Lemos e relemos as sagradas Escrituras e elas são perenes, jamais nos desiludem e defraudam, mesmo quando nos parece haver contradição entre elas, uma análise aprofundada, teológica e científica demonstra-nos o contrário, Joseph Ratzinger/Bento XVI é exímio a explicá-las.
Já repararam que nesses novos “profetas” da modernidade, que falam de boca cheia como se fossem donos do mundo e se dizem ateus ou agnósticos, mas que passada a moda são esquecidos ou tornam-se objecto de “culto” de minorias. Infelizmente, também os encontramos no seio da Igreja Católica, que embora o não digam abertamente, e exactamente por isso, são muito perigosos, porque insinuam e usam a sublimação, há que estar atentos e incluí-los nas nossas orações.
JPR
«Lembrai-vos de que o discurso de Deus que se desenvolve em todas as Escrituras é um só e um só é o Verbo que Se faz ouvir na boca de todos os escritores sagrados, o qual, sendo no princípio Deus junto de Deus, não tem necessidade de sílabas, pois não está sujeito ao tempo»
(Enarratio in Psalmum 103, 4, 1: CCL 40, 1521 [PL 37, 1378] – Santo Agostinho)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Barbra Streisand - The Way He Makes Me Feel
There's no chill and yet I shiver
There's no flame and yet I burn
I'm not sure what I'm afraid of
And yet I'm trembling
There's no storm yet I hear thunder
And I'm breathless why I wonder
Weak one moment then the next I'm fine
I feel as if I'm falling
Every time I close my eyes
And flowing through my body
Is a river of surprise
Feelings are awakening
I hardly recognize as mine
What are all these new sensations
What's the secret they reveal
I'm not sure I understand
But I like the way I feel
Oh why why why why oh
Why is it that every time
I close my eyes he's there
The water shining on his skin,
The sunlight in his hair
And all the while I'm thinking things
That I can't wait to share with him
I'm a bundle of confusion
Yet it has a strange appeal
Did it all begin with him
And the way he makes me feel
I like the way he makes me feel, he makes me feel,
I like the way, I like the way he makes me feel.
“Tu, sempre tu, sempre o que é ‘teu’ "
Egoísta! – Tu, sempre tu, sempre o que é "teu". – Pareces incapaz de sentir a fraternidade de Cristo: nos outros, não vês irmãos; vês "degraus". Pressinto o teu rotundo fracasso. – E, quando te tiveres afundado, quererás que tenham para contigo a caridade que agora não queres ter. (Caminho, 31)
Repito-vos com S. Paulo: ainda que eu falasse as línguas dos homens e a linguagem dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que ressoa ou como o címbalo que tine. E ainda que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e possuísse toda a ciência, e tivesse toda a fé, de modo a mover montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres e entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, nada me aproveita .
Perante estas palavras do Apóstolo dos gentios, não faltam os que se assemelham àqueles discípulos de Cristo, que, ao anunciar-lhes Nosso Senhor o Sacramento da sua Carne e do seu Sangue, comentaram: – É dura esta doutrina; quem a pode escutar?. É dura, sim. Porque a caridade que o Apóstolo descreve não se limita à filantropia, ao humanitarismo ou à natural comiseração pelo sofrimento alheio; exige a prática da virtude teologal do amor a Deus e do amor, por Deus, aos outros. (Amigos de Deus, 235)
São Josemaría Escrivá
Bento XVI aos voluntários católicos: seguir o exemplo de Cristo, não as ideologias, e semear confiança em tempo de crise
Bento XVI recebeu esta sexta feira um grupo de voluntários de várias organizações católicas, no final de uma iniciativa do Vaticano que visou assinalar o Ano do Voluntariado promovido pela União Europeia.
A organização do encontro, que se iniciou esta quinta-feira, esteve a cargo do Conselho Pontifício ‘Cor Unum’ (CPCU), que convocou 160 pessoas de 25 países, entre bispos, delegados e representantes de organizações católicas.
No nosso tempo marcado por crises e incertezas, o empenho dos voluntários católicos é um motivo de confiança porque mostra que a bondade existe e cresce… afirmou o Papa no discurso aos voluntários católicos europeus, aos quais manifestou a sua profunda gratidão pela sua missão de caridade no mundo. Depois sublinhou que para os cristãos o trabalho de voluntários não é simplesmente uma expressão de boa vontade.
Está baseado numa experiencia pessoal de Cristo. Foi Ele o primeiro a servir a humanidade dando livremente a sua vida pelo bem de todos. A experiencia do amor generoso de Deus - acrescentou o papa – leva-nos a adoptar a mesma atitude em relação aos nossos irmãos e irmãs. E isto, observou, , experimentamo-lo sobretudo na Eucaristia. A sua graça, afirmou, eleva a nossa vocação a servir os outros sem nenhuma recompensa. Somos portanto chamados a servir os outros com a mesma liberdade e generosidade que caracteriza o próprio Deus. Assim fazendo tornamo-nos instrumentos visíveis do seu amor num mundo que anela aquele amor no meio da pobreza, da solidão, da marginalização e da ignorância que vemos no mundo á nossa volta. Certamente, reconheceu o papa, o voluntariado católico não pode responder a todas as necessidades, mas este facto não nos desencoraja.
