Tens necessidade de vida interior e de formação doutrinal. Exige-te! – Tu, cavalheiro cristão, mulher cristã, tens de ser sal da terra e luz do mundo, porque estás obrigado a dar exemplo com um santo descaramento. Há-de urgir-te a caridade de Cristo e, ao sentires-te e saberes-te outro Cristo a partir do momento em que lhe disseste que o seguias, não te separarás dos teus semelhantes – os teus parentes, os teus amigos, os teus colegas –, da mesma maneira que o sal não se separa do alimento que condimenta. A tua vida interior e a tua formação abrangem a piedade e o critério que deve ter um filho de Deus, para temperar tudo com a sua presença activa. Pede ao Senhor para seres sempre esse bom condimento na vida dos outros.
(São Josemaría Escrivá - Forja, 450)
Um cristão não pode reduzir-se aos seus problemas pessoais, pois tem de viver face à Igreja universal, pensando na salvação de todas as almas.
Deste modo, até aquelas facetas que poderiam considerar-se mais íntimas e privadas – a preocupação pelo progresso interior – não são, na realidade, individuais, visto que a santificação forma uma só coisa com o apostolado. Havemos de esforçar-nos, na nossa vida interior e no desenvolvimento das virtudes cristãs, pensando no bem de toda a Igreja, dado que não poderíamos fazer o bem e dar a conhecer Cristo, se na nossa vida não se desse um esforço sincero por realizar os ensinamentos do Evangelho.
Impregnadas deste espírito, as nossas orações, ainda que comecem por temas e propósitos aparentemente pessoais, acabam sempre por ir ter ao serviço dos outros. E, se caminharmos pela mão da Virgem Santíssima, Ela fará com que nos sintamos irmãos de todos os homens, porque todos somos Filhos desse Deus de que Ela é filha, esposa e mãe.
Os problemas dos outros devem ser os nossos problemas. A fraternidade cristã deve estar bem no fundo da nossa alma, de tal modo que nenhuma pessoa nos seja indiferente. Maria, Mãe de Jesus, que O criou, O educou e O acompanhou durante a sua vida terrena e agora está junto d'Ele nos Céus, ajudar-nos-á a reconhecer Jesus em quem passa ao nosso lado, tornado presente para nós nas necessidades dos nossos irmãos, os homens.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 145)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Comentário do Padre Lombardi ao discurso do Papa ao Corpo Diplomático
“Com o discurso ao Corpo Diplomático, o Papa acrescentou um novo capítulo de grandíssima importância ao decidido empenho a favor da liberdade religiosa no mundo. Empenho que, embora sempre vivo, nos últimos meses se foi tornando cada vez mais incisivo nas declarações públicas das mais altas autoridades da Igreja Católica. Esta a reflexão do Padre Federico Lombardi, director da Sala de imprensa da Santa Sé, que em declarações á Rádio Vaticano salienta a este propósito que basta recordar as intervenções do Papa por ocasião do Sínodo para o Médio Oriente, o seu grande discurso em Londres, no Westminster Hall, os recentes apelos depois dos trágicos atentados contra igrejas cristãs no Iraque e no Egipto; ou a intervenção do Cardeal Secretário de Estado na Cimeira da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), em Astana.
Se a recente Mensagem para o Dia Mundial da Paz tinha finalmente oferecido um amplo panorama sobre os fundamentos do direito à liberdade religiosa e sobre a necessidade de a tutelar perante os riscos e ataques – tanto violações concretas e dramáticas, como também posições negativas, de origem ideológico-cultural, com consequências jurídicas – o discurso ao Corpo Diplomático ofereceu agora uma impressionante série de indicações sobre os lugares e situações em que este direito é abertamente violado, ou posto em questão de modo mais ou menos explícito e radical . Não se pode criticar o Papa por não ter falado claramente!. Toda a gente pode entender sem dificuldade o que ele tem dito.
Há que observar ainda que, enfrentando este tema, o Papa se coloca no coração da sua missão. Nunca esquecemos que no primeiro discurso do pontificado, na Capela Sistina, Bento XVI indicava Deus e a relação do homem com Deus, como a primeira das prioridades.
