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segunda-feira, 2 de junho de 2014
As prelaturas pessoais em 9 palavras
1) Prelatura: porção do Povo de Deus governada e guiada por um
prelado com a ajuda do seu presbitério.
2) Pessoal: a jurisdição e a missão da prelatura delimitam-se por um
critério pessoal, não territorial: o do tipo de fiéis destinatários da atenção
pastoral peculiar para a qual foi erigida.
3) Prelado: pastor próprio que está à frente da prelatura e a
governa com jurisdição sobre os clérigos e os leigos que conformam o âmbito da
missão pastoral. Tem potestade ordinária própria. Normalmente é bispo.
4) Presbitério: é constituído pelos sacerdotes que colaboram
ministerialmente com o prelado na missão pastoral em benefício dos fiéis
leigos. Os clérigos podem incardinar-se na prelatura. O Prelado tem a potestade
de erigir um seminário nacional ou internacional.
5) Fiéis leigos: encontram-se sob a jurisdição do prelado no que se
refere ao fim pastoral para o qual foi erigida a prelatura a que pertencem.
Continuam a ser fiéis das dioceses onde residem, tal como os demais baptizados.
6) Relação com a diocese: a jurisdição do prelado é cumulativa com a
do bispo diocesano, e circunscreve-se à sua missão pastoral. Requer-se o
consentimento prévio do bispo diocesano para que a prelatura exerça a sua
tarefa pastoral, que se harmoniza com a pastoral ordinária da diocese.
7) Normas jurídicas: de acordo com as disposições do Concílio
Vaticano II (Presbyterorum ordinis 10) e em continuidade com o motu
próprio Ecclesiae Sanctae 4, as prelaturas estão reguladas nos cânones
294-297 do Código de Direito Canónico e nos Estatutos próprios.
8) Estatutos: normas que definem a missão, o âmbito de jurisdição e
outros elementos constitutivos da prelatura, dentro do quadro definido pelas
normas do Código. São dados pela Sé Apostólica. Determinam também as relações
com os Ordinários locais.
9) Possíveis
prelaturas pessoais: a primeira foi a Prelatura do Opus Dei. A Sé
Apostólica pode erigir outras para levar a cabo peculiares obras pastorais ou
missionárias em favor de várias regiões ou de diversos grupos sociais
(emigrantes, pessoas de uma determinada profissão, etc.).
Deixem-se guiar pelo Espírito Santo
Na tarde de Domingo,
dia 1 de junho, o Papa Francisco esteve na Conferência da Renovação Carismática
Católica em Roma. O encontro contou com participantes provenientes de 37
nações.
O Papa respondeu as perguntas que fizeram os sacerdotes, jovens, famílias e
deficientes de forma espontânea.
Aos sacerdotes
Aos sacerdotes ocorre-me dizer apenas uma palavra: “proximidade”. Proximidade
no Senhor, na oração e na adoração, próximos ao Senhor. E aproximações às
pessoas, ao povo de Deus que vos foi confiado, amem o vosso povo, estejam
próximos das pessoas. É isto que vos peço, esta “aproximação” redobrada, a
Jesus e ao povo.
Aos Jovens
Seria triste que um jovem guardasse sua juventude numa caixa forte, assim essa
juventude torna-se velha no pior sentido da palavra, torna-se um trapo, não
servindo para nada. É para arriscá-la bem e com esperança, é para apostá-la em
coisas grandes. A juventude é para doá-la, para que outros conheçam o Senhor,
não guardem para vós a vossa juventude, levem-na por diante.
As famílias
As famílias são uma Igreja doméstica onde Jesus cresce no amor dos cônjuges, na
vida dos filhos. Por isso o inimigo ataca a família, o demónio não a quer e
busca destruí-la. Os esposos são pecadores como todos que querem levar adiante
sua fé na fecundidade e na fé dos filhos. Que o Senhor abençoe as famílias
nesta crise onde o diabo a quer destruir.
Aos deficientes
Os irmãos que sofrem, que têm alguma doença, ou são deficientes, são irmãos e
irmãs ungidos do sofrimento de Jesus Cristo, imitam-no no momento difícil da
Cruz em suas vidas. Esta unção de sofrimento eles levam adiante por toda
Igreja, muito obrigado irmãos e irmãs. Obrigado por aceitarem e serem ungidos
do sofrimento. Obrigado pela esperança que testemunham, a esperança que nos
leva adiante buscando as carícias de Jesus.
Eu disse aos organizadores que faltam alguns, faltam os avós, os anciãos. Eles
são a segurança da nossa fé. Quando Maria e José levaram Jesus ao Tempo, dizem
que foram conduzidos pelo Espírito Santo. Maria e José dizem que foram
conduzidos pela lei. Os jovens devem cumprir a lei e os anciãos como um bom
vinho têm a liberdade do Espírito Santo. É assim, Simeão, que era corajoso,
inventou uma liturgia ali e louvava porque o Espirito o levava a fazer aquilo.
Os anciãos são a nossa sabedoria, são a sabedoria da Igreja, aqueles que tantas
vezes descartamos. Os avôs e as avós são nossa sabedoria e força.
Soldado cativo no Afeganistão "falava aos guardas do Natal e da Páscoa"
Já no helicóptero, num prato de papel, Bowe escreveu: “SF?”. “Sim”,
respondeu um dos militares que tinham acabado de o recolher. Eram SF, das
forças especiais. “Há muito tempo que andamos à tua procura”, acrescentou.