Nem devemos deixar-nos seduzir por aquelas ideologias que querem mudar o mundo com base numa visão puramente humana. Aquele pouco que conseguimos fazer para levar alivio aos necessitados – salientou – pode ser visto como uma boa semente que crescerá e dará muitos frutos. É, disse, um sinal da presença e do amor de Cristo. Esta, foi o seu encorajamento, é a natureza do testemunho que vós, com humildade e convicção, ofereceis á sociedade civil.
Se – prosseguiu – é dever das autoridades publicas reconhecer e apreciar este contributo sem o distorcer, o vosso papel como cristãos consiste em participar activamente na vida da sociedade envidando esforços para que ela se torne cada vez mais humana, marcada por uma autentica liberdade, justiça e solidariedade.
Hoje, foi a reflexão do Papa , o voluntariado, como serviço de caridade, tornou-se um elemento da nossa cultura moderna, reconhecido universalmente. Contudo as suas origens devem ser vistas na particular atenção cristã pela salvaguarda, sem descriminações da dignidade da pessoa humana, criada á imagem e semelhança de Deus.
Se estas raízes espirituais - foi a admoestação de Bento XVI – são negadas ou obscurecidas e os critérios da nossa colaboração se tornam puramente utilitaristas, então aquilo que mais distingue o nosso serviço corre o risco de se perder, em prejuízo da sociedade no seu conjunto.
Finalmente o Papa exortou os voluntários católicos a não terem medo de imprimir uma mudança radical à própria vida, pois é na doação aos outros que vivemos a vida na sua plenitude.
Rádio Vaticano
A organização do encontro, que se iniciou esta quinta-feira, esteve a cargo do Conselho Pontifício ‘Cor Unum’ (CPCU), que convocou 160 pessoas de 25 países, entre bispos, delegados e representantes de organizações católicas.
No nosso tempo marcado por crises e incertezas, o empenho dos voluntários católicos é um motivo de confiança porque mostra que a bondade existe e cresce… afirmou o Papa no discurso aos voluntários católicos europeus, aos quais manifestou a sua profunda gratidão pela sua missão de caridade no mundo. Depois sublinhou que para os cristãos o trabalho de voluntários não é simplesmente uma expressão de boa vontade.
Está baseado numa experiencia pessoal de Cristo. Foi Ele o primeiro a servir a humanidade dando livremente a sua vida pelo bem de todos. A experiencia do amor generoso de Deus - acrescentou o papa – leva-nos a adoptar a mesma atitude em relação aos nossos irmãos e irmãs. E isto, observou, , experimentamo-lo sobretudo na Eucaristia. A sua graça, afirmou, eleva a nossa vocação a servir os outros sem nenhuma recompensa. Somos portanto chamados a servir os outros com a mesma liberdade e generosidade que caracteriza o próprio Deus. Assim fazendo tornamo-nos instrumentos visíveis do seu amor num mundo que anela aquele amor no meio da pobreza, da solidão, da marginalização e da ignorância que vemos no mundo á nossa volta. Certamente, reconheceu o papa, o voluntariado católico não pode responder a todas as necessidades, mas este facto não nos desencoraja.
Nem devemos deixar-nos seduzir por aquelas ideologias que querem mudar o mundo com base numa visão puramente humana. Aquele pouco que conseguimos fazer para levar alivio aos necessitados – salientou – pode ser visto como uma boa semente que crescerá e dará muitos frutos. É, disse, um sinal da presença e do amor de Cristo. Esta, foi o seu encorajamento, é a natureza do testemunho que vós, com humildade e convicção, ofereceis á sociedade civil.
Se – prosseguiu – é dever das autoridades publicas reconhecer e apreciar este contributo sem o distorcer, o vosso papel como cristãos consiste em participar activamente na vida da sociedade envidando esforços para que ela se torne cada vez mais humana, marcada por uma autentica liberdade, justiça e solidariedade.
Hoje, foi a reflexão do Papa , o voluntariado, como serviço de caridade, tornou-se um elemento da nossa cultura moderna, reconhecido universalmente. Contudo as suas origens devem ser vistas na particular atenção cristã pela salvaguarda, sem descriminações da dignidade da pessoa humana, criada á imagem e semelhança de Deus.
Se estas raízes espirituais - foi a admoestação de Bento XVI – são negadas ou obscurecidas e os critérios da nossa colaboração se tornam puramente utilitaristas, então aquilo que mais distingue o nosso serviço corre o risco de se perder, em prejuízo da sociedade no seu conjunto.
Finalmente o Papa exortou os voluntários católicos a não terem medo de imprimir uma mudança radical à própria vida, pois é na doação aos outros que vivemos a vida na sua plenitude.
Rádio Vaticano
Além dos comes e bebes...
Hoje em dia, todos associam o Dia de S. Martinho a feiras e festas, castanhas e vinho novo. Afinal, acontece também o mesmo no mês de Junho, com os chamados santos populares.
Com tantos excessos praticados nestas ocasiões, não me parece que António de Lisboa, João Baptista, o próprio apóstolo Pedro e, no dia de hoje, Martinho fiquem satisfeitos que o seu nome surja apenas associado aos comes e bebes.
Por isso, é de justiça recordar que S. Martinho morreu no ano de 397. Foi militar, mas renunciou à sua carreira para se tornar monge. Mais tarde, veio a ser bispo de Tours, cidade francesa onde está sepultado. A sua generosidade e humildade fizeram dele um dos santos mais populares e famosos de toda a Europa Ocidental.
