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sexta-feira, 24 de abril de 2009
Mãos à obra!
Promoção dos direitos humanos, defesa da família, respeito incondicional pela vida, procura de soluções para os carenciados, combate à corrupção, atenção às falhas na saúde e na justiça, valorização da sociedade civil – são alguns dos critérios para escolher um bom político.
A mais recente nota dos bispos, com o título “Direito e Dever de Votar”, dá-nos um conjunto de pistas para a dignificação da política. Recorda-nos que o interesse nacional deve ultrapassar os interesses partidários e pessoais e que ser apresentado como candidato não é uma promoção nem a paga de favores, mas um serviço que se pede aos mais capazes.Face aos próximos actos eleitorais, eis alguns conselhos:
- para as eleições para o Parlamento Europeu, os deputados devem possuir cultura e capacidade para proclamar e defender os valores morais e éticos da Europa;
- para a Assembleia da República, é preciso ver se os candidatos apresentados pelos partidos dão garantias de realizarem o que deles se espera;
- na eleição das Autárquicas, há que prestar atenção à competência e honestidade dos candidatos e saber denunciar quem não serve nem dá garantias.
O apelo é dirigido a todos, portanto: mãos à obra!
Aura Miguel
(Fonte: site RR)
Cardeal Martino prevê que encíclica de Bento XVI chegue a 29 de Junho
"Creio e prevejo para 29 de Junho, festa de São Pedro e São Paulo, a data final" para a publicação do documento pontifício, disse. O Cardeal falava durante um congresso sobre globalização, na Universidade Pontifícia Gregoriana, de Roma.
A encíclica "Caritas in veritate", ou seja "A Caridade na Verdade", deverá retomar reflexões das encíclicas "Populorum Progressio", de Paulo VI, e "Sollicitudo rei socialis" de João Paulo II.
Segundo a Rádio Vaticano, o actual Papa manifestará a necessidade de potencializar um humanismo que concilie o desenvolvimento social e económico com o respeito pelo ser humano, e que diminua as diferenças entre ricos e pobres.
Fala-se desta encíclica desde 2007, mas a sua publicação atrasou-se por dois motivos principais: por questões de tradução, já que o texto sairá também em chinês, e devido à recente crise económica internacional.
As outras duas encíclicas de Bento XVI são "Deus caritas est", de 2006, e "Spe salvi", de 2007.
Internacional Agência Ecclesia 24/04/2009 12:49 1176 Caracteres 30 Bento XVI
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Bento XVI na recepção à Pontifícia Comissão Bíblica, sobre "inspiração e verdade da Bíblia"
“Trata-se de um tema que diz respeito não apenas ao crente, mas à própria Igreja, pois a vida e a missão da Igreja fundamentam-se necessariamente na Palavra de Deus, alma da teologia e ao mesmo tempo inspiradora de toda a existência cristã.
O tema que enfrentastes responde, aliás, a uma preocupação que tenho muito particularmente a peito, e isso porque a interpretação da Sagrada Escritura é de importância capital para a fé cristã e para a vida da Igreja”.
Bento XVI recordou os contributos que sobre o tema da “inspiração, verdade e hermenêutica bíblica” deram a seu tempo os Papas Leão XIII e Pio XII, respectivamente com as Encíclicas “Providentissimus Deus” e “Divino afflante Spiritu”. “O forte impulso destes dois Pontífices aos estudos bíblicos encontrou plena confirmação no Concílio Vaticano II”, com a Constituição “Dei Verbum”, que - sublinhou Bento XVI – “ainda hoje ilumina a actividade dos exegetas católicos e convida Pastores e fiéis a alimentarem-se mais assiduamente à mesa da Palavra de Deus”.
Citando abundantemente a Constituição “Dei verbum”, Bento XVI fez notar que o Concílio afirmou, antes de mais que é Deus o autor da Sagrada Escritura, pelo que se deve reconhecer que “os livros da Escritura ensinam firmemente, fielmente e sem erro a verdade que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas sagradas Letras”. Mas por outro lado, logo acrescentou o Papa, “na Sagrada Escritura Deus fala ao homem à maneira humana”. Assim, para uma recta interpretação da Escritura, há que procurar com atenção o que é que os autores sagrados quiseram verdadeiramente afirmar e o que é que aprouve a Deus manifestar com as palavras deles. A Sagrada Escritura, como afirma o Vaticano II, deve “ser lida e interpretada com a ajuda do mesmo Espírito mediante o qual foi escrita”.
Três os “critérios sempre válidos” fornecidos pelo Concílio “para uma interpretação da Sagrada Escritura conforme ao Espírito que a inspirou – recordou Bento XVI: - antes de mais, “prestar grande atenção ao conteúdo e à unidade de toda a Escritura”; depois, “ler a Sagrada Escritura no contexto da tradição viva de toda a Igreja”; finalmente, atender à chamada “analogia da fé”, ou seja, “a coesão de cada uma das verdades da fé, entre si, e com o plano global da Revelação e a plenitude da economia divina nela contida”.