É portanto daqui que parte cada empenho, seu e da Igreja, ao serviço da pessoa e da comunidade humana. Mesmo a presença da Igreja no mundo das relações internacionais visa antes de mais promover a causa de Deus como garante da causa do homem.
O modo explícito e corajoso como o Papa Bento desempenha o seu serviço de proposta do direito à liberdade religiosa para todos, encorajando para tal o diálogo inter-religioso e o empenho de todas as autoridades religiosas e civis, na convicção de servir assim eficazmente a dignidade da pessoa humana e a paz, e defendendo a liberdade da presença construtiva e benéfica e do testemunho cristão no mundo e na cultura de hoje, está a tornar-se, sem dúvida, um dos traços característicos deste pontificado e da sua missão histórica."
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Nota de JPR: caso não tenha tido a oportunidade de ler o discurso, permito-me sugerir-lhe quer o faça, podê-lo-á ler na integra em http://spedeus.blogspot.com/2011/01/discurso-do-papa-bento-xvi-ao-corpo.html#more. Obrigado!
Se a recente Mensagem para o Dia Mundial da Paz tinha finalmente oferecido um amplo panorama sobre os fundamentos do direito à liberdade religiosa e sobre a necessidade de a tutelar perante os riscos e ataques – tanto violações concretas e dramáticas, como também posições negativas, de origem ideológico-cultural, com consequências jurídicas – o discurso ao Corpo Diplomático ofereceu agora uma impressionante série de indicações sobre os lugares e situações em que este direito é abertamente violado, ou posto em questão de modo mais ou menos explícito e radical . Não se pode criticar o Papa por não ter falado claramente!. Toda a gente pode entender sem dificuldade o que ele tem dito.
Há que observar ainda que, enfrentando este tema, o Papa se coloca no coração da sua missão. Nunca esquecemos que no primeiro discurso do pontificado, na Capela Sistina, Bento XVI indicava Deus e a relação do homem com Deus, como a primeira das prioridades.
É portanto daqui que parte cada empenho, seu e da Igreja, ao serviço da pessoa e da comunidade humana. Mesmo a presença da Igreja no mundo das relações internacionais visa antes de mais promover a causa de Deus como garante da causa do homem.
O modo explícito e corajoso como o Papa Bento desempenha o seu serviço de proposta do direito à liberdade religiosa para todos, encorajando para tal o diálogo inter-religioso e o empenho de todas as autoridades religiosas e civis, na convicção de servir assim eficazmente a dignidade da pessoa humana e a paz, e defendendo a liberdade da presença construtiva e benéfica e do testemunho cristão no mundo e na cultura de hoje, está a tornar-se, sem dúvida, um dos traços característicos deste pontificado e da sua missão histórica."
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Nota de JPR: caso não tenha tido a oportunidade de ler o discurso, permito-me sugerir-lhe quer o faça, podê-lo-á ler na integra em http://spedeus.blogspot.com/2011/01/discurso-do-papa-bento-xvi-ao-corpo.html#more. Obrigado!
Com leis tão boas nem se percebe como estamos nesta crise
Os espanhóis têm a solução para a crise: inventaram uma nova lei que prevê multas de milhares de euros a quem dê a entender que acha o outro feio. Ou gordo ou magro. Ou qualquer coisa não positiva. Mais uns tempos desta loucura ibérica (a maluqueira também cá anda) e acabaremos a ter quotas para o namoro obrigatório. Afinal há lá maior desigualdade que a evidenciada pelo facto de haver gente que namora que se farta, que se casa, descasa e volta a casar, que até se dá ao luxo de dizer de rejeitar paixões com aquela conversa miseravelmente hipócrita sobre que nesta fase da vida resolveram privilegiar a amizade… enquanto outros coitadinhos não conseguem nem uma única proposta?! Claro que o Estado tem de intervir nesta matéria. Os traumas dos adolescentes por não saberem se vão namorar são uma coisa que os marca para a vida. E também se deve criminalizar aquela ideia discriminatória de perguntar às raparigas se têm namorado e aos rapazes se têm namorada. Deve passar a perguntar-se se têm uma pessoa. Isto até que não se confirme que o singular também induz um modelo logo é também discriminatório. Assim o melhor será perguntar como vai o tempo. Os concursos de beleza devem ter os dias contados, os pedidos de casamento devem ter de se processar entre pessoas com os olhos vendados e que não se viram antes e as capas das revistas passarão a escolher os modelos por sorteio do número de contribuinte. Como já têm uma lei que obriga os funcionários das escolas a impedir as criancinhas de terem brincadeiras que o governo acha ”sexistas” – ou seja os clássicos rapazes a jogarem à bola versus as raparigas a snnobarem deles . com esta nova lei da Igualdade os espanhóis deram mais um passo para resolver a crise. Afinal com tanta igualdade não podemos acabar cada vez mais diferentes dos países bem governados, pois não?
