Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 13 de abril de 2019

O Evangelho de Domingo dia 14 de abril de 2019

Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa com os Apóstolos e disse-lhes: «Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer, porque vos digo que não mais a comerei até que ela se cumpra no reino de Deus». Tendo tomado o cálice, deu graças, e disse: «Tomai e distribuí-o entre vós, porque vos declaro que não tornarei a beber do fruto da vide até que chegue o reino de Deus». Depois tomou um pão, deu graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: «Isto é o Meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de Mim». Depois da ceia fez o mesmo com o cálice, dizendo: «Este cálice é a nova Aliança no Meu sangue, que é derramado por vós». «Entretanto, eis que a mão de quem Me há-de entregar está à mesa comigo. Em verdade, o Filho do Homem vai, segundo o que está decretado, mas, ai daquele homem por quem será entregue!». Eles começaram a perguntar entre si qual deles seria o que haveria de fazer tal coisa. Levantou-se também entre eles uma discussão sobre qual deles se devia considerar o maior. Jesus, porém, disse-lhes: «Os reis das nações dominam sobre elas, e os que têm autoridade sobre elas chamam-se benfeitores. Não seja assim entre vós, mas o que entre vós é o maior faça-se como o mais pequeno, e o que governa seja como o que serve. Porque, qual é maior, o que está à mesa, ou o que serve? Não é maior o que está sentado à mesa? Pois Eu estou no meio de vós como um que serve. Vós sois os que tendes permanecido comigo nas Minhas tribulações. Por isso Eu preparo o reino para vós, como Meu Pai o preparou para Mim, para que comais e bebais à Minha mesa, no Meu reino, e vos senteis sobre tronos a julgar as doze tribos de Israel. «Simão, Simão eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos». Pedro disse-Lhe: «Senhor, eu estou pronto a ir contigo para a prisão e para a morte». Jesus, porém, disse-lhe: «Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo, sem que tu, por três vezes, tenhas negado que Me conheces». Depois disse-lhes: «Quando Eu vos mandei sem bolsa, nem alforge, nem sandálias, faltou-vos, porventura, alguma coisa?». Eles responderam: «Nada». Disse-lhes pois: «Mas agora quem tem bolsa, tome-a, e também alforge, e quem não tem espada venda o seu manto e compre uma. Porque vos digo que é necessário que se cumpra em Mim isto que está escrito: “Foi posto entre os malfeitores”. Porque as coisas que Me dizem respeito estão perto do seu cumprimento». Eles responderam: «Senhor, eis aqui duas espadas». Jesus disse-lhes: «Basta». Tendo saído foi, segundo o Seu costume, para o monte das Oliveiras. Seus discípulos seguiram-n'O. Quando chegou àquele lugar disse-lhes: «Orai, para não cairdes em tentação». Afastou-Se deles a distância de um tiro de pedra; e, posto de joelhos, orava, dizendo: «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice; não se faça, contudo, a Minha vontade, mas a Tua». Então apareceu-Lhe um anjo do céu que O confortava. Entrando em agonia, orava mais intensamente. O Seu suor tornou-se como gotas de sangue que corriam até à terra. Tendo-Se levantado da oração e indo ter com os Seus discípulos, encontrou-os a dormir por causa da tristeza. Disse-lhes: «Porque dormis? Levantai-vos e orai para não cairdes em tentação». Estando Ele ainda a falar, eis que chega um tropel de gente. Aquele que se chamava Judas, um dos doze, vinha à frente. Aproximou-se de Jesus para O beijar. Jesus disse-lhe: «Judas, com um beijo entregas o Filho do Homem?». Os que estavam com Jesus, vendo o que ia acontecer, disseram-Lhe: «Senhor e se os feríssemos à espada?». E um deles feriu um servo do Sumo Sacerdote e cortou-lhe a orelha direita. Mas Jesus, tomando a palavra disse: «Deixai, basta». E tendo-lhe tocado na orelha curou-o. Disse depois Jesus aos príncipes dos sacerdotes, aos oficiais do templo e aos anciãos que tinham vindo contra Ele: «Viestes armados de espadas e varapaus como contra um ladrão. Quando Eu estava todos os dias convosco no templo nunca estendestes a mão contra Mim; porém, esta é a vossa hora e a do poder das trevas». Prendendo-O, e levaram-n'O a casa do Sumo Sacerdote. Pedro seguia-O de longe. Tendo eles acendido fogo no meio do pátio e, sentando-se em roda, estava também Pedro sentado no meio deles. Uma criada, vendo-o sentado ao lume e fixando-o bem, disse: «Este estava também com Ele». Mas Pedro negou, dizendo: «Mulher, não O conheço». Daí a pouco, vendo-o outro, disse-lhe: «Tu também és um deles». Pedro disse: «Ó homem, não sou». Passado o intervalo de quase uma hora, um outro dizia com insistência: «Certamente que este também estava com Ele, pois é galileu». Pedro respondeu: «Ó homem, não sei o que dizes». Imediatamente, quando ele ainda falava, o galo cantou; e, tendo-Se voltado, o Senhor olhou para Pedro. Pedro então lembrou-se das palavras que lhe tinham sido ditas pelo Senhor: «Antes que o galo cante, Me negarás três vezes». E, saindo para fora, chorou amargamente.  