento e de críticas, como é natural, mas classifica como “inaceitáveis” as críticas que “distorcem a imagem de um homem que está perante os olhos de todos”.

Vian considera que as visitas ao estrangeiro realizadas por Bento XVI serviram para desfazer a “caricatura do «grande inquisidor», etiqueta aplicada erroneamente ao Cardeal Ratiznger”.

Agora, lamenta o artigo, “regressa a caricatura, com a imagem de um Papa que estaria fechado em refinadas elaborações intelectuais” e “hostil às outras religiões”.

“Bento XVI é criticado não só porque sustenta a visão cristã da vida, mas também porque a declara razoável e partilhável por muitos que não são cristãos, elevando a sua voz em defesa de todos os seres humanos”, conclui.

Internacional Octávio Carmo 17/12/2008 16:38 1642 Caracteres 49 Bento XVI

(Fonte: site Ecclesia)

Santo Padre – “Natal é festa do dom da vida”


Natal não é consumismo, é a festa que canta o dom da vida. Bento XVI dedicou ao Natal a catequese da audiência geral desta quarta-feira. O Papa notou como sob o impulso de um consumismo hedonista, o Natal corre o risco de perder o seu significado espiritual para reduzir-se a mera ocasião comercial.

A actual situação de crise económica e de restrição, para muitos, estimula a redescobrir o valor espiritual da festa, o valor da simplicidade, do calor familiar, dos afectos. É um estilo que deve inserir-se totalmente no evento cristão, disse o Papa, no nascimento do Filho de Deus que muda o sentido da história, o Deus que se tornou próximo e abre à liberdade e à verdade.

(Fonte: H2O News)

Cinco milhões pela vida e pela família

Que a declaração universal dos Direitos Humanos seja interpretada à luz da protecção da família e do direito à vida, é isso que pedem 5,4 milhões de vozes, de todo o mundo.

A coligação Familiokratos, que reúne líderes de associações pro-vida e pro-família, tomou a iniciativa com a intenção de lembrar que a família, como célula base da sociedade, é a raiz dos direitos humanos.

“A família é uma base cultural comum a todas as sociedades. É na família que aprendemos que a função verdadeira do Estado é de servir as pessoas, e não de reinventar a humanidade em linha com uma qualquer ideologia. O primeiro e último sinal da chegada do totalitarismo é a ruptura das famílias”, explica a eurodeputada Anna Záborská da Familikratos, antes de concluir que “protegemos a família também, porque é o primeiro repositório de amor na nossa sociedade”.

O documento, que foi entregue a diversos embaixadores junto das Nações Unidas, pede que os direitos humanos sejam reconhecidos a todos os seres humanos, incluindo os nascituros, e pede ainda o reforço dos direitos da família, dos pais e da maternidade.

O site da Familikratos pode ser visto em http://familiokratosen.blogspot.com/

FA/LifeSiteNews.com

(Fonte: site RR)

Corelli - "Concerto de Natal" in G Minor - Mov. 1-3/7

Última Semana do Advento - "Mais uma vez o Natal nos bate à porta"

Mais uma vez o Natal nos bate à porta. E, com ele, todas as esperanças que, para nós, cristãos, representa a Encarnação de Jesus Cristo, de acordo com a promessa que Deus fez aos nossos primeiros pais, logo após a tremenda desobediência do pecado original. Advertindo o demónio, disse Iavé: Estabelecerei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta há-de pisar-te a cabeça, e tu armarás traições ao seu calcanhar (Gén 3, 15).

O Senhor fala para seres inteligentes, que dominam as coisas quando as conhecem e as compreendem e, por isso mesmo, as podem governar ou servir-se delas para seu próprio benefício. É óbvio que Adão e Eva, ao cederem à tentação que o demónio lhes lançou, ficaram seus escravos, pois deram mais crédito ao que o diabo lhes insinuou do que à palavra veracíssima de Deus. Nesta nova condição, perderam o dom de um dia viverem na eternidade com Deus, e passaram a sofrer e a morrer. No entanto, o homem tinha sido dotado com uma alma imortal, de natureza espiritual, por criação divina. Esta continuaria a existir depois da morte, podendo alcançar, quando muito, uma felicidade natural, de acordo com os méritos maiores ou menores que conquistasse na sua vida terrena. Ou então, ser condenada à convivência horrorosa com todos os seres que recusaram soberbamente o Amor de Deus, como os anjos rebeldes que deram origem ao inferno.

Mas se há alguém, que, da descendência da mulher, é capaz de pisar a cabeça do demónio, isto significa que retirará dele o poder com que ficou sobre os nossos primeiros pais e os seus descendentes. E ainda, que os ataques que ele conseguir armar aos que forem libertados do seu jugo – as tais “traições ao seu calcanhar” – serão ineficazes se houver fidelidade a Deus. Vemo-lo com evidente clareza na forma como o próprio Jesus Se negou a seguir os caminhos que o demónio Lhe sugeriu, quando O tentou.
Esse alguém da descendência da mulher, dizem os exegetas da Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja, é Cristo, concebido miraculosamente, por obra e graça do Espírito Santo, sem o concurso de varão, no seio puríssimo da Virgem Maria. Deste modo, a passagem do Génesis citada, é considerada como o primeiro anúncio da Encarnação de Jesus, ou seja, o chamado proto (= primeiro) Evangelho.

À Encarnação une-se o seu fim, que foi a Redenção, isto é, a reconquista, por parte de Cristo com os seus méritos, da condição original do homem ser candidato à felicidade eterna, junto de Deus (o Céu), dom que havia perdido com o pecado original.

Com a concepção de Jesus, manifesta-se essa acção divina de Amor pelo homem. Depois, concretiza-se ainda mais, se se pode assim dizer, quando O vemos nascer, totalmente pobre e totalmente inerme, no presépio de Belém, sob os olhares maravilhados de Nossa Senhora e de S. José, aos quais rapidamente se juntam os dos pastores das imediações, alertados pelos anjos que aparecem nos céus.

É esta criança simples e pobre, que veremos mais tarde, já adulta, pregar o Reino de Deus, sofrer a Paixão e Morte, ressuscitar e subir aos Céus e aí nos esperar nas muitas moradas que, com o seu Amor e o seu sacrifício, nos veio preparar nos anos que passou aqui na terra.

Olhemos o presépio que vamos fazer nas nossas casas. Procuremos descobrir todas as lições de Amor e de desprendimento que ele comporta. O Menino Jesus, deitado na manjedoura, é o Deus-feito-Homem que nos ama loucamente, nos perdoa os nossos pecados, nos alenta a segui-Lo nos caminhos nem sempre fáceis que a Sua Cruz comporta e nos quer estreitar no abraço eterno do Céu, a fim de que sejamos inteiramente felizes. Para isso nos criou.A todos, votos de um Santo Natal e de Boas Festas.


(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Dezembro, selecção do título da responsabilidade do autor do blogue)