Deus não te arranca do teu ambiente, não te tira do mundo, nem do teu estado, nem das tuas ambições humanas nobres, nem do teu trabalho profissional... mas, aí, quer-te santo!
(São Josemaría Escrivá - Forja, 362)
Por muito que tenhamos pensado nestas verdades, devemos encher-nos sempre de admiração ao pensar nos trinta anos de obscuridade que constituem a maior parte da passagem de Jesus entre os seus irmãos, os homens. Anos de sombra, mas, para nós, claros como a luz do Sol. Mais: resplendor que ilumina os nossos dias e lhes dá uma autêntica projecção, pois somos cristãos correntes, com uma vida vulgar, igual à de tantos milhões de pessoas nos mais diversos lugares do Mundo.
Assim viveu Jesus seis lustros: era filius fabris, o filho do carpinteiro. Virão depois os três anos de vida pública, com o clamor das multidões. E as pessoas surpreendem-se: Quem é este? Onde aprendeu tantas coisas? Pois a sua vida tinha sido a vida comum do povo da sua terra. Era o faber, filius Mariae, o carpinteiro, filho de Maria. E era Deus; e estava a realizar a redenção do género humano; e estava a atrair a si todas as coisas.
Como em relação a qualquer outro aspecto da sua vida, nunca deveríamos contemplar esses anos ocultos de Jesus sem nos sentirmos afectados, sem os reconhecermos como aquilo que são: chamamentos que o Senhor nos dirige para sairmos do nosso egoísmo, do nosso comodismo.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 14-15)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Cristãos são as principais vítimas de perseguição religiosa no mundo: Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz lembra violência no Iraque, na Ásia, na África e no Médio Oriente e pede fim do preconceito no Ocidente
Foi publicada nesta quinta feira a Mensagem de Bento XVI para o 44º dia mundial da paz que ocorre no próximo dia 1 de Janeiro.
O Papa sublinha antes de mais que o ano que termina foi marcado pela perseguição, pela descriminação, por actos terríveis de violência e de intolerância religiosa. Cita o Iraque, em particular o ataque contra a catedral síro-catolica de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro em Bagdade e contra os cristãos nas suas casas na capital iraquiana; os actos de violência e de intolerância em particular na Ásia, África, Médio Oriente e sobretudo na Terra Santa; recorda a solidariedade e o encorajamento expresso ás comunidades católicas da Região pelo Sínodo para o Médio Oriente.
Nalgumas regiões do mundo, não é possível professar e exprimir livremente a própria religião sem pôr em risco a vida e a liberdade pessoal. Noutras regiões, há formas mais silenciosas e sofisticadas de preconceito e oposição contra os crentes e os símbolos religiosos. Os cristãos são, actualmente, o grupo religioso que padece o maior número de perseguições devido à própria fé.
Pelo contrario, afirma o Papa, negar ou limitar de maneira arbitraria tal liberdade, obscura o papel publico da religião, significa cultivar uma visão parcial da pessoa humana, significa gerar uma sociedade injusta e incompleta, significa tornar impossível a afirmação da paz autentica e duradora para a inteira família humana: “A dignidade transcendente da pessoa é um valor essencial da sabedoria judaico-cristã, mas, graças à razão, pode ser reconhecida por todos. Esta dignidade….. há-de ser reconhecida como um bem universal, indispensável na construção duma sociedade orientada para a realização e a plenitude do homem.
A liberdade religiosa - salienta o Papa na sua mensagem está na origem da liberdade moral e da convivência civil: A ilusão de encontrar no relativismo moral a chave para uma pacífica convivência é, na realidade, a origem da divisão e da negação da dignidade dos seres humanos. Bento XVI cita o seu discurso á Assembleia Geral das Nações Unidas de 2008: segundo o Papa é inconcebível que os crentes tenham de suprimir uma parte de si mesmos – a sua fé – para serem cidadãos activos. Nunca deveria ser necessário renegar Deus para poder gozar dos próprios direitos.