“A tarefa dos investigadores que estudam com diversos métodos a Sagrada Escritura – sublinhou depois o Papa – è contribuírem, segundo esses princípios, para uma mais profunda inteligência e exposição do sentido da Sagrada Escritura”.
“Nas basta o estudo científico dos textos sagrados. Para respeitar a coerência da fé da Igreja, o exegeta católico deve estar atento a captar a Palavra de Deus nesses textos, no interior da própria fé da Igreja.”
“Se faltar este imprescindível ponto de referência (insistiu o Papa), fica incompleta a investigação exegética, perdendo de vista a sua finalidade principal, com o perigo de se tornar mesmo numa espécie de exercício intelectual”.
“A interpretação das Sagradas Escrituras não pode ser apenas um esforço científico individual, mas deve ser sempre confrontada, inserida e autenticada com a tradição viva da Igreja. Esta norma é decisiva para especificar a correcta relação recíproca entre a exegese e o Magistério da Igreja. O exegeta católico não alimenta a ilusão individualista de (pensar) que fora da comunidade dos crentes se possa compreender melhor os textos bíblicos”.
Na verdade, “os textos inspirados por Deus foram confiados à comunidade dos crentes, à Igreja de Cristo, para alimentar a fé e guiar a vida de caridade. O respeito desta finalidade condiciona a validade e eficácia da hermenêutica bíblica”.
“Ser fiel à Igreja significa colocar-se na corrente da grande Tradição que, sob a guia do Magistério, reconheceu os escritos canónicos como palavra dirigida por Deus ao seu povo e nunca cessou de os meditar e de descobrir neles as suas inexauríveis riquezas. O Concílio Vaticano II reafirmou-se com grande clareza: Tudo o que diz respeito ao modo de interpretar a Escritura está sujeito, em última instância, ao juízo da Igreja, que tem o mandato divino e o ministério de conservar e interpretar a Palavra de Deus”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Livro – “Paulo de Tarso” por Josef Holzner
Na comemoração do Ano dedicado a São Paulo, a Diel não quis deixar de contribuir para o melhor conhecimento de um dos maiores santos da Igreja.
É um livro que descreve o carácter forte e decidido do homem que levou por diante a convicção do seu amor a Deus convertendo os corações dos homens.
Edição portuguesa totalmente revista e com mapas das viagens.
Tradução de Maria Henriques Osswald
Preço: €26.00
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Beato Nuno - Amigo dos pobres, e dos adversários
Mas os restos mortais não se encontram apenas aí, estando algumas relíquias guardadas no Convento do Carmo.
José Miguel Moser, membro da Comissão da Paróquia para a canonização, recorda o evento: “houve uma transferência das relíquias, que vieram com honras militares, e a presença de altas figuras, mas antes dessa vinda houve uma outra abertura e algumas relíquias ficaram à guarda da venerável ordem terceira do Carmo”.
O lado solidário do futuro santo está bem presente na mente dos seus devotos. José Miguel Moser relembra o facto de, mesmo depois de combater os espanhóis em Aljubarrota, D. Nuno quis socorrer os inimigos feridos.
“Ainda hoje, na vila de Ourém, existe um bairro chamado Castela, porque ele, enquanto Conde de Ourém, logo que terminou a batalha, mandou organizar nas terras do seu condado, abrigos para cuidar dos feridos de Castela que tinham sobrevivido à batalha.”
Esse espírito de ajuda centrava-se em particular nos pobres, e conta-se também na história de um caldeirão: “agarrou no caldeirão que servia para fazer comida para os militares, e passou a utilizá-lo para fazer comida para os pobres, que distribuía à porta do Convento do Carmo. O que hoje conhecemos como a sopa dos pobres nasceu com D. Nuno Álvares Pereira”, afirma José Miguel Moser.
FA/Maria João Costa
(Fonte: site RR)
Galileu e o Vaticano
No Ano dedicado à Astronomia, o Vaticano retoma o interesse por Galileu Galilei com concertos, celebrações litúrgicas e congressos.
Em 31 de Outubro de 1992, João Paulo II reconheceu publicamente os erros cometidos pelo tribunal eclesiástico que julgou o cientista de Pisa. O Cardeal Poupard foi o responsável pela revisão deste caso que ficou conhecido como um dos maiores conflitos entre ciência e fé.
Para o subsecretário do Pontifício Conselho para a Cultura, Mons. Melchor Sánchez de Toca, João Paulo II foi determinante neste caso.
Mons. Sánchez de Toca é o co-autor de um estudo que busca aprofundar os mitos deste episódio, mostrado como contradição entre ciência e fé.