Entretanto os homens que guardavam Jesus, escarneciam d'Ele, batendo-Lhe. Vendaram-Lhe os olhos e interrogavam-n'O: «Adivinha, quem é que Te bateu?». E proferiam muitas outras injúrias contra Ele. Quando foi dia, juntaram-se os anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os escribas. Levaram-n'O ao seu tribunal e disseram-Lhe: «Se Tu és o Cristo, declara-o». Ele respondeu-lhes: «Se Eu vo-lo disser não Me acreditareis; também se vos fizer qualquer pergunta, não Me respondereis. Mas, doravante o Filho do Homem estará sentado à direita do poder de Deus». Então disseram todos: «Logo Tu és o Filho de Deus?». Ele respondeu: «Vós o dizeis, Eu sou». Então eles disseram: «Que necessidade temos ainda de testemunhas? Nós próprios o ouvimos da Sua boca!». Levantando-se toda a multidão, levaram-n'O a Pilatos. Começaram a acusá-l'O, dizendo: «Encontrámos este homem sublevando a nossa nação, proibindo dar tributo a César e dizendo que é o Messias». Pilatos interrogou-O: «Tu és o rei dos judeus?». Ele, respondendo, disse: «Tu o dizes». Então Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes e ao povo: «Não encontro neste homem crime algum». Porém, eles insistiam cada vez mais, dizendo: «Ele subleva o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui!». Pilatos, ouvindo falar da Galileia, perguntou se aquele homem era galileu. Quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que, naqueles dias, se encontrava também em Jerusalém. Herodes, ao ver Jesus, ficou muito contente porque havia muito tempo tinha desejo de O ver, por ter ouvido d'Ele muitas coisas, e esperava vê-l'O fazer algum milagre. Fez-Lhe muitas perguntas. Mas Ele nada respondeu. Estavam presentes os príncipes dos sacerdotes e os escribas, acusando-O com grande insistência. Herodes com os seus guardas desprezou-O, fez escárnio d'Ele, mandando-O vestir com uma túnica branca, e remeteu-O a Pilatos. Naquele dia ficaram amigos Herodes e Pilatos, porque antes eram inimigos um do outro. Pilatos, tendo chamado os príncipes dos sacerdotes, os magistrados e o povo, disse-lhes: «Vós apresentastes-me este homem como amotinador do povo; ora, interrogando-O eu diante de vós, não encontrei n'Ele nenhuma culpa daquelas de que O acusais. Nem Herodes tão-pouco, porque no-l'O remeteu. Nada fez que mereça a morte. Por isso soltá-l'O-ei depois de castigado». Omitido pela NeoVulgata Mas todo o povo exclamou a uma voz, dizendo: «Faz morrer Este e solta-nos Barrabás»; o qual tinha sido preso por causa de uma sedição levantada na cidade, e por homicídio. Pilatos, que desejava livrar Jesus, falou-lhes de novo. Eles, porém, tornaram a gritar: «Crucifica-O, Crucifica-O!». Ele disse-lhes pela terceira vez: «Mas, que mal fez Ele? Não encontro n'Ele causa alguma de morte; castigá-l'O-ei, pois, e O soltarei». Eles, porém, insistiam em altos gritos que fosse crucificado; e os seus gritos iam crescendo. Então Pilatos decretou que se executasse o que eles pediam. Soltou-lhes aquele que tinha sido preso por causa de sedição e homicídio, como eles reclamavam, e entregou Jesus ao arbítrio deles. Quando O levavam, agarraram um certo Simão de Cirene, que voltava do campo; e puseram a cruz sobre ele, para que a levasse atrás de Jesus. Seguia-O uma grande multidão de povo e de mulheres, que batiam no peito e O lamentavam. Porém Jesus, voltando-Se para elas, disse: «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim, mas chorai por vós mesmas e pelos vossos filhos. Porque eis que virá tempo em que se dirá: “Ditosas as estéreis e os seios que não geraram e os peitos que não amamentaram!”. Então começarão os homens a dizer aos montes: “Caí sobre nós” e às colinas: “Cobri-nos”. Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco?». Eram também levados com Jesus outros dois, que eram malfeitores, para seremmortos. Quando chegaram ao lugar que se chama Calvário, ali O crucificaram a Ele e aos ladrões, um à direita e outro à esquerda. Jesus dizia: «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem». Dividindo os Seus vestidos, sortearam-nos. O povo estava a observar. Os príncipes dos sacerdotes com o povo O escarneciam, dizendo: «Salvou os outros, salve-Se a Si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus». Também O insultavam os soldados que, aproximando-se d'Ele e oferecendo-Lhe vinagre, diziam: «Se és o rei dos Judeus, salva-Te a Ti mesmo!». Estava também por cima da Sua cabeça uma inscrição: «Este é o Rei dos Judeus». Um daqueles ladrões que estavam suspensos da cruz, blasfemava contra Ele, dizendo: «Se és o Cristo, salva-Te a Ti mesmo e a nós». O outro, porém, tomando a palavra, repreendia-o, dizendo: «Nem tu temes a Deus, estando no mesmo suplício? Quanto a nós fez-se justiça, porque recebemos o castigo que mereciam as nossas acções, mas Este não fez nenhum mal». E dizia a Jesus: «Senhor, lembra-Te de mim, quando entrares no Teu reino». Jesus disse-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no paraíso». Era então quase a hora sexta, e toda a terra ficou coberta de trevas até à hora nona; escureceu-se o sol e rasgou-se pelo meio o véu do templo. Jesus, exclamando em alta voz, disse: «Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito». Dizendo isto, expirou. O centurião, vendo o que tinha acontecido, glorificou a Deus, dizendo: «Na verdade este homem era justo!». E toda a multidão que assistiu a este espectáculo, e viu o que sucedera, retirava-se batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, e as mulheres que O tinham seguido desde a Galileia, se mantinham à distância observando estas coisas. Então um homem, chamado José, que era membro do Sinédrio, varão bom e justo, que não tinha concordado com a determinação dos outros, nem com os seus actos, oriundo de Arimateia, cidade da Judeia, que também esperava o reino de Deus, foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Tendo-O descido da cruz, envolveu-O num lençol e depositou-O num sepulcro aberto na rocha, no qual ainda ninguém tinha sido sepultado. Era o dia da Preparação e o sábado ia começar. Ora as mulheres, que tinham vindo da Galileia com Jesus, acompanharam José, e observaram o sepulcro e o modo como o corpo de Jesus fora nele depositado. Voltando, prepararam perfumes e unguentos. No sábado, observaram o descanso, segundo a Lei.



