Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Bom Domingo do Senhor!

Imitemos Pedro como nos narra o Evangelho de hoje (Lc 5, 1-11) e nunca hesitemos em atender a voz do Senhor, pois Ele na sua infinita bondade agracia-nos sempre com a abundância da Sua Palavra.

Louvado seja Jesus Cristo Nosso Senhor que tudo nos ensinou e deu.

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz

Onde há ódio, que eu leve o Amor;
Onde há ofensa, que eu leve o Perdão;
Onde há discórdia, que eu leve a união;
Onde há dúvida, que eu leve a Fé.

Onde há erro, que eu leve a Verdade;
Onde há desespero, que eu leve a Esperança;
Onde há tristeza, que eu leve a Alegria;
Onde há trevas, que eu leve a Luz.

Oh Mestre, fazei que eu procure menos
Ser consolado do que consolar;
Ser compreendido do que compreender;
Ser amado do que amar.

Porque é dando que se recebe;
É perdoando que se é perdoado;
É morrendo que se ressuscita
Para a Vida Eterna.

Oração de São Francisco de Assis

A santidade é acessível a todos

A virtude sobrenatural da caridade, que inclui ao mesmo tempo o carinho humano, há de levar-nos a procurar pensar sempre nos outros e não em nós mesmos. S. Josemaria expressava de forma gráfica o ideal de um filho de Deus: fazer-se tapete por onde os outros caminhem suavemente. E acrescentava de imediato: não pretendo dizer uma frase bonita: tem de ser uma realidade! É difícil, como é difícil a santidade; mas é fácil, porque – insisto – a santidade é acessível a todos [14].

O aniversário de 14 de fevereiro de 1930 recorda-nos a contribuição essencial que as mulheres estão chamadas a prestar ao ambiente de família no próprio lar, nos sítios onde trabalham, nas associações profissionais e sociais de que fazem parte. Talvez não vos apercebais, minhas filhas, mas a vossa forma de estar na sociedade, a apresentação honesta e elegante, as boas maneiras no relacionamento com os outros, o vosso sorriso, assim como a limpeza e o cuidado da casa, contribuem admiravelmente para mostrar aos outros a maravilha que é considerar-se filho de Deus. Assim levais a todo o lado o bom aroma de Cristo [15], distintivo dos cristãos.

«Vede como eles se amam!» [16], comentavam os pagãos ao ver o afeto com que se tratavam entre si os primeiros cristãos. Também agora se há de notar que nos estimamos e que amamos todas as pessoas ao nosso lado. Fomentemos o desejo de servir, de alegremente nos gastarmos pelos outros. Cuidemos mais, neste ano mariano dedicado à família, os pormenores de convivência amável e positiva com as outras pessoas, em todos os ambientes, começando na própria família. É muito importante que cada uma e cada um procure construir família à sua volta. Se convivemos com Maria e José, aprenderemos tantos pormenores para melhorar as boas disposições que o Senhor pôs nas nossas almas.

[14]. S. Josemaria, Forja, n. 562.
[15]. 2 Cor 2, 15.
[16]. Tertuliano, Apologético 39, 7 (CCL 1, 151).

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de fevereiro de 2015)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

«De futuro, serás pescador de homens»

Bento XVI
Homília da missa inaugural do pontificado, 24/04/05

A chamada de Pedro para ser pastor (Jo 21,15-17) [...] acontece depois de uma pesca abundante: depois de uma noite durante a qual tinham lançado as redes sem pescar nada, os discípulos vêem na margem do lago o Senhor Ressuscitado. Ele ordena-lhes que voltem a pescar mais uma vez e eis que a rede se enche tanto, que eles não conseguem tirá-la para fora da água: cento e cinquenta e três peixes grandes. «E apesar de serem tantos, a rede não se rompeu» (Jo 21,11).

Esta narração do final do caminho terreno de Jesus com os Seus discípulos corresponde a uma narração do início: também então os discípulos não tinham pescado nada durante toda a noite; também então Jesus tinha convidado Simão a fazer-se ao largo mais uma vez. E Simão, que ainda não era chamado Pedro, deu esta admirável resposta: Mestre, porque Tu o dizes, lançarei as redes! E eis que Jesus lhe confere a sua missão: «Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens» (Lc 5,1-11).

Também hoje é dito à Igreja e aos sucessores dos apóstolos que se façam ao largo no mar da história e que lancem as redes, para conquistar os homens para o Evangelho, para Deus, para Cristo, para a vida. Os Padres dedicaram um comentário muito particular a esta tarefa. Dizem eles: para o peixe, criado para a água, é mortal ser tirado para fora do mar; ele é privado do seu elemento vital para servir de alimento ao homem. Mas na missão do pescador de homens acontece o contrário: nós, homens, vivemos alienados nas águas salgadas do sofrimento e da morte, num mar de obscuridade sem luz; a rede do Evangelho tira-nos para fora das águas da morte e conduz-nos ao esplendor da luz de Deus, na verdadeira vida. É precisamente assim na missão de pescador de homens, no seguimento de Cristo: é necessário conduzir os homens para fora do mar salgado de todas as alienações, rumo à terra da vida, rumo à luz de Deus. É precisamente assim: nós existimos para mostrar Deus aos homens.