Frequentemente representado em cima de um cavalo a entregar metade do seu manto a um pobre que tiritava de frio, a sua fama levou mesmo o Conselho da Europa a declará-lo em 2005 “modelo europeu da partilha”.
Nem de propósito: nestes tempos tão necessitados de entre ajuda, que São Martinho nos inspire a todos!
Por isso, é de justiça recordar que S. Martinho morreu no ano de 397. Foi militar, mas renunciou à sua carreira para se tornar monge. Mais tarde, veio a ser bispo de Tours, cidade francesa onde está sepultado. A sua generosidade e humildade fizeram dele um dos santos mais populares e famosos de toda a Europa Ocidental.
Frequentemente representado em cima de um cavalo a entregar metade do seu manto a um pobre que tiritava de frio, a sua fama levou mesmo o Conselho da Europa a declará-lo em 2005 “modelo europeu da partilha”.
Nem de propósito: nestes tempos tão necessitados de entre ajuda, que São Martinho nos inspire a todos!
Aura Miguel
Rádio Renascença
Papa chama D. Carlos Azevedo para o Vaticano
O bispo D. Carlos Azevedo acaba de ser nomeado delegado do Conselho Pontifício para a Cultura. A decisão do Papa é divulgada a esta hora pelo Vaticano.
D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, confessou, em declarações à Renascença, que acolhe "com gratidão pela confiança demonstrada e também com a alegria de quem encontra um novo desafio" a missão que a Igreja lhe confia.
D. Carlos diz ainda que esta nomeação para "um sector específico" constitui, pessoalmente, "um momento de profunda alteração no estilo de serviço à Igreja", embora reconheça que tem "alguma experiência adquirida no campo da relação da fé com a cultura e na valorização do papel da memória para o futuro, em obediência à tradição viva da fé cristã".
Nos últimos três anos, D. Carlos Azevedo presidiu à Comissão Episcopal da Pastoral Social e integrou a Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.
Rádio Renascença
O bispo auxiliar de Lisboa vai trabalhar na área dos bens culturais da igreja, uma função que deverá iniciar até ao final deste mês.
D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, confessou, em declarações à Renascença, que acolhe "com gratidão pela confiança demonstrada e também com a alegria de quem encontra um novo desafio" a missão que a Igreja lhe confia.
D. Carlos diz ainda que esta nomeação para "um sector específico" constitui, pessoalmente, "um momento de profunda alteração no estilo de serviço à Igreja", embora reconheça que tem "alguma experiência adquirida no campo da relação da fé com a cultura e na valorização do papel da memória para o futuro, em obediência à tradição viva da fé cristã".
Nos últimos três anos, D. Carlos Azevedo presidiu à Comissão Episcopal da Pastoral Social e integrou a Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.
Rádio Renascença
Cardeal-patriarca de Lisboa admite ajustamento nos «mecanismos» da democracia, reconhecendo que a tese é potencialmente polémica
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. José Policarpo, admitiu hoje em Fátima que a situação de crise mundial pode obrigar a ajustar “mecanismos” da democracia.
“As crises, sejam de que ordem for, puseram sempre em questão a convivência democrática”, alertou na conferência conclusiva da assembleia plenária da CEP, acrescentando, no entanto, que as mesmas não a “anulam”.
Para este responsável, “não há dúvida nenhuma de que o poder centrado nas pessoas e o poder musculado é mais fácil para conduzir soluções numa crise deste tipo”.
“Pergunto-me a mim mesmo até que ponto um são ordenamento democrático não deverá permitir que isso aconteça”, disse D. José Policarpo, reconhecendo que é uma “tese polémica”.
O patriarca de Lisboa observou que, “em momentos de grande crise”, o próprio “poder democrático” poderia “confiar naqueles que elegeu e que não seja preciso estar a percorrer todas as etapas”.
“A própria democracia bem organizada deveria pressupor isso”, prosseguiu, procurando “equilibrar” a “mistura” entre democracia representativa e democracia direta “na solução dos problemas concretas”.
“As pessoas vêm para a rua, manifestam-se, cortam estradas, fazem hospitais de campanha a fingir”, assinalou D. José Policarpo, explicitando o que considera como manifestações de “democracia direta” nestas circunstâncias.
O cardeal-patriarca de Lisboa disse que “a própria busca de soluções tem tendência a não respeitar, digamos assim, o esquema democrático”.
“Se nós não fizermos todos algo para aprofundarmos a convivência democrática, ela será sempre inevitavelmente ameaçada”, como está “há muito tempo”, acrescentou.
Neste contexto, o presidente da CEP assinalou que, na Europa, “foi um susto quando a Grécia resolveu fazer um referendo”, ideia entretanto abandonada.
Para D. José Policarpo, “nenhuma crise pode pôr em questão a verdade fundamental da democracia”, mas pode “trazer exigências ao próprio exercício” democrático.
“Numa crise destas, os líderes – e Deus os ajude a estarem à altura das circunstâncias - têm uma responsabilidade enorme nas decisões que tomam e nos caminhos que traçam”, declarou.
O cardeal-patriarca falava após a publicação da mensagem ‘Esperança em tempo de crise’, em que os bispos de Portugal escrevem que a atual situação nacional e mundial pode colocar em risco a “democracia”.
“A nossa preocupação com a democracia não é negativa, é positiva”, esperando que a sociedade a aprofunde como “verdadeira convivência de respeito pela pessoa” e “participação de todos no bem comum”.