O Papa detêm-se também na sua mensagem sobre as limitações mais silenciosas da liberdade religiosa: aqueles do preconceito e da hostilidade em relação aos crentes e ais símbolos religiosos:
A mesma determinação, com que são condenadas todas as formas de fanatismo e de fundamentalismo religioso, deve animar também a oposição a todas as formas de hostilidade contra a religião, que limitam o papel público dos crentes na vida civil e política.
A mensagem sublinha o perigo para a paz social destes dos tipos de fanatismo.
“O ordenamento jurídico a todos os níveis, nacional e internacional, quando consente ou tolera o fanatismo religioso ou anti-religioso, falta à sua própria missão, que consiste em tutelar e promover a justiça e o direito de cada um. Tais realidades não podem ser deixadas à mercê do arbítrio do legislador ou da maioria, porque, como já ensinava Cícero, a justiça consiste em algo mais do que um mero acto produtivo da lei e da sua aplicação. A justiça implica reconhecer a cada um a sua dignidade, a qual, sem liberdade religiosa garantida e vivida na sua essência, fica mutilada e ofendida, exposta ao risco de cair sob o predomínio dos ídolos, de bens relativos transformados em absolutos. Tudo isto expõe a sociedade ao risco de totalitarismos políticos e ideológicos, que enfatizam o poder público, ao mesmo tempo que são mortificadas e coarctadas, como se lhe fizessem concorrência, as liberdades de consciência, de pensamento e de religião. “
Como sempre Bento XVI é exigente antes de mais em relação aos próprios crentes, em particular sobre a qualidade da sua fé e os seus comportamentos na vida civil: As palavras do Papa a este propósito são densas de conteúdo e muito significativas:
Muitos suportam diariamente ofensas e vivem frequentemente em sobressalto por causa da sua procura da verdade, da sua fé em Jesus Cristo e do seu apelo sincero para que seja reconhecida a liberdade religiosa……Na liberdade religiosa exprime-se a especificidade da pessoa humana, que, por ela, pode orientar a própria vida pessoal e social para Deus
….Também hoje, numa sociedade cada vez mais globalizada, os cristãos são chamados – não só através de um responsável empenhamento civil, económico e político, mas também com o testemunho da própria caridade e fé – a oferecer a sua preciosa contribuição para o árduo e exaltante compromisso em prol da justiça, do desenvolvimento humano integral e do recto ordenamento das realidades humanas.
O Papa descreve os passos concretos necessários que devem ser empreendidos para promover a liberdade religiosa como caminho para a paz. Antes de mais um diálogo são entre as instituições civis e religiosas:
“No respeito da laicidade positiva das instituições estatais, a dimensão pública da religião deve ser sempre reconhecida. Para isso, um diálogo sadio entre as instituições civis e as religiosas é fundamental para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da harmonia da sociedade.”
Bento XVI dirige uma premente apelo para que a verdade moral seja objecto da devida consideração tanto na politica como da diplomacia:” Quer dizer agir de maneira responsável com base no conhecimento objectivo e integral dos factos; quer dizer desmantelar ideologias políticas que acabam por suplantar a verdade e a dignidade humana e pretendem promover pseudo-valores com o pretexto da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos; quer dizer favorecer um empenho constante de fundar a lei positiva sobre os princípios da lei natural.” Ele pensa em particular na situação nos países ocidentais marcados pela hostilidade contra a religião até á renegação da própria história e dos símbolos religiosos nos quais se reflectem a identidade e a cultura da maioria dos cidadãos
Num mundo globalizado, caracterizado por sociedades cada vez mais multiétnicas e multiconfessionais - observa o Papa – as grandes religiões podem constituir um importante factor de unidade e de paz para a família humana. Assim, os lideres das grandes religiões, pelo seu papel, a sua influencia e a sua autoridade sobre as comunidades dos crentes, têm uma responsabilidade especial na promoção das condições para uma autentica liberdade de religião e de consciência: “os líderes das grandes religiões do mundo e os responsáveis das nações renovem o compromisso pela promoção e a tutela da liberdade religiosa, em particular pela defesa das minorias religiosas; estas não constituem uma ameaça contra a identidade da maioria, antes, pelo contrário, são uma oportunidade para o diálogo e o mútuo enriquecimento cultural. A sua defesa representa a maneira ideal para consolidar o espírito de benevolência, abertura e reciprocidade com que se há-de tutelar os direitos e as liberdades fundamentais em todas as áreas e regiões do mundo.”