Nessa altura, o sargento norte-americano que passou quase cinco anos nas mãos
dos taliban afegãos irrompeu em lágrimas.
(…)
Um comandante paquistanês da rede Haqqani, um facção taliban, que o
manteria cativo, traçou à AFP o retrato de um quotidiano quase normal, de um
homem que soube adaptar-se – bebia muito chá verde, aprendeu a falar dari e pasthum, jogava badminton
com os carcereiros – mas nunca renegou a identidade. Os guardas, disse,
quiseram ensinar-lhe os princípios do islão e forneceram-lhe livros religiosos,
mas ele fazia questão de celebrar as festas cristãs. “Não falhava uma. Começava
semanas antes a falar aos guardas do Natal e da Páscoa e festejava-as com eles.”
«Anunciei-vos estas coisas para que, em Mim, tenhais a paz»
São Rafael Arnaiz Baron (1911-1938), monge trapista espanhol
Escritos espirituais, 20/01/1937
Escritos espirituais, 20/01/1937
«Senhor Meu Deus, vejo como me é preciso ter paciência; porque esta vida é cheia de contradições. Jamais estará isenta de dores e de lutas, faça eu o que fizer para ter paz. – E é assim, meu filho; mas Eu não quero que procures uma paz sem tentações para vencer, sem contrariedades para sofrer. Acredita, ao contrário, que terás encontrado a paz quando tiveres sido trabalhado por muitas tribulações, e tentado por muitas contrariedades» («Imitação de Cristo», 3,12) […].
Como nos enganamos, por vezes, os que procuramos a verdadeira paz de Deus! […] É que, com frequência, o que procuramos não é a paz de Deus, mas a paz do mundo. […] Quando o mundo procura a paz, concebe-a assim: silêncio, quietude, amor sem lágrimas, muito egoísmo camuflado. O homem procura essa paz para descansar, para não sofrer; procura a paz dos homens, a paz sensível, aquela paz que o mundo representa num claustro sob o sol, com ciprestes e pássaros; aquela paz sem tentações e sem cruz. […]
Hoje bendigo do mais fundo da minha alma este Deus que me ama tanto. […] Ele ama-me com as minhas misérias, os meus pecados, as minhas lágrimas e as minhas alegrias; Ele quer-me nessa paz de que nos fala Thomas de Kempis [em «A Imitação»]. […] Como Deus é grande! A paz da minha alma é a paz daquele que nada espera de ninguém. O que a alma espera neste mundo é apenas o desejo de viver unida à sua vontade; e essa espera é serena, na paz, apesar do triste cansaço de não ver ainda a Deus. Acompanhá-Lo na cruz custa por vezes lágrimas abundantes. Considerar que ainda temos uma vontade própria, tantas misérias, defeitos, pecados, não pode deixar de nos causar desgosto. […] Tudo é combate, dor, mas Jesus está no centro, pregado numa cruz, e encoraja a alma a prosseguir. No meio da batalha que deixamos no mundo, está Jesus, de rosto sereno, dizendo-nos: «Quem Me segue não andará nas trevas» (Jo 8,12).
Como nos enganamos, por vezes, os que procuramos a verdadeira paz de Deus! […] É que, com frequência, o que procuramos não é a paz de Deus, mas a paz do mundo. […] Quando o mundo procura a paz, concebe-a assim: silêncio, quietude, amor sem lágrimas, muito egoísmo camuflado. O homem procura essa paz para descansar, para não sofrer; procura a paz dos homens, a paz sensível, aquela paz que o mundo representa num claustro sob o sol, com ciprestes e pássaros; aquela paz sem tentações e sem cruz. […]
Hoje bendigo do mais fundo da minha alma este Deus que me ama tanto. […] Ele ama-me com as minhas misérias, os meus pecados, as minhas lágrimas e as minhas alegrias; Ele quer-me nessa paz de que nos fala Thomas de Kempis [em «A Imitação»]. […] Como Deus é grande! A paz da minha alma é a paz daquele que nada espera de ninguém. O que a alma espera neste mundo é apenas o desejo de viver unida à sua vontade; e essa espera é serena, na paz, apesar do triste cansaço de não ver ainda a Deus. Acompanhá-Lo na cruz custa por vezes lágrimas abundantes. Considerar que ainda temos uma vontade própria, tantas misérias, defeitos, pecados, não pode deixar de nos causar desgosto. […] Tudo é combate, dor, mas Jesus está no centro, pregado numa cruz, e encoraja a alma a prosseguir. No meio da batalha que deixamos no mundo, está Jesus, de rosto sereno, dizendo-nos: «Quem Me segue não andará nas trevas» (Jo 8,12).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 2 de junho de 2014
Os Seus discípulos disseram-Lhe: «Eis que agora falas claramente e não usas nenhuma parábola. Agora conhecemos que sabes tudo e que não é necessário que alguém Te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus». Jesus respondeu-lhes: «Credes agora?». «Eis que vem a hora, e já chegou, em que sereis espalhados cada um para seu lado e em que Me deixareis só; mas Eu não estou só, porque o Pai está comigo. Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em Mim. Haveis de ter aflições no mundo; mas tende confiança, Eu venci o mundo».
Jo 16, 29-33
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