D. José Policarpo falou da Igreja como lugar de “acolhimento” de cada pessoa e de "partilha” num momento de “dificuldade para a sociedade”, que “pode ajudar a fazer chegar àqueles que mais precisam a partilha de todos”, sem ser "um potentado económico".
O presidente da CEP destacou o papel "essencial" dos jornalistas para identificar “sinais de esperança”: “Dá ideia de que o país rejeita os meios que são precisos para vencer a crise e não rejeita, o país real não rejeita”.
“Um dos sinais de esperança que identifico é uma consciência crescente de muita gente que diz: ‘Nós somos capazes’”, frisou.
Para o cardeal-patriarca, é preciso "vencer a crise dentro do sistema", o mesmo que permitiu "um crescendo de bem-estar" e levou a "gastar dinheiro" que o país e as pessoas não tinham.
OC
Agência Ecclesia (título da responsabilidade do blogue)
Requisito base...
Para fazermos um bom exame de consciência, devemos começar desde logo por Lhe pedir a sabedoria, humildade e honestidade, escaqueirando-Lhe completamente a porta do nosso coração e se, ainda assim, ela estiver a estorvar, arranquemo-la, certos que Ele já sabe tudo, mas necessita de ouvi-lo da nossa consciência, não para Sua satisfação, mas para nosso bem e arrependimento.
JPR
JPR
Este é o caminho cristão...
«Se encontraste, pois, Cristo, vivei para Cristo, vivei com Cristo!, e anunciai-O em primeira pessoa, como autênticas testemunhas: ‘Para mim, o viver é Cristo’ (Phil 1,21). Eis aqui também a verdadeira libertação: proclamar Jesus livre de ataduras, presente em homens transformados, feitos nova criatura»
(Homilia Catedral de Santo Domingo – João Paulo II)
«É necessário invocar sem descanso, com uma fé rija e humilde: Senhor, não te fies de mim! Eu, sim, confio em Ti. E ao pressentir na nossa alma o amor, a compaixão e a ternura com que Jesus Cristo nos olha - Ele não nos abandona - compreenderemos em toda a sua profundidade as palavras do Apóstolo: virtus in infirmitate perficitur; com fé no Senhor, apesar das nossas misérias - ou melhor, com as nossas misérias - seremos fiéis ao nosso Pai Deus e o poder divino brilhará, sustentando-nos no meio da nossa fraqueza».
(“Amigos de Deus” 194 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
(Homilia Catedral de Santo Domingo – João Paulo II)
«É necessário invocar sem descanso, com uma fé rija e humilde: Senhor, não te fies de mim! Eu, sim, confio em Ti. E ao pressentir na nossa alma o amor, a compaixão e a ternura com que Jesus Cristo nos olha - Ele não nos abandona - compreenderemos em toda a sua profundidade as palavras do Apóstolo: virtus in infirmitate perficitur; com fé no Senhor, apesar das nossas misérias - ou melhor, com as nossas misérias - seremos fiéis ao nosso Pai Deus e o poder divino brilhará, sustentando-nos no meio da nossa fraqueza».
(“Amigos de Deus” 194 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
«O Reino de Deus está no meio de vós»
É difícil à fé admitir as palavras da Escritura respeitantes às nossas relações com um mundo que nos é superior? [...] Esse mundo espiritual está presente, ainda que invisível; ele está no presente e não no futuro, não distante. Não está acima do céu, não está além do túmulo; está aqui e agora: «O Reino de Deus está entre nós». É disto que fala São Paulo: «Não olhamos para as coisas visíveis, mas para as invisíveis, porque as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas» (2 Cor 4, 18). [...]
Assim é o Reino escondido de Deus; e, tal como ele está agora escondido, assim será revelado no momento desejado. Os homens julgam ser os senhores do mundo e poder fazer dele o que querem. Julgam ser seus proprietários e deter poder sobre o seu curso. [...] Mas este mundo é habitado pelos humildes de Cristo, que eles desprezam, e pelos Seus anjos, nos quais não acreditam. No fim serão estes que tomarão posse dele, quando forem manifestados. Agora «todas as coisas», em aparência, «continuam como eram depois do começo da criação» e os ridicularizadores perguntam: «Onde está a promessa da Sua vinda?» (2 Ped 3, 4). Mas, no tempo marcado, haverá uma «manifestação dos filhos de Deus» e os santos escondidos «resplandecerão como o sol no Reino de seu Pai» (Rom 8, 19; Mt 13, 43).
Quando os anjos apareceram aos pastores, foi uma aparição súbita: «De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste» (Lc 2, 13). Anteriormente, a noite era como qualquer outra noite – os pastores guardavam os seus rebanhos; observavam o curso da noite; as estrelas seguiam o seu curso; era meia-noite; não pensavam de todo em algo parecido quando o anjo apareceu. Tais são o poder e a força escondidas nas coisas visíveis. Elas manifestam-se quando Deus quer.
Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
Sermão «The Invisible Word», PPS vol. 4, nº13
Assim é o Reino escondido de Deus; e, tal como ele está agora escondido, assim será revelado no momento desejado. Os homens julgam ser os senhores do mundo e poder fazer dele o que querem. Julgam ser seus proprietários e deter poder sobre o seu curso. [...] Mas este mundo é habitado pelos humildes de Cristo, que eles desprezam, e pelos Seus anjos, nos quais não acreditam. No fim serão estes que tomarão posse dele, quando forem manifestados. Agora «todas as coisas», em aparência, «continuam como eram depois do começo da criação» e os ridicularizadores perguntam: «Onde está a promessa da Sua vinda?» (2 Ped 3, 4). Mas, no tempo marcado, haverá uma «manifestação dos filhos de Deus» e os santos escondidos «resplandecerão como o sol no Reino de seu Pai» (Rom 8, 19; Mt 13, 43).