A Mensagem do Papa para o próximo dia mundial da paz é um convite ao diálogo como procura da verdade:” Para a Igreja, o diálogo entre os membros de diversas religiões constitui um instrumento importante para colaborar com todas as comunidades religiosas para o bem comum”.
Várias vezes, Bento XVI dirige-se com palavras de solidariedade e compaixão ás comunidades cristãs que sofrem perseguições, descriminações, actos de violência na Ásia, no Médio Oriente e especialmente na Terra Santa. Pede a todos os responsáveis de agir prontamente para pôr termo aos abusos contra os cristãos que vivem naquelas regiões.
E formula os seus votos: “de que cessem no Ocidente, especialmente na Europa, a hostilidade e os preconceitos contra os cristãos pelo facto de estes pretenderem orientar a própria vida de modo coerente com os valores e os princípios expressos no Evangelho. Mais ainda, que a Europa saiba reconciliar-se com as próprias raízes cristãs, que são fundamentais para compreender o papel que teve, tem e pretende ter na história; saberá assim experimentar justiça, concórdia e paz, cultivando um diálogo sincero com todos os povos.”
(Fonte: site Rádio Vaticano)
O Papa sublinha antes de mais que o ano que termina foi marcado pela perseguição, pela descriminação, por actos terríveis de violência e de intolerância religiosa. Cita o Iraque, em particular o ataque contra a catedral síro-catolica de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro em Bagdade e contra os cristãos nas suas casas na capital iraquiana; os actos de violência e de intolerância em particular na Ásia, África, Médio Oriente e sobretudo na Terra Santa; recorda a solidariedade e o encorajamento expresso ás comunidades católicas da Região pelo Sínodo para o Médio Oriente.
Nalgumas regiões do mundo, não é possível professar e exprimir livremente a própria religião sem pôr em risco a vida e a liberdade pessoal. Noutras regiões, há formas mais silenciosas e sofisticadas de preconceito e oposição contra os crentes e os símbolos religiosos. Os cristãos são, actualmente, o grupo religioso que padece o maior número de perseguições devido à própria fé.
Pelo contrario, afirma o Papa, negar ou limitar de maneira arbitraria tal liberdade, obscura o papel publico da religião, significa cultivar uma visão parcial da pessoa humana, significa gerar uma sociedade injusta e incompleta, significa tornar impossível a afirmação da paz autentica e duradora para a inteira família humana: “A dignidade transcendente da pessoa é um valor essencial da sabedoria judaico-cristã, mas, graças à razão, pode ser reconhecida por todos. Esta dignidade….. há-de ser reconhecida como um bem universal, indispensável na construção duma sociedade orientada para a realização e a plenitude do homem.
A liberdade religiosa - salienta o Papa na sua mensagem está na origem da liberdade moral e da convivência civil: A ilusão de encontrar no relativismo moral a chave para uma pacífica convivência é, na realidade, a origem da divisão e da negação da dignidade dos seres humanos. Bento XVI cita o seu discurso á Assembleia Geral das Nações Unidas de 2008: segundo o Papa é inconcebível que os crentes tenham de suprimir uma parte de si mesmos – a sua fé – para serem cidadãos activos. Nunca deveria ser necessário renegar Deus para poder gozar dos próprios direitos.
O Papa detêm-se também na sua mensagem sobre as limitações mais silenciosas da liberdade religiosa: aqueles do preconceito e da hostilidade em relação aos crentes e ais símbolos religiosos:
A mesma determinação, com que são condenadas todas as formas de fanatismo e de fundamentalismo religioso, deve animar também a oposição a todas as formas de hostilidade contra a religião, que limitam o papel público dos crentes na vida civil e política.
