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terça-feira, 1 de dezembro de 2015
«Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes»
Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo, doutor da Igreja
Terceira meditação para a novena de Natal
Tenhamos em conta que, depois de tantos séculos, tantos suspiros e orações, o Messias que nem os patriarcas nem os profetas viram, o «Desejado das nações» (Ag 2,7 Vulg.), o Desejo das colinas eternas, o nosso Salvador, veio por fim: «Um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado» (Is 9,5). O Filho de Deus fez-Se pequenino para nos dar a Sua grandeza; deu-Se a nós, para que nos demos a Ele; veio testemunhar-nos o Seu amor, para que correspondamos com o nosso. Acolhamo-Lo com afeto, amemo-Lo, recorramos a Ele em todas as nossas necessidades. [...]
Jesus veio sob a forma de uma criança, para nos mostrar o Seu grande desejo de nos cumular de todos os Seus bens. Ora «n'Ele estão escondidos todos os tesouros» (Col 2,3); Seu Pai celeste «tudo colocou nas Suas mãos» (cf Jo 3,35; 13,3). Queremos a luz? Ele veio iluminar-nos. Queremos mais força, para resistir aos nossos inimigos? Ele veio fortificar-nos. Queremos o perdão e a salvação? Ele veio perdoar-nos e salvar-nos. Queremos, enfim, o dom supremo, o dom do amor divino? Ele veio incendiar os nossos corações. Foi sobretudo para isso que Ele Se tornou menino: quis mostrar-Se-nos num estado de tal pobreza e humildade para [...] banir todo o medo e melhor ganhar o nosso afeto. [...] Todas as crianças suscitam o afecto de quem olhe para elas; quem, pois, não amaria com extrema ternura um Deus que contempla como menino, alimentado com um pouco de leite, tremendo de frio, pobre, desprezado, desamparado, a chorar e a gemer numa manjedoura, deitado sobre a palha? Este espetáculo levou São Francisco a exclamar: «Amemos o Menino de Belém!» Vinde, almas cristãs, vinde amar um Deus feito criança, tornado pobre por vós, um Deus todo amor, descido do céu para Se nos dar inteiramente.
Terceira meditação para a novena de Natal
Tenhamos em conta que, depois de tantos séculos, tantos suspiros e orações, o Messias que nem os patriarcas nem os profetas viram, o «Desejado das nações» (Ag 2,7 Vulg.), o Desejo das colinas eternas, o nosso Salvador, veio por fim: «Um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado» (Is 9,5). O Filho de Deus fez-Se pequenino para nos dar a Sua grandeza; deu-Se a nós, para que nos demos a Ele; veio testemunhar-nos o Seu amor, para que correspondamos com o nosso. Acolhamo-Lo com afeto, amemo-Lo, recorramos a Ele em todas as nossas necessidades. [...]
Jesus veio sob a forma de uma criança, para nos mostrar o Seu grande desejo de nos cumular de todos os Seus bens. Ora «n'Ele estão escondidos todos os tesouros» (Col 2,3); Seu Pai celeste «tudo colocou nas Suas mãos» (cf Jo 3,35; 13,3). Queremos a luz? Ele veio iluminar-nos. Queremos mais força, para resistir aos nossos inimigos? Ele veio fortificar-nos. Queremos o perdão e a salvação? Ele veio perdoar-nos e salvar-nos. Queremos, enfim, o dom supremo, o dom do amor divino? Ele veio incendiar os nossos corações. Foi sobretudo para isso que Ele Se tornou menino: quis mostrar-Se-nos num estado de tal pobreza e humildade para [...] banir todo o medo e melhor ganhar o nosso afeto. [...] Todas as crianças suscitam o afecto de quem olhe para elas; quem, pois, não amaria com extrema ternura um Deus que contempla como menino, alimentado com um pouco de leite, tremendo de frio, pobre, desprezado, desamparado, a chorar e a gemer numa manjedoura, deitado sobre a palha? Este espetáculo levou São Francisco a exclamar: «Amemos o Menino de Belém!» Vinde, almas cristãs, vinde amar um Deus feito criança, tornado pobre por vós, um Deus todo amor, descido do céu para Se nos dar inteiramente.
O Evangelho do dia 1 de dezembro de 2015
Naquela mesma hora Jesus exultou de alegria no Espírito Santo, e disse: «Graças Te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos simples. Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar». Depois, tendo-Se voltado para os discípulos, disse: «Felizes os olhos que vêem o que vós vedes. Porque Eu vos afirmo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes e não o viram, ouvir o que vós ouvis e não o ouviram».
Lc 10, 21-24
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