Quando os anjos apareceram aos pastores, foi uma aparição súbita: «De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste» (Lc 2, 13). Anteriormente, a noite era como qualquer outra noite – os pastores guardavam os seus rebanhos; observavam o curso da noite; as estrelas seguiam o seu curso; era meia-noite; não pensavam de todo em algo parecido quando o anjo apareceu. Tais são o poder e a força escondidas nas coisas visíveis. Elas manifestam-se quando Deus quer.
Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
Sermão «The Invisible Word», PPS vol. 4, nº13
Os "Pormenores" de Joaquim Mexia Alves
À medida que fui conduzido a cada vez mais ler e meditar a Palavra de Deus, foi-me dado ir descobrindo os tesouros que a Palavra contém em todos os seus “pormenores”.
Com efeito, confesso que aqueles textos que melhor conhecia da Bíblia, tantas vezes os lia por ler e sem neles me deter.
Mas a Palavra de Deus é viva e o Espírito Santo mostra-nos, (se realmente quisermos escutar), toda a verdade e beleza que Ela contém.
Provavelmente nada direi de novo àqueles que me lêem, mas acompanhem-me, na leitura deste texto dos Actos dos Apóstolos, por exemplo, e atentemos aos “pormenores” que São Lucas, inspirado pelo Espírito Santo, nos dá a conhecer.
Cerca da meia-noite, Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus, e os presos escutavam-nos. De repente, sentiu-se um violento tremor de terra que abalou os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as cadeias de todos se desprenderam.
Acordando em sobressalto, o carcereiro viu as portas da prisão abertas e puxou da espada para se matar, pensando que os presos se tinham evadido. Paulo, então, bradou com voz forte: «Não faças nenhum mal a ti mesmo, porque nós estamos todos aqui.» O carcereiro pediu luz, correu para dentro da masmorra e lançou-se a tremer, aos pés de Paulo e de Silas.
Depois, trouxe-os para fora e perguntou: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?» Eles responderam: «Acredita no Senhor Jesus e serás salvo tu e os teus.» E anunciaram-lhe a palavra do Senhor, assim como aos que estavam na sua casa.
O carcereiro, tomando-os consigo, àquela hora da noite, lavou-lhes as feridas e imediatamente se baptizou, ele e todos os seus. Depois, levando-os para cima, para a sua casa, pôs-lhes a mesa e entregou-se, com a família, à alegria de ter acreditado em Deus.
Act 16, 25-34
«Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus, e os presos escutavam-nos.»
Paulo e Silas, lemos nos versículos anteriores, tinham sido despidos, vergastados e atirados para o calabouço, onde ficaram com os pés presos no cepo.
E louvavam a Deus!
Ora, muito provavelmente, cada um de nós nas mesmas circunstâncias lamentar-se-ia, revoltar-se-ia protestando a sua inocência, reclamaria justiça e com certeza vociferaria contra aqueles que nos tinham prendido.
Com este nosso procedimento, os outros presos juntar-se-iam a nós, protestando igualmente a sua inocência, revoltando-se e fazendo barulho, ou seja, o nosso testemunho para nada serviria.
Mas Paulo e Silas louvam o Senhor na adversidade, e assim procedendo, os outros presos escutam-nos, com certeza perplexos, perante o testemunho de confiança daqueles dois homens no seu Deus e Senhor.
E na oração de louvor, o Senhor responde àqueles que O procuram e n’Ele confiam, e
«todas as portas se abriram e as cadeias de todos se desprenderam», dando assim a conhecer àqueles outros presos o poder de Deus e o Seu amor por aqueles que O amam.
«…puxou da espada para se matar»
Aquele homem queria pôr fim à sua vida e acabou por encontrar uma vida nova!
Não só manteve a vida que já tinha, mas descobriu agora uma vida nova, aquela vida que tem sentido, a vida em Deus e para Deus, que leva sempre à esperança e nunca ao desespero, porque não depende das coisas do mundo, mas sim das coisas do Alto.
Queria matar-se porque tinha medo do que lhe podia acontecer no mundo, e acaba por viver porque lhe é dado a conhecer a confiança e a esperança que estão sempre presentes na vida para o Alto.
«…porque nós estamos todos aqui»
Curiosamente a reacção daqueles outros presos, que deveria ser a fuga do calabouço em que estavam presos, é afinal, ficarem junto de Paulo e Silas, no mesmo lugar onde lhes tinham tirado a liberdade.
Porque, com certeza estupefactos, queriam perceber que Deus era aquele que tais prodígios fazia, não só dando confiança e esperança a Paulo e Silas em tão grande adversidade, mas também libertando os que estavam cativos.
Podemos afirmar, acredito eu, que naquele lugar de prisão, eles tinham encontrado a liberdade dos filhos de Deus, que mesmo vivendo no mundo, já vivem a liberdade da salvação prometida.
«O carcereiro pediu luz…»
Sim, com certeza, pediu luz para alumiar, para ver o que se passava na prisão.