A mensagem sublinha o perigo para a paz social destes dos tipos de fanatismo.
“O ordenamento jurídico a todos os níveis, nacional e internacional, quando consente ou tolera o fanatismo religioso ou anti-religioso, falta à sua própria missão, que consiste em tutelar e promover a justiça e o direito de cada um. Tais realidades não podem ser deixadas à mercê do arbítrio do legislador ou da maioria, porque, como já ensinava Cícero, a justiça consiste em algo mais do que um mero acto produtivo da lei e da sua aplicação. A justiça implica reconhecer a cada um a sua dignidade, a qual, sem liberdade religiosa garantida e vivida na sua essência, fica mutilada e ofendida, exposta ao risco de cair sob o predomínio dos ídolos, de bens relativos transformados em absolutos. Tudo isto expõe a sociedade ao risco de totalitarismos políticos e ideológicos, que enfatizam o poder público, ao mesmo tempo que são mortificadas e coarctadas, como se lhe fizessem concorrência, as liberdades de consciência, de pensamento e de religião. “
Como sempre Bento XVI é exigente antes de mais em relação aos próprios crentes, em particular sobre a qualidade da sua fé e os seus comportamentos na vida civil: As palavras do Papa a este propósito são densas de conteúdo e muito significativas:
Muitos suportam diariamente ofensas e vivem frequentemente em sobressalto por causa da sua procura da verdade, da sua fé em Jesus Cristo e do seu apelo sincero para que seja reconhecida a liberdade religiosa……Na liberdade religiosa exprime-se a especificidade da pessoa humana, que, por ela, pode orientar a própria vida pessoal e social para Deus
….Também hoje, numa sociedade cada vez mais globalizada, os cristãos são chamados – não só através de um responsável empenhamento civil, económico e político, mas também com o testemunho da própria caridade e fé – a oferecer a sua preciosa contribuição para o árduo e exaltante compromisso em prol da justiça, do desenvolvimento humano integral e do recto ordenamento das realidades humanas.
O Papa descreve os passos concretos necessários que devem ser empreendidos para promover a liberdade religiosa como caminho para a paz. Antes de mais um diálogo são entre as instituições civis e religiosas:
“No respeito da laicidade positiva das instituições estatais, a dimensão pública da religião deve ser sempre reconhecida. Para isso, um diálogo sadio entre as instituições civis e as religiosas é fundamental para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da harmonia da sociedade.”
Bento XVI dirige uma premente apelo para que a verdade moral seja objecto da devida consideração tanto na politica como da diplomacia:” Quer dizer agir de maneira responsável com base no conhecimento objectivo e integral dos factos; quer dizer desmantelar ideologias políticas que acabam por suplantar a verdade e a dignidade humana e pretendem promover pseudo-valores com o pretexto da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos; quer dizer favorecer um empenho constante de fundar a lei positiva sobre os princípios da lei natural.” Ele pensa em particular na situação nos países ocidentais marcados pela hostilidade contra a religião até á renegação da própria história e dos símbolos religiosos nos quais se reflectem a identidade e a cultura da maioria dos cidadãos
Num mundo globalizado, caracterizado por sociedades cada vez mais multiétnicas e multiconfessionais - observa o Papa – as grandes religiões podem constituir um importante factor de unidade e de paz para a família humana. Assim, os lideres das grandes religiões, pelo seu papel, a sua influencia e a sua autoridade sobre as comunidades dos crentes, têm uma responsabilidade especial na promoção das condições para uma autentica liberdade de religião e de consciência: “os líderes das grandes religiões do mundo e os responsáveis das nações renovem o compromisso pela promoção e a tutela da liberdade religiosa, em particular pela defesa das minorias religiosas; estas não constituem uma ameaça contra a identidade da maioria, antes, pelo contrário, são uma oportunidade para o diálogo e o mútuo enriquecimento cultural. A sua defesa representa a maneira ideal para consolidar o espírito de benevolência, abertura e reciprocidade com que se há-de tutelar os direitos e as liberdades fundamentais em todas as áreas e regiões do mundo.”