Lc 22,14-71.23,1-56

CHORA O MEU CORAÇÃO PORTUGUÊS

Chora o meu coração português!
E as lágrimas que ele deita,
beijam as ameias dos castelos,
recheadas da História,
de quem português se diz,
de quem português se sente,
a História do meu país.

Vejo um povo adormecido,
embalado em falsas promessas,
de futuros sem sentido,
de valores,
vazio e deserto,
um povo que já não parte,
a dar mais mundos,
ao mundo.

As Chagas de Cristo sangram,
sobre as Quinas do passado,
porque a memória dói,
num presente sem memória,
dum povo que foi herói.

Quase nada já te pertence,
oh meu querido Portugal,
exaurido das forças épicas,
roubado por mãos infames,
vais jazendo num torpor,
dorido, presente, real,
abafando a tua dor,
no passado glorioso,
que já não volta!

Levanta-te,
faz-te à vida,
faz-te ao mar,
navega rumo ao Sol,
desfralda as velas da Cruz,
vermelha como o teu sangue,
não tenhas medo de nada,
nem do mostrengo,
nem do mal,
ergue-te altaneiro,
forte, heroico e leal,
para que sejas de novo,
e sempre,
Portugal, Portugal, Portugal!

Monte Real, 29 de Março de 2016

Joaquim Mexia Alves na sua página no Facebook

Evangelho do dia 13 de abril de 2019

Então, muitos dos judeus que tinham ido visitar Maria e Marta, vendo o que Jesus fizera, acreditaram n'Ele. Porém, alguns deles foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito. Os pontífices e os fariseus reuniram-se então em conselho e disseram: «Que fazemos, já que Este homem faz muitos milagres? Se O deixamos proceder assim, todos acreditarão n'Ele; e virão os romanos e destruirão a nossa cidade e a nossa nação!». Mas um deles, chamado Caifás, que era o Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não sabeis nada, nem considerais que vos convém que morra um homem pelo povo e que não pereça toda a nação!». Ora ele não disse isto por si mesmo, mas, como era Sumo Sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação, e não somente pela nação, mas também para unir num só corpo os filhos de Deus dispersos. Desde aquele dia tomaram a resolução de O matar. Jesus, pois, já não andava em público entre os judeus, mas retirou-Se para uma terra vizinha do deserto, para a cidade chamada Efraim e lá esteve com os Seus discípulos. Estava próxima a Páscoa dos judeus e muitos daquela região subiram a Jerusalém antes da Páscoa para se purificarem. Procuravam Jesus e diziam uns para os outros, estando no templo: «Que vos parece, não virá Ele à festa?».

Jo 11, 45-56