Mas também, com certeza, perante aquilo que estava diante dos seus olhos, no seu íntimo deve ter dirigido uma palavra àquele Deus, nem que fosse um simples: «O que é isto? O que se passa? Quem és Tu que fazes tais coisas?»
E o Senhor iluminou-o com a Sua luz, de tal modo que a sua primeira pergunta àqueles homens, Paulo e Silas, é: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?»
E, «quem procura, encontra» Lc 11, 10
«O carcereiro, tomando-os consigo, àquela hora da noite, lavou-lhes as feridas…»
Aquele que os tinha presos, aquele que os tinha acorrentado, é aquele que agora os serve, lavando-lhes as feridas!
O que mandava, o que tinha a autoridade, é agora servo para os seus irmãos que dele necessitam.
O carcereiro é agora o Bom Samaritano!
Pois claro, porque quem é iluminado pela luz de Deus não permanece igual, é convertido, converte-se, e assim deve tornar-se irmão de todos e servo de todos, sobretudo daqueles que dele necessitam.
Não foi isso que Jesus Cristo nos ensinou quando lavou os pés aos Seus Apóstolos e também quando nos disse: «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos» Mc 9, 35
«Depois, levando-os para cima, para a sua casa, pôs-lhes a mesa e entregou-se, com a família, à alegria de ter acreditado em Deus.»
Levou-os para cima, e pôs-lhes a mesa!
«Mostrar-vos-á uma grande sala mobilada, no andar de cima. Fazei aí os preparativos.» Lc 22,12
A Última Ceia! A Eucaristia! A presença do Deus vivo!
À volta da mesa, partilhando o pão!
Com certeza, digo eu, que Paulo e Silas celebraram a «fracção do Pão», como era uso nas primeiras comunidades cristãs.
E na «fracção do Pão», aquele homem com a sua família vivem a «alegria de ter acreditado em Deus»!
Na «fracção do Pão», a alegria de reconhecer e acreditar no Senhor, como os discípulos de Emaús, (Lc 24, 31), que cheios de alegria e coragem, regressaram a Jerusalém para anunciarem a Ressurreição de Jesus Cristo!
Assim, no Grupo de Oração ontem, na leitura deste texto dos Actos dos Apóstolos, (que já tantas vezes tinha lido), foi-me dado descobrir estes “pormenores”, que para além de me exortarem à verdadeira conversão, me confirmam como a Palavra de Deus é viva e actuante.
Não sou exegeta da Bíblia, nem pretendo sê-lo.
Haverá algo com certeza a dizer sobre as traduções das Bíblias.
Mas o que importa verdadeiramente é deixarmo-nos tocar pela Palavra de Deus, deixarmo-nos conduzir por Ela, sempre em comunhão de Igreja, e atendendo sempre à Verdade revelada, à Doutrina da Igreja, na certeza de que a Palavra apenas pode edificar, unir e levar à comunhão, e tudo o que a isso for contrário, é interpretação apenas nossa, que como tal devemos colocar de lado.
E o Espírito Santo prometido por Jesus Cristo está em todos, e ilumina todos aqueles que a Ele se entregam e por Ele se deixam conduzir.
Monte Real, 9 de Novembro de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/11/os-pormenores.html
Com efeito, confesso que aqueles textos que melhor conhecia da Bíblia, tantas vezes os lia por ler e sem neles me deter.
Mas a Palavra de Deus é viva e o Espírito Santo mostra-nos, (se realmente quisermos escutar), toda a verdade e beleza que Ela contém.
Provavelmente nada direi de novo àqueles que me lêem, mas acompanhem-me, na leitura deste texto dos Actos dos Apóstolos, por exemplo, e atentemos aos “pormenores” que São Lucas, inspirado pelo Espírito Santo, nos dá a conhecer.
Cerca da meia-noite, Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus, e os presos escutavam-nos. De repente, sentiu-se um violento tremor de terra que abalou os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as cadeias de todos se desprenderam.
Acordando em sobressalto, o carcereiro viu as portas da prisão abertas e puxou da espada para se matar, pensando que os presos se tinham evadido. Paulo, então, bradou com voz forte: «Não faças nenhum mal a ti mesmo, porque nós estamos todos aqui.» O carcereiro pediu luz, correu para dentro da masmorra e lançou-se a tremer, aos pés de Paulo e de Silas.
Depois, trouxe-os para fora e perguntou: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?» Eles responderam: «Acredita no Senhor Jesus e serás salvo tu e os teus.» E anunciaram-lhe a palavra do Senhor, assim como aos que estavam na sua casa.
O carcereiro, tomando-os consigo, àquela hora da noite, lavou-lhes as feridas e imediatamente se baptizou, ele e todos os seus. Depois, levando-os para cima, para a sua casa, pôs-lhes a mesa e entregou-se, com a família, à alegria de ter acreditado em Deus.
Act 16, 25-34
«Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus, e os presos escutavam-nos.»
Paulo e Silas, lemos nos versículos anteriores, tinham sido despidos, vergastados e atirados para o calabouço, onde ficaram com os pés presos no cepo.
E louvavam a Deus!
Ora, muito provavelmente, cada um de nós nas mesmas circunstâncias lamentar-se-ia, revoltar-se-ia protestando a sua inocência, reclamaria justiça e com certeza vociferaria contra aqueles que nos tinham prendido.
Com este nosso procedimento, os outros presos juntar-se-iam a nós, protestando igualmente a sua inocência, revoltando-se e fazendo barulho, ou seja, o nosso testemunho para nada serviria.