A Mensagem do Papa para o próximo dia mundial da paz é um convite ao diálogo como procura da verdade:” Para a Igreja, o diálogo entre os membros de diversas religiões constitui um instrumento importante para colaborar com todas as comunidades religiosas para o bem comum”.
Várias vezes, Bento XVI dirige-se com palavras de solidariedade e compaixão ás comunidades cristãs que sofrem perseguições, descriminações, actos de violência na Ásia, no Médio Oriente e especialmente na Terra Santa. Pede a todos os responsáveis de agir prontamente para pôr termo aos abusos contra os cristãos que vivem naquelas regiões.
E formula os seus votos: “de que cessem no Ocidente, especialmente na Europa, a hostilidade e os preconceitos contra os cristãos pelo facto de estes pretenderem orientar a própria vida de modo coerente com os valores e os princípios expressos no Evangelho. Mais ainda, que a Europa saiba reconciliar-se com as próprias raízes cristãs, que são fundamentais para compreender o papel que teve, tem e pretende ter na história; saberá assim experimentar justiça, concórdia e paz, cultivando um diálogo sincero com todos os povos.”
(Fonte: site Rádio Vaticano)
O hedonismo contemporâneo
«Na chamada sociedade do bem-estar, a vida é exaltada enquanto for agradável, mas tende a ser tanto menos respeitada quanto mais doente ou diminuída se apresenta. Mas se o ponto de partida for o amor profundo por cada pessoa, é possível pôr em prática formas eficazes de serviço à vida, tanto à que vai nascer como à marcada pela marginalidade ou pelo sofrimento, particularmente na sua fase terminal».
(Angelus 05/II/2006 – Bento XVI)
(Angelus 05/II/2006 – Bento XVI)
Bom Dia!
Da Melhoria Pessoal e da Vida Interior
Clique em "Bom Dia!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
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S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937
Passaram poucos dias desde a travessia a pé dos Pirenéus, durante a guerra civil espanhola. Está muito cansado. Hoje, em San Sebastián, anota: “Continuo indisposto, mas procuro que não se note…”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Dever
Deriva da nossa formação e ética, tendo na sua essência o amor por Deus e pelo próximo e assim sentimo-nos impelidos a agir. Que o Senhor nos dê ganas e saúde para O podermos servir agindo sempre segundo a Sua vontade.
(JPR)
«O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em acção, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa».
(Beata Madre Teresa de Calcutá)
(JPR)
«O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em acção, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa».
(Beata Madre Teresa de Calcutá)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Bem-aventurado Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara
Carta ao Padre Jerónimo de 19 de Maio 1898
«Que fostes ver ao deserto?»
É preciso passar pelo deserto e aí permanecer para receber a graça de Deus; é lá que nos esvaziamos, que extraímos de nós tudo o que não é de Deus e que esvaziamos completamente esta pequena casa da nossa alma para deixar todo o espaço apenas para Deus. Os judeus passaram pelo deserto, Moisés viveu lá antes de receber a sua missão, São Paulo e São João Crisóstomo prepararam-se no deserto. [...] É um tempo de graça, é um período pelo qual toda a alma que quer produzir frutos tem necessariamente de passar. Ela precisa deste silêncio, deste recolhimento, deste esquecimento de todo o criado, no meio dos quais Deus estabelece o Seu reino e forma nela o espírito interior: a vida íntima com Deus, a conversa da alma com Deus na fé, na esperança e na caridade. Mais tarde, a alma produzirá frutos exactamente na medida em que o homem interior se tiver formado nela (Ef 3, 16). [...]
