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segunda-feira, 12 de maio de 2014
O BOM PASTOR
Como ovelha perdida
aproximo-me do redil,
e mesmo do meio do rebanho,
no meio de tantas mil,
olhas-me nos olhos,
chamas-me pelo nome,
tomas-me nos braços,
e matas-me a sede,
alivias-me a fome.
E eu fico ali,
ovelha indefesa,
olhar de súplica,
cheio de alegria,
sedento de amor,
e Tu abraças-me,
cobres-me de beijos,
e dizes-me ao ouvido:
Eu sou o Bom Pastor!
E eu digo-te muito baixinho,
para não quebrar o momento,
o que os teus ouvidos ouvem,
e o meu coração sente:
Meu Deus e meu Senhor!
Marinha Grande, 12 de Maio de 2014
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2014/05/o-bom-pastor.html
aproximo-me do redil,
e mesmo do meio do rebanho,
no meio de tantas mil,
olhas-me nos olhos,
chamas-me pelo nome,
tomas-me nos braços,
e matas-me a sede,
alivias-me a fome.
E eu fico ali,
ovelha indefesa,
olhar de súplica,
cheio de alegria,
sedento de amor,
e Tu abraças-me,
cobres-me de beijos,
e dizes-me ao ouvido:
Eu sou o Bom Pastor!
E eu digo-te muito baixinho,
para não quebrar o momento,
o que os teus ouvidos ouvem,
e o meu coração sente:
Meu Deus e meu Senhor!
Marinha Grande, 12 de Maio de 2014
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2014/05/o-bom-pastor.html
Oásis
Todos os anos é a mesma coisa. A partir dos primeiros dias do mês de Maio, dos mais variados locais do país, homens e mulheres fazem-se à estrada. Alguns caminham centenas de quilómetros, ao longo de vários dias, outros percorrem distâncias mais curtas. Muitos vão a pé, desgranando as contas do rosário, apoiados num bordão, de mochila às costas e bolhas nos pés.
Um destino comum: Fátima. Um denominador comum: a fé. Mas são muitas as idades, como variadas as condições económicas e sociais. Muitos vão pedir graças, alguns agradecer, muitos transportam encargos alheios. Mas há também quem leve apenas o seu rezar ou, se nem isso souber, tão só o seu olhar.
Talvez não haja povoação mais desinteressante, em termos humanos, do que Fátima. Mesmo as grandiosas basílicas não primam pela beleza. A paisagem natural é vulgar, quase banal. E as lojas de artigos religiosos, geralmente de gosto muito duvidoso, têm o condão de desanimar até o mais fervoroso crente.
Sei de pessoas que foram a Fátima pedir emprego e não o obtiveram. Doentes que imploraram a cura e não lograram debelar os seus males. Coxos, que coxos ficaram e ainda hoje o são. Mas não conheço ninguém, absolutamente ninguém, que tendo alguma vez peregrinado até à Cova da Iria, de lá não tenha trazido uma bênção de Deus.
Por isso, no deserto em que se converteu o mundo moderno, tão cheio de coisas supérfluas mas tão vazio do que é essencial, são precisos, mais do que nunca, estes oásis de espiritualidade.
Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada em 2013 in 'i' online http://www.ionline.pt/iOpiniao/oasis
O bom pastor
São João Paulo II (1920-2005), papa
Homilia de 16/10/2003, para o 25º aniversário do seu pontificado
«O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas» (Jo 10,11). Enquanto Jesus pronunciava estas palavras, os Apóstolos não sabiam que Ele falava de Si próprio. Não o sabia nem sequer João, o apóstolo predilecto. Compreendeu-o no Calvário, aos pés da Cruz, quando o viu oferecer silenciosamente a vida pelas «suas ovelhas». Quando chegou para ele e para os outros Apóstolos o momento de assumir esta mesma missão, recordaram-se das suas palavras; deram-se conta de que, unicamente pelo facto de lhes ter garantido que Ele mesmo agiria por meio deles, os colocaria em condições de realizar a missão. Disto estava bem consciente sobretudo Pedro, «testemunha dos sofrimentos de Cristo» (1Ped 5,1), que admoestava os mais idosos da Igreja: «Apascentai o rebanho que Deus vos confiou» (1Ped 5,2).