Mas Paulo e Silas louvam o Senhor na adversidade, e assim procedendo, os outros presos escutam-nos, com certeza perplexos, perante o testemunho de confiança daqueles dois homens no seu Deus e Senhor.
E na oração de louvor, o Senhor responde àqueles que O procuram e n’Ele confiam, e
«todas as portas se abriram e as cadeias de todos se desprenderam», dando assim a conhecer àqueles outros presos o poder de Deus e o Seu amor por aqueles que O amam.
«…puxou da espada para se matar»
Aquele homem queria pôr fim à sua vida e acabou por encontrar uma vida nova!
Não só manteve a vida que já tinha, mas descobriu agora uma vida nova, aquela vida que tem sentido, a vida em Deus e para Deus, que leva sempre à esperança e nunca ao desespero, porque não depende das coisas do mundo, mas sim das coisas do Alto.
Queria matar-se porque tinha medo do que lhe podia acontecer no mundo, e acaba por viver porque lhe é dado a conhecer a confiança e a esperança que estão sempre presentes na vida para o Alto.
«…porque nós estamos todos aqui»
Curiosamente a reacção daqueles outros presos, que deveria ser a fuga do calabouço em que estavam presos, é afinal, ficarem junto de Paulo e Silas, no mesmo lugar onde lhes tinham tirado a liberdade.
Porque, com certeza estupefactos, queriam perceber que Deus era aquele que tais prodígios fazia, não só dando confiança e esperança a Paulo e Silas em tão grande adversidade, mas também libertando os que estavam cativos.
Podemos afirmar, acredito eu, que naquele lugar de prisão, eles tinham encontrado a liberdade dos filhos de Deus, que mesmo vivendo no mundo, já vivem a liberdade da salvação prometida.
«O carcereiro pediu luz…»
Sim, com certeza, pediu luz para alumiar, para ver o que se passava na prisão.
Mas também, com certeza, perante aquilo que estava diante dos seus olhos, no seu íntimo deve ter dirigido uma palavra àquele Deus, nem que fosse um simples: «O que é isto? O que se passa? Quem és Tu que fazes tais coisas?»
E o Senhor iluminou-o com a Sua luz, de tal modo que a sua primeira pergunta àqueles homens, Paulo e Silas, é: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?»
E, «quem procura, encontra» Lc 11, 10
«O carcereiro, tomando-os consigo, àquela hora da noite, lavou-lhes as feridas…»
Aquele que os tinha presos, aquele que os tinha acorrentado, é aquele que agora os serve, lavando-lhes as feridas!
O que mandava, o que tinha a autoridade, é agora servo para os seus irmãos que dele necessitam.
O carcereiro é agora o Bom Samaritano!
Pois claro, porque quem é iluminado pela luz de Deus não permanece igual, é convertido, converte-se, e assim deve tornar-se irmão de todos e servo de todos, sobretudo daqueles que dele necessitam.
Não foi isso que Jesus Cristo nos ensinou quando lavou os pés aos Seus Apóstolos e também quando nos disse: «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos» Mc 9, 35
«Depois, levando-os para cima, para a sua casa, pôs-lhes a mesa e entregou-se, com a família, à alegria de ter acreditado em Deus.»
Levou-os para cima, e pôs-lhes a mesa!
«Mostrar-vos-á uma grande sala mobilada, no andar de cima. Fazei aí os preparativos.» Lc 22,12
A Última Ceia! A Eucaristia! A presença do Deus vivo!
À volta da mesa, partilhando o pão!
Com certeza, digo eu, que Paulo e Silas celebraram a «fracção do Pão», como era uso nas primeiras comunidades cristãs.
E na «fracção do Pão», aquele homem com a sua família vivem a «alegria de ter acreditado em Deus»!
Na «fracção do Pão», a alegria de reconhecer e acreditar no Senhor, como os discípulos de Emaús, (Lc 24, 31), que cheios de alegria e coragem, regressaram a Jerusalém para anunciarem a Ressurreição de Jesus Cristo!
Assim, no Grupo de Oração ontem, na leitura deste texto dos Actos dos Apóstolos, (que já tantas vezes tinha lido), foi-me dado descobrir estes “pormenores”, que para além de me exortarem à verdadeira conversão, me confirmam como a Palavra de Deus é viva e actuante.
Não sou exegeta da Bíblia, nem pretendo sê-lo.
Haverá algo com certeza a dizer sobre as traduções das Bíblias.
Mas o que importa verdadeiramente é deixarmo-nos tocar pela Palavra de Deus, deixarmo-nos conduzir por Ela, sempre em comunhão de Igreja, e atendendo sempre à Verdade revelada, à Doutrina da Igreja, na certeza de que a Palavra apenas pode edificar, unir e levar à comunhão, e tudo o que a isso for contrário, é interpretação apenas nossa, que como tal devemos colocar de lado.
E o Espírito Santo prometido por Jesus Cristo está em todos, e ilumina todos aqueles que a Ele se entregam e por Ele se deixam conduzir.
Monte Real, 9 de Novembro de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/11/os-pormenores.html
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1924
Escreve uma carta ao bispo de Saragoça a solicitar o diaconado, como passo prévio para o sacerdócio. Anos mais tarde, relembra: “E eu meio cego, sempre à espera do porquê. Porque vou ser sacerdote? O Senhor quer alguma coisa; o quê? E, com um latim de baixa latinidade, usando as palavras do cego de Jericó, repetia : Domine, ut videam! Ut sit! Ut sit!Que seja, isso que queres de mim e que eu ignoro. Domina, ut sit”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1844. Pela caridade, amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, por amor de Deus. A caridade é o «vínculo da perfeição» (Cl 3, 14) e a forma de todas as virtudes.