Dom Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura e autor do prefácio desta publicação explica:
Bento XVI recordou Galileu neste ano dedicado à astronomia, seja durante o Angelus de 21 de Dezembro passado, data do solstício de inverno, seja na solenidade da Epifania de 6 de Janeiro, quando falou da estrela dos magos.
Sottopancia:-Mons. Melchor Sánchez de Toca, co-autor “Galileu e o Vaticano”-Card. Paul Poupard, encarregado da comissão para o caso Galileu-Dom Giafranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura
“Na realidade, o caso Galileu nunca foi encerrado, sempre permaneceu aberto. O que João Paulo II quis foi convidar a Igreja a esclarecer este caso e, sobretudo, convidar toda a comunidade científica e a Igreja a remover os obstáculos do passado”.
“O Papa João Paulo II tinha a preocupação de esclarecer a imagem sobretudo negativa da Igreja na opinião pública diante de muitas pessoas que a consideravam inimiga da ciência...”.
“Pouco a pouco, ao me ocupar da parte cultural, entendi melhor como todo o tema havia sido instrumentalizado, sobretudo a partir da Ilustração como uma arma de guerra contra a Igreja...”.
“... João Paulo II disse-me que era importante reconhecer nesta incómoda situação todos os erros sem se importar com quem os havia cometido, e assim foi”.
“O princípio fundamental é conseguir, como João Paulo II dizia, purificar o passado e a memória para remover também os erros que podem ser reconhecidos por parte da comunidade eclesial e sobre esta base, já livre dos problemas do passado, poder construir um futuro diferente de diálogo, que é fundamental nos nossos dias. Necessitamos de um verdadeiro diálogo ante estes desafios, que em certas ocasiões são enfrentados somente de modo polémico”.
“Por outro lado, é preciso reconhecer que Galileu a partir de agora pode converter-se em num apelo constante e contínuo para um diálogo melhor e fecundo entre a ciência e a fé, apesar de ter sido vítima deste conflito”.
(Fonte:H2O News com adaptação e edição de JPR)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
«Encheram doze cestos com os pedaços que sobejaram»
Num abrir e fechar de olhos, o Senhor multiplicou um pouco de pão. Aquilo que os homens fazem em dez meses de trabalho, os seus dez dedos fizeram num instante. [...] Todavia, não foi pelo Seu poder que Ele mediu o alcance do milagre, mas pela fome dos que ali estavam. Se o milagre tivesse sido avaliado pela medida do Seu poder, teria sido impossível avaliá-lo; medido pela fome daqueles milhares de homens, o milagre excedeu os doze cestos. A capacidade dos artesãos não excede a dos clientes, é-lhes impossível corresponder a tudo o que lhes é pedido. As realizações de Deus, pelo contrário, superam todo o desejo. [...]
Saciados no deserto como outrora os israelitas pela oração de Moisés, eles exclamaram: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!» Faziam alusão às palavras de Moisés: «O Senhor vos suscitará um profeta», não um qualquer, mas «um profeta como eu» (Dt 18, 15), que vos saciará de pão no deserto. Como eu, caminhou sobre o mar, apareceu na nuvem luminosa (Mt 17, 5), libertou o Seu povo. Ele entregou Maria a João, como Moisés entregou o seu rebanho a Josué. [...] Mas o pão de Moisés não era perfeito; foi dado unicamente aos israelitas. Querendo significar que o Seu dom é superior ao de Moisés e o apelo às nações mais perfeito, nosso Senhor disse: «se alguém comer deste pão, viverá eternamente», porque «o pão de Deus desceu do Céu» e foi dado ao mundo inteiro (Jo 6, 51).
(Fonte: “Evangelho Quotidiano”)
O Evangelho do dia 24 de Abril de 2009
Naquele tempo,
Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia,
ou de Tiberíades.
Seguia-O numerosa multidão,
por ver os milagres que Ele realizava nos doentes.
Jesus subiu a um monte
e sentou-Se aí com os seus discípulos.
Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo os olhos
e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro,
Jesus disse a Filipe:
«Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?»
Dizia isto para o experimentar,
pois Ele bem sabia o que ia fazer.
Respondeu-Lhe Filipe:
«Duzentos denários de pão não chegam
para dar um bocadinho a cada um».
Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro:
«Está aqui um rapazito
que tem cinco pães de cevada e dois peixes.
Mas que é isso para tanta gente?»
Jesus respondeu: «Mandai sentar essa gente».
Havia muita erva naquele lugar
e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil.
Então, Jesus tomou os pães, deu graças
e distribuiu-os aos que estavam sentados,
fazendo o mesmo com os peixes;
e comeram quanto quiseram.
Quando ficaram saciados,
Jesus disse aos discípulos:
«Recolhei os bocados que sobraram,
para que nada se perca».
Recolheram-nos e encheram doze cestos
com os bocados dos cinco pães de cevada
que sobraram aos que tinham comido.
Quando viram o milagre que Jesus fizera,
aqueles homens começaram a dizer:
«Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo».
Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei,
retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.