Não se dá o que se não tem e é na solidão, nesta vida apenas e só com Deus, neste recolhimento profundo da alma que esquece tudo para viver exclusivamente em união com Deus, que Deus Se dá inteiramente àquele que se dá assim a Ele. Dai-vos inteiramente somente a Ele [...] e Ele Se dará inteiramente a vós. [...] Vede São Paulo, São Bento, São Patrício, São Gregório Magno e tantos outros, quão longos tempos de recolhimento e de silêncio! Subi mais acima: olhai para São João Baptista, olhai para Nosso Senhor. Nosso Senhor não tinha necessidade disso, mas quis dar-nos o exemplo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Carta ao Padre Jerónimo de 19 de Maio 1898
«Que fostes ver ao deserto?»
É preciso passar pelo deserto e aí permanecer para receber a graça de Deus; é lá que nos esvaziamos, que extraímos de nós tudo o que não é de Deus e que esvaziamos completamente esta pequena casa da nossa alma para deixar todo o espaço apenas para Deus. Os judeus passaram pelo deserto, Moisés viveu lá antes de receber a sua missão, São Paulo e São João Crisóstomo prepararam-se no deserto. [...] É um tempo de graça, é um período pelo qual toda a alma que quer produzir frutos tem necessariamente de passar. Ela precisa deste silêncio, deste recolhimento, deste esquecimento de todo o criado, no meio dos quais Deus estabelece o Seu reino e forma nela o espírito interior: a vida íntima com Deus, a conversa da alma com Deus na fé, na esperança e na caridade. Mais tarde, a alma produzirá frutos exactamente na medida em que o homem interior se tiver formado nela (Ef 3, 16). [...]
Não se dá o que se não tem e é na solidão, nesta vida apenas e só com Deus, neste recolhimento profundo da alma que esquece tudo para viver exclusivamente em união com Deus, que Deus Se dá inteiramente àquele que se dá assim a Ele. Dai-vos inteiramente somente a Ele [...] e Ele Se dará inteiramente a vós. [...] Vede São Paulo, São Bento, São Patrício, São Gregório Magno e tantos outros, quão longos tempos de recolhimento e de silêncio! Subi mais acima: olhai para São João Baptista, olhai para Nosso Senhor. Nosso Senhor não tinha necessidade disso, mas quis dar-nos o exemplo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 16 de Dezembro de 2010
São Lucas 7,24-30
24 Tendo partido os mensageiros de João, começou Jesus a dizer à multidão acerca de João: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento?25 Mas que fostes ver? Um homem vestido com roupas delicadas? Mas os que vestem roupas preciosas e vivem entre delícias estão nos palácios dos reis.26 Que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo Eu, e mais ainda que profeta.27 Este é aquele de quem está escrito: “Eis que Eu envio o Meu mensageiro à Tua frente, o qual preparará o Teu caminho diante de Ti”.28 Porque Eu vos digo: Entre os nascidos de mulher não há maior profeta que João Baptista; porém, o que é menor no reino de Deus é maior do que ele».29 Todo o povo que O ouviu, mesmo os publicanos, deram glória a Deus, recebendo o baptismo de João.30 Os fariseus, porém, e os doutores da lei frustraram o desígnio de Deus a respeito deles, não se fazendo baptizar por ele.
24 Tendo partido os mensageiros de João, começou Jesus a dizer à multidão acerca de João: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento?25 Mas que fostes ver? Um homem vestido com roupas delicadas? Mas os que vestem roupas preciosas e vivem entre delícias estão nos palácios dos reis.26 Que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo Eu, e mais ainda que profeta.27 Este é aquele de quem está escrito: “Eis que Eu envio o Meu mensageiro à Tua frente, o qual preparará o Teu caminho diante de Ti”.28 Porque Eu vos digo: Entre os nascidos de mulher não há maior profeta que João Baptista; porém, o que é menor no reino de Deus é maior do que ele».29 Todo o povo que O ouviu, mesmo os publicanos, deram glória a Deus, recebendo o baptismo de João.30 Os fariseus, porém, e os doutores da lei frustraram o desígnio de Deus a respeito deles, não se fazendo baptizar por ele.
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