S. Martinho (de Tours)
São Martinho nasceu no ano de 316, na Sabária da Panónia (Hungria). Seu pai era oficial do Exército Romano. Aos 12 anos, contrariando a vontade dos pais, tornou-se cristão. Entretanto, o pai contrapôs-se terminantemente a essa decisão do filho, alistando-o no Exército Romano. Aconteceu, nessa época, o famoso episódio da manta de guarda imperial: ao ver um mendigo tiritando de frio, corta ao meio a sua manta e oferece-lhe uma parte. À noite sonhou e viu Jesus envolto naquele pedaço de manta, dizendo: "Martinho, ainda não baptizado, deu-me este vestuário".
Abandonou, então, o Exército e fez-se baptizar por Santo Hilário de Poitiers. Entregou-se à vida de eremita, fundando um mosteiro em Ligugé, França, onde vivia sob a orientação de Santo Hilário. Ordenado sacerdote, foi mais tarde aclamado bispo de Tours (371). Tornou-se um grande evangelizador da França, verdadeiramente pastor, fundando mosteiros, instruindo o clero, defendendo a causa dos oprimidos e deserdados deste mundo. Morreu no ano de 397.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Abandonou, então, o Exército e fez-se baptizar por Santo Hilário de Poitiers. Entregou-se à vida de eremita, fundando um mosteiro em Ligugé, França, onde vivia sob a orientação de Santo Hilário. Ordenado sacerdote, foi mais tarde aclamado bispo de Tours (371). Tornou-se um grande evangelizador da França, verdadeiramente pastor, fundando mosteiros, instruindo o clero, defendendo a causa dos oprimidos e deserdados deste mundo. Morreu no ano de 397.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Quem perder a sua vida há-de conservá-la»
Ó dia eterno, dia desejado,
Espero-te com nostalgia e impaciência
E em breve o amor rasgará os véus,
E Tu serás a minha salvação.
Ó mais lindo dia, momento incomparável
Em que pela primeira vez o meu Deus contemplarei,
Esposo da minha alma e Senhor dos senhores
Em que o medo não dominará a minha alma.
Dia soleníssimo, dia luminoso
Em que a alma verá a Deus em Seu poder
Mergulhando inteira no Seu amor
E saberá que já passaram as misérias do exílio.
Dia feliz, dia abençoado,
Em que o meu coração arderá num eterno amor
Pois já agora te pressinto, embora velado.
Na vida, na morte, Jesus sois meu encanto.
Dia com que toda a minha vida sonhei
Por Ti espero impaciente, ó meu Deus,
Pois que Tu és tudo o que eu desejo,
Tu és o Único no meu coração: tudo o resto nada vale.
Dia de delícias, de doçura infinita
Esposo meu e Deus de grande majestade
Sabereis que mais nada sacia um coração virginal
E sobre o Teu doce coração reclino a cabeça.
Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa
Diário, § 1230
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Espero-te com nostalgia e impaciência
E em breve o amor rasgará os véus,
E Tu serás a minha salvação.
Ó mais lindo dia, momento incomparável
Em que pela primeira vez o meu Deus contemplarei,
Esposo da minha alma e Senhor dos senhores
Em que o medo não dominará a minha alma.
Dia soleníssimo, dia luminoso
Em que a alma verá a Deus em Seu poder
Mergulhando inteira no Seu amor
E saberá que já passaram as misérias do exílio.
Dia feliz, dia abençoado,
Em que o meu coração arderá num eterno amor
Pois já agora te pressinto, embora velado.
Na vida, na morte, Jesus sois meu encanto.
Dia com que toda a minha vida sonhei
Por Ti espero impaciente, ó meu Deus,
Pois que Tu és tudo o que eu desejo,
Tu és o Único no meu coração: tudo o resto nada vale.
Dia de delícias, de doçura infinita
Esposo meu e Deus de grande majestade
Sabereis que mais nada sacia um coração virginal
E sobre o Teu doce coração reclino a cabeça.
Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa
Diário, § 1230
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 11 de Novembro de 2011
Como sucedeu nos dias de Noé, assim sucederá também quando vier o Filho do Homem. Comiam e bebiam, tomavam mulher e marido, até ao dia em que Noé entrou na arca; e veio o dilúvio, que exterminou a todos. Como sucedeu também no tempo de Lot; comiam e bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Lot saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu, que exterminou a todos. Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem. Nesse dia quem estiver no terraço e tiver os seus móveis em casa, não desça a tomá-los; da mesma sorte, quem estiver no campo, não volte atrás. Lembrai-vos da mulher de Lot. Quem procurar salvar a sua vida, perdê-la-á; quem a perder, salvá-la-á. Eu vos digo: Nessa noite, de duas pessoas que estiverem num leito, uma será tomada e a outra deixada. Duas mulheres estarão a moer juntas, uma será tomada e a outra deixada!». Omitido na Neo-Vulgata. Os discípulos disseram-Lhe: «Onde será isso, Senhor?». Ele respondeu-lhes: «Onde quer que estiver o corpo, juntar-se-ão aí também as águias».
Lc 17, 26-37
Lc 17, 26-37
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