Helena Matos
(Fonte: blogue ‘Blasfémias’ em http://blasfemias.net/2011/01/10/com-leis-tao-boas-nem-se-percebe-como-estamos-nesta-crise/)
Nota de JPR: será que quando digo a alguém pelo telefone para mais facilmente me identificar, que sou ‘aquele gordo e careca’ serei acusado? Lembram-se certamente de há dias ter lido que uma pessoa havia casado consigo própria, pelo que não me admiraria se me punirem por me auto identificar como gordo, careca, pecador, católico, etc.,etc..
Helena Matos
(Fonte: blogue ‘Blasfémias’ em http://blasfemias.net/2011/01/10/com-leis-tao-boas-nem-se-percebe-como-estamos-nesta-crise/)
Nota de JPR: será que quando digo a alguém pelo telefone para mais facilmente me identificar, que sou ‘aquele gordo e careca’ serei acusado? Lembram-se certamente de há dias ter lido que uma pessoa havia casado consigo própria, pelo que não me admiraria se me punirem por me auto identificar como gordo, careca, pecador, católico, etc.,etc..
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1938
Em Burgos, a propósito da conversa com um sacerdote, escreve nos seus Apontamentos íntimos: “Participa na crença de que os sacerdotes, para além do Anjo da Guarda, também têm, devido ao nosso ministério, um Arcanjo. Saí daquela casa com uma alegria profunda. E pensei com certeza plena que, se não tiver um Arcanjo, Jesus acabará por mo mandar, para que a minha oração ao Arcanjo não seja estéril”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bom Dia!
Um olhar sobre a vida humana
Clique em "Bom Dia!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
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Acto de Fé
«O acto de fé é abertura à vastidão, quebra da barreira da minha subjectividade, aquilo que Paulo descreve com as palavras: ‘vivo, mas já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim’» (Gálatas 2,20)
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
Comentário ao Evangelho do dia:
Catecismo da Igreja Católica, §§ 2851-2854
«Vieste para nos arruinar?»
«Vieste para nos arruinar?»
O Evangelho do dia 11 de Janeiro de 2011
Evangelho segundo S. Marcos 1,21-28
21 Depois foram a Cafarnaum; e Jesus, tendo entrado no sábado na sinagoga, ensinava.22 Os ouvintes ficavam admirados com a Sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.23 Na sinagoga estava um homem possesso dum espírito imundo, que começou a gritar:24 «Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei Quem és, o Santo de Deus».25 Mas Jesus o ameaçou dizendo: «Cala-te, e sai desse homem!».26 Então o espírito imundo, agitando-o violentamente e dando um grande grito, saiu dele.27 Ficaram todos tão admirados, que se interrogavam uns aos outros: «Que é isto? Que nova doutrina é esta? Ele manda com autoridade até nos espíritos imundos, e eles obedecem-Lhe».28 E divulgou-se logo a Sua fama por toda a região da Galileia.
21 Depois foram a Cafarnaum; e Jesus, tendo entrado no sábado na sinagoga, ensinava.22 Os ouvintes ficavam admirados com a Sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.23 Na sinagoga estava um homem possesso dum espírito imundo, que começou a gritar:24 «Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei Quem és, o Santo de Deus».25 Mas Jesus o ameaçou dizendo: «Cala-te, e sai desse homem!».26 Então o espírito imundo, agitando-o violentamente e dando um grande grito, saiu dele.27 Ficaram todos tão admirados, que se interrogavam uns aos outros: «Que é isto? Que nova doutrina é esta? Ele manda com autoridade até nos espíritos imundos, e eles obedecem-Lhe».28 E divulgou-se logo a Sua fama por toda a região da Galileia.
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