Ao longo dos séculos os sucessores dos Apóstolos, guiados pelo Espírito Santo, continuaram a reunir o rebanho de Cristo e a conduzi-lo para o Reino dos céus, conscientes de poder assumir uma responsabilidade tão grande apenas «por Cristo, com Cristo e em Cristo».
Tive esta mesma consciência quando o Senhor me chamou a desempenhar a missão de Pedro nesta amada cidade de Roma e ao serviço de todo o mundo. Desde o início do Pontificado, os meus pensamentos, as minhas orações e as minhas acções foram animadas por um único desejo: testemunhar que Cristo, Bom Pastor, está presente e age na sua Igreja. Ele está continuamente à procura de todas as ovelhas perdidas, para as reconduzir ao redil e lhes tratar as feridas; para curar a ovelha débil e doente e proteger a que é forte. Foi por isso que, desde o primeiro dia, nunca deixei de exortar: «Não tenhais medo de receber Cristo e de aceitar o seu poder!» Repito hoje com vigor: «Abri, antes, escancarai as portas a Cristo! Deixai-vos guiar por Ele! Tende confiança no seu amor!»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homilia de 16/10/2003, para o 25º aniversário do seu pontificado
«O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas» (Jo 10,11). Enquanto Jesus pronunciava estas palavras, os Apóstolos não sabiam que Ele falava de Si próprio. Não o sabia nem sequer João, o apóstolo predilecto. Compreendeu-o no Calvário, aos pés da Cruz, quando o viu oferecer silenciosamente a vida pelas «suas ovelhas». Quando chegou para ele e para os outros Apóstolos o momento de assumir esta mesma missão, recordaram-se das suas palavras; deram-se conta de que, unicamente pelo facto de lhes ter garantido que Ele mesmo agiria por meio deles, os colocaria em condições de realizar a missão. Disto estava bem consciente sobretudo Pedro, «testemunha dos sofrimentos de Cristo» (1Ped 5,1), que admoestava os mais idosos da Igreja: «Apascentai o rebanho que Deus vos confiou» (1Ped 5,2).
Ao longo dos séculos os sucessores dos Apóstolos, guiados pelo Espírito Santo, continuaram a reunir o rebanho de Cristo e a conduzi-lo para o Reino dos céus, conscientes de poder assumir uma responsabilidade tão grande apenas «por Cristo, com Cristo e em Cristo».
Tive esta mesma consciência quando o Senhor me chamou a desempenhar a missão de Pedro nesta amada cidade de Roma e ao serviço de todo o mundo. Desde o início do Pontificado, os meus pensamentos, as minhas orações e as minhas acções foram animadas por um único desejo: testemunhar que Cristo, Bom Pastor, está presente e age na sua Igreja. Ele está continuamente à procura de todas as ovelhas perdidas, para as reconduzir ao redil e lhes tratar as feridas; para curar a ovelha débil e doente e proteger a que é forte. Foi por isso que, desde o primeiro dia, nunca deixei de exortar: «Não tenhais medo de receber Cristo e de aceitar o seu poder!» Repito hoje com vigor: «Abri, antes, escancarai as portas a Cristo! Deixai-vos guiar por Ele! Tende confiança no seu amor!»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 12 de maio de 2014
Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas. O mercenário, o que não é pastor, de quem não são próprias as ovelhas, vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge - e o lobo arrebata e dispersa as ovelhas -, porque é mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as Minhas ovelhas e as Minhas ovelhas conhecem-Me. Como o Pai Me conhece, assim Eu conheço o Pai; e dou a Minha vida pelas Minhas ovelhas. Tenho outras ovelhas que não são deste redil; importa que Eu as traga; elas ouvirão a Minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor. Se o Pai Me ama, é porque dou a Minha vida para outra vez a assumir. Ninguém Ma tira, mas Eu a dou por Mim mesmo e tenho poder de a dar e tenho poder de a retomar. Este é o mandamento que recebi de Meu Pai».
Jo 10, 11-18
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